MANGIFERA INDICA

 

A Mangifera indica L. é uma planta da família Anacardiaceae, nativa da Índia e do Sudeste Asiático, que adaptou-se muito bem na Região Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, que, na atualidade, encontramos muitas variedades. É uma árvore frondosa, imponente, que possuem frutos apreciados pelo seu paladar, saboroso e suculento.

É uma árvore de grande porte, possuem frutos do tipo drupa carnosa, pois tem polpa suculenta e um caroço no interior. A casca da fruta é fina e varia entre tons amarelos, verdes e avermelhados. A mangueira (Mangifera indica) é uma árvore de grande porte que pode atingir 30 metros.

Suas folhas são grandes. Suas flores são pequenas e rosadas, hermafroditas ou unissexuais. Os frutos têm formato oval com coloração verde ou vermelho, com manchas amarelas ou vice-versa. Polpa amarela com ou sem fibras, sabor doce, quando maduro.

Aqui em Boa Vista, é difícil encontrar uma casa com um quintal ou jardim grande que não tenha a Mangifera indica L. Faz parte da nossa cultura o cultivo dessa espécie.

 

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Antrophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Sapindales

FAMÍLIA: Anacardiaceae

Gênero: Mangifera 

Espécie: Mangifera indica L.

FICHA TÉCNICA

NOME CIENTÍFICO:  Mangifera indica L.

NOMES POPULARES: manga (Ver as variedades das Mangifera indica L. no site da Embrapa).  

FAMÍLIA: Anacardiaceae

CATEGORIA: plantas ornamentais, frutífera e medicinais.

CLIMA: Equatorial, Subtropical e Tropical.

FOLHAS: simples, peciolada, de consistência coriácea, de forma lanceolada ou espatulada, quanto ao boldo da folha é lisa, nervura peninérvea e filotaxia alterna

FLORES: são pequenas e rosadas, hermafroditas ou unissexuais

INFLORECÊNCIA: suas inflorescências possuem tanto flores masculinas como flores hermafroditas, sendo terminal ou as vezes, pode ser lateral.

FRUTOS: é uma drupa, cujo formato varia de arredondado a alongado, e pode pesar de poucas gramas até 2 quilogramas, a depender da variedade encontrada. Sua casca é fina e pode apresentar coloração verde, amarela ou vermelha, tem uma semente solitária, ovóide ou oblonga, envolta em um endocarpo fibroso, duro e comprimido.

VARIEDADES: possuem muitas variedades entre elas destacamos: a Manga Espada, Rosa, Tommy Atkins, Palmer, Ubá  e outras.  

ORIGEM: da Índia e do sudeste asiático

OCORRÊNCIAS: no Brasil nas regiões norte, nordeste.

ALTURA: até 30 metros de altura.

LUMINOSIDADE IDEAL: Sol Pleno

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene que precisa de um grande espaço na jardinagem e no campo para se desenvolver e frutificar.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce em locais com pouca água e sem muita exigência.

CLIMA: Árido, Subtropical e Tropical.

IMPORTÂNCIA ECONOMICA: podendo ser consumida in natura, como sucos, geleias, doces, sorvete, na medicina com inúmeras propriedades farmacológicas e ornamental.

PROPRIEDADES MEDICINAIS: É antioxidante, antialérgica, anti-inflamatória, anti-diabética, antiviral, antifúngica, antibactericida e antiparasítica.

CULTIVO: De crescimento rápido, pouco exigente no solo, solo sempre em lugares com pouca água.

UTILIZAÇÃO: planta frutífera, ornamental, medicinal e usamos também para o suporte de orquídeas e vasos de pteridófitas.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e alporquia.

REGAS: Só quando o solo estiver muito seco.

SUBSTRATO: Para plantas frutífera e ornamental que se adaptou muito bem ao solo no Brasil e se desejar cultivar em vasos recomendamos uma terra solta com um pouco de turfa, carvão vegetal, casca de pinus moída, solo e adubo orgânico.

POLINIZADOR: entomofilia – polinizado por insetos.  

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais áridos e com pouca água, lembrando que as suas raízes atingem os ambientes profundo da terra.

FOTOS: Fotografado no jardim da minha residência e nos jardins da Escola Estadual Ana Liboria, Boa Vista - Roraima - Brasil.

 

REFERÊNCIAS:

Disponível em: https://www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura/cultivos/manga  Acesso em 18 Abril 2024 as 08:00.     

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.

 

MAURITIA FLEXUOSA

Fruto do Buriti

Planta - Buriti 

 

Mauritia flexuosa é uma palmeira da família ARECACEAE, nativa de Trinidad e Tobago, das Regiões Central e Norte da América do Sul, especialmente de Venezuela e Brasil. É uma planta muito alta, exuberante e imponente.   

É uma Palmeira com estipe solitário, ereto, colunar, com tamanho aproximado de 3–25 m de altura e raízes aéreas na base do estipe e adventícias.

Suas Folhas flabeliformes, de forma de uma espiral distribuídas na copa, formando uma estrutura esférica, vista de cima. De coloração verde intenso, com pecíolo e folíolos formando um leque. Suas Inflorescências interfoliares, ramificadas até o nível de segunda ordem na parte ramificada da raque.

Já as suas flores são pequenas e pouco coloridas, apresentando a tonalidade amarelada. 

Seus frutos são elipsoides-oblongos, epicarpo coberto por escamas sobrepostas com cerca de 6 mm, coloração castanho-avermelhada, mesocarpo carnoso, amarelo-alaranjado, endocarpo não diferenciado, endosperma homogêneo.

Mauritia flexuosa é uma palmeira encontrada em todas regiões do nosso Estado. Essa palmeira é chamada popularmente de Buriti, sendo assim, uma palmeira que usamos as folhas, o estipe e os frutos.

Essa palmeira produz frutos, usados pelos nativos, para a produção de sucos, licores e vinho de Buriti. Esses sucos produzidos pelo fruto do Buriti e são vendidos em feiras, lanchonetes e restaurantes da Cidade de Boa Vista, Roraima, Brasil. Aqui em Boa Vista, temos um bairro chamado de Buriti. Para que vocês possam ver, a importância dessa palmeira na nossa região! 

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Arales

FAMÍLIA: ARECACEAE

Gênero: Mauritia

Espécie: Mauritia flexuosa (L.)

FICHA TÉCNICA

NOME CIENTÍFICO:  Mauritia flexuosa (L.)

NOMES POPULARES: Buriti.  

FAMÍLIA: ARECACEAE

CATEGORIA: plantas ornamentais, frutífera e medicinais.

CLIMA: Equatorial, Subtropical e Tropical.

FOLHAS: completa, composta, peciolada, de consistência coriácea, de forma palmada ou filiforme, quanto ao lobo do limbo lisa, de nervura peninérvea e com seguimento foliar bífido, na sua porção termina, formando um círculo e filotaxia circular. Suas folhas chegam a quase 3 metros formando uma coroa circular. Suas folhas têm um verde intenso e brilhante.

FLORES: são compostas formado por flores masculinas e femininas de coloração amarelas ou alaranjadas.

INFLORECÊNCIA: Inflorescência interfoliar.

FRUTOS: seus frutos são elipsóide-oblongos, cobertos por escamas córneas, medindo 5,0 x 4,2 cm de diâmetro, de coloração marrom-avermelhado no estado de maturação do fruto.

ORIGEM: do continente Americano (Central e Sul)

OCORRÊNCIAS: no Brasil nas regiões norte, nordeste, .

ALTURA: até 30 metros de altura.

LUMINOSIDADE IDEAL: Sol Pleno

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene que precisa de um grande espaço na jardinagem e no campo para se desenvolver. Aqui no nosso Estado encontramos em ambiente rico de rios e mananciais aquáticos. 

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce em locais com muita água.

CLIMA: Árido, Subtropical e Tropical.

IMPORTÂNCIA ECONOMICA: Usada na fabricação de doce, sucos, na medicina com inúmeras propriedades farmacológicas e ornamental.

CULTIVO: De crescimento rápido, pouco exigente no solo, solo sempre em lugares com muita água.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e produção de alimentos e substâncias químicas.

PROPAGAÇÃO: Por sementes.

ÁGUA: em ambiente rico em água.

REGAS: Só quando o solo estiver muito seco.

SUBSTRATO: Para plantas ornamentais a base de turfa, carvão vegetal e casca de pinus moída (Vaso) depois colocar no solo, adubo orgânico.

POLINIZADOR: entomofilia – polinizado por insetos.  

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais áridos e com pouca água, lembrando que as suas raízes atingem os ambientes profundo da terra.

FOTOS: Fotografado nos jardins da Escola Estadual Ana Liboria, Boa Vista - Roraima - Brasil.

 

REFERÊNCIAS:

FERREIRA, M. G. R. Buriti - Mauritia flexuosa L. Embrapa Rondônia, 2015 Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/859495/buriti-mauritia-flexuosa-l Acesso em 17 Abril 2024 as 19:44.     

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.