Allamanda
blanchetii A.DC. é uma planta da família Apocynaceae, nativa da América do
Sul, especialmente da caatinga da brasileira. É uma planta belíssima,
tóxica e ornamental, adapta-se especialmente nos canteiros, cerca viva e como
planta trepadeira em muros, arvores e qualquer tipo de suporte ou tutores.
É uma
planta trepadeira, arbustiva e latescente. Suas folhas são verticiladas,
coriáceas, oblongas ou ovadas, acuminadas terminando com um ápice agudo e
glabras e quanto as nervuras peninérveas.
As flores
são hermafroditas e a corola gamopétala, com cinco pétalas de coloração rosa
púrpura escura, é infundibuliforme, apresentando plataforma de pouso (cada
pétala) com uma média de 30 mm. Porém seu fruto é do tipo cápsula bivalve,
contendo poucas sementes, deiscentes liberando as suas sementes.
Portanto é
uma espécie de planta pertencente à família Apocynaceae, nativa dos biomas
Caatinga e Mata Atlântica, Brasil. É um arbusto semi-lenhoso, trepador ou
escandente, podendo atingir até três metros de altura. Cultivada em jardins
tropicais e subtropicais devido ao seu valor ornamental. Porém, todas as partes
da planta são consideradas tóxicas se ingeridas, devido à presença de látex
irritante.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Subclasse:
Asteriideas
Ordem:
Gentianales
Família:
Apocynaceae
Gênero: Allamanda
Espécies: Allamanda blanchetii
A.DC.
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Allamanda blanchetii A.DC.
PSEUDÔNIMO: Alamanda roxa.
FAMÍLIA: Apocynaceae
ORIGEM: América do Sul,
especialmente do Nordeste brasileiro (caatinga da Depressão Sertaneja
Setentrional).
RAIZ: subterrânea e axial.
Raiz principal pivotante e profunda.
CAULE: planta apresenta um
caule aéreo, trepador, volúvel no início, como em outras espécies, o caule
mantém-se flexível quando verde, depois, a haste torna-se castanho e não
flexível.
FOLHAS: folhas
simples, pequena, de consistência coriácea, pilosa, bordo liso, pequeno
pecíolo, de coloração verde intenso, base da folha atenuada e o ápice da folha
acuminada, nervura paralelinérvea, filotaxia verticilada formando uma estrutura
espessa e forma de quatros folhas inseridas no mesmo ponto ou nó.
INFLORESCÊNCIAS: quanto a posição
terminal, uniflora, flores isoladas.
FLORES: pedunculada. Cíclica,
diclamídea, hermafrodita, polistêmone, epígena, flor completa, dobradas, de
coloração variadas (roxo escuro ou claro, rosa claro ou amarelo
palha), com 05 sépalas verde, 05 pétalas livres, estames geralmente
numerosos, forma de trombeta. ovário ínfero e fruto cápsula com deiscência
longitudinal ou transversal. Ótima para decoração de jardim e pergolado.
FRUTOS: no início,
os frutos são verdes, depois que amadurece fica amarelo palhas escuro,
globosos e revestidos por estruturas pontiagudas, como um pequeno ouriço.
Quanto ao número de sementes são polispérmicos, seco, deiscente, sincárpico,
simples, sâmara, capsulado septífraga.
PORTE: chega atingir mais de
10 metros de altura.
LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado
e muita claridade
CATEGORIA: Trepadeira,
cerca-viva.
ÁGUA: precisa de água sem
encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.
CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.
CULTIVO: solos férteis e com
regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos
fracos e com pouca água
UTILIZAÇÃO: planta ornamental.
PROPAGAÇÃO: por semente, estacas
do caule, alporquia e mergulha.
SUBSTRATO: tem os prontos
para suculentas ou para plantas ornamentais com muito pedaços de carvão
vegetal, a base de turfa e casca de pinus moída, isso se estiver em vasos. Em
solo, é só plantar e aguardar o desenvolvimento da planta.
FERTILIZAÇÃO: duas vezes no
ano, especialmente no verão.
CICLO
DE VIDA: É
uma espécie perene.
HABITAT
E ECOLOGIA: Cresce
no período chuvoso.
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA: ornamentação
e paisagístico.
SUBSTRATO: Para plantas
ornamentais.
POLINIZADOR: a polinização
pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros
(ornitofilia).
FERTILIZAÇÃO: é uma planta
muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com pouca luz.
TOXIDADE: esta planta apresenta
toxina terríveis como a saponinas em sua composição, especialmente
presentes em toda folhagem. Sua seiva leitosa pode irritar a pele e causar
demartite. A ingestão das saponinas pode causar uma porção de sintomas como
enjoos e dores intestinais. Por isso, é preciso ter cuidado ao lidar com a
planta e manter longe do alcance de crianças e animais domésticos.
FOTOS: Foi fotografada na Escola SESI, Avenida Eduardo Gomes, Boa Vista, Roraima, Brasil. 03 Mar./2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://identify.plantnet.org/pt-br/k-world-flora/species/Allamanda%20blanchetii%20A.DC./data Acesso em 04 mar. 2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
Boa
Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!
#BoaVistaRoraimaBrasil
Lindas as plantas e as flores meu amigo. Você sempre estudioso .
ResponderExcluir#ObrigadoAmigaQuerida!
ResponderExcluir