terça-feira, 4 de março de 2025

ALLAMANDA BLANCHETII A.DC.

 




Allamanda blanchetii A.DC. é uma planta da família Apocynaceae, nativa da América do Sul, especialmente da caatinga da brasileira. É uma planta belíssima, tóxica e ornamental, adapta-se especialmente nos canteiros, cerca viva e como planta trepadeira em muros, arvores e qualquer tipo de suporte ou tutores.

É uma planta trepadeira, arbustiva e latescente. Suas folhas são verticiladas, coriáceas, oblongas ou ovadas, acuminadas terminando com um ápice agudo e glabras e quanto as nervuras peninérveas.

As flores são hermafroditas e a corola gamopétala, com cinco pétalas de coloração rosa púrpura escura, é infundibuliforme, apresentando plataforma de pouso (cada pétala) com uma média de 30 mm. Porém seu fruto é do tipo cápsula bivalve, contendo poucas sementes, deiscentes liberando as suas sementes.

Portanto é uma espécie de planta pertencente à família Apocynaceae, nativa dos biomas Caatinga e Mata Atlântica, Brasil. É um arbusto semi-lenhoso, trepador ou escandente, podendo atingir até três metros de altura. Cultivada em jardins tropicais e subtropicais devido ao seu valor ornamental. Porém, todas as partes da planta são consideradas tóxicas se ingeridas, devido à presença de látex irritante.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Asteriideas

Ordem: Gentianales

Família: Apocynaceae

Gênero: Allamanda

Espécies: Allamanda blanchetii A.DC.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIES: Allamanda blanchetii A.DC.

PSEUDÔNIMO: Alamanda roxa.

FAMÍLIA: Apocynaceae

ORIGEM: América do Sul, especialmente do Nordeste brasileiro (caatinga da Depressão Sertaneja Setentrional).

RAIZ: subterrânea e axial.  Raiz principal pivotante e profunda.

CAULE: planta apresenta um caule aéreo, trepador, volúvel no início, como em outras espécies, o caule mantém-se flexível quando verde, depois, a haste torna-se castanho e não flexível.   

FOLHAS: folhas simples, pequena, de consistência coriácea, pilosa, bordo liso, pequeno pecíolo, de coloração verde intenso, base da folha atenuada e o ápice da folha acuminada, nervura paralelinérvea, filotaxia verticilada formando uma estrutura espessa e forma de quatros folhas inseridas no mesmo ponto ou nó.

INFLORESCÊNCIAS: quanto a posição terminal, uniflora, flores isoladas.  

FLORES: pedunculada. Cíclica, diclamídea, hermafrodita, polistêmone, epígena, flor completa, dobradas, de coloração variadas (roxo escuro ou claro, rosa claro ou amarelo palha), com 05 sépalas verde, 05 pétalas livres, estames geralmente numerosos, forma de trombeta. ovário ínfero e fruto cápsula com deiscência longitudinal ou transversal. Ótima para decoração de jardim e pergolado.

FRUTOS: no início, os frutos são verdes, depois que amadurece fica amarelo palhas escuro, globosos e revestidos por estruturas pontiagudas, como um pequeno ouriço. Quanto ao número de sementes são polispérmicos, seco, deiscente, sincárpico, simples, sâmara, capsulado septífraga. 

PORTE: chega atingir mais de 10 metros de altura.

LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado e muita claridade

CATEGORIA: Trepadeira, cerca-viva.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta ornamental.

PROPAGAÇÃO: por semente, estacas do caule, alporquia e mergulha.

SUBSTRATO: tem os prontos para suculentas ou para plantas ornamentais com muito pedaços de carvão vegetal, a base de turfa e casca de pinus moída, isso se estiver em vasos. Em solo, é só plantar e aguardar o desenvolvimento da planta.

FERTILIZAÇÃO: duas vezes no ano, especialmente no verão.

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação e paisagístico.

SUBSTRATO: Para plantas ornamentais.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros (ornitofilia).

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com pouca luz.

TOXIDADE: esta planta apresenta toxina terríveis como a saponinas em sua composição, especialmente presentes em toda folhagem. Sua seiva leitosa pode irritar a pele e causar demartite. A ingestão das saponinas pode causar uma porção de sintomas como enjoos e dores intestinais. Por isso, é preciso ter cuidado ao lidar com a planta e manter longe do alcance de crianças e animais domésticos.

 

 

FOTOS: Foi fotografada na Escola SESI, Avenida Eduardo Gomes, Boa Vista, Roraima, Brasil. 03 Mar./2025. 

 

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=&familia=null&genero=&especie=&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=Allamanda+blanchetii&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 04 mar. 2025.

 

Disponível em:  https://identify.plantnet.org/pt-br/k-world-flora/species/Allamanda%20blanchetii%20A.DC./data Acesso em 04 mar. 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 

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... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com

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