terça-feira, 29 de julho de 2025

Os alunos da Escola Estadual Ana Libória, da 3ª série do Ensino Médio, participaram da "Universidade de Portas Abertas" na Universidade Federal de Roraima (UFRR), em Boa Vista, Roraima, Brasil, 29 de julho de 2025

 


Trabalhos científicos
Apresentação de Danças
Apresentação de Músicas












Ex-alunos da Escola Ana Liboria




Alunos (as) da Escola Estadual Ana Liboria















Hoje, no período vespertino, levamos os alunos da Escola Estadual Ana Libória para visitar a Universidade Federal de Roraima (UFRR). Foi uma visita muito agradável para os estudantes da 3ª série do Ensino Médio. Essa experiência proporcionou muitos benefícios para a educação dos alunos, estimulando a curiosidade, a criatividade, o pensamento crítico e o raciocínio lógico.

Além disso, a Universidade ofereceu uma tarde de lazer e um lanche saudável para os alunos visitantes e para os apresentadores dos projetos de destaque de cada curso da conceituada instituição.

Os projetos apresentados eram de natureza científica, de divulgação dos cursos e dos programas sociais abraçados pela Universidade, visando promover o bem-estar, o desenvolvimento cultural, intelectual e social.

Este projeto buscou conscientizar os alunos do Ensino Médio sobre o papel social da Universidade na construção de um país rico, próspero e soberano, por meio da produção de conhecimento.

Portanto, a Universidade proporcionou oportunidades para o desenvolvimento de ideias de aprendizagem científica. O objetivo dessas atividades foi desenvolver nos alunos do Ensino Médio habilidades, competências e saberes pedagógicos, e despertar neles o desejo de estudar nesta conceituada Universidade.


quinta-feira, 24 de julho de 2025

EVOLVULUS ALSINOIDES (L.) L.






 

Evolvulus alsinoides (L.) L. é uma planta da família Convolvulaceae, conhecida popularmente como azuzinha. É uma planta herbácea, rasteira, delicada, perene, nativa de regiões tropicais, subtropicais e neotropicais.

É uma planta que possui raízes subterrâneas e pivotante, adaptada ao solo rochoso. Com caule ereto, ramificado, piloso ou prostrado. Com suas folhas completas, pecioladas, peninérvea, coriácea, pilosa, limbo ovada, elíptica a orbicular, ápice agudo e base atenuada, nervação peninérvea e filotaxia oposta dística. Com inflorescência uniflora e pedunculada. Já as suas flores com sépalas lanceoladas e vilosas; corola rotáceas, de coloração azul, limbo da corola rotada, com 5 pétalas azuis, estames filiformes inserido na base da corola, ovário glabro com dois estiletes livres. Fruto simples seco, deiscentes, capsulados globosos contendo 4 sementes lisas e negras.

Portanto é uma planta herbácea da família Convolvulaceae, com distribuição pantropical em regiões tropicais e subtropicais, incluindo Américas, África, Ásia e Oceania. Com hábitos anual ou perene, com caules prostrados ou ascendentes, finos e ramificados, cobertos por tricomas (pelos). Com altura que geralmente chegam aos 30 cm, mas pode atingir até 45 cm em condições favoráveis.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Solanales

Família: Convolvulaceae Juss.

Gênero: Evolvulus L.

Espécie: Evolvulus alsinoides (L.) L.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIE: Evolvulus alsinoides (L.) L.

SINONÍMIA:  

Convolvulus alsinoides L.

Evolvulus sericeus  Sw. var. sericeus

Evolvulus alsinoides var. sericeus (Sw.) Kuntze

PSEUDÔNIMO: azuzinho

FAMÍLIAConvolvulaceae

ORIGEM: Continente Americano (Norte, Central e Sul).

RAIZ: são subterrâneas e pivotante, adaptada ao solo rochoso.

CAULE: com caule aéreo, rastejantes e ramificado do tipo erva e com entrenós.

FOLHAS: com suas folhas completas, pecioladas, peninérvea, coriácea, pilosa, limbo ovada, elíptica a orbicular, ápice obtuso a subtruncado, levemente emarginado, base subcordada a truncada, nervação eucamptódroma, esparso-pilosa em ambas as faces. 

INFLORESCÊNCIAS: inflorescências uniflora; pedúnculo ausente

FLORES: com flores axilares, coloração azul, pedicelo, bractéolas linear-lanceolada, sépalas, ovado-oblongas, ápice mucronado, esparso-vilosas; corola, profundamente lobada, tubo rotácea, alva, áreas mesopétalas esparso-vilosas; filetes, anteras, ovário globoso, estilete, parcialmente unido na base e estigma.

FRUTOS: são simples seco, deiscentes capsulada e globosa.

PORTE: erva que cresce no máximo 30cm, com ramos prostrados, vilosos a pilosa e que apresenta entrenós 8-10mm. 

LUMINOSIDADE: sol pleno

CATEGORIA: erva-daninha, plantas exóticas e tem um grande potencial para ser uma planta ornamental.

ÁGUA: só no início, depois ela se manter só. 

CLIMA: tropical de altitude, Subtropical, Temperado, Continental e semiárido.

CULTIVO: essa planta prospera em climas quentes com bastante luz solar, tornando-se uma planta de fácil cuidado. Requer regas regulares, mas evite a rega excessiva para prevenir a podridão das raízes. Como uma planta de crescimento rápido, precisa de podas periódicas para manter a forma e incentivar um crescimento mais frondoso da espécie.

UTILIZAÇÃO: paisagística e ornamental.

PROPAGAÇÃO: pode ser por sementes e estacas.

SUBSTRATO: para plantas ornamentais em vasos, é só planta na terra do jardim, que as sementes germinam com facilidade.

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e sol pleno.

CICLO DE VIDA: perene

ECOLOGIA: é uma planta de fácil manutenção paisagística, belíssimas flores azuis para atrair insetos polinizadores.

HABITAT: adapta-se a ambientes variados, desde áreas úmidas (pântanos, florestas) até regiões áridas (caatinga, desertos). 

DISTRIBUIÇÃO: ocorre em biomas como Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, especialmente em solos arenosos ou rochosos. 

SOLO: bem drenado, tolerante a solos pobres. 

MANUTENÇÃO: Poda anual para renovação da folhagem. 

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: é vendida em floriculturas para o paisagismo e ornamentação dos ambientes externos dos grandes jardins.

POLINIZADOR: seus principais polinizadores são os insetos. 

DOMÍNIOS FITOGEOGRÁFICOS: Amazônia, Cerrado.

TIPO DE VEGETAÇÃO: Campo Limpo

USOS E PROPRIEDADES:

- Medicinal: utilizada na medicina tradicional (fitoterapia brasileira) para tratar debilidade nervosa, perda de memória e como purificador do sangue. Contém alcaloides (evolvina), β-sitosterol e ácidos graxos. 

- Ornamental: cultivada como forração em jardins devido às suas flores azuis e resistência à seca.

FOTOS:  Fotografado no @centro_das_plantas – André Paisagismo, defronte ao Shopping Pátio, Caumé, Boa Vista, Roraima, Brasil, 07 junho 2025.    

 

REFERÊNCIAS:

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=5&genero=Evolvulus&especie=alsinoides&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 24 julho 2025.

SANTOS D. & BURIL, M. T. O gênero Evolvulus (Convolvulaceae) no Estado de Pernambuco, Brasil Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, Brasil, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2175-7860202071119 Acesso em 07 maio 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 ... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com

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segunda-feira, 21 de julho de 2025

DRACAENA AUBRYANA Brongn. ex E.Morren





 

Dracaena aubryana Brongn. ex E.Morren é uma planta da família Asparagaceae, conhecida popularmente com dracena-leque. Nativa das florestas tropicais da África Central e Ocidental. Com sua distribuição geográfica abrange a região equatorial do continente africano, onde encontra condições ideais de clima úmido e quente. A planta foi posteriormente introduzida em outras regiões como planta ornamental. 

É um arbusto perene, com crescimento de altura, com raízes subterrânea, pivotante e ramificadas. Com caules eretos herbáceo, silicoso, cilíndrico, com nós e entrenós. Com folhas dispostas em duas fileiras verticais (dísticas), assimétricas, ovadas a estreitamente ovadas, com 10–60 cm de comprimento e 1,5–15 cm de largura. Base arredondada ou cuneada, ápice agudo a cuspidado. Pecíolo de 5–100 cm de comprimento. Com inflorescência em espiga ou panícula ereta, simples ou com poucos ramos basais. Já as suas flores agrupadas em conjuntos de 1–7, cada uma com uma bráctea triangular em pedicelos, são brancas ou esverdeadas, muitas vezes com uma faixa central púrpura-avermelhada nos lóbulos. Seus frutos são simples carnosos, do tipo baga e de coloração laranja brilhante, profundamente lobados e ovóides. Sementes branco-sujas, ovóides e larguras. 

Portanto, é uma espécie de planta pertencente à família Asparagaceae. É um gênero de plantas ornamentais conhecido por suas folhas atraentes e caules lenhosos. A espécie é encontrada em regiões tropicais da África, sendo cultivada em diversas partes do mundo como planta ornamental.  

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTIFICA

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta                                                         

Classe: Liliopsida

Ordem: Asparagales

Família: Asparagaceae

Subfamília: Nolinoideae

Gênero: Dracaena

Espécie: Dracaena aubryana Brongn. ex E.Morren

Nome binomial: Dracaena aubryana Brongn. ex E.Morren

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICODracaena aubryana Brongn. ex E.Morren

SINÔNIMOS:

Dracaena humilis

D. thalioides

Pleomele humilis

NOME POPULAR:  Dracena-leque. 

FAMÍLIA: ASPARAGACEAE

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Continente africano. África Ocidental e Central (Serra Leoa até Angola, incluindo Congo, Gabão e RDC). 

PORTE: até 03 metros.

RAIZ: com raízes subterrânea, pivotante e ramificadas.

CAULE: com caules eretos herbáceo, silicoso, cilíndrico, com nós e entrenós.

FOLHAS: de coloração verde escuro, brilhante, de forma lanceolada, simples, pecioladas, coriácea, quanto ao bordo do limbo lisa, paralelinérvea, filotaxia alterna formando uma roseta disposta em espiral no caule.

INFLORESCÊNCIA: sem valor ornamental e coloração esbranquiçada. Com inflorescência em espiga ou panícula ereta, simples ou com poucos ramos basais.

FLORES: com suas flores agrupadas em conjuntos de 1–7, cada uma com uma bráctea triangular em pedicelos, são brancas ou esverdeadas, muitas vezes com uma faixa central púrpura-avermelhada nos lóbulos.

FRUTOS: seus frutos são simples carnosos, do tipo baga e de coloração laranja brilhante, profundamente lobados e ovóides.

SEMENTES: Sementes branco-sujas, ovóides e larguras. 

LUMINOSIDADE: meia sombra e sol filtrado.

ÁGUA: com solo úmido, mas não encharcado. Durante os meses mais frios do ano e em ambientes internos reduza a quantidade.

CLIMA: tropical, Subtropical, Equatorial. Não tolera baixas temperaturas.

PODA: retira apenas as folhas secas.

CULTIVO: em solo areno-argiloso para facilitar a drenagem. Sugestão de mistura: uma parte de terra comum de jardim, 01 parte de composto orgânico ou pó de fibra de coco, 01 parte de terra e carvão vegetal e 01 parte de areia.

FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente, aplicar de 01 a 03 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10 longe das raízes.

UTILIZAÇÃO: usada em ambientes internos e externos, de forma isolada, em grupos, em vasos, na sombra.

PROPAGAÇÃO: Por estaquia.

PROBLEMAS COMUNS:

Pragas: com cochonilhas (Dactylopius coccus), ácaros (Acaridae) e pulgões (Rhopalosiphum maidis). 

Doenças: Fungos por excesso de água

Sintomas de estresse*: Queda de folhas (por frio, seca ou mudanças bruscas de ambiente). 

USOS: 

Medicinal: utilizada no tratamento de doenças venéreas (parte da planta não especificada). 

Alimentício: as suas raízes são fermentadas para produzir uma bebida alcoólica estimulante. 

Ornamental: Cultivada como planta decorativa devido à sua folhagem vistosa, inclusive em vasos em climas temperados. 

FOTOS: Foi fotografada na Igreja Menino Jesus, Mecejana, Boa Vista, Roraima, Brasil, jun. 2025. Comunidade Menino Jesus - @comunidademeninojesusrr - IGREJA CATÓLICA - Paróquia @catedralcristoredentor - www.instagram.com › comunidademeninojesusrr

 

REFERÊNCIAS:

Disponível em: https://identify.plantnet.org/pt-br/useful/species/Dracaena%20aubryana%20Brongn.%20ex%20E.Morren/data#galleries-habit Acesso em 20 julho 2025.

 

Disponível em: https://www.gbif.org/pt/species/9465753 Acesso em 20 julho 2025.

 

Disponível em: https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Dracaena+aubryana Acesso em 20 julho 2025.

 

Disponível em: http://www.westafricanplants.senckenberg.de/root/index.php?page_id=14&species=3939 Acesso em 20 julho 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

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... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com

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