domingo, 28 de abril de 2024

ANACARDIUM OCCIDENTALE















Anacardium occidentale, é uma planta da família Anacadiaceae, popularmente conhecido como cajueiro é uma planta originária da região litorânea do Brasil que se espalhou por várias regiões do país através das castanhas levadas pelos índios. O caju foi levado pelos portugueses para outras regiões da África e Ásia, onde também se adaptou muito bem.

No Brasil, os maiores produtores estão localizados na região Nordeste: Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia. Sendo assim, a fruta é de grande importância econômica na região, uma vez que gera 35 mil empregos diretos no campo e 15 mil na indústria, além de 250 mil empregos indiretos nos dois segmentos.

É uma planta tropical de grande importância social e econômica para o Norte e Nordeste do Brasil. Aqui em Boa Vista, é um fruto nativo da região e muito bem adaptada a Savana brasileira. 

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Antrophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Sapindales

FAMÍLIA: Anacardiaceae

Gênero: Anacardium

Espécie: Anacardium occidentale

 

FICHA TÉCNICA

NOME CIENTÍFICO:  Anacardium occidentale

NOMES POPULARES: cajueiro

FAMÍLIA: Anacardiaceae

CATEGORIA: planta frutífera e medicinais.

CLIMA: Equatorial, Subtropical e Tropical.

FOLHAS: simples, peciolada, de consistência coriácea, de forma obovada, quanto ao boldo da folha é lisa, nervura peninérvea e filotaxia alterna.

FLORESAs flores (até 0,5 cm de diâmetro), cujas pétalas são amarelo-pálidas ou de cor verde clara, possuem tons vináceos ou róseo-avermelhados e estão dispostas em panículas terminais. Cada panícula possui flores hermafroditas e masculinas (as últimas em maior número) e mede de 10 a 20 cm de comprimento.

INFLORECÊNCIA: inflorescência do tipo indefinida, composta, formada por um conjunto de racemos, na qual os ramos decrescem da base para o ápice, assumindo forma cônica ou piramidal, formando cachos.

FRUTOS: O caju é confundido muitas vezes como o fruto do cajueiro, embora seja um pseudofruto. É constituído de duas partes: a castanha que é a fruta propriamente dita, e o pedúnculo floral, pseudofruto confundido com o fruto. Esse se compõe de um pedúnculo piriforme, carnoso, amarelo, rosado ou vermelho. 

VARIEDADES: As principais espécies (variedades) são: anacardium giganteum (cajuí, caju-da-mata, cajuaçu), anacardium humile (caju-anão, caju-do-cerrado), anacardium occidentale (caju-comum, caju, acaju, caju-de-casa) e anacardium microcarpum (caju-do-campo, cajuaçu).

ORIGEM: o Cajueiro é uma planta originária da região litorânea do Brasil, América do Sul.

OCORRÊNCIAS: no Brasil nas regiões norte e nordeste de onde ser originou.

ALTURA: até 30 metros de altura.

LUMINOSIDADE IDEAL: Sol Pleno

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene que precisa de um grande espaço na jardinagem e no campo para se desenvolver e frutificar.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce em locais com pouca água e sem muita exigência.

CLIMA: Árido, Subtropical e Tropical.

IMPORTÂNCIA ECONOMICA: podendo ser consumida in natura, como sucos, geleias, doces, na medicina com inúmeras propriedades farmacológicas e ornamental.

PROPRIEDADES MEDICINAIS: É antioxidante, antialérgica, anti-inflamatória, anti-diabética, antiviral, antifúngica, antibactericida e antiparasítica.

CULTIVO: De crescimento rápido, pouco exigente no solo, solo sempre em lugares com pouca água.

UTILIZAÇÃO: planta frutífera, ornamental e medicinal.

PROPAGAÇÃO: Por sementes e alporquia.

REGAS: Só quando o solo estiver muito seco.

SUBSTRATO: Para plantas frutífera e ornamental que se adaptou muito bem ao solo no Brasil e se desejar cultivar em vasos recomendamos uma terra solta com um pouco de turfa, carvão vegetal, casca de pinus moída, solo e adubo orgânico.

POLINIZADOR: entomofilia – polinizado por insetos.  

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais áridos e com pouca água, lembrando que as suas raízes atingem os ambientes profundo da terra.

FOTOS: Fotografado no jardim da Igreja Menino Jesus, Mecejana, Boa Vista - Roraima - Brasil.

 

REFERÊNCIAS:

RAMOS. A. D. et all. A Cultura do Caju. BRASILIA: EMBRAPA/BRASIL. 1966. ISBN 85·85007-97·4 Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/111488/1/Aculturadocaju.pdf Acesso em 28 Abril 2024 as 11:00.     

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.

 

 

 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Trotes do terceirão da Escola Estadual Ana Liboria, Boa Vista, Roraima, Brasil.





























 

Hoje à tarde, foi realizado um trote com os alunos da terceira série do Ensino Médio Regular e Novo Ensino Médio. Foi uma tarde agradável e especial para os alunos e a Comunidade Escolar. 

Os trotes são temáticos e realizados pelos pessoal da Orientação Pedagógica. Esses trotes têm realizações com ações sociais onde todos ganham.


quinta-feira, 25 de abril de 2024

TYPHONIUM BLUMEI





TYPHONIUM BLUMEI

 

Typhonium blumei, é uma planta da família Araceae, com pseudônimo "Lírio das trevas e Voodoo Lily", nativa das regiões tropicais da Ásia, particularmente do sudeste da Ásia e Australia.

É uma planta distinta, devidamente tóxica, e deve ser manuseada com muito cuidado para evitar intoxicação.

Sua inflorescência simples do tipo indefinida racemosa, com posição apical, com uma única espádice. De coloração vinho, com o gineceu na posição apical e o androceu na posição terminal da espádice. Essa inflorescência produz um cheiro desagradável.   

Essa planta possuem um crescimento relativamente rápido que prefere condições de sombra parcial e solo úmido e bem drenado. Ela geralmente cresce a partir de um tubérculo subterrâneo, que é plantado no solo. Suas folhas têm uma aparência tropical exótica, com uma textura brilhante e cores que podem variar de verde a roxo escuro.

Em Boa Vista, Typhonium blumei, é encontrada em quase todos os jardins da cidade.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Arismatales

Família: Araceae

Subfamília: Aroideae

Tribo: Areae

Gênero: Typhonium

Espécie: Typhonium blumei

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOTyphonium blumei Nicolson & Sivad.

PSEUDÔNIMOVoodoo Lily, Lírio das trevas.

FAMÍLIA: Araceae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEMdo sudeste da Ásia e Australia.

PORTE: pode atingir até mais de 10 centímetro de altura.

FOLHAS: folhas simples, peciolada, com ápice agudo, em formato de sagitada, alongadas, brilhantes, membranosa, muito duráveis e filotaxia alternadas.

LUMINOSIDADE: não deve ser exposto ao sol, meia-sombra e sol difuso.

ÁGUA: precisa de água quando estivar muito seco.

CLIMATropical de altitude, Subtropical, Temperado, Continental. Tolera o frio e geadas fracas.

CULTIVO: De crescimento rápido, gosta de solos super drenado.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e venenosa.

PROPAGAÇÃOMultiplica-se facilmente por sementes e tubérculos.

CATEGORIA: folhagens

ADUBAÇÃO: o solo deverá ser fértil. A adubação deve ser feita de forma constante com fertilizante orgânico (Compostagem; Húmus de minhocas; Estercos; etc.).

PRAGAS: por ser cultivado em ambientes onde não há luz direta do sol, é comum o aparecimento de pulgões e cochonilhas, além de ácaros e lagartas – Geralmente uso Álcool isopropílico (uma porção de álcool e três de água).


REFERÊNCIA:

COELHO, M. A. N. Descrição da família ARACEAE. Disponível em: ttps://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/institutodebotanica/wp-content/uploads/sites/235/2016/02/Araceae.pdf Acesso em: 06 Jul 2021. 

 

Disponível em: https://www.picturethisai.com/pt/wiki/Typhonium_blumei.html Acesso em: 25 Abril 2024.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.