HUERNIA RECONDITA

 

A Huernia recondita é uma espécie tropical de suculenta com hastes rosa-esverdeadas de 05 ângulos, com algumas manchas vermelha e verde ou uma mistura de tudo. A planta produz uma abundância de flores em forma de estrela com uma corola distintiva de cinco pontas. As flores são vermelha-esverdeadas cobertas de pequenas verrugas de coloração vermelhas e brancas e se desenvolvendo em sucessão na extensão de toda inflorescência.

Segundo relatos, é um novo híbrido selecionadas as suas belíssimas florações. Pertence à família das Ascrepiadaceae, com muitos traços marcantes e únicos, como um caule bastante suculento, flores de forma estrelada, e principalmente um odor peculiar e variado. Esse odor é para atrair os seus polinizadores.

 

 Classificação científica

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Gentianales

Família: Apocynaceae

Subfamília: Asclepiadoideae

Tribo: Ceropegieae

Gênero: Huernia

Espécies: Huernia recondita 

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICO: Huernia recondita  

PSEUDÔNIMO:  conhecida como Huernia rosa, Cacto estrela rosa ou fedorentinhas.

FAMÍLIA: Apocynaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

PORTE: A planta ramifica-se formando uma touceira e mede 15 cm adulta, flor de cinco lóbulos em forma de sino com grande abertura, que surgem nas axilas da planta e mede 04 a 5 cm aproximadamente.

FOLHAS: ausente das laterais das hastes.

TRONCO: ausente.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra e sol pleno.

ÁGUA: precisa de água na formação das flores.

CLIMA: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-arido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: De crescimento muito lento, gosta de solos pobre em matéria orgânica.

UTILIZAÇÃO: suculenta ornamental, tem um fedor de carniça consegui atrair as moscas para a sua fecundação acredito ser uma coevolução.

PROPAGAÇÃO: Por hastes apical e lateral.

FLORAÇÃO: a maior parte do ano

Duração da flor: em média 04 dias

REGAS: Sempre que o solo já estiver seco. Regar até escorrer um pouco de água pelo fundo do vaso e conferir se a terra já secou antes de regar novamente.

SUBSTRATO: Para suculentas ou para plantas ornamentais a base de turfa e casca de pinus moída.

FERTILIZAÇÃO: Uma vez na primavera e uma vez no verão, com adubo orgânico ou NPK 10-10-10 bem diluído em água (diluo pelo dobro de água do recomendado na embalagem).

 

 

PLUMBAGO AURICULATA

 

A Plumgago auriculata é uma planta nativa da África do Sul, de caráter arbustiva, semilenhosa e de forma irregular, muito ramificado, que pode atingir até 02 metros de altura.

Suas folhas são de cor verde-clara, simples, peciolada, de consistência membranosa, quanto a forma do limbo espatulada com forma oval no ápice da filha, quanto ao boldo do limbo é lisa, com nervuras peninérveas e filotaxia alternas.

Sua inflorescência em forma de cachos e com flores terminais. 

As flores são tubulares, com seu cálice de cor verde, multissépalo e gamossépalo; corola com multipétala, actinomorfa, tubulosa e campanulada e sua superfície das pétalas livres arredondadas, nas cores que vão da branca, azul-claro e azul-escuro. Floresce da primavera ao final de outono.

É um arbusto que pode ser cultivado em qualquer parte do país, tolerando frio ou calor.

Local de cultivo ensolarado, solo profundo, permeável e fértil com bom teor de matéria orgânica.

Na cova de plantio, feita maior que o torrão, devemos colocar areia no fundo para garantir a drenagem.

Fazer uma mistura com composto orgânico misturado com adubo animal de gado ou aves e areia em partes iguais.

 

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnolyphyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Caryophyllales

Família: Plumbaginaceae

Gênero: Plumbago

Espécies: Plumbago auriculata

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICO: Plumbago auriculata

NOME POPULAR: Bela emília

FAMÍLIA: Plumbaginaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: África do Sul.

PORTE: suas hastes chegam a atingir até 02 metro de altura com algumas ramificações do seu caule.

FOLHAS: de cor verde-clara, simples, peciolada, de consistência membranosa, quanto a forma do limbo espatulada com forma oval no ápice da filha, quanto ao boldo do limbo é lisa, com nervuras peninérveas e filotaxia alternas.

CAULE: presente, ramificados, eretos de até 02 metros de altura. Usado como cerca viva.

RAÍZES: subterrâneas, axial e espessas.

INFLORESCÊNCIA: em forma de cacho e terminais.

FLORES: são tubulares, com seu cálice de cor verde, multissépalo e gamossépalo; corola com multipétala, Actinomorfa, tubulosa e campanulada e sua superfície das pétalas livres arredondadas, nas cores que vão da branca, azul-claro e azul-escuro. Florescendo o ano inteiro.

FRUTOS: aquênios secos, membranáceos, total ou parcialmente envolvidos pelo cálice persistente, ou cápsulas com deiscência circuncisa, podendo a parte deiscente se separar para o ápice em 05 valvas; semente 01, eretos, com ou sem endosperma.

ÉPOCA DE FLORAÇÃO: florescem o ano inteiro, com predominância de junho a dezembro.

LUMINOSIDADE: sol pleno.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento e quando o solo estivar totalmente seco.

CLIMA: mediterrâneo, semiárido, subtropical e tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e regas periódicas.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental.

PROPAGAÇÃO: por estacas no período chuvoso ou no inverno, sem encharcamento. 

ADUBAÇÃO: você deverá preparar o canteiro de plantio incorporar matéria orgânica no solo, ou, se preferir utilizar adubo mineral, misturar 05 colheres de sopa de adubo NPK 4-14-8 por metro quadrado de canteiro.

EUPHORBIA RITCHIEI SUBS. NYAMBENSIS

O Monadenium ritchiei subsp. nyambense é uma planta suculenta da família Euphorbiaceae, do tipo perene de pequeno porte e espesso que forma grandes touceiras compactas com o tempo. Nativa da África Oriental (Etiópia, Quênia, Sudão do Sul, Tanzânia, Somália, Zimbábue, Uganda, Moçambique, Eritréia, Ilhas de Madagascar, entre outros).

É uma subespécie anã que se distingue por caules mais curtos, com numerosos muito nodosos e eretos. Suas folhas são glabras, simples, pecioladas, suculentas, elípticas, serrilhadas, peninérvea e com filotaxia alterna quincone. Suas flores tem uma coloração cyathia rosa profundo de natureza frágil e delicada.

Pode ser cultivada em vasos, jardineiras ou em jardins, formando um lindo efeito em composição com rochas e pedriscos. De fácil cultivo, não tolera a seca prolongada e nem regas em excesso, por isso sempre deve ser cultivada em solo bem drenável.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnolyphyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Malpighiales

Família: Euphorbiaceae

Subfamília: Euphorbiodeae

Tribo: Euphorbieae

Subtribo: Euphorblinae

Gênero: Euphorbia

Espécies: Euphorbia ritchiei 

Subspécies: Euphorbia ritchiei ssp. nyambensis (S. Carter) Bruyns.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICO: Euphorbia ritchiei subs. nyambensis (S. Carter) Bruyns.

SINÔNIMOS:

Euphorbia ritchiei subs. nyambensis (S. Carter) Bruyns

Monadenium ritchiei subs. nyambense S. Carter

NOME POPULAR: Monadenium ritchiei, monodenium

FAMÍLIA: Euphorbiaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: África oriental de países como o Quênia, Sudão do Sul, Tanzânia, Somália, Zimbábue, Uganda, Moçambique, entre outros.

PORTE: suas hastes chegam a atingir até 40 cm. de altura com algumas ramificações do seu caule.

FOLHAS: as suas folhas são glabradas, simples, pecioladas, suculentas, elípticas, serrilhadas, peninérvea e com filotaxia alterna quincone.

CAULE: presente, ramificados, eretos de até 40 centímetros de altura, decumbentes e rizomatosos, grossos de 08 a 10 centímetros, de coloração verde-escuros, tesselados e numerosos.

RAÍZES: subterrâneas, axial, espessas e carnudas.

INFLORESCÊNCIA (CYMES): são pedunculados e robustos em ramos desenvolvidos, surgidas nas axilas dos tubérculos e ocasionalmente flanqueados por minúsculos espinhos. Suas Bráctea-copo ligeiramente mais longas que o invólucro, que são entalhadas e rasas entre os ápices agudos e as nervuras centrais proeminentes das flores.

FLORES: suas flores são unissexuais (masculinas e femininas), com Bráctea-copo e todo o ciatio rosa brilhante, com uma margem vermelha profunda até a borda glandular do invólucro, com o aro glandular e lobos arredondados, comprimento e largura.

FLORES MASCULINAS: apresentam brácteas ou escamas protegendo os estames. Cada estames com 3,3 mm de comprimento.

FLOR FEMININAS: Perianto evidente no fruto como uma borda de 03 lóbulos, até 03 mm de diâmetro. Estilos de 1,5 mm de comprimento, unidos na base, com ápices bífidos rugosos espessos.

FRUTOS: são capsulados, expostos em um pedicelo robusto de 6 mm de comprimento, agudamente trilobado com base

SEMENTES: suas são oblongas, obtusamente 4-angular, com base truncada, 3 x 1,75 mm, de coloração cinza, minuciosamente tuberculado; carro tio abobadado, 1 mm de diâmetro.

ÉPOCA DE FLORAÇÃO: no final do verão ou no outono, pouco antes ou durante o período de dormência.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra e sol pleno.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento e quando o solo estivar totalmente seco.

CLIMA: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semiárido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água.

HABITAT: encontrados em encostas rochosas, solo bem drenado, formando touceiras.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental.

PROPAGAÇÃO: por estacas no período chuvoso ou no inverno, sem encharcamento.

 

REFERÊNCIA:

 

Euphorbia ritchiei subs. nyambensis. Creative Commons Attribution CC-BY-SA. cactuspedia.llifle.com. 2005.  Disponível em: http://www.llifle.com/Encyclopedia/SUCCULENTS/Family/Euphorbiaceae/12115/Monadenium_ritchiei_subs._nyambense Acesso em 27 Jan 2022.

Disponível em: https://www.itis.gov/servlet/SingleRpt/SingleRpt;jsessionid=034B4139A846F21F019B2AF790E7EEDA?search_topic=TSN&search_value=1032551#null Acesso em 27 Jan 2022.

 

 

 

QUIABENTIA ZEHNTNERI

 

A Quiabentia zehntneri é uma espécie de planta do grupo das fanerógamas pertencente a família Cactaceae, endêmica da América do Sul, especialmente no Brasil. Seus habitats naturais são florestas secas subtropicais ou tropicais e matagal seca subtropical ou tropical. Está ameaçado por perda do habitat natural, especialmente no cerrado brasileiro por extensão da pecuária e do agro negócio estabelecido pelo governo atual.   

Essa espécie cresce como uma árvore arbustiva e alcança o tamanho de 02 a 15 metros de altura.

Suas folhas têm o tamanho que varia de 04 a 05 centímetros de longo e de até 02 cm de largura. São simples, pecioladas, de consistências suculentas armazenando água no seu interior, com a forma do limbo que varia entre as ovaladas e lanceoladas, quanto ao bordo do limbo é lisa, com suas nervuras peninérvea e filotaxia alterna.

Já os seus espinhos são pontiagudos com certa de 07 centímetros de comprimento, formando blocos de 06 a 10 espinhos foliares no seu caule.

As suas flores são de cor vermelha brilhante de 1,5 centímetros de comprimento.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Magnoliidae

Ordem: Caryophyllares

Família: Cactaceae

Subfamília: Cylindropuntieae                   

Género: Quiabentia

Espécies: Quiabentia zehntneri 

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

PSEUDÔNIMO: Agulha de Eva (Isso em relação aos seus espinhos que são afiados)

FAMÍLIA: Cactaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: América do sul, especialmente no Brasil.

PORTE: Chega atingir 15 metros de altura.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.

REGA: Moderada, cuidado que o excesso de água é a principal causa de perda da planta.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta ornamental.

PROPAGAÇÃO: por Estaquia, basta colocar pedaços da planta em solo úmido que enraíza fácil. Também pode ser por sementes, alporquia e estaquia.

SUBSTRATO: tem que ser próprios para suculentas ou para plantas ornamentais a base de turfa e casca de pinus moída.

LUMINOSIDADE: muito sol pleno ou com muito luminosidade natural.

SOLO: Fértil e muito bem drenado. Não tolera solos encharcados.

TEMPERATURA IDEAL: acima de 20ºC, está ótimo e não tolero frio abaixo de 12ºC.

UMIDADE IDEAL: 40% – 60% com o substrato seco.

FERTILIZAÇÃO: Duas vezes na primavera e uma vez no verão, com adubo orgânico, fertilizante para cactos ou NPK 30-10-10 bem diluído em água (diluo pelo dobro de água do recomendado na embalagem). Observe a recomendação do fabricante e coloque sempre a metade do indicado para evitar a morte do cacto, por excesso de fertilizante.

USO PAISAGÍSTICO: Sim, vai muito bem em vasos ou em jardins com pedras.

FLOR: Sim, podem ser encontradas. São delicadas e vermelhas.

FRUTO: pequeno e pode ser consumido como de qualquer outras Cactáceas.

PERFUME: sem importância em relação a beleza do cacto e das flores.

 

REFERÊNCIA:

 

CNCFlora. Quiabentia zehntneri in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Quiabentia zehntneri>. Acesso em:  21 Jan. 2022.