segunda-feira, 4 de agosto de 2025

HELICONIA ROSTRATA ‘VERMELHA’





 

A Heliconia rostrata Ruiz & Pav. ‘vermelha’ é uma cultivar ornamental da família Heliconiaceae, conhecida por suas inflorescências vibrantes e exóticas. É nativa da América do Sul, incluindo regiões do Brasil, Peru, Equador e Colômbia. Ela é conhecida por suas inflorescências pendentes e vermelho vibrantes, que atraem beija-flores e outros polinizadores.

É uma planta herbácea rizomatosa, perene, com altura entre 1,5 a 3 metros de altura, de crescimento vigoroso e formando touceiras densas. Suas raízes são subterrâneas, fasciculadas e ramificadas. Caule subterrâneo, rizomatoso emitindo brotos aéreos filiosos e florísticos de espaço em espaço, ou seja, nós e entrenós. Com folhas grandes, completas, pecioladas e formando um pseudocaule (subposição de bainha foliares, densamente superpostas), limbo peninérvea, consistência coriácea, glabra, de forma lanceolada, bordo inteiro, de ápice agudo a mucronado e base atenuada, de coloração verde brilhante, com nervura central bem marcada e filotaxia alterna com bainhas que formam pseudocaules. Folha, pecíolo e bainha.

Com inflorescência terminal, pluriflora, pendente (característica marcante da espécie rostrata), brácteas (estruturas coloridas que protegem as flores) em tons de vermelho intenso (‘Vermelha’) com extremidades amarelas ou verdes. Dispostas em zig-zag, formando um conjunto vistoso de cada bráctea abriga flores tubulares pequenas, amarelas ou verdes, ricas em néctar (atraem beija-flores e morcegos). As inflorescências duram semanas na planta e são duradouras quando cortadas. Fruto simples carnoso do tipo baga, monocárpico, de formato globoso e pequeno (arredondado); de coloração inicialmente verde, tornando-se azul-arroxeado na maturação. Com sementes duras, envoltas em uma polpa fibrosa, disponível no cacho, pendentes na inflorescência.

Portanto, é uma planta ornamental, herbácea rizomatosa, perene, com altura entre 1,5 a 3 metros, formando em touceiras densas. Com frutos do tipo baga carnosa e fibrosa, embora atraia pássaros e outros animais, não é consumido por humanos. A planta é mais valorizada por suas flores vistosas (brácteas vermelhas e amarelas) do que pelos frutos. Devido ao seu impacto visual e adaptabilidade em regiões quentes, é ideal para quem busca um toque tropical no jardim. Multiplica-se pela divisão dos rizomas no final do inverno ou primavera. Com o seu plantio em grupos ou formando renque é somente indicado para áreas maiores nas mesmas condições de cultivo. É uma das espécies mais requisitadas para flor de corte devido à durabilidade e o grande efeito decorativo da inflorescência no ambiente.

 

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Zingiberales

Família: Heliconiaceae

Gênero: Heliconia

Espécie: Heliconia rostrata ‘vermelha’

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOHeliconia rostrata ‘vermelha’

PSEUDÔNIMO: bico de papagaio ou banana do brejo.

SINÔNIMO:

Bihai poeppigiana (Eichler ex Petersen) Kuntze

Heliconia poeppigiana Eichler ex Petersen

Bihai rostrata (Ruiz & Pav.) Griggs

 

FAMÍLIAHeliconiaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: nativa da Região Amazônica e Mata Atlântica.

PORTE: pode atingir até mais de 3 metros de altura.

RAIZES: Suas raízes são subterrâneas, fasciculadas e ramificadas.

CAULE: seu caule subterrâneo, rizomatoso emitindo brotos aéreos filiosos e florísticos de espaço em espaço, ou seja, nós e entrenós.

FOLHAS: com folhas grandes, completas, pecioladas e formando um pseudocaule (subposição de bainha foliares, densamente superpostas), limbo peninérvea, consistência coriácea, glabra, de forma lanceolada, bordo inteiro, de ápice agudo a mucronado e base atenuada, de coloração verde brilhante, com nervura central bem marcada e filotaxia alterna com bainhas que formam pseudocaules. Folha, pecíolo e bainha.

INFLORESCÊNCIA: com sua inflorescência terminal, pluriflora, pendente (característica marcante da espécie rostrata), brácteas (estruturas coloridas que protegem as flores) em tons de vermelho intenso (‘Vermelha’) com extremidades amarelas ou verdes. Dispostas em zig-zag, formando um conjunto vistoso de cada bráctea abriga flores tubulares pequenas, amarelas ou verdes, ricas em néctar (atraem beija-flores e morcegos). As inflorescências duram semanas na planta e são duradouras quando cortadas.

FLORES: as suas flores surgem nas axilas das brácteas, num tipo de inflorescência denominada cíncino, com perianto amarelo ou laranja-avermelhado, dando ao conjunto da inflorescência um efeito extremamente ornamental.

FRUTOS: Fruto simples carnoso do tipo baga, monocárpico, de formato globoso e pequeno (arredondado); de coloração inicialmente verde, tornando-se azul-arroxeado na maturação.

SEMENTES: com sementes duras, envoltas em uma polpa fibrosa, disponível no cacho, pendentes na inflorescência.

LUMINOSIDADE: deve ser exposto ao sol, meia-sombra e sol difuso.

ÁGUA: planta gosta de solo rico em material orgânico e úmido.

CLIMA: Tropical de altitude, Subtropical e Temperado.

CULTIVO: De crescimento rápido quando o ambiente em material orgânico e solo úmido.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e paisagístico.

PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por separação de brotações laterais, ocasionais do caule rizomatoso e sementes.

CATEGORIA: folhagens.

SUBSTRATO: para plantas ornamentais em vasos, é só planta na terra do jardim, que as sementes germinam com facilidade.

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e sol pleno.

ECOLOGIA: é uma planta de fácil manutenção paisagística, belíssimas com inflorescências vermelhas que atrair muitos animais polinizadores.

HABITAT: adapta-se a ambientes variados, desde áreas úmidas (pântanos, florestas) até regiões áridas (desde que tenha água). 

DISTRIBUIÇÃO: ocorre em biomas como Mata Atlântica e Floresta Amazônica, especialmente em solos arenosos ou pantanoso. 

SOLO: bem drenado, tolerante a solos pobres. 

MANUTENÇÃO: Poda anual para renovação da folhagem. 

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: é vendida em floriculturas para o paisagismo e ornamentação dos ambientes externos dos grandes jardins.

POLINIZADOR: seus principais polinizadores são os insetos, pássaros e morcegos. 

DOMÍNIOS FITOGEOGRÁFICOS: Amazônia e mata atlântica.

USOS:

Paisagismo: destaque em jardins tropicais, bordaduras ou próximo a espelhos d’água. 

Floricultura: inflorescências cortadas são valorizadas em arranjos exóticos.

OBSERVAÇÕES:

Pragas/Doenças: pode ser afetada por ácaros, cochonilhas ou fungos em condições de umidade excessiva. 

O diferencial da ‘Vermelha’: Brácteas mais intensamente vermelhas comparadas a outras variedades de H. rostrata.

 

FOTOS:  Foi fotografada na Igreja Menino Jesus, Mecejana, Boa Vista, Roraima, Brasil, jun. 2025. Comunidade Menino Jesus - @comunidademeninojesusrr - IGREJA CATÓLICA - Paróquia @catedralcristoredentor - www.instagram.com › comunidademeninojesusrr em 03 agosto 2025.

 

 

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=78&idsFilhosAlgas=%5B2%5D&idsFilhosFungos=%5B1%2C11%2C10%5D&lingua=&grupo=6&familia=null&genero=&especie=&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=Heliconiaceae+Heliconia+rostrata+Ruiz+%26+Pav.&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 04 agosto 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 ... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com

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terça-feira, 29 de julho de 2025

Os alunos da Escola Estadual Ana Libória, da 3ª série do Ensino Médio, participaram da "Universidade de Portas Abertas" na Universidade Federal de Roraima (UFRR), em Boa Vista, Roraima, Brasil, 29 de julho de 2025

 


Trabalhos científicos
Apresentação de Danças
Apresentação de Músicas












Ex-alunos da Escola Ana Liboria




Alunos (as) da Escola Estadual Ana Liboria















Hoje, no período vespertino, levamos os alunos da Escola Estadual Ana Libória para visitar a Universidade Federal de Roraima (UFRR). Foi uma visita muito agradável para os estudantes da 3ª série do Ensino Médio. Essa experiência proporcionou muitos benefícios para a educação dos alunos, estimulando a curiosidade, a criatividade, o pensamento crítico e o raciocínio lógico.

Além disso, a Universidade ofereceu uma tarde de lazer e um lanche saudável para os alunos visitantes e para os apresentadores dos projetos de destaque de cada curso da conceituada instituição.

Os projetos apresentados eram de natureza científica, de divulgação dos cursos e dos programas sociais abraçados pela Universidade, visando promover o bem-estar, o desenvolvimento cultural, intelectual e social.

Este projeto buscou conscientizar os alunos do Ensino Médio sobre o papel social da Universidade na construção de um país rico, próspero e soberano, por meio da produção de conhecimento.

Portanto, a Universidade proporcionou oportunidades para o desenvolvimento de ideias de aprendizagem científica. O objetivo dessas atividades foi desenvolver nos alunos do Ensino Médio habilidades, competências e saberes pedagógicos, e despertar neles o desejo de estudar nesta conceituada Universidade.


quinta-feira, 24 de julho de 2025

EVOLVULUS ALSINOIDES (L.) L.






 

Evolvulus alsinoides (L.) L. é uma planta da família Convolvulaceae, conhecida popularmente como azuzinha. É uma planta herbácea, rasteira, delicada, perene, nativa de regiões tropicais, subtropicais e neotropicais.

É uma planta que possui raízes subterrâneas e pivotante, adaptada ao solo rochoso. Com caule ereto, ramificado, piloso ou prostrado. Com suas folhas completas, pecioladas, peninérvea, coriácea, pilosa, limbo ovada, elíptica a orbicular, ápice agudo e base atenuada, nervação peninérvea e filotaxia oposta dística. Com inflorescência uniflora e pedunculada. Já as suas flores com sépalas lanceoladas e vilosas; corola rotáceas, de coloração azul, limbo da corola rotada, com 5 pétalas azuis, estames filiformes inserido na base da corola, ovário glabro com dois estiletes livres. Fruto simples seco, deiscentes, capsulados globosos contendo 4 sementes lisas e negras.

Portanto é uma planta herbácea da família Convolvulaceae, com distribuição pantropical em regiões tropicais e subtropicais, incluindo Américas, África, Ásia e Oceania. Com hábitos anual ou perene, com caules prostrados ou ascendentes, finos e ramificados, cobertos por tricomas (pelos). Com altura que geralmente chegam aos 30 cm, mas pode atingir até 45 cm em condições favoráveis.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Solanales

Família: Convolvulaceae Juss.

Gênero: Evolvulus L.

Espécie: Evolvulus alsinoides (L.) L.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIE: Evolvulus alsinoides (L.) L.

SINONÍMIA:  

Convolvulus alsinoides L.

Evolvulus sericeus  Sw. var. sericeus

Evolvulus alsinoides var. sericeus (Sw.) Kuntze

PSEUDÔNIMO: azuzinho

FAMÍLIAConvolvulaceae

ORIGEM: Continente Americano (Norte, Central e Sul).

RAIZ: são subterrâneas e pivotante, adaptada ao solo rochoso.

CAULE: com caule aéreo, rastejantes e ramificado do tipo erva e com entrenós.

FOLHAS: com suas folhas completas, pecioladas, peninérvea, coriácea, pilosa, limbo ovada, elíptica a orbicular, ápice obtuso a subtruncado, levemente emarginado, base subcordada a truncada, nervação eucamptódroma, esparso-pilosa em ambas as faces. 

INFLORESCÊNCIAS: inflorescências uniflora; pedúnculo ausente

FLORES: com flores axilares, coloração azul, pedicelo, bractéolas linear-lanceolada, sépalas, ovado-oblongas, ápice mucronado, esparso-vilosas; corola, profundamente lobada, tubo rotácea, alva, áreas mesopétalas esparso-vilosas; filetes, anteras, ovário globoso, estilete, parcialmente unido na base e estigma.

FRUTOS: são simples seco, deiscentes capsulada e globosa.

PORTE: erva que cresce no máximo 30cm, com ramos prostrados, vilosos a pilosa e que apresenta entrenós 8-10mm. 

LUMINOSIDADE: sol pleno

CATEGORIA: erva-daninha, plantas exóticas e tem um grande potencial para ser uma planta ornamental.

ÁGUA: só no início, depois ela se manter só. 

CLIMA: tropical de altitude, Subtropical, Temperado, Continental e semiárido.

CULTIVO: essa planta prospera em climas quentes com bastante luz solar, tornando-se uma planta de fácil cuidado. Requer regas regulares, mas evite a rega excessiva para prevenir a podridão das raízes. Como uma planta de crescimento rápido, precisa de podas periódicas para manter a forma e incentivar um crescimento mais frondoso da espécie.

UTILIZAÇÃO: paisagística e ornamental.

PROPAGAÇÃO: pode ser por sementes e estacas.

SUBSTRATO: para plantas ornamentais em vasos, é só planta na terra do jardim, que as sementes germinam com facilidade.

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e sol pleno.

CICLO DE VIDA: perene

ECOLOGIA: é uma planta de fácil manutenção paisagística, belíssimas flores azuis para atrair insetos polinizadores.

HABITAT: adapta-se a ambientes variados, desde áreas úmidas (pântanos, florestas) até regiões áridas (caatinga, desertos). 

DISTRIBUIÇÃO: ocorre em biomas como Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, especialmente em solos arenosos ou rochosos. 

SOLO: bem drenado, tolerante a solos pobres. 

MANUTENÇÃO: Poda anual para renovação da folhagem. 

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: é vendida em floriculturas para o paisagismo e ornamentação dos ambientes externos dos grandes jardins.

POLINIZADOR: seus principais polinizadores são os insetos. 

DOMÍNIOS FITOGEOGRÁFICOS: Amazônia, Cerrado.

TIPO DE VEGETAÇÃO: Campo Limpo

USOS E PROPRIEDADES:

- Medicinal: utilizada na medicina tradicional (fitoterapia brasileira) para tratar debilidade nervosa, perda de memória e como purificador do sangue. Contém alcaloides (evolvina), β-sitosterol e ácidos graxos. 

- Ornamental: cultivada como forração em jardins devido às suas flores azuis e resistência à seca.

FOTOS:  Fotografado no @centro_das_plantas – André Paisagismo, defronte ao Shopping Pátio, Caumé, Boa Vista, Roraima, Brasil, 07 junho 2025.    

 

REFERÊNCIAS:

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=5&genero=Evolvulus&especie=alsinoides&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 24 julho 2025.

SANTOS D. & BURIL, M. T. O gênero Evolvulus (Convolvulaceae) no Estado de Pernambuco, Brasil Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, Brasil, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2175-7860202071119 Acesso em 07 maio 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 ... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com

Boa Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!

#BoaVistaRoraimaBrasil #RuahDeDeus!