Malvaviscus arboreus Cav. é uma planta da família Malvaceae,
conhecida popularmente como malvavisco, originária da América Central e do
norte da América do Sul, cultivada como ornamental nas regiões tropicais e
subtropicais de todo o mundo.
É uma planta perene, que apresenta alta variabilidade morfológica
individual, tanto nas populações naturais como nas plantas cultivadas. Apresenta
raízes subterrânea, fasciculada, ramificada e profundas. Caule eretos,
ramificados, de textura lenhosa ou semilenhosa.
Com folhagens rústica, completa, peciolada, nervuras peninérveas,
consistência membranosa, com poucos pelos ou glabra, forma elíptica, de ápice
agudo e base acuminada, bordos serrilhados e filotaxia alterna. Já as suas flores são pendentes e ocorrem
solitárias quando axilares, ou
em inflorescências tipo fascículo quando terminais.
Possuem epicálice e cálice verdes, ambos pubescentes e campanulados; corola vermelha,
raramente branca, com pétalas espatuladas, ligeiramente expandidas na
porção distal, imbricadas, não se abrindo totalmente, com coluna
estaminal excedendo o comprimento do tubo da corola. Pelas formas
cultivadas paisagisticamente raramente apresentarem frutos, há pouca informação
na literatura. As formas selvagens apresentam frutos globosos, vermelhos,
raramente brancos, brilhantes, com epicálice e cálice persistentes.
Portanto, é um arbusto que pode atingir até 4 metros de altura, nativo
da América Central e do norte da América do Sul, e cultivado como ornamental em
regiões tropicais e subtropicais. É uma PANC (Plantas Alimentícias Não
Convencionais) sendo utilizadas são suas flores e folhas jovens em
diversas preparações culinárias.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malveles
Família: Malvaceae
Gênero: Malvaviscus Fabr.
Espécie: Malvaviscus arboreus Cav.
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Malvaviscus arboreus Cav.
SINONÍMIA: Malvaviscus mollis (Aiton) DC.
PSEUDÔNIMO: Hibisco-fechado, Hibisco-vermelho,
Malva-selvagem, Malva-maior.
FAMÍLIA: Malvaceae
ORIGEM: do continente americano (Norte, Central e Sul).
RAIZ: suas raízes são subterrâneas, fasciculadas, ramificadas e
profundas.
CAULE: Caule eretos, ramificados, de textura lenhosa ou
semilenhosa.
FOLHAS: com folhagens rústica, completa, peciolada,
nervuras peninérveas, consistência membranosa, com poucos pelos ou glabra,
forma elíptica, de ápice agudo e base acuminada, bordos serrilhados e filotaxia
alterna.
INFLORESCÊNCIAS: terminais, uniflora (flores isoladas).
FLORES: Já as suas flores são pendentes e ocorrem solitárias
quando axilares, ou
em inflorescências tipo fascículo quando terminais.
Possuem epicálice e cálice verdes, ambos pubescentes e campanulados; corola vermelha,
raramente branca, com pétalas espatuladas, ligeiramente expandidas na
porção distal, imbricadas, não se abrindo totalmente, com coluna
estaminal excedendo o comprimento do tubo da corola. Pelas formas
cultivadas paisagisticamente raramente apresentarem frutos, há pouca informação
na literatura. As formas selvagens apresentam frutos globosos, vermelhos,
raramente brancos, brilhantes, com epicálice e cálice persistentes.
PORTE: você pode encontrar como um arbusto ou árvore pequena,
geralmente de 1 a 4 metros de altura, com copa vertical e ramos
densos.
LUMINOSIDADE: sol pleno
CATEGORIA: é uma planta ornamental, cultural e medicinal.
USOS:
Ornamental: é uma planta muito utilizada em paisagismo, especialmente
em regiões litorâneas do nordeste do Brasil.
Cultural: suas folhas e flores são PANC’s.
ÁGUA: precisa de água sem encharcamento no início da sua vida
vegetativa, depois não.
CLIMA: é amplamente cultivada em regiões tropicais e
subtropicais do Brasil e do mundo.
CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam
facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água e muita
salinidade.
UTILIZAÇÃO: planta ornamental, podendo ser cultivada isolada no
centro do jardim ou mas calçadas, com distanciamento do muro.
PROPAGAÇÃO: por estacas.
SUBSTRATO: solo drenado, pobre em nutriente e tolera alta
salinidade.
FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se
desenvolve em locais seco e com muita luz
CICLO DE VIDA: perene.
HABITAT E ECOLOGIA:
Polinização: essa planta atrai abelhas, borboletas e
beija-flores.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: é aceitável nas floricultura
boa-vistense.
FOTOS: Fotografado no @centro_das_plantas – André
Paisagismo, defronte ao Shopping Pátio, Caumé, Boa Vista,
Roraima, Brasil, 28 junho 2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://identify.plantnet.org/useful/species/Malvaviscus%20arboreus%20Cav./data#section-trends
Acesso em 01 julho 2025.
Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/ConsultaPublicoHVUC/ConsultaPublicoHVUC.do?idTestemunho=4315280
Acesso em 01 julho 2025.
Disponível em: https://www.unirio.br/cch/ccbs/ibio/herbariohuni/malvaviscus-arboreus-cav
Acesso em 02 julho 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA –
Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed.
VISOÇA: UFV. 2021
Boa Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!
#BoaVistaRoraimaBrasil #RuahDeDeus!
... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com
#PlantaÉCultura!
Nenhum comentário:
Postar um comentário