Byrsonima
crassifolia (L.)
Kunth, é uma planta da família Malpighiaceae, conhecido popularmente pelos
nativos aqui em Boa Vista, como mirichi, murici menor ou murici (ela difere do Byrsonima verbascifolia tem porte menor e o
fruto maior). É uma planta arbusto ou árvore.
Apresenta suas raízes normais,
axiais, ramificadas e profundas. Já o seu caule, aéreo, ereto formando um tronco
ramificado, dístico, lenhoso e cilíndrico.
Com folhas simples,
completa, peciolada, de forma peninérvea, de consistência coriácea, pilosa com
aspecto de ferrugem na face ventral e dorsal, forma elíptica, bordo inteiro e
liso, ápice aguda e base atenuada, prefoliação revoluta, filotaxia oposta e cruzada.
Inflorescência terminal,
pluriflora, com flores definidas e compostas heterogênea e do tipo dicásio. Já
as suas flores são pedunculadas, acíclicas, quanto ao número das peças do perianto
diclamídea; quanto a homogeneidade do perianto heteroclamídea; andrógena, polistêmone,
ovário supero e hipógea. Essa planta apresenta sépalas de coloração verde, dialissétalas,
pentâmeras, com duração persistente e zigomorfa. Já as suas pétalas,
dialipétalas, pentâmera, caduca, de simetria actinomorfa e poção laminar em
forma de limbo. Sua corola é dialipétala e actinomorfa do tipo cariofilácea. Com
disposições das sépalas e pétalas do tipo valvar e reduplicada.
Seus frutos são simples
carnoso, globosos do tipo drupa amareladas quando maduras. No entanto suas
sementes são globosas, bitegumentadas, com excrescências carunculada, com
reserva de albume e partes constituintes de cotilédones das Eudicotiledôneas.
Portanto é uma árvore ou
arbusto frutífero nativo das regiões tropicais das Américas. É uma espécie
extremamente popular e conhecida por uma grande variedade de nomes populares,
dependendo da região. Aqui em Boa Vista, Roraima, é conhecida como Murici menor
ou muchi. É uma planta de tronco tortuoso e casca cheia de fissuradas, folhas
simples e ferrugíneas, flores com cachos compostos e furtos pequenos em drupas
globosas e cor varia do amarelo-esverdeado ao laranja forte quando maduros. A sua
polpa é suculenta, adocicada e ácida ao mesmo tempo, com um aroma e sabor muito
característicos, apreciado em sucos, sorvetes, geleias, licores, doces e
vinagres.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Juss. ex Bercht. & J.Pres
Família: Malpighiaceae Juss.
Gênero: Byrsonima
Espécie: Byrsonima crassifolia (L.)
Kunth
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
NOME CIENTÍFICO: Byrsonima
crassifolia (L.) Kunth
SINONÍMIA:
Byrsonima
cinerea (Poir.) DC.
Byrsonima
coriácea (Sw.) DC.
Byrsonima
crassifólia var. cinerea (Poir.) Nied.
Byrsonima
fagifolia Nied.
Byrsonima
rhombifolia A.Juss.
Byrsonima
crassifolia var. cinerea (Poir.) Nied.
Byrsonima
crassifolia (L.) Kunth
PSEUDÔNIMO: Murichi
ou murici menor.
FAMÍLIA: Malpighiaceae
Juss.
CICLO DE VIDA: Perene
ORIGEM: é uma
planta nativa de uma extensa região das Américas Tropicais e sua distribuição
natural abrange desde o sul do México até o Paraguai. No Brasil, sua principal
aparição está na Amazônia, Cerrado e áreas de restinga.
PORTE: pode atingir
até 5 metros de altura.
RAIZ: suas raízes normais, axiais, ramificadas e profundas.
CAULE: planta apresenta um caule aéreo,
ereto formando um tronco ramificado,
dístico, lenhoso e cilíndrico.
FOLHAS: suas folhas são simples, completa, peciolada, de forma peninérvea,
de consistência coriácea, pilosa com aspecto de ferrugem na face ventral e dorsal,
forma elíptica, bordo inteiro e liso, ápice aguda e base atenuada, prefoliação
revoluta, filotaxia oposta e cruzada.
INFLORESCÊNCIAS: do tipo terminal, pluriflora, com flores definidas e
compostas heterogênea e do tipo dicásio.
FLORES: com suas flores são pedunculadas, acíclicas, quanto ao
número das peças do perianto diclamídea; quanto a homogeneidade do perianto
heteroclamídea; andrógena, polistêmone, ovário supero e hipógea. Essa planta
apresenta sépalas de coloração verde, dialissétalas, pentâmeras, com duração
persistente e zigomorfa. Já as suas pétalas, dialipétalas, pentâmera, caduca,
de simetria actinomorfa e poção laminar em forma de limbo. Sua corola é dialipétala
e actinomorfa do tipo cariofilácea. Com disposições das sépalas e pétalas do
tipo valvar e reduplicada.
FRUTO: já seus frutos são simples carnoso, globosos do tipo drupa
amareladas quando maduras.
SEMENTES: são globosas, bitegumentadas, com excrescências
carunculada, com reserva de albume e partes constituintes de cotilédones das Eudicotiledôneas.
LUMINOSIDADE: Sou pleno.
ÁGUA: precisa de
água quando estivar muito seco.
CLIMA: Tropical
de altitude, Subtropical, Temperado, Continental.
CULTIVO: de
crescimento rápido, gosta de solos super drenado e rico em material orgânico.
UTILIZAÇÃO: planta
ornamental e produção de frutas.
PROPAGAÇÃO: Multiplica-se
facilmente por sementes.
CATEGORIA: ornamental
CICLO DE VIDA: É uma
espécie perene encontrada com grande frequência no cerrado roraimense.
HABITAT E ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação e paisagístico das praças e jardins das cidades.
SUBSTRATO: Para plantas
ornamentais.
POLINIZADOR: a
polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e
pássaros (ornitofilia).
FERTILIZAÇÃO: é uma
planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com muita
luz.
ETNOBOTÂNICA: Alimentar
(PANC), ornamental
USOS E IMPORTÂNCIA:
Essas plantas são usadas
na alimentação de animais e humana: os frutos são comestíveis e muito
apreciados tanto in natura quanto processados. Sendo usados para fazer
sucos, sorvetes, geleias, licores, doces e vinagres.
No seu uso Medicinal: na
população local e tradicional, usa várias partes da planta como casca, folhas e
frutos. São utilizadas para tratar uma variedade de problemas, como diarreia,
dor de estômago, infecções na pele e asma.
São excelentes meliponicultora
(criação de Abelhas Nativas): As flores são uma excelente fonte de néctar e
pólen para abelhas, sendo muito importantes para a produção de mel na Região de
Boa Vista.
Usadas pelos os nativos
a sua madeira por ser dura, densa e resistente, para postes, vigas e lenha.
Usadas na recuperação de
áreas no cerrado pelas suas rusticidades e pioneirismo na região dos povos
originários.
FOTOS: Fotografado
no Bosque dos Papagaios e Horto do Parque Anauá, Boa Vista, Boa Vista, Roraima,
Brasil.
REFERÊNCIAS:
BARROSO, G. M. et al. FRUTOS E
SEMENTES – MORFOLOGIA APLICADA À SISTEMÁTICA DE DICOTILEDÔNEA. Viçosa:
UFV, 1999, p. 385.
Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=5&genero=Byrsonima&especie=crassifolia&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS®iao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso
em 18 nov 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA
– Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA:
UFV. 2021
... por AFFONSO QUEIROZ –
affonsoqueiroz@msn.com
Boa Vista, Roraima - Cidade mais bela do País!
Venha conhecer!
#BoaVistaRoraimaBrasil #RuahDeDeus!
Agradeço especial à aluna Yonice Oliveira, pelas
dicas e conhecimento desta linda árvore, a Secretaria de Educação e de Cultura do Estado de Roraima, a
Gestão da Escola Ana Liboria e a Prefeitura de Boa Vista, Roraima, Brasil.

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