quarta-feira, 19 de novembro de 2025

BYRSONIMA CRASSIFOLIA (L.) Kunth

 

















Byrsonima crassifolia (L.) Kunth, é uma planta da família Malpighiaceae, conhecido popularmente pelos nativos aqui em Boa Vista, como mirichi, murici menor ou murici (ela difere do Byrsonima verbascifolia tem porte menor e o fruto maior). É uma planta arbusto ou árvore.

Apresenta suas raízes normais, axiais, ramificadas e profundas. Já o seu caule, aéreo, ereto formando um tronco ramificado, dístico, lenhoso e cilíndrico.  

Com folhas simples, completa, peciolada, de forma peninérvea, de consistência coriácea, pilosa com aspecto de ferrugem na face ventral e dorsal, forma elíptica, bordo inteiro e liso, ápice aguda e base atenuada, prefoliação revoluta, filotaxia oposta e cruzada.

Inflorescência terminal, pluriflora, com flores definidas e compostas heterogênea e do tipo dicásio. Já as suas flores são pedunculadas, acíclicas, quanto ao número das peças do perianto diclamídea; quanto a homogeneidade do perianto heteroclamídea; andrógena, polistêmone, ovário supero e hipógea. Essa planta apresenta sépalas de coloração verde, dialissétalas, pentâmeras, com duração persistente e zigomorfa. Já as suas pétalas, dialipétalas, pentâmera, caduca, de simetria actinomorfa e poção laminar em forma de limbo. Sua corola é dialipétala e actinomorfa do tipo cariofilácea. Com disposições das sépalas e pétalas do tipo valvar e reduplicada.

Seus frutos são simples carnoso, globosos do tipo drupa amareladas quando maduras. No entanto suas sementes são globosas, bitegumentadas, com excrescências carunculada, com reserva de albume e partes constituintes de cotilédones das Eudicotiledôneas.      

Portanto é uma árvore ou arbusto frutífero nativo das regiões tropicais das Américas. É uma espécie extremamente popular e conhecida por uma grande variedade de nomes populares, dependendo da região. Aqui em Boa Vista, Roraima, é conhecida como Murici menor ou muchi. É uma planta de tronco tortuoso e casca cheia de fissuradas, folhas simples e ferrugíneas, flores com cachos compostos e furtos pequenos em drupas globosas e cor varia do amarelo-esverdeado ao laranja forte quando maduros. A sua polpa é suculenta, adocicada e ácida ao mesmo tempo, com um aroma e sabor muito característicos, apreciado em sucos, sorvetes, geleias, licores, doces e vinagres.  

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Malpighiales Juss. ex Bercht. & J.Pres

Família: Malpighiaceae Juss.

Gênero: Byrsonima

Espécie: Byrsonima crassifolia (L.) Kunth

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOByrsonima crassifolia (L.) Kunth

SINONÍMIA:

Byrsonima cinerea (Poir.) DC.

Byrsonima coriácea (Sw.) DC.

Byrsonima crassifólia var. cinerea (Poir.) Nied.

Byrsonima fagifolia Nied.

Byrsonima rhombifolia A.Juss.

Byrsonima crassifolia var. cinerea (Poir.) Nied.

Byrsonima crassifolia (L.) Kunth

PSEUDÔNIMO: Murichi ou murici menor.

FAMÍLIAMalpighiaceae Juss.

CICLO DE VIDA: Perene

ORIGEM: é uma planta nativa de uma extensa região das Américas Tropicais e sua distribuição natural abrange desde o sul do México até o Paraguai. No Brasil, sua principal aparição está na Amazônia, Cerrado e áreas de restinga.

PORTE: pode atingir até 5 metros de altura.

RAIZ: suas raízes normais, axiais, ramificadas e profundas.

CAULE: planta apresenta um caule aéreo, ereto formando um tronco ramificado, dístico, lenhoso e cilíndrico.   

FOLHAS: suas folhas são simples, completa, peciolada, de forma peninérvea, de consistência coriácea, pilosa com aspecto de ferrugem na face ventral e dorsal, forma elíptica, bordo inteiro e liso, ápice aguda e base atenuada, prefoliação revoluta, filotaxia oposta e cruzada.

INFLORESCÊNCIAS: do tipo terminal, pluriflora, com flores definidas e compostas heterogênea e do tipo dicásio.

FLORES: com suas flores são pedunculadas, acíclicas, quanto ao número das peças do perianto diclamídea; quanto a homogeneidade do perianto heteroclamídea; andrógena, polistêmone, ovário supero e hipógea. Essa planta apresenta sépalas de coloração verde, dialissétalas, pentâmeras, com duração persistente e zigomorfa. Já as suas pétalas, dialipétalas, pentâmera, caduca, de simetria actinomorfa e poção laminar em forma de limbo. Sua corola é dialipétala e actinomorfa do tipo cariofilácea. Com disposições das sépalas e pétalas do tipo valvar e reduplicada.

FRUTO: já seus frutos são simples carnoso, globosos do tipo drupa amareladas quando maduras.

SEMENTES: são globosas, bitegumentadas, com excrescências carunculada, com reserva de albume e partes constituintes de cotilédones das Eudicotiledôneas.        

LUMINOSIDADE: Sou pleno.

ÁGUA: precisa de água quando estivar muito seco.

CLIMA: Tropical de altitude, Subtropical, Temperado, Continental.

CULTIVO: de crescimento rápido, gosta de solos super drenado e rico em material orgânico.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e produção de frutas.

PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por sementes.

CATEGORIA: ornamental

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene encontrada com grande frequência no cerrado roraimense.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação e paisagístico das praças e jardins das cidades.

SUBSTRATO: Para plantas ornamentais.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros (ornitofilia).

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com muita luz.

ETNOBOTÂNICA: Alimentar (PANC), ornamental

USOS E IMPORTÂNCIA:

Essas plantas são usadas na alimentação de animais e humana: os frutos são comestíveis e muito apreciados tanto in natura quanto processados. Sendo usados para fazer sucos, sorvetes, geleias, licores, doces e vinagres.

No seu uso Medicinal: na população local e tradicional, usa várias partes da planta como casca, folhas e frutos. São utilizadas para tratar uma variedade de problemas, como diarreia, dor de estômago, infecções na pele e asma.

São excelentes meliponicultora (criação de Abelhas Nativas): As flores são uma excelente fonte de néctar e pólen para abelhas, sendo muito importantes para a produção de mel na Região de Boa Vista.

Usadas pelos os nativos a sua madeira por ser dura, densa e resistente, para postes, vigas e lenha.

Usadas na recuperação de áreas no cerrado pelas suas rusticidades e pioneirismo na região dos povos originários.

FOTOS: Fotografado no Bosque dos Papagaios e Horto do Parque Anauá, Boa Vista, Boa Vista, Roraima, Brasil.

 

REFERÊNCIAS:

BARROSO, G. M. et alFRUTOS E SEMENTES – MORFOLOGIA APLICADA À SISTEMÁTICA DE DICOTILEDÔNEA. Viçosa: UFV, 1999, p. 385.

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=5&genero=Byrsonima&especie=crassifolia&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 18 nov 2025.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com   

 

Boa Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!

 

#BoaVistaRoraimaBrasil #RuahDeDeus!

 

Agradeço especial à aluna Yonice Oliveira, pelas dicas e conhecimento desta linda árvore, a Secretaria de Educação e de Cultura do Estado de Roraima, a Gestão da Escola Ana Liboria e a Prefeitura de Boa Vista, Roraima, Brasil.

 

 


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