quarta-feira, 21 de abril de 2021

Euphorbia milii

 









Euphorbia milii

 

A Coroa-de-cristo é um arbusto espinhoso originário de Madagascar muito difundido no Brasil, onde são utilizados como planta ornamental e como proteção em cercas vivas. Também é conhecida como colchão-de-noiva, dois-irmãos, bem-casados, coroa-de-espinhos, martírios, duas-amigas, coroa-de-nossa-senhora e dois-amigos.

Essa planta pertencente à família das Euphorbiaceae, gênero Euphorbia e espécie Euphorbia milii e suas variações. Esse vegetal consiste em um arbusto perene de até 02 metros de altura, bastante ramificado, com longos ramos regulares, retorcidos ou lisos, providos de numerosos espinhos afiados em forma de agulhas, medindo cerca de 03 cm de comprimento.

Seu nome é uma homenagem ao Barão Pierre-Bernard Milius, governador pela França da Ilha de Bourbon, atual Ilha Reunião, o qual doou algumas plantas desta espécie para o Jardim Botânico de Bordeaux em 1821.

Trata-se de uma semi-herbácea, e apresenta espinhos rígidos e folhas concentradas principalmente na parte superior dos ramos. Possui pequenas inflorescências protegidas por brácteas de coloração vermelha, podendo apresentar variedades de coloração amarela e vermelhas, que dependendo da insolação se torna levemente rosas.

A planta é um arbusto perene que possui látex cáustico e irritante, que pode afetar as mucosas nasal, oral e ocular. Quando entra em contato com os olhos ocasiona conjuntivite podendo causar lesões mais graves levando a perfuração da córnea e cegueira.

Portanto, a coroa-de-cristo é uma planta rica em um látex leitoso e muitos espinhos. O látex encontrado possui várias substâncias cáusticas e tóxicas, que podem causar queimação, irritação e inflamação quando em contato com a pele. O contato do látex com olhos pode levar à cegueira se não tratado adequadamente.

 

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Magnoliidae

Ordem: Malpighiales

Família: Euphorbiaceae

Género: Euphorbia

Espécie: Euphorbia milii

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOEuphorbia milii

PSEUDÔNIMO: Coroa-de-cristo, colchão-de-noiva, dois-irmãos, bem-casados, coroa-de-espinhos, martírios, duas-amigas, coroa-de-nossa-senhora e dois-amigos

FAMÍLIA: Euphorbiaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEMContinente Africano, de Madagascar.

PORTE: Chega atingir 2 metros de altura.

FOLHAS: Suas folhas são alternadas, simples, inteiras, obovadas ou espatuladas, glabras, membranosas e pecíolos curtos.

TRONCO:Presente.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra e sol pleno.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento.

CLIMA: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e servido como cerca-viva, isolada ou junto ao muro.

PROPAGAÇÃO: por estacas no período chuvoso ou no inverno.

VARIEDADES: estas variedades é a que tenho:

- Euphorbia milii var. tananarivae ou lutea

- Euphorbia milii var. Grandiflora-Thai-Hybr. Século

- Euphorbia milii var. splendens

 

REFERENCIAS:

LUCENA, M. F. A. Diversidade de Euphorbiaceae (s.l) no Nordeste do Brasil. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/722/1/arquivo7077_1.pdf Acesso em 21 abril de 2021.

 

Disponível em: http://llifle.info/Encyclopedia/SUCCULENTS/Family/Euphorbiaceae/23360/Euphorbia_milii Acesso em 21 abril de 2021.

 

 


sexta-feira, 16 de abril de 2021

Agradecimento especial para a Professora Suely de Química da Escola Estadual Ayrton Senna da Silva, Boa Vista, Roraima, abril de 2021.













Agradecimento especial para a Professora Suely de Química da Escola Estadual Ayrton Senna da Silva, Boa Vista, Roraima, abril de 2021.

 

Acredito que pela nossa vida passam muitos professores, cada um diferente, mas todos deixam sua marca registrada e devemos coloca-las em práticas.
Hoje fiquei feliz com a Professora Suely, Professora de Química da Escola Estadual Ayrton Senna da Silva.

Eu posso dizer muitas coisas bacana, mas acredito que nenhum deixou marca tão positiva e permanente nos alunos e em todo corpo docente da escola como a que você Professora tem feito com o seu trabalho de qualidade. Parabéns! Estamos torcendo sempre pelo seu sucesso!

Por tudo o que aprendemos com você, não apenas sobre a matéria, mas também sobre a vida e como uma pessoa pode ser melhor a cada dia, eu agradeço!
Você é um exemplo de pessoa e professora, uma inspiração para todos e que sempre soube motivar para aprender e despertar caminhos, curiosidade e os saberes pedagógicos. Para nós docentes da Escola Ayrton Senna da Silva, agradecemos e rogamos a Deus para que te Proteja, Ilumine e nos dê sempre a sua paz!  

Um agradecimento especial a Professora Querida Suely de Química da Escola Estadual Ayrton Senna da Silva!


Fotos fornecida pela Diretora da Escola Estadual Ayrton Senna da Silva

 

 

domingo, 11 de abril de 2021

Stapelia gigantea

 







Stapelia gigantea 

 

A Stapelia gigantea é uma espécie de planta com flores do gênero Stapelia da família Apocynaceae. Nomes comuns incluem gigante Zulu, planta carniça e planta sapo (embora o apelido "planta carniça" também possa se referir a Stapelia grandiflora). A planta é nativa das regiões do sudeste do Continente Africano, de países como Zâmbia, Malawi, Moçambique, Botswiana, Zimbabwe, Tanzânia e África do Sul.

Seu crescimento chega até 20 cm de altura. É uma suculenta formadora de touceiras com hastes verdes eretas de 3 cm de espessura. As flores são grandes flores de cinco pétalas em forma de estrela com até 30 cm de diâmetro. As flores são amarelas, enrugadas, com textura sedosa e franjadas com pelos, que podem chegar a 10 mm. Eles florescem no outono, desencadeados pelas horas mais curtas de luz do dia.

As flores cheiram a carne podre, para atrair as moscas que as polinizam. Por causa do odor fétido de sua flor, S. gigantea pode atuar como um supressor do apetite em humanos. 

Várias razões foram propostas para o tamanho das flores de S. gigantea. Em primeiro lugar, é possível que sejam grandes para atrair as moscas que os polinizam. O tamanho grande e a cor das flores combinados com o cheiro de carniça podem fazer com que as moscas se comportem como se fosse uma carcaça morta e tenham maior probabilidade de visitá-la. 

Os botões florais são de coloração verde-clara e apresentam a forma piramidal. Quando abertos revelam flores magníficas, grandes, vermelhas e em forma de estrela, com o centro e os bordos muito peludos. No entanto estas flores exalam odor desagradável que atrai as moscas, seus polinizadores, e os besouros. A floração se estende do final do verão ao outono.

Essa planta não tolera temperaturas abaixo de 10 ° C por longos períodos, esta planta deve ser cultivada em lugares ventilados e seco.

Portante a Stapelia gigantea pode se tornar uma planta invasora quando introduzida em ambientes áridos e semi-áridos, embora tenha sido descoberto que facilita o recrutamento de táxons nativos. Essa planta, requerem um micro-habitat adequado após a germinação.

 

Classificação científica

 

Reino: Plantae

Divisão: Traqueófito

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Gentianales

Família: Apocynaceae

Tribo: Stapeliae

Gênero: Stapelia

Espécies: S. gigantea

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

 

NOME CIENTÍFICOS. gigantea

PSEUDÔNIMO: gigante Zulu, planta carniça e planta sapo

FAMÍLIA: Apocynaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Continente Africano, de países como Zâmbia, Malawi, Moçambique, Botswiana, Zimbabwe, Tanzânia e África do Sul.

PORTE: Chega atingir 20 cm de altura.

FOLHAS: ausente das laterais das hastes.

TRONCO: ausente.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra e sol pleno.

ÁGUA: precisa de água na formação das flores.

CLIMA: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: De crescimento muito lento, gosta de solos pobre em matéria orgânica.

UTILIZAÇÃO: suculenta ornamental, tem um fedor de carniça consegui atrair as moscas para a sua fecundação acredito ser uma coevolução.

PROPAGAÇÃO: Por hastes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


segunda-feira, 5 de abril de 2021

ORBEA SCHWEINFURTHII

 







ORBEA SCHWEINFURTHII  

Origem e habitat: Orbea schweinfurthii é nativo do continente Africano e dos países como: Zaire, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue, Ruanda.

Habitat e ecologia: Cresce entrelaçada com as hastes dos arbustos esparsos, como geralmente é visto com a maioria dos membros das Stapelieae. Ao contrário da maioria das outras espécies do gênero Orbea, essa espécie não é polinizada por moscas de carniça, mas por pequenas moscas de frutas (Drosophila). A flor de Orbea schweinfurthii tem cheiro de frutas maduras, enganando uma fonte de alimento e um local adequado para a postura de ovos de Drosophila.

É uma planta suculenta perene que forma um tapete. Com suas hastes: principalmente prostradas, basalmente ligeiramente afuniladas, 8-10 cm de comprimento/altura, de 4 a 5 nervuras na seção, fortemente tuberculadas. Cada haste tem um comprimento de 8 a 15 mm, estendendo-se a um pouco ascendente.

Suas folhas são rudimentares, levemente dobradas para cima, com rudimentos estipulares.

Já as suas Inflorescências estão ligados as hastes de flores laterais que surgem na parte apical das hastes. Flores 2-5 por cabeça, abrindo em sequência rápida, hermafrodita, actinomórfica (simetria radial). Os seus botões são arredondados, obtusos, com brácteas triangulares lanceoladas de 2,5 mm de comprimento, 1,5 mm de largura, obtusas. O seu pedúnculo robusto, com cerca de 3-4 mm de comprimento, 1,5 mm de diâmetro, pontiagudo. As suas sépalas 2-3 mm de comprimento, 1-1,2 mm de largura. Corola de 10 a 15 mm de diâmetro, unida na metade central, exterior verde com poucas manchas vermelhas, interior amarela a marrom, manchada de vermelho vinho, bege ou roxo. Já o tubo de corola é muito plano, cercado por um anel espesso e carnudo que envolve a corona basalmente.

Portanto é uma planta do grupo das Asclepiadaceae é uma subfamília de plantas dicotiledoneas, composta por cerca de 2 000 espécies repartidas em aproximadamente 250 gêneros. É uma subfamília cosmopolita, composta na maioria por plantas herbáceas, lianas e arbustos, mas também algumas árvores, e por vezes de especto de cactos. Para cultivar, procure oferecer um ambiente bem ventilado e com muita  luz. Substrato bem drenado, como se usa em cactos ou rosas do deserto, e evite encharcar, pois excesso de umidade faz a perder a planta.

 

 

FICHA TÉCNICA

 

Nome e classificação científica:

·                    Nome Científico: Orbea schweinfurthii

·                    Nomes Populares: Flor-estrela, cacto estrela

·                    Família: ASCLEPIADACEAE

·                    Categoria: suculentas

·                    Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical e Tropical.

·                    Origem: África, África do Sul

·                    Altura: menos de 15 cm

·                    Luminosidade: Meia Sombra e Sol Pleno

·                    Ciclo de Vida: Perene


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

 

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Asteridae

Ordem: Gentianales

Família: Apocynaceae

Subfamília: Asclepiadoideae

Gênero: Orbea

Nome Científico: ORBEA SCHWEINFURTHII