ANGOLLUMA GEMUGOFANA
A Angolluma gemugofana é uma planta endémica da região do Zimbábue, sul do continente
africano.
É uma planta que tem um aspecto de erva, perene, suculenta sem folhas
agrupada ou em almofadas. Essas plantas são atraentes com caules
prostrados, às vezes rastejantes, muitas vezes estriados de
verde-marrom-púrpura escuro em uma cor de fundo pálida quando cultivadas em boa
luz, porém quando cultivada na sombra seus caules são verdes. Como
acontece com várias espécies tropicais de Angolluma, eles têm tubérculos
longos, delgados e ascendentes que rompem seu contorno e os tornam mais
difíceis de serem vistos entre tufos de grama. Produz belas flores em
forma de estrela, estendidas nas hastes, são verdes, com branca-esverdeado e arroxas
escuras na superfície das pétalas.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Gentianales
Família: Apocynaceae
Subfamília: Asclepiadoideae
Gênero: Angolluma
Espécie: Angolluma gemugofana
FICHA TÉCNICA
NOME CIENTÍFICO: Angolluma gemugofana
NOMES POPULARES: cacto estrela.
FAMÍLIA: ASCLEPIADACEAE
SINÔNIMOS: Caralluma gemugofana
CATEGORIA: suculentas
CLIMA: Equatorial,
Oceânico, Subtropical e Tropical.
ORIGEM: Zimbábue -
continente africano - África.
ALTURA: até 40
centímetro
LUMINOSIDADE IDEAL: Meia Sombra e Sol Pleno
CICLO DE VIDA: É uma espécie suculenta perene de baixa densidade que se espalha
pelo solo formando almofadas frouxas. Plante até 9 cm de altura e até 40
cm de diâmetro.
HABITAT E ECOLOGIA: Cresce em locais secos e rochosos dominados por diferentes
comunidades arbustivas. Cresce quase sempre em posição semi-sombreada sob
os arbustos de proteção e pequenas árvores.
CLIMA: Mediterrâneo, Oceânico, Semiárido, Subtropical
e Tropical.
CULTIVO: De crescimento muito lento, gosta de
solos pobre em matéria orgânica.
UTILIZAÇÃO: suculenta ornamental, tem um fedor de
carniça consegui atrair as moscas para a sua fecundação acredito ser uma
coevolução.
PROPAGAÇÃO: Por sementes e hastes apical ou
lateral.
FLORAÇÃO: a maior parte do ano especialmente no período
chuvoso.
Duração
da flor: em média dois a três dias.
CAULES: delgados, cilíndricos, ligeiramente angulados com protuberância
cônica, eretos a declinantes e enraizados, afilando apicalmente, verde
esbranquiçado, verde acinzentado, marmorizado ou manchado de verde, branco e roxo,
10-40 cm de comprimento, 12-15 mm de diâmetro, excluindo dentes, 2 estriados,
lados visivelmente sulcados. Tubérculos (os 'dentes') com 7-15 mm de
comprimento, fortes, cônico-subulados, com um ligeiro sulco entre eles,
horizontal a ascendente.
FOLHAS: ausentes.
INFLORESCÊNCIA: 1-2 por haste mais ou menos ereta. Pedúnculo, quase ausente,
em forma de almofada, com 1 a 5 (-20) flores, às vezes com brácteas filiformes
de 1 mm de comprimento, flores se desenvolvendo em sucessão
gradual. Pedicelos 1 - 5 mm, mais ou menos cônicos até 1 - 2 mm de
diâmetro, espaçados.
FLORES: Bissexual, regular,
5 meros e com cheiro fétido. Sépalas com 3-5 mm de comprimento,
agudas. Corola, campanulado, creme externo manchado de verde marrom,
interno amarelo escuro às vezes amarelo na direção da base do tubo, plano,
coroa cor de carne a púrpura com 5 ângulos c. 4 mm x c. 5
mm. Lóbulos externos c. 2 mm de comprimento, em forma de bolsa,
frequentemente apicalmente emarginado, lobos internos triangulares a amplamente
lanceolados, ligeiramente mais longo do que a cabeça de estilete; estilo
cabeça pentagonal.
ESTAÇÃO DE FLORAÇÃO: verão-outono.
FRUTA: Chifres de sementes gêmeos típicos (folículos), estreitamente
fusiformes, agudos e frequentemente não aparecem até um ano depois.
SEMENTES: Com pappi (sementes que possui plumas para auxiliar na dispersão
das sementes)
ÁGUA: precisa de água na formação das flores e ter
cuidado para evitar o encharcamento por muito tempo.
REGAS: Sempre que o solo já estiver
seco. Regar até escorrer um pouco de água pelo fundo do vaso e conferir se a
terra já secou antes de regar novamente.
SUBSTRATO: Para suculentas ou para plantas
ornamentais a base de turfa, carvão vegetal e casca de pinus moída.
FERTILIZAÇÃO: Uma vez na primavera e uma vez no
verão, com adubo orgânico ou NPK 10-10-10 bem diluído em água (diluo pelo dobro
de água do recomendado na embalagem).
PRAGAS E DOENÇAS: mantenha suas raízes livres de cochonilhas, pois o ataque de
fungos geralmente ocorre como resultado de danos aos caules causados por
insetos. Uma camada de areia na superfície do composto evita que a umidade
se acumule ao redor da base das hastes e minimiza a chance de ataque de fungos
nas raízes.
REFERENCIAS:
Disponível em: https://www.ipni.org/n/978883-1 Acesso em: 13 Set. 2021.
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