STAPELIA SCHINZII VAR. ANGOLENSIS
A Stapelia schinzii var. angolensis é uma planta de origem Africana de Angola, África Tropical e África do Sul. Essa espécie é do grupo das suculentas, atualmente bastante comum entre colecionadores. Ela é muito rústica, de pouco água, aceita sol pleno, sol parcial e possui flores bem exóticas, lindas e com duas características bem interessantes: cílios ao longo das pétalas, que se movem com extrema facilidade e leve odor de carniça. Esse odor de carniça é uma particularidade usada pela planta para atração de insetos polinizadores.
Stapelia schinzii var. angolensis é conhecida por suas flores muito
bonitas e de pétalas com uma intensidade de vermelho escuro a marrom, com pêlos
nas bordas das pétalas. É semelhante ao var. angolensis, mas
geralmente tem flores menores (apenas cerca de 08 centímetros de diâmetro, nascidas
em hastes mais delgadas, mal dentadas, que adotam um hábito rasteiro.
Essa espécie apresenta um dos fenômenos mais fascinantes da vida dos vegetais,
eles têm cabelos clavados e fortemente vibráteis que formam uma franja ao longo
da borda dos lóbulos da corola. Esses cabelos são vibratórios, dificilmente
ficam parados e começam a tremer com a menor brisa, para a atração dos insetos
polinizadores.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Traqueófito
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Gentianales
Família: Apocynaceae
Tribo: Stapeliae
Gênero: Stapelia
Espécies: Stapelia schinzii var. angolensis
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
NOME CIENTÍFICO: Stapelia schinzii var. angolensis
PSEUDÔNIMO: Stapelia estrela, cacto ou suculenta estrela.
SINÔNIMOS:
Stapelia schinzii
var. angolensis Kers
- Gonostemon schinzii
var. angolensis (Kers) PVHeath
FAMÍLIA: Apocynaceae
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Angola, África
Tropical e África do Sul.
PORTE: Chega atingir 20 cm
de altura.
CAULES: Os caules são rastejantes,
verdes, principalmente manchados de púrpura e atingem 6-7,5 cm de comprimento,
1,5 cm de largura, com 04 ângulos bem definidos, sem pêlos ou minuciosamente
rugosos no início, tubérculos descendentes, com um dente diminuto na base do
último marcescente pontas.
FOLHAS: rudimentares, com cerca de 5 mm
de comprimento, ovais, alongadas, atenuadas, delicadamente rugosas, rudimentos
estipulares amarelados.
FLORES: Normalmente solitário, carregado na metade inferior
do caule. Pedúnculo robusto, glabro. Pedicelos 05 a 06 cm,
delicadamente rugosos. Sépalas 05 a 08 mm, principalmente
glabras. Corolla em “c”. Com 08 cm de largura, no interior sem pelos,
esverdeado ou marrom-avermelhado sob muitas rugas delicadas arroxeadas
fechadas. Membro superficialmente côncavo. Lóbulos ovais, acuminados
longos, 3,75 a 8,8 cm de comprimento, frequentemente caudados, externamente mais
ou menos glabros, internamente glabros, franjados com pêlos glandulares
vibráteis roxos, em forma de taco. Lóbulos corona externos
vermelho-escuros ou pretos, geralmente oblongos, em “c”. 04 mm de
comprimento pontiagudo, às vezes ovalado e mucronado, divergindo. Corona-lóbulos
internos c. 8 mm de altura, com corno interno ereto com 03 ângulos e asa
externa ereta e livre, desde que o apêndice apical seja largo, estreitamente
pontiagudo ou retangular, obtuso, irregularmente dentado, livre.
TRONCO: ausente.
LUMINOSIDADE: Meia-sombra e sol pleno.
ÁGUA: precisa de água na
formação das flores.
CLIMA: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semiárido, Subtropical, Tropical.
CULTIVO: De crescimento rápido, gosta de solos pobre em matéria orgânica.
UTILIZAÇÃO: suculenta ornamental, tem um fedor de carniça consegui atrair as
moscas para a sua fecundação acredito ser uma coevolução.
PROPAGAÇÃO: Por hastes ou estacas e sementes. As estacas enraízam apenas em climas
quentes. As estacas devem ser mantidas bem secas para enraizar. As
sementes germinam prontamente se forem semeadas frescas.
HABITAT E ECOLOGIA: Rochas baixas e secas ao longo de
riachos.
CULTIVO E PROPAGAÇÃO: é uma planta xerofítica muito incomum
adaptada a solos secos. É muito adequado para uma panela suspensa.
REGA: Precisa de rega regular, especialmente durante os
dias mais quentes do verão; forneça também rega leve se as temperaturas da
estufa no inverno forem elevadas. A rega excessiva ou muito escassa pode
causar apodrecimento.
FERTILIZAÇÃO: Alimente com fertilizante com
alto teor de potássio no verão.
REFERÊNCIA:
Disponível
em: http://www.llifle.com/Encyclopedia/SUCCULENTS/Family/Asclepiadaceae/29670/Stapelia_schinzii_var._angolensis Acesso em 10 Out. 2021.