BOUGAINVILLEA GLABA
A Bougainvillea
glaba é uma espécie de trepadeira lenhosa, de florescimento abundante e
espetacular. Planta perene, nativa da América do Sul encontrada especialmente
no Brasil e com crescimento médio chega atingir até 20 metros de altura.
Suas folhas são pequenas, pecioladas, simples, de
consistência membranosas, de forma elíptica, bordo do limbo lisa, com nervuras
peninérvea, filotaxia alterna, levemente alongadas e brilhantes.
Encontra-se nas bases das flores brácteas que são
de coloração rosa. Já as suas flores são pequenas, lindas e projetadas, de
coloração amarelo creme, envolvidas por brácteas róseas. Pode ser conduzida com
arbusto, arvoreta, cerca-viva e como trepadeira, enfeitando com majestade
pérgolas e caramanchões de estrutura forte.
Essas plantas deveram serem cultivadas em solo
fértil, previamente preparado com adubos químicos ou orgânicos, sempre ao pleno
sol. Oriunda de sul do Brasil, de característica subtropical, ela suporta muito
bem o frio e às geadas, vegetando bem em áreas de altitude também. Requer boas podas
de formação e de manutenção anuais, para estimular o florescimento e renovar
parte da folhagem. Multiplica-se por sementes, alporquia e estaquia.
CLASSIFICAÇÃO CIENTIFICA
Reino: Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllares
Família: Nyctaginaceae.
Gênero: Bougainvillea
Espécie: Bougainvillea glabra Choisy
Nome
binomial: Bougainvillea glabra
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
NOME
CIENTÍFICO: Bougainvillea
glabra Choisy
NOMES
POPULARES: três-marias, primavera.
FAMÍLIA: Nyctaginaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Continente Americano - Brasil.
PORTE: até 20 metros de altura.
FOLHAS: Suas folhas são pequenas, pecioladas, simples,
de consistência membranosas, de forma elíptica, bordo do limbo lisa, com
nervuras peninérvea, filotaxia alterna, levemente alongadas e brilhantes.
INFLORESCÊNCIA: com valor de ornamentação e
coloração variadas, suas brácteas são róseas, as suas flores são amarelas e as
inflorescências são do tipo panículas.
FLORES: flores são
amarelas e pentâmera.
FRUTO: aquênio,
elíptico.
FLORAÇÃO: Outubro/Dezembro.
FRUTIFICAÇÃO: Janeiro/Março.
POLINIZAÇÃO:
possui polinização entomófila, por borboletas, ocasionalmente foram observados
beija-flores que podem atuar como polinizadores.
DISPERSÃO: anemocórica
OCORRÊNCIA: Bahia
e mato Grosso do Sul até Santa Catarina.
PAISAGÍSTICO: espécie
ornamental muito usada na arborização de parques e casa.
LUMINOSIDADE: sol pleno, meia sombra e sol
filtrado.
ÁGUA: com solo úmido, mas não encharcado. Durante
os meses mais frios do ano e em ambientes internos reduza a quantidade.
CLIMA: tropical, Subtropical, Equatorial. Não
tolera temperaturas muito baixas.
PODA: quando necessário.
CULTIVO: em solo areno-argiloso para facilitar a
drenagem. Sugestão de mistura: uma parte de terra comum de jardim, 01 parte de
composto orgânico ou pó de fibra de coco, 01 parte de terra e carvão
vegetal e 01 parte de areia.
FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente, aplicar de 01 a
03 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10 longe das raízes.
UTILIZAÇÃO: usada em ambientes externos, de forma
isolada ou formando um maciço de plantas verdes.
PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por sementes, estacas e alporquias.
Referências:
BACKES, P.; IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Santa Cruz do Sul: Instituto Souza Cruz. 2002. 321p.
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