terça-feira, 18 de janeiro de 2022

BOUGAINVILLEA GLABA

 

BOUGAINVILLEA GLABA

 

A Bougainvillea glaba é uma espécie de trepadeira lenhosa, de florescimento abundante e espetacular. Planta perene, nativa da América do Sul encontrada especialmente no Brasil e com crescimento médio chega atingir até 20 metros de altura.

Suas folhas são pequenas, pecioladas, simples, de consistência membranosas, de forma elíptica, bordo do limbo lisa, com nervuras peninérvea, filotaxia alterna, levemente alongadas e brilhantes.

Encontra-se nas bases das flores brácteas que são de coloração rosa. Já as suas flores são pequenas, lindas e projetadas, de coloração amarelo creme, envolvidas por brácteas róseas. Pode ser conduzida com arbusto, arvoreta, cerca-viva e como trepadeira, enfeitando com majestade pérgolas e caramanchões de estrutura forte.

Essas plantas deveram serem cultivadas em solo fértil, previamente preparado com adubos químicos ou orgânicos, sempre ao pleno sol. Oriunda de sul do Brasil, de característica subtropical, ela suporta muito bem o frio e às geadas, vegetando bem em áreas de altitude também. Requer boas podas de formação e de manutenção anuais, para estimular o florescimento e renovar parte da folhagem. Multiplica-se por sementes, alporquia e estaquia.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTIFICA

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta                                                         

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Caryophyllares

Família: Nyctaginaceae.

Gênero: Bougainvillea

Espécie: Bougainvillea glabra Choisy

 

Nome binomial: Bougainvillea glabra

 

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICO: Bougainvillea glabra Choisy

NOMES POPULARES: três-marias, primavera.

FAMÍLIA: Nyctaginaceae.

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Continente Americano - Brasil.

PORTE: até 20 metros de altura.

FOLHAS: Suas folhas são pequenas, pecioladas, simples, de consistência membranosas, de forma elíptica, bordo do limbo lisa, com nervuras peninérvea, filotaxia alterna, levemente alongadas e brilhantes.

INFLORESCÊNCIA: com valor de ornamentação e coloração variadas, suas brácteas são róseas, as suas flores são amarelas e as inflorescências são do tipo panículas.

FLORES: flores são amarelas e pentâmera.

FRUTO: aquênio, elíptico.

FLORAÇÃO: Outubro/Dezembro.

FRUTIFICAÇÃO: Janeiro/Março.

POLINIZAÇÃO:  possui polinização entomófila, por borboletas, ocasionalmente foram observados beija-flores que podem atuar como polinizadores.

DISPERSÃO: anemocórica

OCORRÊNCIA: Bahia e mato Grosso do Sul até Santa Catarina.

PAISAGÍSTICO: espécie ornamental muito usada na arborização de parques e casa.

LUMINOSIDADE: sol pleno, meia sombra e sol filtrado.

ÁGUA: com solo úmido, mas não encharcado. Durante os meses mais frios do ano e em ambientes internos reduza a quantidade.

CLIMA: tropical, Subtropical, Equatorial. Não tolera temperaturas muito baixas.

PODA: quando necessário.

CULTIVO: em solo areno-argiloso para facilitar a drenagem. Sugestão de mistura: uma parte de terra comum de jardim, 01 parte de composto orgânico ou pó de fibra de coco, 01 parte de terra e carvão vegetal e 01 parte de areia.

FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente, aplicar de 01 a 03 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10 longe das raízes.

UTILIZAÇÃO: usada em ambientes externos, de forma isolada ou formando um maciço de plantas verdes.

PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por sementes, estacas e alporquias.

 

Referências:

BACKES, P.; IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de identificação e interesse ecológico. Santa Cruz do Sul: Instituto Souza Cruz. 2002. 321p.









 

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