Allamanda blanchetii é uma planta da família Apocynaceae, nativa da
América do Sul, especialmente Brasil. É uma planta belíssima, tóxica e
ornamental, adapta-se especialmente nos canteiros, cerca viva e como planta trepadeira
em muros, arvores e qualquer tipo de suporte ou tutores.
É uma
planta trepadeira, arbustiva e latescente. Suas folhas são verticiladas,
coriáceas, oblongas ou ovadas, acuminadas terminando com um ápice agudo e
glabras e quanto as nervuras peninérveas.
As flores são hermafroditas
e a corola gamopétala, com cinco pétalas de coloração rosa púrpura, é
infundibuliforme, apresentando plataforma de pouso (cada pétala) com uma média
de 30 mm. Porém seu fruto é do tipo
cápsula bivalve, contendo poucas sementes, deiscentes liberando as suas
sementes.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Subclasse:
Asteriideas
Ordem:
Gentianales
Família:
Apocynaceae
Gênero: Allamanda
Espécies: Allamanda
blanchetii
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Allamanda blanchetii
PSEUDÔNIMO: Alamanda roxa.
FAMÍLIA: Apocynaceae
ORIGEM: América do Norte, especialmente do Nordeste
– Brasil.
FOLHAS: folhas simples, pequena, de
consistência coriácea, pilosa, bordo liso, pequeno pecíolo, de coloração verde
intenso, base da folha atenuada e o ápice da folha acuminada, nervura
paralelinérvea, filotaxia verticilada formando uma estrutura espessa e forma de
quatros folhas inseridas no mesmo ponto ou nó.
INFLORESCÊNCIAS: quanto a posição terminal, uniflora, flores isoladas.
FLORES: pedunculada. Cíclica, diclamídea, hermafrodita,
polistêmone, epígena, flor completa, dobradas, de coloração variadas (roxo
escuro ou claro, rosa claro ou amarelo palha), com 05 sépalas verde, 05 pétalas livres, estames geralmente numerosos, forma de
trombeta. ovário ínfero e fruto cápsula com deiscência longitudinal ou
transversal. Ótima
para decoração de jardim e pergolado.
FRUTOS: no início, os frutos são verdes, depois que amadurece fica amarelo palhas
escuro, globosos e revestidos por estruturas pontiagudas, como um pequeno
ouriço. Quanto ao número de sementes são polispérmicos, seco, deiscente,
sincárpico, simples, sâmara, capsulado septífraga.
CAULE: planta apresenta um caule aéreo, não volúvel, no
início, como em outras espécies, o caule mantém-se flexível quando verde, depois,
a haste torna-se castanho e não flexível.
PORTE: chega atingir mais de 10 metros de altura.
LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado e muita claridade
CATEGORIA: Trepadeira, cerca-viva.
ÁGUA: precisa de água sem encharcamento, só quando o
substrato estiver completamente seco.
CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.
CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se
adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água
UTILIZAÇÃO: planta ornamental.
PROPAGAÇÃO: por semente, estacas do caule, alporquia e
mergulha.
SUBSTRATO: tem
os prontos para suculentas ou para plantas ornamentais com muito pedaços de
carvão vegetal, a base de turfa e casca de pinus moída, isso se estiver em
vasos. Em solo, é só plantar e aguardar o desenvolvimento da planta.
FERTILIZAÇÃO: duas
vezes no ano, especialmente no verão.
CICLO DE VIDA: É uma espécie perene.
HABITAT E
ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso.
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA: ornamentação e
paisagístico.
SUBSTRATO: Para plantas ornamentais.
POLINIZADOR: a polinização pode ser
pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros
(ornitofilia).
FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se
desenvolve em locais úmidos e com pouca luz.
FOTOS: Fotografado no canteiro da Floricultura Pátio, Caomé, Boa Vista -
Roraima - Brasil. Essa planta é muito apreciada pelos roraimenses.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublica 30
Junho 2024.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA
– Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed.
VISOÇA: UFV. 2021
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