YUCCA GIGANTEA

 

A Yucca gigantea é um arbusto, de aspecto escultural e muito imponente, da família Apocynaceae. Com seu tronco pode ser simples ou múltiplo e com o tempo vai se tornando cada vez mais áspero e rugoso, com a base dilatada.

Com suas folhas surgem em roseta espiral e são acuminadas, verdes, longas, brilhantes, rígidas e com bordos serrilhados. No entanto, diferente de outras yucas, por não possui espinhos. Como em algumas palmeiras, as folhas mortas podem demorar a cair, formando uma saia sob sua copa.

Já a sua inflorescência é ereta e exuberante, surgindo acima da folhagem na primavera e verão. As flores são cerosas, brancas e em forma de sino. Elas necessitam de uma mariposa específica para a polinização. Já os seus frutos que se seguem são ovais, carnosos e de cor marrom. Ocorre ainda uma forma variegada da plana, com folhas margeadas de creme ou amarelo.

Portanto é uma planta versátil, não tolera alagamento, é capaz de sobreviver em ambientes áridos e quentes e é adaptada a solos pobres e bem drenados. Além de suas características impressionantes, a Palmeira Yuca é valorizada por sua beleza ornamental. Ela é frequentemente usada em paisagismo de estilo desértico e em jardins de baixa manutenção, onde adiciona uma sensação de exotismo e tranquilidade, tanto para ambientes internos, quanto externos.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Asparagales, Link

Família: Asparagaceae

Gênero: Yucca

Espécies: Yucca gigantea

 

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICO: Yucca gigantea

SINONÍMIA: Yucca elephantipes, Yucca guatemalensis, Yucca lenneana, Yucca ghiesbreghtii, Yucca mooreana, Yucca roezlii, Yucca eleana, Yucca mazelii

PSEUDÔNIMO: iuca e yucca gigante

FAMÍLIA: Apocynaceae

CICLO DE VIDA: Perene

ORIGEM: América central, México – Essa planta adaptou-se muito bem em Boa Vista, Roraima, Brasil.

PORTE: pode atingir até 09 metros de altura.

FOLHAS: folhas simples, grande, de consistência coriácea e lisa, sem pecíolo, bordo serrilhado, de coloração verde intenso, base da folha truncada e o ápice da folha acuminada, folha do tipo espatulada, nervura paralelinérvea, filotaxia oposta roseteada.

INFLORESCÊNCIAS: quanto a posição terminal, pluriflora, flores tipo indefinida racemosa formando um cacho de cacho, uma panícula grande e imponente.  

FLORES: pedunculada. Cíclica, diclamídea, hermafrodita, polistêmone, epígena, flor completa, Campanulada (forma de sino), de coloração branca, com 3 sépalas brancas, 03 pétalas brancas, com centro branco, verde e perfumadas. Ótima para decoração de jardim e floreiras. É muito atraente para abelhas, borboletas e pássaros.

CAULE: planta apresenta um caule aéreo, monopodial e no início, como em outras espécies, o caule mantém-se volumoso, verde, amarela e em forma de tronco, depois, ele torna-se castanho e lenhoso.   

LUMINOSIDADE: Sou pleno, meia-sombra e sol difuso.

ÁGUA: precisa de água quando estivar muito seco.

CLIMA: Tropical de altitude, Subtropical, Temperado, Continental. Tolera o frio e geadas fracas.

CULTIVO: De crescimento lento, gosta de solos super drenado e rico em material orgânico.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e suas flores, as pétalas são comestíveis e utilizadas por seu sabor azedo em preparações culinárias.

PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por estacas e sementes.

CATEGORIA: ornamental

RAIZES: subterrâneas e axial.

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação, culinária e paisagístico.

SUBSTRATO: Para plantas ornamentais.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros (ornitofilia).

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com pouca luz.

 

FOTOS: Fotografado no canteiro de uma residência no bairro Mecejana, Boa Vista - Roraima - Brasil.

 

REFERÊNCIAS:

Disponível em: https://arvores.fearp.usp.br/show/0266 24 Junho 2024.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021