Olea europaea Lineu é uma planta da família botânica Oleaceae,
conhecida popularmente como Oliveira, tendo como curiosidade a simbologia da
‘paz e sabedoria’ acredita-se que as árvores mais antiga conhecida tem cerca de
3.000 anos e fica em Crete, Grécia.
É uma árvore perene de médio porte, geralmente entre 4 a 12 metros de
altura, de crescimento lento, podendo viver centenas de anos (alguns exemplares
ultrapassam 1.000 anos). Copa irregular, densa e arredondada. Raízes subterrânea,
axial e ramificada. Caule retorcido, casca cinzenta e fissurada com a idade,
aéreo, ereto, do tipo tronco lenhoso, resistente, cilíndrico e ramificação
simpodial. Tendo os seus ramos flexíveis, jovens de cor verde-acinzentada. Já
as suas folhas são simples, completas, pecioladas, peninérveas, coriáceas,
glabras, lanceoladas a oblongas, base e ápice atenuada, cor verde-acinzentado
na face superior, prateadas e pubescentes na inferior, filotaxia oposta e cutícula
espessa para reduzir perda de água (xerófita).
Suas inflorescências são axilares, pluriflora, inflorescência simples
indefinida do tipo cacho com 10 a 40 flores. Suas flores são pequenas, branco-esverdeadas,
perfumadas, hermafroditas ou unissexuais. Suas sépalas são pequenas, geralmente
em número de quatro, e formam a parte externa do cálice, protegendo a flor
antes de ela se abrir. Elas são unidas na base, formando uma espécie de
taça ou copo, e são geralmente de cor esverdeada; sua corola é possui quatro
pétalas, que podem ser unidas na base, formando um tubo e dois estames. O
androceu é composto por dois estames, que são as estruturas produtoras de pólen
na flor. Esses estames são inseridos no tubo da corola e se alternam com
os lobos da corola. Já seu gineceu é composto por um pistilo com dois carpelos
unidos (conatos), formando um ovário súpero com dois lóculos. O ovário
possui placentação axilar, comumente dois óvulos por lóculo, mas podendo variar
para quatro ou mais. O gineceu também inclui um disco nectarífero, que
circunda a base do ovário, produzindo néctar.
Já os seus frutos são simples e carnosos do tipo drupa. Sua semente é
única, dura, protegidas por um endocarpo espesso, que precisa ser quebrado ou
danificado para que a germinação ocorra.
Portanto, é uma árvore perenifólia, longeva, frutífera e ornamental,
originária da região do Mediterrâneo. Dela obtemos as azeitonas e o
precioso azeite de oliva, que o homem aprendeu a extrair no Período Neolítico,
há cerca de 10.000 a.C, para usar como alimento, combustível e unguento,
tornando a oliveira uma árvore venerada por muitos povos. Elas são árvores de
extrema longevidade, podendo ultrapassar mais de 2.500 anos de idade.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Limiales
Família: Oleaceae
Gênero: Olea
Espécies: Olea
europaea Lineu
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Olea
europaea Lineu
PSEUDÔNIMO:
Oliveira
FAMÍLIA: Oleoceae
ORIGEM: da
Bacia do Mediterrâneo.
RAIZ:
com raízes axiais, ramificadas e subterrânea.
CAULE: o
seu caule é aéreo, ereto, em forma de tronco, de ramificação dística, quanto ao
seu desenvolvimento uma arvoreta, de consistência
lenhosa.
FOLHAS:
suas folhas são simples, completas, pecioladas, peninérveas, coriáceas,
glabras, lanceoladas a oblongas, base e ápice atenuada, cor verde-acinzentado
na face superior, prateadas e pubescentes na inferior, filotaxia oposta e
cutícula espessa para reduzir perda de água (xerófita).
INFLORESCÊNCIAS:
suas inflorescências são axilares, pluriflora, inflorescência simples
indefinida do tipo cacho com 10 a 40 flores.
FLORES: suas flores são pequenas, branco-esverdeadas,
perfumadas, hermafroditas ou unissexuais. Suas sépalas são pequenas, número de
quatro, e formam a parte externa do cálice, protegendo a flor antes de ela se
abrir. Elas são unidas na base, formando uma espécie de taça ou copo, e
são geralmente de cor esverdeada; sua corola é possui quatro pétalas, que podem
ser unidas na base, formando um tubo e dois estames. O androceu é composto por
dois estames, que são as estruturas produtoras de pólen na flor. Esses
estames são inseridos no tubo da corola e se alternam com os lobos da corola.
Já seu gineceu é composto por um pistilo com dois carpelos unidos (conatos),
formando um ovário súpero com dois lóculos. O ovário possui placentação
axilar, comumente dois óvulos por lóculo, mas podendo variar para quatro ou mais. O
gineceu também inclui um disco nectarífero, que circunda a base do ovário,
produzindo néctar.
FRUTOS: frutos são simples e carnosos do tipo drupa.
SEMENTE: sua semente é única, dura, protegidas por um endocarpo
espesso, que precisa ser quebrado ou danificado para que a germinação ocorra.
Segundo Barroso, et al (1999) sua semente possui pirênio com superfície
equinada.
PORTE: é
uma planta de porte médio, com o máximo 10 metros de altura.
ÉPOCA DE FLORAÇÃO: corre normalmente na primavera,
entre os meses de setembro e dezembro no Hemisfério Sul, quando as temperaturas
atingem cerca de 15°C. As flores, pequenas e brancas, surgem em
inflorescências do tipo panícula nas axilas foliares. Elas são perfumadas
e, em cada inflorescência, podem haver até 30 flores.
LUMINOSIDADE:
Sol pleno
CATEGORIA: ornamental,
alimentícia e medicinal.
ÁGUA: só
quando estiver muito seco e no período de crescimento da estaca.
CLIMA: Tropical
de altitude, Subtropical, Temperado, Continental e semiárido.
CULTIVO:
De crescimento rápido e não gosta de solo encharcado.
UTILIZAÇÃO:
alimentação, medicinal e ornamental
PROPAGAÇÃO:
por sementes e estacas.
SUBSTRATO: para
plantas ornamentais em vasos e no jardim depois do desenvolvimento da estaca.
FERTILIZAÇÃO: é
uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais com pouca
água. Para o desenvolvimento das estadas em saco com terra úmidos e sol
filtrado. Sol pleno para o florescimento das mudas.
CICLO DE
VIDA: perene
ECOLOGIA:
Potencial para
fitorremediação: aos estudos indicam sua capacidade de crescer em solos
contaminados por hidrocarbonetos, sugerindo uso em recuperação ambiental.
Habitat: essa
planta pode ser considerada árvore de porte médio, pois, pode ultrapassar 10
metros de altura em condições ideais.
Polinização:
anemófila (vento) ou entomófila (insetos) e as hermafroditas, com
autopolinização e polinização cruzada (pelo vento e insetos).
Floração:
Primavera (varia conforme clima).
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA: suas sementes são usadas na alimentação humana e na fabricação
de azeites de oliva.
FOTOS: Fotografado
no @centro_das_plantas – André Paisagismo,
defronte ao Shopping Pátio, Caumé, Boa Vista, Roraima, Brasil,
28 junho 2025.
REFERÊNCIAS:
BARROSO, G.
M. et al. FRUTOS E SEMENTES – MORFOLOGIA APLICADA
À SISTEMÁTICA DE DICOTILEDÔNEA. Viçosa: UFV, 1999, p. 82.
Disponível em: https://www.biodiversity4all.org/taxa/57140-Olea-europaea
Acesso em 05 julho 2025.
Disponível
em: https://www.sitiodamata.com.br/oliveira-olea-europaea-l.html
Acesso em 05 julho 2025.
Disponível
em: https://www.missouribotanicalgarden.org/PlantFinder/PlantFinderDetails.aspx?taxonid=283004
Acesso em 05 julho 2025.
VIDAL, W. N.;
VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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