terça-feira, 10 de setembro de 2013

A importância da interface na modelagem do AVAs e da boa comunicação, e suas consequências no processo de aprendizagem dos alunos em EAD



A importância da interface na modelagem do AVAs e da boa comunicação, e suas consequências no processo de aprendizagem dos alunos em EAD.

As rápidas mudanças provocadas pelas inovações tecnológicas e pela globalização da economia têm colocado ao nosso tempo desafios que exigem o desenvolvimento do conhecimento em escala até então desconhecida, o que o vem transformando em um dos eixos em torno, do qual, gravitam as relações da sociedade. Isso é importante para ajuda e desenvolver as relações sociais entre os indivíduos. Para MARTINS e MOÇO (2009) é importante avaliar as opções antes de se decidir. O documento Referências de Qualidades para a Educação Superior a Distância, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC), indica o que você tem direito de saber antes de se matricular: métodos de ensino da universidade, tecnologias usadas, o tipo de material didático usado, os tipos de interações disponíveis e quanto tempo levam para os tutores responderem as dúvidas.
Este texto tem como objetivo conhecer a importância do ambiente virtual de educação (AVA) e a sua interface tomando por base uma sociedade informatizada, onde as informações são rápidas, de fácil acesso. As escolas onde as aulas são presenciais mantêm padrões “antiquados” de ensino, na maioria das vezes, é importante que se reflita as possibilidades de utilização dos ambientes virtuais de educação (AVAs) em sala de aula, tanto na educação superior, como na educação básica.
Para LAGUARDIA, et al., (2010) a interação entre os alunos/professor/tutor está associada à satisfação com o aprendizado e à qualidade geral do curso. Esta satisfação nas experiências de aprendizado em ambientes virtuais é importante porque as reações positivas influenciam o apoio organizacional para a constituição de futuras formações e orientam acerca das mudanças nas estratégias formativas atuais (LAGUARDIA, et al., 2010). Em acréscimo, esses ambientes virtuais também oferecem os meios para avaliações das habilidades metacognitivas, das estratégias de aprendizado e do histórico das mudanças ocorridas no desempenho dos participantes ao longo do curso. Estas avaliações demonstram evidências acerca dos processos envolvidos nas atividades de construção do conhecimento em espaços digitais e dão subsídios aos formuladores e aos usuários sobre a efetividade das tecnologias de informação e comunicação nas iniciativas de aprendizado colaborativo online.
A construção de um ambiente virtual de aprendizagem é fundamental que se tenha uma modelagem que utilize de forma adequada as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e que promova uma interação entre o professor, tutores e alunos. O ambiente deverá ser contextualizado com situações de aprendizagem, intuitivo e interativo. Para isto, deve-se ter em mente os papéis que cada envolvido irá desenvolver dentro do ambiente virtual de aprendizagem. Para que o ambiente seja eficaz no processo de aprendizagem é importante que haja uma modelagem adequada ao público-alvo que se deseja atingir.
A interface deverá oferecer mídias variadas que favoreçam o aprendizado de acordo com os métodos de estudo mais adotados pelos doscentes que sejam mais adequados ao perfil da Educação à distância. É preciso permitir que cada aluno possa decidir qual a melhor forma de adquirir este conhecimento. Uma alternativa é disponibilizar no ambiente o mesmo conteúdo através de vídeo, audio, textos, além de materiais adicionais que complementem o conteúdo estudado. Toda a informação, mídia, arquivo inserido no ambiente deve ser relevante e funcional para o aprendizado do aluno. Devem ser evitados conteúdos que servirão apenas para aprimorar o design estético do ambiente, sem agregar qualquer conhecimento ao aluno ou que não tenham relação com os conteúdos estudados.
Portanto torna-se mais amplo o processo ensino-aprendizagem, bem como, aumenta a produção de leitura e escrita dos alunos, além de propiciar novos modos de produção textual coletiva como os wikis, neste caso a interação com todos os colegas da equipe dos docentes e discentes em capacitação.
Já para ALVES e NOVA, (2003) apresenta algumas sugestões para os professores em formação que deseja iniciar algum curso a distância. Sugere que, logo no início, ele deve: conhecer sua fundamentação pedagógica; determinar sua filosofia de ensino e aprendizagem; ser parte de uma equipe de trabalho com diversas especialidades; desenvolver habilidades para o ensino online; conhecer seus aprendizes; conhecer o ambiente online; aprender sobre os recursos tecnológicos; criar múltiplos espaços de trabalho; de interação e socialização; estabelecer o tamanho de classe desejável; criar relacionamentos pessoais online; desenvolver comunidades de aprendizagem; definir as regras vigentes para as aulas online e esclarecer suas expectativas sobre os papéis dos aprendizes.
Portanto para LAGUARDIA, et al., (2010); ALVES e NOVA, (2003); a tutoria é necessária para orientar, dirigir e supervisionar o ensino-aprendizagem.  Ao estabelecer o contato com o aluno, o tutor complementa sua tarefa docente transmitida através do material didático, dos grupos de discussão, listas, correio-eletrônico, chats e de outros mecanismos de comunicação.  Assim, torna-se possível traçar um perfil completo do aluno: por via  do trabalho que ele desenvolve, do seu interesse pelo curso e da aplicação do conhecimento de capacitação, graduação e pós-graduação nos cursos de EAD (Educação a Distância).  O apoio tutorial realiza, portanto, a intercomunicação dos elementos (professor/tutor/aluno) que intervêm no sistema e os reúne em uma função tríplice: orientação, docência e avaliação.

REFERÊNCIAS:

_________. Ministério da Educação. Referencia de qualidade para educação superior para educação a Distância. Brasília: MEC, Agosto 2007. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf> Acesso em:30 julho 2013

ALVES, Lynn; NOVA, Cristiane. Educação a Distância: Uma Nova Concepção de
Aprendizagem e Interatividade. São Paulo, Futura, 2003.

LAGUARDIA, J.;  MACHADO, R ; COUTINHO, E. Interação e comunicação em ambientes virtuais de aprendizado. Interaction and communication in virtual environments of learning. Agosto 2010. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/ago10/Art_03.htm> Acesso em: 30 julho 2013.

MARTINS, A. R.; MOÇO, A. Educação a Distância: Mitos e verdades. Revista Nova Escola, edição 227, Novembro 2009.

MORAN, J. M. O que é Educação a Distância. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm>. Acesso em 01 mar 2012.

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