domingo, 26 de maio de 2024

ELEUTHERINE BULBOSA (Mill.) Urb.


 









O Eleutherine bulbosa (Mill.) Urb. é uma Planta herbácea, entouceirada, acaule, de 20 a 30 cm de altura; folhas simples, inteiras, plissadas longitudinalmente, com 25 cm de comprimento. Essa planta é conhecida popularmente como marupari e marupazinho, da família botânica Iridaceae. 
Planta nativa da América do Sul, sendo encontrada nos países tropicais. Cultivada em todo o mundo, especialmente na África e Ásia. Suas principais indicações são: antibacteriana, antifúngica, antiparasitária, antiviral, antidiarreica, anti-inflamatória, antioxidante e analgésica.
Segundo CORREA (2020), “os bulbos desta espécie são comumente utilizados no Brasil, na forma de chá, para tratar problemas do sistema gastrointestinal”. Aqui em Boa Vista, Roraima, essa planta é usada pelos povos originários e as comunidades indígenas usam como forma de chá e lambedor (uma espécie xarope caseiro que mistura parte da planta com açúcar).  
Já as suas flores são brancas ou rosadas (abrem apenas ao pôr do sol), em panícula no ápice de um longo escapo rígido acima da folhagem; possui bulbos com escamas, de cor vinho externamente, liberando um exsudado branco quando cortados.

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Lilipsida

Ordem: Asparagales

Família: Iridaceae; Jussieu, 1789

Género: Eleutherine

Espécie: Eleutherine bulbosa (Mill.) Urb.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOEleutherine bulbosa (Mill.) Urb.

PSEUDÔNIMOmarupari e marupazinho

FAMÍLIA: Iridaceae

ORIGEM: encontrada em todo o Brasil Especialmente na Floresta Amazônica.

PORTE: Chega atingir 30 centímetros de altura.

FOLHAS: suas folhas são simples, inteira, completa, peciolada, bainha que parte do bulbo tunicado, de coloração verde, parte inferior e superior da folha verde, nervuras paralelinérvea, consistência herbácea, superfície rugosa, forma do limbo lanceolada, bordo inteiro, ápice e base do limbo acuminado, unifoliolada e filotaxia alterna.

COR DAS FLORES: Branca.

INFLORECÊNCIA:  tipo terminal, plurifloral, com ramificação indefinida, suas flores são isoladas no ápice dos ramos formando um cacho lindíssimo e delicado. Surgem no período chuvosa do Cerrado da Amazônia atraindo muitos insetos, borboletas e beija flores.

FLORES: pedunculada, cíclica, diclamídea, heteroclamídeas, hermafrodita, oligostêmone, hipógina. As flores são completa, médias, simples, de coloração branca nas suas pétalas e as suas sépalas são verdes.

FRUTOS: O fruto simples e seco, deiscentes e capsulado.

CAULE: bulbo tunicado e subterrâneo.

RAIZES: subterrâneas e fasciculadas.

VARIEDADES: não observado no estudo desta planta. 

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene rizomatosa e bulbosa.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso.

IMPORTÂNCIA ECONOMICA: ornamentação, paisagístico e farmacológica.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra e sol pleno.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento.

CLIMA: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semiárido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos com poucas fertilidades e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e possui um certo grau de toxidade.

PROPAGAÇÃO: por sementes e bulbos.

REGAS: Só quando o solo estiver seco.

SUBSTRATO: Para plantas ornamentais.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia), morcegos (Quiropterofilia), aves (Ornitofilia).

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com pouca luz.

FOTOS: Fotografado na frente da minha residência, Boa Vista - Roraima - Brasil.

 

REFERÊNCIAS:

CORREA, T. O. ESTUDO FITOQUÍMICO DO EXTRATO BRUTO DOS BULBOS DA ESPÉCIE Eleutherine bulbosa (MILLER) URB. 2020. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/arigoufac/article/view/5569 Acesso em 26 Abril 2024.

Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/ Acesso em 25 Abril 2024 as 20 horas.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021


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