sábado, 24 de maio de 2025

SCUTELLARIA LATERIFLORA L.











 

Scutellaria lateriflora L. é uma planta medicinal pertencente à família Lamiaceae, Nativa das Américas (Norte ao Sul), que cresce até 80 centímetros de altura e conhecida popularmente como escutelária americana ou escutelária.

É uma planta herbácea, perene de raiz subterrânea, axial e ramificada. De caule aéreo, rastejante, herbáceo, com ramificação dística e cilíndrico. Suas folhas são completa, peciolada, peninérvea, membranosa, pouco pilosa, elíptica, bordo serrilhado, com o ápice agudo e base acuminado, folha simples, filotaxia oposta dística e prefoliação conduplicada. Inflorescências axilares, pluriflora, ramificação definida cimosa, monocásio escorpioides. Já as suas flores são pedunculadas, cíclica, diclamídea, andrógena, hipógena; com sépalas do tipo gamossépalas, pentâmero, persistente, actinomorfa; já as suas pétalas são gamopétalas, pentâmera, caduca e actinomorfa; com corola, gamopétalas e actinomorfa do tipo infundibuliforme e prefloração do tipo valvar reduplicada. Com frutos simples, seco deiscentes, capsular e sementes pequenas, numerosas e de coloração marrom.

Portanto, é uma planta herbácea, perene, de flores azuladas, com crescimento de 60 a 80 centímetros de altura, de caule rasteiro e com sua importância na medicina mundial. Segundo Pearl (2011), a Scutellaria lateriflora é comumente “usada para tratar de ansiedade e insônia, frequentemente em combinação com outras ervas sedativas”. Foi demonstrado que “possui propriedades anticonvulsivantes e de aprimoramento cognitivo em animais”. Precisamos de estudos para usar mais as ervas “daninhas como fontes de medicação e cura para o nosso povo”.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Liliales

Família: Liliaceae

Gênero: Scutellaria

Espécie: Scutellaria lateriflora L.

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOScutellaria lateriflora L.

SINONÍMIA

Scutellaria polybotrya Bernh.

Cassida lateriflora (L.) Moench

PSEUDÔNIMO: escutelária americana

FAMÍLIA: Liliaceae

CICLO DE VIDA: Anual

ORIGEM:  Américas do Norte – Canadá.

PORTE: pode atingir até 80 centímetro de altura. 

RAIZES: é uma planta herbácea, perene de raiz subterrânea, axial e ramificada.

CAULE: de caule aéreo, rastejante, herbáceo, com ramificação dística e cilíndrico.

FOLHAS: com suas folhas completas, peciolada, peninérvea, membranosa, pouco pilosa, elíptica, bordo serrilhado, com o ápice agudo e base acuminado, folha simples, filotaxia oposta dística e prefoliação conduplicada.

INFLORESCÊNCIAS: com flores axilares, pluriflora, ramificação definida cimosa, monocásio escorpioides. 

FLORES: são pedunculadas, cíclica, diclamídea, andrógena, hipógena; com sépalas do tipo gamossépalas, pentâmero, persistente, actinomorfa; já as suas pétalas são gamopétalas, pentâmera, caduca e actinomorfa; com corola, gamopétalas e actinomorfa do tipo infundibuliforme e prefloração do tipo valvar reduplicada. Coloração das flores um violenta esbranquiçado.

FRUTO: os seus frutos são simples, seco deiscentes, capsular.

SEMENTES: são pequenas, numerosas e de coloração marrom.

LUMINOSIDADE: Sol pleno e difuso ou pouco sol.

ÁGUA: precisa de água quando estivar muito seco.

CLIMA: Tropical de altitude, Subtropical, Temperado, Continental.

CULTIVO: de crescimento rápido, gosta de solos super drenado.

UTILIZAÇÃO: erva daninha ou mato como falamos aqui em Boa Vista.

PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por estaca e sementes.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: medicinal.

USOS TRADICIONAIS:

Ansiedade e estresse: considerada um sedativo suave e adaptógeno. 

Insônia: auxilia no relaxamento. 

Antiespasmódica: usada para cólicas e tensão muscular. 

Neuroprotetora: alguns estudos sugerem efeitos benéficos no sistema nervoso. 

PRECAUÇÕES: 

Evitar em combinação com sedativos farmacêuticos. 

Gestantes e lactantes devem consultar um profissional antes do uso. 

SUBSTRATO: terra comum.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia) e pequenos insetos (Entomofilia).

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e sol pleno, na germinação, Depois, é só deixar, que ela se desenvolve muito bem. Pode usar o MPK – 10, 10, 10. O plantio da semente deverá ser no período chuvoso e pouco adubo. 

 

FOTOS: Fotografado na frente de uma residência no Jardim Floresta II em Boa Vista, Roraima, Brasil.

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REFERÊNCIAS:

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/ConsultaPublicoHVUC/BemVindoConsultaPublicaHVConsultar.do;jsessionid=5877E5B23C7AD1632CEE5B6DCA6068DF?https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/ConsultaPublicoHVUC/BemVindoConsultaPublicaHVConsultar.do;jsessionid=quantidadeResultado=20&d-16544-p=11&d-16544-t=testemunhos&genero=Scutellaria&https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/ConsultaPublicoHVUC/BemVindoConsultaPublicaHVConsultar.do;jsessionid=especie%3Dracemosa  Acesso em 23 maio 2025.

 

PEARL, P. L. et al. Ervas na epilepsia: evidências de eficácia, toxicidade e interações.  2011. Disponível em https://doi.org/10.1016/j.spen.2011.06.007 Acesso em 23 Maio 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

Boa Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!

#BoaVistaRoraimaBrasil #RuahDeDeus!

 

... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com

 

 

#PlantaÉCultura! 

 

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