Scutellaria lateriflora L. é uma planta medicinal pertencente à
família Lamiaceae, Nativa das Américas (Norte ao Sul), que cresce até 80
centímetros de altura e conhecida popularmente como escutelária americana ou escutelária.
É uma planta herbácea, perene de raiz subterrânea, axial e ramificada.
De caule aéreo, rastejante, herbáceo, com ramificação dística e cilíndrico.
Suas folhas são completa, peciolada, peninérvea, membranosa, pouco pilosa,
elíptica, bordo serrilhado, com o ápice agudo e base acuminado, folha simples,
filotaxia oposta dística e prefoliação conduplicada. Inflorescências axilares,
pluriflora, ramificação definida cimosa, monocásio escorpioides. Já as suas
flores são pedunculadas, cíclica, diclamídea, andrógena, hipógena; com sépalas
do tipo gamossépalas, pentâmero, persistente, actinomorfa; já as suas pétalas
são gamopétalas, pentâmera, caduca e actinomorfa; com corola, gamopétalas e
actinomorfa do tipo infundibuliforme e prefloração do tipo valvar reduplicada. Com
frutos simples, seco deiscentes, capsular e sementes pequenas, numerosas e de
coloração marrom.
Portanto, é uma planta herbácea, perene, de flores azuladas, com
crescimento de 60 a 80 centímetros de altura, de caule rasteiro e com sua
importância na medicina mundial. Segundo Pearl (2011), a Scutellaria
lateriflora é comumente “usada para tratar de ansiedade e insônia,
frequentemente em combinação com outras ervas sedativas”. Foi demonstrado que “possui
propriedades anticonvulsivantes e de aprimoramento cognitivo em animais”.
Precisamos de estudos para usar mais as ervas “daninhas como fontes de
medicação e cura para o nosso povo”.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Liliales
Família: Liliaceae
Gênero: Scutellaria
Espécie: Scutellaria lateriflora L.
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA: NOME CIENTÍFICO: Scutellaria
lateriflora L. SINONÍMIA: Scutellaria
polybotrya Bernh. Cassida
lateriflora (L.)
Moench PSEUDÔNIMO: escutelária americana FAMÍLIA: Liliaceae CICLO DE VIDA: Anual ORIGEM: Américas do Norte –
Canadá. PORTE: pode atingir até 80 centímetro
de altura. RAIZES: é uma planta herbácea, perene
de raiz subterrânea, axial e ramificada. CAULE: de caule aéreo, rastejante,
herbáceo, com ramificação dística e cilíndrico. FOLHAS: com suas folhas completas,
peciolada, peninérvea, membranosa, pouco pilosa, elíptica, bordo serrilhado,
com o ápice agudo e base acuminado, folha simples, filotaxia oposta dística e
prefoliação conduplicada. INFLORESCÊNCIAS: com flores axilares,
pluriflora, ramificação definida cimosa, monocásio escorpioides. FLORES: são pedunculadas, cíclica,
diclamídea, andrógena, hipógena; com sépalas do tipo gamossépalas, pentâmero,
persistente, actinomorfa; já as suas pétalas são gamopétalas, pentâmera,
caduca e actinomorfa; com corola, gamopétalas e actinomorfa do tipo
infundibuliforme e prefloração do tipo valvar reduplicada. Coloração das
flores um violenta esbranquiçado. FRUTO: os seus frutos são simples,
seco deiscentes, capsular. SEMENTES: são pequenas, numerosas e de
coloração marrom. LUMINOSIDADE: Sol pleno e difuso ou pouco
sol. ÁGUA: precisa de água quando estivar
muito seco. CLIMA: Tropical de altitude,
Subtropical, Temperado, Continental. CULTIVO: de crescimento rápido, gosta
de solos super drenado. UTILIZAÇÃO: erva daninha ou mato como falamos
aqui em Boa Vista. PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente
por estaca e sementes. IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA: medicinal. USOS
TRADICIONAIS: Ansiedade e
estresse: considerada um sedativo suave e adaptógeno. Insônia: auxilia
no relaxamento. Antiespasmódica: usada
para cólicas e tensão muscular. Neuroprotetora: alguns
estudos sugerem efeitos benéficos no sistema nervoso. PRECAUÇÕES: Evitar em
combinação com sedativos farmacêuticos.
Gestantes e
lactantes devem consultar um profissional antes do uso. SUBSTRATO: terra comum. POLINIZADOR: a polinização pode ser
pelo vento (Anemofilia) e pequenos insetos (Entomofilia). FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito
rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e sol pleno, na
germinação, Depois, é só deixar, que ela se desenvolve muito bem. Pode usar o
MPK – 10, 10, 10. O plantio da semente deverá ser no período chuvoso e pouco
adubo. |
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FOTOS: Fotografado na frente de uma residência no Jardim
Floresta II em Boa Vista, Roraima, Brasil.
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REFERÊNCIAS:
PEARL, P. L. et al. Ervas na epilepsia: evidências de
eficácia, toxicidade e interações.
2011. Disponível em https://doi.org/10.1016/j.spen.2011.06.007
Acesso em 23 Maio 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA –
Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed.
VISOÇA: UFV. 2021
Boa Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!
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... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com
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