Cereus
jamacaru
DC. é uma obra prima da natureza. Esse cacto é colunar, ramificado, suculento,
seus ramos são irregulares dispostos em ângulo agudo com eixo principal
levemente curvado, dando à planta um aspecto de um candelabro, atinge de 3 a 10
metros de altura, com espinhos rígidos que armazenam grande quantidade de
água; folhas caducas ou ausentes; as flores são hermafroditas, actinoformas, de
cor branca, sésseis, isoladas e inseridas nos ângulos laterais; frutos grandes,
na forma de cápsulas carnudas, com deiscência irregular, elipsoide ou
piriforme, polispermáticas, avermelhados, com aproximadamente 15 cm de
comprimento, possui polpa branca, espessa e suculenta; possui inúmeras
sementes, pequenas, insípidas, estenospérmicas, de cor negra e brilhante, com
testa enrugada.
Esse
cacto e nativa e endêmica do Brasil, ocorre predominantemente na Caatinga, em
vários estados da região Nordeste e norte de Minas Gerais. Muito cultivada como
planta forrageira e ornamental. Suas principais indicações são: antimicrobiana,
cardiotônica, diurética, anti-inflamatória e cicatrizante.
O
mandacaru (Cereus jamacaru DC.) é uma cactácea nativa do Brasil,
adaptada às condições climáticas do Semiárido. Conhecida também como cardeiro e
jamacaru, essa planta alcança até dez metros de altura e possui um formato que
pode lembrar um candelabro gigante. O mandacaru é importante para a restauração
de solos degradados, serve como cerca natural e alimento para os animais. A
planta espinhenta sobrevive às secas devido à sua grande capacidade de captação
e retenção de água no solo semiárido da caatinga brasileira.
Os
pássaros e o vento, espalham as suas sementes, do qual, ajudam no nascimento e
crescimento da planta em grandes áreas da caatinga nordestina e rurais do
Brasil. Por conta da ausência de folhas, a espécie não faz sombra e os espinhos
ajudam na defesa diante de animais herbívoros.
Portanto,
é uma planta perene, de raízes axiais e adaptadas aos ambientes secos e com
pouca água, caule presente, ramificados, epiderme verde, com cinco a sete
constelas, saliente, lenhoso, de coloração que vai do verde azul ao castanho
escuro, acima do nível do solo e adaptado ao semiárido nordestino. Já as suas
flores são tubulares, lisa, de coloração que vai do branco ao amarelo claro.
Com seus frutos pericarpo deiscentes por uma fenda, de coloração vermelho e
oval. Esses frutos e as suas flores servem
de alimento para aves, insetos e o homem. A planta é protegida por uma grossa cutícula
que bloqueia a excessiva perda de água.
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Subclasse:
Caryophyllidea
Ordem:
Caryophyllares
Família:
Cactaceae
Subfamília:
Cactoideae
Gênero: Cereus
Espécies: Cereus
jamacaru DC.
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
SINÔNIMOS:
Cereus
jamacaru
DC. subsp. Goiasensis P.J.Braun & Esteves.
Piptanthocereus
goiasensis F.Ritter
PSEUDÔNIMO: Cacto mandacaru,
cardeiro e jamacaru.
FAMÍLIA: Cactaceae
CICLO
DE VIDA:
Perene.
ORIGEM: Continente
Americano – Brasil – Caatinga nordestina.
PORTE: Chega atingir 10 metros
de altura.
LUMINOSIDADE: sol pleno.
ÁGUA: só no período chuvoso
do nordeste brasileiro.
CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semiárido, Subtropical, Tropical.
CULTIVO: solos férteis e poucas
regas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com
pouca água.
ESPINHOS: 10 a 15 cerdas
macias, brancas, com 02 mm de comprimento.
FLORES: de coloração
brancas ou creme, grandes e desabrocham à noite. Murcham no amanhecer, monoclinas
(hermafloditas), isoladas, sésseis, de comprimentos de 13 a 20 cm de
comprimento, heteroclamídeas, gamopétala, gamossépala, polistêmone, ovário
unilocular e ínfero.
ÉPOCA
DE FLORAÇÃO: no
início do período chuvoso do Nordeste do Brasil (geralmente entre os meses de abril
a julho).
UTILIZAÇÃO: planta ornamental,
frutífera, faz parte da vegetação nativa compondo a manutenção da biodiversidade
e do equilíbrio ecológico da biosfera.
PROPAGAÇÃO: por costelas laterais
e frontais.
SUBSTRATO: tem os prontos
para suculentas ou para plantas ornamentais a base de turfa e casca de pinus
moída. Substrato para plantas suculentas.
FERTILIZAÇÃO: adubo orgânico e
adubo pobre em nitrogênio.
FOTOS: Escola Estadual
Francisca Élzica de Souza Coelho, Mecejana, Boa Vista, Roraima, Brasil.
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: https://sites.usp.br/jardimdabotanicausprp/cereus-jamacaru/ Acesso em 30 Jan 2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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