quarta-feira, 26 de novembro de 2025

LANTANA CAMARA L.













 

Lantana camara L. é uma planta da família Verbenaceae J. St. Hil., conhecida popularmente como lantana rasteira ou cambará rasteiro, nativa da América do Central e do Sul.  Em Boa Vista, Roraima, Brasil é conhecida como Cambará e tem um Bairro para homenagear essa planta.

Suas raízes são subterrâneas, axiais e ramificadas. Com caules aéreos, ereto, herbáceo, pouco resistente, podendo chagar de 01 a 3 metros de altura e rastejantes se for direcionado, podendo ser uma excelente alternativa para colocar em um vaso suspenso ou vaso pendente, dependendo da poda.

Suas folhas são simples, completa, peciolada, peninérvea, coriácea, com tricomas na face superior e inferior da folha, do tipo simples e branco. Quanto a forma do limbo é elíptica. Com bordas serrilhadas. Já a sua base acunheada e ápice aguda. Filotaxia oposta, cruzada e prefoliação revoluta.

No entanto, as suas inflorescências são axilares ou laterais, pluriflora, com ramificação indefinida do tipo corimbo. Já as suas flores são pedunculadas, cíclica, número das peças do perianto são diclamídeas, homogeneidade do perianto heteroclamídeas, quanto ao sexo é hermafrodita. Com coloração rosa, laranja, amarela, vermelha, branca ou violeta, sendo comum as flores do centro da inflorescência possuírem cor diferente das periféricas. Com sépalas do tipo dialissépalas, pétalas do tipo gamopétalas, simetria do tipo actinomorfa, com colora tubulosa e prefloração valvar reduplicada.   

 Os seus frutos carnosos do tipo drupa, com o mesocarpo suculento do tipo vináceo, quanto imaturo são verdes, fenda mediana conspícua e face externa rugosa, de coloração escura quando maduros com duas sementes.

Portanto é um arbusto ou rasteiro depende do direcionamento da poda, perene, originário das Américas Central e do Sul, com folhas ovais, verdes e levemente perfumadas. E um cheiro característicos da família Verbenacea, com flores pequenas e em formato de funil são agrupadas em inflorescências circulares e podem ser de cores variadas. É uma planta resistente e de baixa manutenção que atrai borboletas e abelhas, preferindo pleno sol e solos bem drenados.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Liliales

Família: Verbenaceae

Gênero: Lantana

Espécies: Lantana camara L.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIE: Lantana camara L.

SINÔNIMO:

Camara vulgaris Benth.

Lantana arida var. portoricensis Moldenke

Lantana arida var. sargentii Moldenke

Lantana asperata Vis.

Lantana camara var. crocea L.H.Bailey

Lantana camara var. macrantha Loes.

Lantana camara var. moritziana (Otto & A.Dietr.) López-Pal.

Lantana camara var. multiflora Otto & A.Dietr.

Lantana camara var. rosea (Mosty ex Mattoon) Moldenke

Lantana glandulosíssima Hayek

Lantana glandulosissima var. grandis Moldenke

Lantana lindmanii Briq.

Lantana micrantha f. eitenorum Moldenke

Lantana minasensis var. hispida Moldenke

Lantana minasensis var. puberulenta Moldenke

Lantana mista L.

Lantana sanguinea Medik.

Lantana triplinervia form. armata Moldenke

Lantana triplinervia var. puberulenta (Moldenke) Moldenke

 

PSEUDÔNIMO:  Camará, Cambará, Bandeira-espanhola, Camaradinha, Camará-de-cheiro, Camará-de-espinho, Cambará-de-cheiro, Cambará-de-chumbo, Cambará-de-espinho, Cambará-miúdo, Cambará-verdadeiro, Cambarazinho, Chumbinho, Lantana, Lantana-cambará, Lanatana-espinhosa, Verbena-arbustiva e Cambará-vermelho.

FAMÍLIA: Verbenaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

RAÍZES: Suas raízes são subterrâneas, axiais e ramificadas.

CAULE: seus caules são aéreos, ereto, herbáceo, pouco resistente, podendo chagar de 01 a 03 metros de altura ou simplesmente ser rastejante, se for direcionado na poda, podendo ser uma excelente alternativa para colocar em um vaso suspenso ou vaso pendente.

FOLHAS: são simples, completa, peciolada, peninérvea, coriácea, com tricomas na face superior e inferior da folha, do tipo simples e branco. Quanto a forma do limbo é elíptica. Com bordas serrilhadas. Já a sua base acunheada e ápice aguda. Filotaxia oposta, cruzada e prefoliação revoluta.

INFLORESCÊNCIAS: são axilares ou laterais, pluriflora, com ramificação indefinida do tipo corimbo.

FLORES: são pedunculadas, cíclica, número das peças do perianto são diclamídeas, homogeneidade do perianto heteroclamídeas, quanto ao sexo é hermafrodita. Com duas colorações, rosa e amarela. Com sépalas do tipo dialissépalas, pétalas do tipo gamopétalas, simetria do tipo actinomorfa, com colora tubulosa e prefloração valvar reduplicada. 

FRUTOS: é um fruto carnoso do tipo drupa, mesocarpo suculento do tipo vináceo, quanto imaturo são verdes, fenda mediana conspícua e face externa rugosa.

SEMENTES: essa plante produz duas sementes que são pequenas e escura quando maduras.

ORIGEM: América central a América do Sul – Brasil.

PORTE: chega atingir mais de 3metros de altura.

LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado e muita claridade

CATEGORIA:  cerca-viva, maciço nos jardins.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e especialmente como cerca viva.

PROPAGAÇÃO: por semente, estacas do caule, alporquia e mergulha.

SUBSTRATO: tem os prontos para suculentas ou para plantas ornamentais com muito pedaços de carvão vegetal, a base de turfa e casca de pinus moída, isso se estiver em vasos. Em solo, é só plantar e aguardar o desenvolvimento da planta.

FERTILIZAÇÃO: duas vezes no ano, especialmente no verão.

POLINIZADORES: essa planta exerce um papel importante na manutenção da vida dos insetos como borboletas e abelhas são polinizadores essenciais, pois ajudam na reprodução das plantas ao transferir pólen de uma flor para outra enquanto se alimentam de néctar. Enquanto as abelhas são grandes polinizadores mais conhecidas que as borboletas, pois, desempenham um papel vital na vida da planta, sugando o néctar com sua espiritromba (probóscide) e transportando o pólen em seus corpos coloridos. 

TOXIDADE: é uma planta tóxica, contendo lantadeto A e lantadeto b. A sua ingestão em altas quantidades ou em dose única, pode levar ao óbito um boi. Sua ingestão pode causar intoxicação, tendo como efeitos tóxicos: falta de apetite, fraqueza, fezes moles e sanguinolentas, vômitos, diarreias, efeitos hepatotóxicos, pupilas dilatadas, fotofobia, cianose e fotossensibilização. O manuseio dessa planta deve ser feito com a utilização de luvas, pois pode causar alergia e irritação na pele.

FOTOS: Fotografado no Bosque dos Papagaios, Boa Vista, Boa Vista, Roraima, Brasil.

 

 

REFERÊNCIA:

 

Disponível em: https://museunacional.ufrj.br/hortobotanico/arvoresearbustos/lantanacamara.html Acesso em 26 nov. 2025.

 

Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=&familia=null&genero=&especie=&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=Lantana+camara&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 26 nov. 2025.

 

FERRI, M. G. et. al. Glossário ilustrado de botânica. São Paulo: NOBEL, 1981, p. 47.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021. 

 

... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com

   

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terça-feira, 25 de novembro de 2025

LANTANA MONTEVIDENSIS



 

Lantana montevidensis (Spreng.) Briq. é uma planta da família Verbenaceae J. St. Hil., conhecida popularmente como lantana rasteira ou cambará-lilás rasteiro, nativa da América do Sul e países como Brasil, Paraguaio e uruguaio.  Em Boa Vista, Roraima, Brasil é conhecida como Cambará e tem um Bairro para homenagear essa planta.

Suas raízes são subterrâneas, axiais e ramificadas. Com caules aéreos, ereto, herbáceo, pouco resistente, podendo chagar há 1,30 de altura e rastejantes se for direcionado, podendo ser uma excelente alternativa para colocar em um vaso suspenso ou vaso pendente.

Suas folhas são verdes, simples, completa, peciolada, peninérvea, coriácea, com tricomas na face superior e inferior da folha, do tipo simples e branco. Quanto a forma do limbo é elíptica. Com bordas serrilhadas. Já a sua base acunheada e ápice aguda. Filotaxia oposta, cruzada e prefoliação revoluta.

No entanto, as suas inflorescências são axilares ou laterais, pluriflora, com ramificação indefinida do tipo corimbo. Já as suas flores são pedunculadas, cíclica, número das peças do perianto são diclamídeas, homogeneidade do perianto heteroclamídeas, quanto ao sexo é hermafrodita. Com colorações que vão do rosa ao amarelo. Com sépalas do tipo dialissépalas, pétalas do tipo gamopétalas, simetria do tipo actinomorfa, com colora tubulosa e prefloração valvar reduplicada.  

 Os seus frutos carnosos do tipo drupa, com o mesocarpo suculento do tipo vináceo, quanto imaturo são verdes, fenda mediana conspícua e face externa rugosa.

Portanto é um arbusto rasteiro, perene, originário da América do Sul, com folhas ovais, verdes e levemente perfumadas. E um cheiro característicos da família Verbenacea, com flores pequenas e em formato de funil são agrupadas em inflorescências circulares e podem ser roxas, lilases, brancas ou rosadas. É uma planta resistente e de baixa manutenção que atrai borboletas e abelhas, preferindo pleno sol e solos bem drenados.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Liliales

Família: Verbenaceae

Gênero: Lantana

Espécies: Lantana montevidensis (Spreng.) Briq.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIE: Lantana montevidensis (Spreng.) Briq.

PSEUDÔNIMO:  lantana rasteira ou cambará-lilás rasteiro

FAMÍLIA: Verbenaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

RAÍZES: Suas raízes são subterrâneas, axiais e ramificadas.

CAULE: seus caules são aéreos, ereto, herbáceo, pouco resistente, podendo chagar há 1,30 de altura e rastejantes se for direcionado, podendo ser uma excelente alternativa para colocar em um vaso suspenso ou vaso pendente.

FOLHAS: são simples, completa, peciolada, peninérvea, coriácea, com tricomas na face superior e inferior da folha, do tipo simples e branco. Quanto a forma do limbo é elíptica. Com bordas serrilhadas. Já a sua base acunheada e ápice aguda. Filotaxia oposta, cruzada e prefoliação revoluta.

INFLORESCÊNCIAS: são axilares ou laterais, pluriflora, com ramificação indefinida do tipo corimbo.

FLORES: são pedunculadas, cíclica, número das peças do perianto são diclamídeas, homogeneidade do perianto heteroclamídeas, quanto ao sexo é hermafrodita. Com duas colorações, rosa e amarela. Com sépalas do tipo dialissépalas, pétalas do tipo gamopétalas, simetria do tipo actinomorfa, com colora tubulosa e prefloração valvar reduplicada. 

FRUTOS: é um fruto carnoso do tipo drupa, mesocarpo suculento do tipo vináceo, quanto imaturo são verdes, fenda mediana conspícua e face externa rugosa.

SEMENTES: são pequenas e escura quando maduras.

ORIGEM: América central a América do Sul – Brasil.

PORTE: chega atingir mais de 1,30 de altura.

LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado e muita claridade

CATEGORIA:  cerca-viva, maciço nos jardins.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e especialmente como cerca viva.

PROPAGAÇÃO: por semente, estacas do caule, alporquia e mergulha.

SUBSTRATO: tem os prontos para suculentas ou para plantas ornamentais com muito pedaços de carvão vegetal, a base de turfa e casca de pinus moída, isso se estiver em vasos. Em solo, é só plantar e aguardar o desenvolvimento da planta.

FERTILIZAÇÃO: duas vezes no ano, especialmente no verão.

TOXIDADE: é uma planta tóxica, especialmente suas folhas e frutos verdes, contendo TRITERPENOIDES PENTACÍCLICOS. A ingestão pode causar problemas gastrointestinais como vômitos e diarreia em humanos e animais, e em casos graves, pode levar a danos no fígado em cães.

FOTOS: Fotografado no Bosque dos Papagaios, Boa Vista, Boa Vista, Roraima, Brasil.

 

 

REFERÊNCIA:

 

BRITO, M. DE F. et al.  A toxidez de diversas lantanas para bovinos e ovinos no Brasil. Pesq. Vet. Bras. 24(3):153-159, jul./set. 2004 Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-736X2004000300007 Acesso em 25 nov 2025.

 

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=5&genero=Lantana&especie=montevidensis&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 25 nov. 2025.


FERRI, M. G. et. al. Glossário ilustrado de botânica. São Paulo: NOBEL, 1981, p. 47.


VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021. 

 

... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com   

Boa Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!

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sexta-feira, 21 de novembro de 2025

MONSTERA DELICIOSA Liebm.

 


Monstera deliciosa Liebm. é uma planta da família Araceae, nativa das florestas tropicais húmidas do sul do México até ao Panamá. É uma planta trepadeira, hemiepífita, perene, começando a sua vida como uma planta terrestre e, posteriormente, tornando-se uma trepadeira que sobe por troncos de árvores em busca de luz no dossel florestal.

Suas raízes podem serem aéreas ou subterrâneas. Raízes Aéreas são numerosas, grossas e de cor castanha. Atuam como órgãos de fixação, absorção (quando em contato com húmus ou solo) e possivelmente no transporte de água. Já as raízes subterrâneas são fibrosas, responsáveis pela absorção primária de água e nutrientes do solo. Essa planta produz numerosas raízes aéreas adventícias a partir dos nós. Estas raízes são essenciais para a fixação ao suporte (raízes aderentes) e para a absorção de nutrientes e água da atmosfera e do húmus acumulado nas fendas das árvores.

Seu caule do tipo cilíndrico, robusto e suculento, classificados como caule trepador ou caule volúvel.

Já as suas folhas são simples, alternas, grandes e coriáceas (com textura de couro), pecioladas, longas e rígidas, inserido na lâmina de forma peltada (o pecíolo prende-se no centro da lâmina, e não na margem). Sua lâmina foliar é de forma cordiforme (de coração) quando jovem, tornando-se progressivamente fenestrada e perfurada à medida que amadurece. Bordas liso e suas fenestras são as incisões, orifícios ou fendas que vão da margem em direção à nervura central, mas não a separam completamente. Essas perfurações são os orifícios que aparecem na lâmina foliar, entre as nervuras, do qual tem uma função adaptativa. Acredita-se que esta arquitetura foliar única permita à planta resistir a ventos fortes e permitir a passagem de luz para as folhas inferiores na floresta densa e úmida. Suas folhas têm dimensões que quando adultas podem atingir de 80 cm a 1 metro de comprimento.

Possui inflorescência e flor típica da família Araceae, o espádice. A espádice é uma estrutura carnuda em forma de espiga, de cor creme, onde as flores minúsculas estão inseridas (FERRI, et al. 1918). De forma ereta, cilíndrica, com cerca de 20-25 cm de comprimento. Já a espata é uma bráctea grande, cerosa e de cor branca cremosa que envolvendo toda a espádice. Inicialmente fechada, abre-se durante a floração para expor a espádice, murchando posteriormente.

Já as suas flores são hermafroditas, mas protogínicas (os órgãos femininos amadurecem antes dos masculinos, promovendo a polinização cruzada). São minúsculas e sésseis, cobrindo a superfície da espádice. Já a sua disposição na base da espádice estão as flores femininas (férteis), e acima delas estão as flores masculinas (férteis). Pode haver uma zona estéril entre elas.

No entanto, os seus frutos são simples, carnoso em forma de baga coalescente, formando uma infrutescência composta. O fruto agregado tem forma semelhante a uma espiga de milho, com cerca de 20-30 cm de comprimento. Na sua maturação ao amadurecer progressivamente da base para o ápice. A casca verde cai, revelando a polpa comestível. Essa polpa é branca, suculenta e aromática, com um sabor que lembra uma mistura de banana, abacaxi e manga.

Portanto, a Monstera deliciosa é uma planta da família da Araceae. Possui folhas grandes, cordiformes, penatífidas e perfuradas, com longos pecíolos, flores aromáticas, em forma de espádice comestível, branco-creme, com espata verde, e bagas amarelo-claras. É uma planta cara, porém muito requisitadas no paisagismo urbano e em casa na urban jungles em apartamentos e casa pequena de bom gosto.    

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Arismatales

Família: Araceae

Gênero: Monstera

Espécie: Monstera deliciosa Liebm.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOMonstera deliciosa Liebm.

PSEUDÔNIMO: Costela-de-Adão, Banana-do-Mato ou Monstera. No Brasil, os nomes Costela-de-Adão e Ceriman.

FAMÍLIA: Araceae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: essa planta é nativa das florestas tropicais húmidas da América do Norte e Central, especialmente do sul do México até ao Panamá.

PORTE: essa planta pode apresenta crescimento indeterminado, podendo atingir mais de 20 metros de comprimento em habitat natural e em condições favoráveis.

RAIZES: podem serem aéreas ou subterrâneas. Raízes Aéreas são numerosas, grossas e de cor castanha. Atuam como órgãos de fixação, absorção (quando em contacto com húmus ou solo) e possivelmente no transporte de água. Já as raízes subterrâneas são fibrosas, responsáveis pela absorção primária de água e nutrientes do solo. Essa planta produz numerosas raízes aéreas adventícias a partir dos nós. Estas raízes são essenciais para a fixação ao suporte (raízes aderentes) e para a absorção de nutrientes e água da atmosfera e do húmus acumulado nas fendas das árvores.

CAULE: seu caule é do tipo cilíndrico, robusto e suculento, classificados como caule trepador ou caule volúvel.

FOLHAS: são simples, filotaxia alternas, grandes e coriáceas (com textura de couro), pecioladas, longas e rígidas, inserido na lâmina de forma peltada (o pecíolo prende-se no centro da lâmina, e não na margem). Sua lâmina foliar é de forma cordiforme (de coração) quando jovem, tornando-se progressivamente fenestrada e perfurada à medida que amadurece. Bordas liso e suas fenestras são as incisões, orifícios ou fendas que vão da margem em direção à nervura central, mas não a separam completamente. Essas perfurações são os orifícios que aparecem na lâmina foliar, entre as nervuras, do qual tem uma função adaptativa. Acredita-se que esta arquitetura foliar única permita à planta resistir a ventos fortes e permitir a passagem de luz para as folhas inferiores na floresta densa e úmida. Suas folhas têm dimensões que quando adultas podem atingir de 80 cm a 1 metro de comprimento.

INFLORESCÊNCIAS: simples indefinida do tipo espádice. A espádice é uma estrutura carnuda em forma de espiga, de cor creme, onde as flores minúsculas estão inseridas (FERRI, et al. 1918). De forma erecta, cilíndrica, com cerca de 20-25 cm de comprimento. Já a espata é uma bráctea grande, cerosa e de cor branca cremosa que envolve a espádice. Inicialmente fechada, abre-se durante a floração para expor a espádice, murchando posteriormente.

FLORES: suas flores são hermafroditas, mas protogínicas (os órgãos feminos amadurecem antes dos masculinos, promovendo a polinização cruzada). São minúsculas e sésseis, cobrindo a superfície da espádice. Já a sua disposição na base da espádice estão as flores femininas (férteis), e acima delas estão as flores masculinas (férteis). Pode haver uma zona estéril entre elas.

FRUTOS: os seus frutos são simples, carnoso em forma de baga coalescente, formando uma infrutescência composta. O fruto agregado tem forma semelhante a uma espiga de milho, com cerca de 20-30 cm de comprimento. Na sua maturação ao amadurecer progressivamente da base para o ápice. A casca verde cai, revelando a polpa comestível. Essa polpa é branca, suculenta e aromática, com um sabor que lembra uma mistura de banana, abacaxi e manga. Atenção: O fruto só é comestível quando totalmente maduro. O fruto verde contém cristais de oxalato de cálcio, que são altamente irritantes para a mucosa da boca e do trato digestivo, podendo causar intensa sensação de ardor e edema.

SEMENTES: suas sementes são pequenas, duras e de cor castanha, embutidas na polpa.

LUMINOSIDADE: não deve ser exposto ao sol; só a meia-sombra e sol difuso.

ÁGUA: precisa de muita água quando estivar muito seco.

CLIMATropical de altitude, Subtropical, Temperado, Continental. Tolera o frio e geadas fracas.

CULTIVO: De crescimento rápido, gosta de solos super drenado e leve.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e venenosa por possuir “oxalato de cálcio” nos seus frutos.

PROPAGAÇÃOMultiplica-se facilmente por sementes e estacas.

CATEGORIA: folhagens

HABITAT: é uma planta que cresce no sub-bosque de florestas densas e úmida, utilizando árvores como suporte para ascender em direção à luz.

ETIMOLGIA:

- Monstera: do latim monstrum, que significa "monstro" ou "anomalia", numa referência às folhas incomuns, fenestradas e perfuradas.

-  deliciosa: Do latim deliciosus, que significa "delicioso", numa referência ao sabor do seu fruto comestível quando maduro.

ADUBAÇÃO: o solo deverá ser fértil. A adubação deve ser feita de forma constante com fertilizante orgânico (Compostagem; Húmus de minhocas; Estercos; etc.).

TOXIDADE: é uma planta tóxica para gatos porque contém cristais insolúveis de oxalato de cálcio. A mastigação da planta pode causar irritação na boca e garganta, levando a sintomas como salivação excessiva, queimação, inchaço e vômitos. Embora geralmente não seja fatal, é importante manter a planta fora do alcance dos animais, crianças, e em caso de intoxicação deverá procurar ajuda médica e veterinária.  

PRAGAS: por ser cultivado em ambientes onde não há luz direta do sol, é comum o aparecimento de pulgões e cochonilhas, além de ácaros e lagartas – Geralmente uso Álcool isopropílico (uma porção de álcool e três de água).


REFERÊNCIA:

 

COSTA, T. A. C. et al.   PLANTAS TÓXICAS ORNAMENTAIS PARA CÃES E GATOS. JATAÍ, GO: Edição dos autores. 2002, ISBN: 978-00-40416-6.  Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/PLANTAS_TO%CC%81XICAS_%281%29.pdf Acesso em 21 nov. 2025.

 

CROATA, T.B. et al. Revisão de Monstera (Araceae: Monsteroideae) da América Central. Fitotaxia 656 (1): 1–197. 2024. Disponível em: https://doi.org/10.11646/phytotaxa.656.1.1 Acesso em 21 nov. 2025.

 

Disponível em: https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB609327 Acesso em 21 nov 2025.

 

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=5&genero=Monstera&especie=deliciosa&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 21 nov. 2025.

 

FERRI, M. G. et. al. Glossário ilustrado de botânica. São Paulo: NOBEL, 1981, p. 47.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021. 

 

Agradeço especial à Secretaria de Educação e de Cultura do Estado de Roraima, Horto florestal da Cidade de Boa Vista e a Prefeitura de Boa Vista, Roraima, Brasil.

 

... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com   

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quarta-feira, 19 de novembro de 2025