terça-feira, 25 de novembro de 2025

LANTANA MONTEVIDENSIS



 

Lantana montevidensis (Spreng.) Briq. é uma planta da família Verbenaceae J. St. Hil., conhecida popularmente como lantana rasteira ou cambará-lilás rasteiro, nativa da América do Sul e países como Brasil, Paraguaio e uruguaio.  Em Boa Vista, Roraima, Brasil é conhecida como Cambará e tem um Bairro para homenagear essa planta.

Suas raízes são subterrâneas, axiais e ramificadas. Com caules aéreos, ereto, herbáceo, pouco resistente, podendo chagar há 1,30 de altura e rastejantes se for direcionado, podendo ser uma excelente alternativa para colocar em um vaso suspenso ou vaso pendente.

Suas folhas são verdes, simples, completa, peciolada, peninérvea, coriácea, com tricomas na face superior e inferior da folha, do tipo simples e branco. Quanto a forma do limbo é elíptica. Com bordas serrilhadas. Já a sua base acunheada e ápice aguda. Filotaxia oposta, cruzada e prefoliação revoluta.

No entanto, as suas inflorescências são axilares ou laterais, pluriflora, com ramificação indefinida do tipo corimbo. Já as suas flores são pedunculadas, cíclica, número das peças do perianto são diclamídeas, homogeneidade do perianto heteroclamídeas, quanto ao sexo é hermafrodita. Com colorações que vão do rosa ao amarelo. Com sépalas do tipo dialissépalas, pétalas do tipo gamopétalas, simetria do tipo actinomorfa, com colora tubulosa e prefloração valvar reduplicada.  

 Os seus frutos carnosos do tipo drupa, com o mesocarpo suculento do tipo vináceo, quanto imaturo são verdes, fenda mediana conspícua e face externa rugosa.

Portanto é um arbusto rasteiro, perene, originário da América do Sul, com folhas ovais, verdes e levemente perfumadas. E um cheiro característicos da família Verbenacea, com flores pequenas e em formato de funil são agrupadas em inflorescências circulares e podem ser roxas, lilases, brancas ou rosadas. É uma planta resistente e de baixa manutenção que atrai borboletas e abelhas, preferindo pleno sol e solos bem drenados.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Liliales

Família: Verbenaceae

Gênero: Lantana

Espécies: Lantana montevidensis (Spreng.) Briq.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIE: Lantana montevidensis (Spreng.) Briq.

PSEUDÔNIMO:  lantana rasteira ou cambará-lilás rasteiro

FAMÍLIA: Verbenaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

RAÍZES: Suas raízes são subterrâneas, axiais e ramificadas.

CAULE: seus caules são aéreos, ereto, herbáceo, pouco resistente, podendo chagar há 1,30 de altura e rastejantes se for direcionado, podendo ser uma excelente alternativa para colocar em um vaso suspenso ou vaso pendente.

FOLHAS: são simples, completa, peciolada, peninérvea, coriácea, com tricomas na face superior e inferior da folha, do tipo simples e branco. Quanto a forma do limbo é elíptica. Com bordas serrilhadas. Já a sua base acunheada e ápice aguda. Filotaxia oposta, cruzada e prefoliação revoluta.

INFLORESCÊNCIAS: são axilares ou laterais, pluriflora, com ramificação indefinida do tipo corimbo.

FLORES: são pedunculadas, cíclica, número das peças do perianto são diclamídeas, homogeneidade do perianto heteroclamídeas, quanto ao sexo é hermafrodita. Com duas colorações, rosa e amarela. Com sépalas do tipo dialissépalas, pétalas do tipo gamopétalas, simetria do tipo actinomorfa, com colora tubulosa e prefloração valvar reduplicada. 

FRUTOS: é um fruto carnoso do tipo drupa, mesocarpo suculento do tipo vináceo, quanto imaturo são verdes, fenda mediana conspícua e face externa rugosa.

SEMENTES: são pequenas e escura quando maduras.

ORIGEM: América central a América do Sul – Brasil.

PORTE: chega atingir mais de 1,30 de altura.

LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado e muita claridade

CATEGORIA:  cerca-viva, maciço nos jardins.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e especialmente como cerca viva.

PROPAGAÇÃO: por semente, estacas do caule, alporquia e mergulha.

SUBSTRATO: tem os prontos para suculentas ou para plantas ornamentais com muito pedaços de carvão vegetal, a base de turfa e casca de pinus moída, isso se estiver em vasos. Em solo, é só plantar e aguardar o desenvolvimento da planta.

FERTILIZAÇÃO: duas vezes no ano, especialmente no verão.

TOXIDADE: é uma planta tóxica, especialmente suas folhas e frutos verdes, contendo TRITERPENOIDES PENTACÍCLICOS. A ingestão pode causar problemas gastrointestinais como vômitos e diarreia em humanos e animais, e em casos graves, pode levar a danos no fígado em cães.

FOTOS: Fotografado no Bosque dos Papagaios, Boa Vista, Boa Vista, Roraima, Brasil.

 

 

REFERÊNCIA:

 

BRITO, M. DE F. et al.  A toxidez de diversas lantanas para bovinos e ovinos no Brasil. Pesq. Vet. Bras. 24(3):153-159, jul./set. 2004 Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-736X2004000300007 Acesso em 25 nov 2025.

 

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=5&genero=Lantana&especie=montevidensis&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 25 nov. 2025.


FERRI, M. G. et. al. Glossário ilustrado de botânica. São Paulo: NOBEL, 1981, p. 47.


VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021. 

 

... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com   

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