Lantana
camara L.
é uma planta da família Verbenaceae J. St. Hil., conhecida popularmente como lantana
rasteira ou cambará rasteiro, nativa da América do Central e do Sul. Em Boa Vista, Roraima, Brasil é conhecida como
Cambará e tem um Bairro para homenagear essa planta.
Suas
raízes são subterrâneas, axiais e ramificadas. Com caules aéreos, ereto,
herbáceo, pouco resistente, podendo chagar de 01 a 3 metros de altura e rastejantes
se for direcionado, podendo ser uma excelente alternativa para colocar em um
vaso suspenso ou vaso pendente, dependendo da poda.
Suas
folhas são simples, completa, peciolada, peninérvea, coriácea, com tricomas na
face superior e inferior da folha, do tipo simples e branco. Quanto a forma do
limbo é elíptica. Com bordas serrilhadas. Já a sua base acunheada e ápice
aguda. Filotaxia oposta, cruzada e prefoliação revoluta.
No entanto,
as suas inflorescências são axilares ou laterais, pluriflora, com ramificação
indefinida do tipo corimbo. Já as suas flores são pedunculadas, cíclica, número
das peças do perianto são diclamídeas, homogeneidade do perianto
heteroclamídeas, quanto ao sexo é hermafrodita. Com coloração rosa, laranja,
amarela, vermelha, branca ou violeta, sendo comum as flores do centro da
inflorescência possuírem cor diferente das periféricas. Com sépalas do tipo
dialissépalas, pétalas do tipo gamopétalas, simetria do tipo actinomorfa, com
colora tubulosa e prefloração valvar reduplicada.
Os seus frutos carnosos do tipo drupa, com o mesocarpo
suculento do tipo vináceo, quanto imaturo são verdes, fenda mediana conspícua e
face externa rugosa, de coloração escura quando maduros com duas sementes.
Portanto
é um arbusto ou rasteiro depende do direcionamento da poda, perene,
originário das Américas Central e do Sul, com folhas ovais, verdes e levemente
perfumadas. E um cheiro característicos da família Verbenacea, com flores
pequenas e em formato de funil são agrupadas em inflorescências circulares e
podem ser de cores variadas. É uma planta resistente e de baixa manutenção que
atrai borboletas e abelhas, preferindo pleno sol e solos bem drenados.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Liliales
Família:
Verbenaceae
Gênero: Lantana
Espécies: Lantana
camara L.
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIE: Lantana camara L.
SINÔNIMO:
Camara
vulgaris Benth.
Lantana
arida var.
portoricensis Moldenke
Lantana
arida var.
sargentii Moldenke
Lantana
asperata Vis.
Lantana
camara var.
crocea L.H.Bailey
Lantana
camara var.
macrantha Loes.
Lantana
camara var.
moritziana (Otto & A.Dietr.) López-Pal.
Lantana
camara var.
multiflora Otto & A.Dietr.
Lantana
camara var.
rosea (Mosty ex Mattoon) Moldenke
Lantana
glandulosíssima Hayek
Lantana
glandulosissima var.
grandis Moldenke
Lantana
lindmanii Briq.
Lantana
micrantha f.
eitenorum Moldenke
Lantana
minasensis var.
hispida Moldenke
Lantana
minasensis var.
puberulenta Moldenke
Lantana
mista L.
Lantana
sanguinea Medik.
Lantana
triplinervia form. armata Moldenke
Lantana
triplinervia var.
puberulenta (Moldenke) Moldenke
PSEUDÔNIMO: Camará,
Cambará, Bandeira-espanhola, Camaradinha,
Camará-de-cheiro, Camará-de-espinho, Cambará-de-cheiro, Cambará-de-chumbo, Cambará-de-espinho, Cambará-miúdo, Cambará-verdadeiro,
Cambarazinho, Chumbinho, Lantana, Lantana-cambará, Lanatana-espinhosa,
Verbena-arbustiva e Cambará-vermelho.
FAMÍLIA: Verbenaceae
CICLO
DE VIDA:
Perene.
RAÍZES: Suas raízes são
subterrâneas, axiais e ramificadas.
CAULE: seus caules são
aéreos, ereto, herbáceo, pouco resistente, podendo chagar de 01 a 03 metros de
altura ou simplesmente ser rastejante, se for direcionado na poda, podendo ser
uma excelente alternativa para colocar em um vaso suspenso ou vaso
pendente.
FOLHAS: são simples,
completa, peciolada, peninérvea, coriácea, com tricomas na face superior e
inferior da folha, do tipo simples e branco. Quanto a forma do limbo é
elíptica. Com bordas serrilhadas. Já a sua base acunheada e ápice aguda.
Filotaxia oposta, cruzada e prefoliação revoluta.
INFLORESCÊNCIAS: são axilares ou
laterais, pluriflora, com ramificação indefinida do tipo corimbo.
FLORES: são pedunculadas,
cíclica, número das peças do perianto são diclamídeas, homogeneidade do
perianto heteroclamídeas, quanto ao sexo é hermafrodita. Com duas colorações,
rosa e amarela. Com sépalas do tipo dialissépalas, pétalas do tipo gamopétalas,
simetria do tipo actinomorfa, com colora tubulosa e prefloração valvar
reduplicada.
FRUTOS: é um fruto carnoso do
tipo drupa, mesocarpo suculento do tipo vináceo, quanto imaturo são verdes,
fenda mediana conspícua e face externa rugosa.
SEMENTES: essa plante produz duas
sementes que são pequenas e escura quando maduras.
ORIGEM: América central
a América do Sul – Brasil.
PORTE: chega atingir mais de
3metros de altura.
LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado
e muita claridade
CATEGORIA: cerca-viva,
maciço nos jardins.
ÁGUA: precisa de água sem
encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.
CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.
CULTIVO: solos férteis e com
regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos
fracos e com pouca água.
UTILIZAÇÃO: planta ornamental e
especialmente como cerca viva.
PROPAGAÇÃO: por semente, estacas
do caule, alporquia e mergulha.
SUBSTRATO: tem os prontos
para suculentas ou para plantas ornamentais com muito pedaços de carvão
vegetal, a base de turfa e casca de pinus moída, isso se estiver em vasos. Em
solo, é só plantar e aguardar o desenvolvimento da planta.
FERTILIZAÇÃO: duas vezes no
ano, especialmente no verão.
POLINIZADORES: essa planta exerce um
papel importante na manutenção da vida dos insetos como borboletas e abelhas
são polinizadores essenciais, pois ajudam na reprodução das plantas ao
transferir pólen de uma flor para outra enquanto se alimentam de néctar.
Enquanto as abelhas são grandes polinizadores mais conhecidas que as borboletas,
pois, desempenham um papel vital na vida da planta, sugando o néctar com sua
espiritromba (probóscide) e transportando o pólen em seus corpos coloridos.
TOXIDADE: é uma planta tóxica,
contendo lantadeto A e lantadeto b. A sua ingestão em altas quantidades
ou em dose única, pode levar ao óbito um boi. Sua ingestão pode causar
intoxicação, tendo como efeitos tóxicos: falta de apetite, fraqueza, fezes
moles e sanguinolentas, vômitos, diarreias, efeitos hepatotóxicos, pupilas
dilatadas, fotofobia, cianose e fotossensibilização. O manuseio dessa planta
deve ser feito com a utilização de luvas, pois pode causar alergia e irritação
na pele.
FOTOS: Fotografado no
Bosque dos Papagaios, Boa Vista, Boa Vista, Roraima, Brasil.
REFERÊNCIA:
Disponível
em: https://museunacional.ufrj.br/hortobotanico/arvoresearbustos/lantanacamara.html
Acesso em 26 nov. 2025.
FERRI, M.
G. et. al. Glossário ilustrado de botânica. São Paulo:
NOBEL, 1981, p. 47.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.
... por
AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com
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