Polyscias scutellaria (Burm.f.) Fosberg é uma planta da
família Araliaceae, conhecida popularmente como arália-escudo ou arália-ameixa.
É nativa do leste da Malásia e das ilhas do sudoeste do Pacífico, é comumente
cultivada em jardins, porém no nosso país é uma planta invasora e usada no
paisagismo tropical. No Brasil, sua presença confinada na Região Norte, no
Estado do Amazonas.
É uma planta perene, com raízes subterrânea, fasciculada, ramificada e profundas. Caule eretos, ramificados, de textura semi-lenhosa. Já as suas folhas são simples pecioladas, peltinérveas em forma de concha, conversa e ovais, margens serrilhadas, forma peltada, com o ápice e base obtusa, consistência coriácea, glabra e filotaxia alterna. Com suas inflorescências são terminais, pseudolateral ou opositifólia, flores em umbelas simples, distribuídas em eixos com variados graus de ramificação ou ainda verticiladas, raro em capítulos, racemos ou espigas. Já as suas flores são pediculadas podendo ser articulados ou não, bissexuadas ou unissexuadas (plantas monoicas ou andromonoicas), diclamídeas, actinomorfas, epíginas ou raro hipóginas, geralmente pentâmeras; cálice cupuliforme, lacínios reduzidos, denticulados ou inconspícuos; pétalas (4–)5–10(–12), valvares ou ligeiramente imbricadas, livres ou conatas, caducas individualmente ou em caliptra; androceu isostêmone, estames alternos às pétalas, anteras rimosas; grãos de pólen geralmente tricolporados; disco intraestaminal, anular e epigínico; ovário geralmente ínfero, carpelos 2–10, lóculos tantos quanto os carpelos; óvulos solitários, apical-axilares, pêndulos, anátropos, unitegumentados, crassinucelados ou raro tenuinucelados; estigmas sésseis ou em estiletes livres ou conatos em estilopódio confluente com o disco. Com seus frutos são simples, carnosos e drupas com pirenos esclerificados ou esquizocarpos com dois mericarpos; sementes com embrião pequeno, endosperma copioso, uniforme ou diversamente ruminado.
Portanto, é uma espécie que valoriza os jardins principalmente por sua
folhagem exuberante e adaptabilidade a ambientes internos e externos em climas
adequados, principalmente em ambientes tropicais. Nativa do leste da Malásia e
das ilhas do sudoeste do Pacífico, mas amplamente cultivada em regiões
tropicais e subtropicais da biosfera. É cultivada pela sua beleza ornamental em
jardins e vasos, apreciada por sua folhagem decorativa em forma horizontal de concava,
concha com naturalidade.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta (Angiospermas)
Classe: Magnoliopsida (Dicotiledôneas)
Ordem: Apiales
Família: Araliaceae
Gênero: Polyscias
Espécie: Polyscias scutellaria (Burm.f.) Fosberg
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
SINÔNIMO:
Aralia balfouriana André
Polyscias balfouriana (André) L.H.Bailey
PSEUDÔNIMO: arália-escudo ou arália-ameixa
FAMÍLIA: Araliaceae
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: leste da Malásia e das ilhas do sudoeste do
Pacífico. No Brasil encontrada na Região Norte do país, especialmente na
floresta amazônica.
PORTE: Chega atingir dois a seis metro de altura.
RAIZES: raízes subterrânea, fasciculada e ramificada.
CAULE: eretos, ramificados, de textura semi-lenhosa.
FOLHAS: suas folhas são simples pecioladas, peltinérveas em
forma de concha, conversa e ovais, margens serrilhadas, forma peltada, com o ápice
e base obtusa, consistência coriácea, glabra e filotaxia alterna.
INFLORESCÊNCIAS: são terminais,
pseudolateral ou opositifólia, com flores em umbelas simples, distribuídas em
eixos com variados graus de ramificação ou ainda verticiladas, raro em
capítulos, racemos ou espigas.
FLORES: são pediculadas podendo ser articulados ou não,
bissexuadas ou unissexuadas (plantas monoicas ou andromonoicas), diclamídeas,
actinomorfas, epíginas ou raro hipóginas, geralmente pentâmeras; cálice
cupuliforme, lacínios reduzidos, denticulados ou inconspícuos; pétalas
(4–)5–10(–12), valvares ou ligeiramente imbricadas, livres ou conatas, caducas
individualmente ou em caliptra; androceu isostêmone, estames alternos às
pétalas, anteras rimosas; grãos de pólen geralmente tricolporados; disco
intraestaminal, anular e epigínico; ovário geralmente ínfero, carpelos 2–10,
lóculos tantos quanto os carpelos; óvulos solitários, apical-axilares,
pêndulos, anátropos, unitegumentados, crassinucelados ou raro tenuinucelados;
estigmas sésseis ou em estiletes livres ou conatos em estilopódio confluente
com o disco.
FRUTOS: são simples, carnosos e drupas com pirenos
esclerificados ou esquizocarpos com dois mericarpos.
SEMENTES: possui embrião
pequeno, endosperma copioso, uniforme ou diversamente ruminado.
LUMINOSIDADE: Meia-sombra e sol pleno.
ÁGUA: precisa de água quando o substrato estiver seco.
CLIMA: Equatorial, Oceânico, Subtropical e tropical.
CULTIVO: De crescimento muito rápido, gosta de água e solos rico
em matéria orgânica.
UTILIZAÇÃO: planta ornamental.
PROPAGAÇÃO: Por estacas.
ORNAMENTAL: muito utilizada em paisagismo devido às suas folhas
vistosas e elegantes.
ADAPTABILIDADE: essa planta tolerante a podas radical, podendo
ser moldada em diferentes formas, geralmente usadas em cerca viva.
OBSERVAÇÃO: a descrição da inflorescência, flores, frutos e
sementes são de crédito da Reflora, obrigado pelas informações
cientifica.
FOTOS: Fotografado no @centro_das_plantas – André Paisagismo,
defronte ao Shopping Pátio, Caumé, Boa Vista, Roraima, Brasil,
28 junho 2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://paisagismodigital.com/item.aspx?id=102446-polyscias-scutellaria
Acesso em 28 junho 2025.
Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/FichaPublicaTaxonUC/FichaPublicaTaxonUC.do?id=FB80524
Acesso em 28 junho 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA –
Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed.
VISOÇA: UFV. 2021
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... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com
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