domingo, 1 de junho de 2025

MANIHOT ESCULENTA CRANTZ









 

Manihot esculenta Crantz é uma planta da família Euphorbiaceae, conhecida popularmente como Mandioca, nativa da América do Sul, Brasil.

É uma planta arbustiva lenhosa perene, com raízes normais, subterrânea, tuberosa (ricas em fécula e amido), cilíndrica, cônicas, fusiformes ou globosas. Já seu caule aéreo, ereto, cilíndrico e pouco lenhoso em forma de haste. Suas folhas são completas, composta, pecioladas (pecíolo longo), palminérvea, coriácea, glabra, forma do folíolo elíptica, limpo inteiro, ápice e base acuminado, com nervuras peninérveas e filotaxia alterna em espiral. Com inflorescência são compostas por racemos ou panículas, contendo flores masculinas e femininas. As flores masculinas, geralmente na parte superior da inflorescência, são estaminadas, enquanto as flores femininas, frequentemente na base, são pistiladas.  Já seus frutos são secos deiscente, capsulado, tricocadas (com três sementes, uma em cada). Quando maduras, essas cápsulas se abrem por seis valvas, liberando as sementes. Essa abertura pode ocorrer enquanto as cápsulas ainda estão presas à planta ou depois de caírem no solo.

A mandioca é uma planta arbustiva, perene, lenhosa e dicotiledónea, que pode atingir até 5 metros de altura. É originária da América do Sul e é um importante alimento energético em diversas regiões do mundo. A mandioca é cultivada em áreas com temperaturas médias entre 20 e 29°C e precipitação anual entre 1000 e 2500 mm, e o período de crescimento deve ser de pelo menos 240 dias. 

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Magnoliidae

Ordem: Malpighiales

Família: Euphorbiaceae

Género: Manihot

Espécie: Manihot esculenta Crantz

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICO: Manihot esculenta Crantz

PSEUDÔNIMO: mandioca, aipim e macaxeira

FAMÍLIA: Euphorbiaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: do continente Americano – América do Sul, Brasil.

PORTE: Chega atingir 05 metros de altura.

RAIZES: com raízes normais, subterrânea, tuberosa (ricas em fécula e amido), cilíndrica, cônicas, fusiformes ou globosas.

CAULE: Já seu caule aéreo, ereto, cilíndrico e pouco lenhoso em forma de haste.

FOLHAS: Suas folhas são completas, composta, pecioladas (pecíolo longo), palminérvea, coriácea, glabra, forma do folíolo elíptica, limpo inteiro, ápice e base acuminado, com nervuras peninérveas e filotaxia alterna em espiral.

INFLORESCÊNCIAS: com inflorescência são compostas por racemos ou panículas.

FLORES: com flores masculinas e femininas. As flores masculinas, geralmente na parte superior da inflorescência, são estaminadas, enquanto as flores femininas, frequentemente na base, são pistiladas. Segundo BRROSO et al (1999), apresenta ‘cálice com 3 sépalas, cocas fuscoferrugíneas, sementes globosas com carúnculas pouco desenvolvida’.

FRUTOS: já seus frutos são secos deiscente, capsulado, tricocadas (com três sementes, uma em cada). 

LUMINOSIDADE: Meia-sombra e sol pleno.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento.

CLIMA: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta alimentícia.

PROPAGAÇÃO: por estacas no período chuvoso ou no inverno.

VARIEDADES: esta plante tem uma única espécie, o que diferencia as variedades são as que apresenta uma grande quantidade de toxinas presente na planta. Segundo a EMBRAPA (2016), as variedades mais recentes são ricas em nutrientes.

MANDIOCA BRAVA: É chamada assim por conter maior quantidade de ácido cianídrico, o que a torna amarga e potencialmente tóxica se consumida crua. Para ser consumida, precisa de um processo de preparação que elimine o ácido cianídrico, como cozimento prolongado ou secagem. É comumente utilizada na indústria para produção de farinha, polvilho e fécula - MANDIOCA. 

MANDIOCA MANSA: Tem menor teor de ácido cianídrico, podendo ser consumida cozida, assada ou frita sem necessidade de tratamento específico para remover o ácido cianídrico. É conhecida também como macaxeira, aipim ou mandioca-doce, dependendo da região - AIPIM ou MACAXEIRA. 

TOXIDADE: é uma planta que contém substâncias tóxicas, principalmente cianetos. Essa toxicidade está ligada a compostos como a linamarina, que pode liberar cianeto livre, que se transforma em ácido cianídrico, uma substância altamente tóxica. 

ALIMENTAÇÃO: a mandioca é uma cultura alimentar importante em diversas regiões do mundo, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil, e seus derivados são amplamente utilizados na alimentação humana e animal. 

Raiz da mandioca, principal parte consumida, pode ser consumida cozida, assada, frita ou processada em diversos produtos, como farinha, tapioca e polvilho. 

Folhas são consumidas, especialmente em algumas regiões, e podem ser utilizadas na alimentação animal e como fonte de proteína e outros nutrientes. No Pará, as suas folhas são usadas para fazer a maniçoba.

FOTOS: Caracaraí, Boa Vista, Roraima, Brasil. 17 maio 2025. 

 

 

REFERENCIAS:

 

BARROSO, G. M. et alFRUTOS E SEMENTES – MORFOLOGIA APLICADA À SISTEMÁTICA DE DICOTILEDÔNEA. Viçosa: UFV, 1999, p. 114.

 

Disponível em https://www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura/cultivos/mandioca. Acesso em: 01 junho 2025.

 

Disponível em: https://www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/7131/mandioca-brs-cs-01 Acesso em: 01 junho 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.

 

 

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... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com

 

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