Manihot esculenta Crantz é uma planta da
família Euphorbiaceae, conhecida popularmente como Mandioca, nativa da
América do Sul, Brasil.
É uma planta arbustiva lenhosa perene,
com raízes normais, subterrânea, tuberosa (ricas em fécula e amido), cilíndrica,
cônicas, fusiformes ou globosas. Já seu caule aéreo, ereto, cilíndrico e pouco lenhoso
em forma de haste. Suas folhas são completas, composta, pecioladas (pecíolo
longo), palminérvea, coriácea, glabra, forma do folíolo elíptica, limpo
inteiro, ápice e base acuminado, com nervuras peninérveas e filotaxia alterna
em espiral. Com inflorescência são compostas por racemos ou panículas, contendo
flores masculinas e femininas. As flores masculinas, geralmente na parte
superior da inflorescência, são estaminadas, enquanto as flores femininas,
frequentemente na base, são pistiladas. Já seus frutos são secos deiscente,
capsulado, tricocadas (com três sementes, uma em cada). Quando maduras,
essas cápsulas se abrem por seis valvas, liberando as sementes. Essa
abertura pode ocorrer enquanto as cápsulas ainda estão presas à planta ou
depois de caírem no solo.
A mandioca é uma planta arbustiva,
perene, lenhosa e dicotiledónea, que pode atingir até 5 metros de
altura. É originária da América do Sul e é um importante alimento
energético em diversas regiões do mundo. A mandioca é cultivada em áreas
com temperaturas médias entre 20 e 29°C e precipitação anual entre 1000 e 2500
mm, e o período de crescimento deve ser de pelo menos 240 dias.
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Magnoliidae
Ordem: Malpighiales
Família: Euphorbiaceae
Género: Manihot
Espécie: Manihot esculenta Crantz
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
NOME CIENTÍFICO: Manihot esculenta Crantz
PSEUDÔNIMO: mandioca, aipim e macaxeira
FAMÍLIA: Euphorbiaceae
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: do continente Americano – América do Sul,
Brasil.
PORTE: Chega atingir 05 metros de altura.
RAIZES: com raízes normais, subterrânea, tuberosa (ricas em
fécula e amido), cilíndrica, cônicas, fusiformes ou globosas.
CAULE: Já seu caule aéreo, ereto, cilíndrico e pouco lenhoso
em forma de haste.
FOLHAS: Suas folhas são completas, composta, pecioladas
(pecíolo longo), palminérvea, coriácea, glabra, forma do folíolo elíptica,
limpo inteiro, ápice e base acuminado, com nervuras peninérveas e filotaxia
alterna em espiral.
INFLORESCÊNCIAS: com inflorescência são compostas por racemos ou
panículas.
FLORES: com flores masculinas e femininas. As flores
masculinas, geralmente na parte superior da inflorescência, são estaminadas,
enquanto as flores femininas, frequentemente na base, são pistiladas. Segundo
BRROSO et al (1999), apresenta ‘cálice com 3 sépalas, cocas fuscoferrugíneas,
sementes globosas com carúnculas pouco desenvolvida’.
FRUTOS: já seus frutos são secos deiscente, capsulado, tricocadas
(com três sementes, uma em cada).
LUMINOSIDADE: Meia-sombra e sol pleno.
ÁGUA: precisa de água sem encharcamento.
CLIMA: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.
CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam
facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água
UTILIZAÇÃO: planta alimentícia.
PROPAGAÇÃO: por estacas no período chuvoso ou no inverno.
VARIEDADES: esta plante tem uma única espécie, o que diferencia
as variedades são as que apresenta uma grande quantidade de toxinas presente na
planta. Segundo a EMBRAPA (2016), as variedades mais recentes são ricas em
nutrientes.
MANDIOCA BRAVA: É chamada assim por
conter maior quantidade de ácido cianídrico, o que a torna amarga e
potencialmente tóxica se consumida crua. Para ser consumida, precisa de um
processo de preparação que elimine o ácido cianídrico, como cozimento
prolongado ou secagem. É comumente utilizada na indústria para produção de
farinha, polvilho e fécula - MANDIOCA.
MANDIOCA MANSA: Tem menor teor de
ácido cianídrico, podendo ser consumida cozida, assada ou frita sem necessidade
de tratamento específico para remover o ácido cianídrico. É conhecida
também como macaxeira, aipim ou mandioca-doce, dependendo da região - AIPIM ou MACAXEIRA.
TOXIDADE: é uma planta que contém substâncias tóxicas,
principalmente cianetos. Essa toxicidade está ligada a compostos como a
linamarina, que pode liberar cianeto livre, que se transforma em ácido
cianídrico, uma substância altamente tóxica.
ALIMENTAÇÃO: a mandioca é uma cultura alimentar
importante em diversas regiões do mundo, especialmente em países em
desenvolvimento como o Brasil, e seus derivados são amplamente utilizados na
alimentação humana e animal.
Raiz da mandioca, principal parte consumida, pode ser
consumida cozida, assada, frita ou processada em diversos produtos, como
farinha, tapioca e polvilho.
Folhas são consumidas, especialmente em algumas regiões, e
podem ser utilizadas na alimentação animal e como fonte de proteína e outros
nutrientes. No Pará, as suas folhas são usadas para fazer a maniçoba.
FOTOS: Caracaraí, Boa Vista, Roraima, Brasil. 17 maio
2025.
REFERENCIAS:
BARROSO, G. M. et al. FRUTOS
E SEMENTES – MORFOLOGIA APLICADA À SISTEMÁTICA DE DICOTILEDÔNEA.
Viçosa: UFV, 1999, p. 114.
Disponível em https://www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura/cultivos/mandioca.
Acesso em: 01 junho 2025.
Disponível em: https://www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/7131/mandioca-brs-cs-01
Acesso em: 01 junho 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C.
C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos.
5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.
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