Monstera deliciosa Liebm. é uma
planta da família Araceae, nativa das florestas tropicais
húmidas do sul do México até ao Panamá. É uma planta trepadeira, hemiepífita,
perene, começando a sua vida como uma planta terrestre e, posteriormente,
tornando-se uma trepadeira que sobe por troncos de árvores em busca de luz no
dossel florestal.
Suas raízes podem serem aéreas ou
subterrâneas. Raízes Aéreas são numerosas, grossas e de cor castanha. Atuam
como órgãos de fixação, absorção (quando em contato com húmus ou solo) e
possivelmente no transporte de água. Já as raízes subterrâneas são fibrosas,
responsáveis pela absorção primária de água e nutrientes do solo. Essa planta produz
numerosas raízes aéreas adventícias a partir dos nós. Estas raízes são
essenciais para a fixação ao suporte (raízes aderentes) e para a absorção de
nutrientes e água da atmosfera e do húmus acumulado nas fendas das árvores.
Seu caule do tipo cilíndrico, robusto e
suculento, classificados como caule trepador ou caule volúvel.
Já as suas folhas são simples, alternas,
grandes e coriáceas (com textura de couro), pecioladas, longas e rígidas,
inserido na lâmina de forma peltada (o pecíolo prende-se no centro da lâmina, e
não na margem). Sua lâmina foliar é de forma cordiforme (de coração) quando
jovem, tornando-se progressivamente fenestrada e perfurada à medida que
amadurece. Bordas liso e suas fenestras são as incisões, orifícios ou fendas que
vão da margem em direção à nervura central, mas não a separam completamente.
Essas perfurações são os orifícios que aparecem na lâmina foliar, entre as
nervuras, do qual tem uma função adaptativa. Acredita-se que esta arquitetura
foliar única permita à planta resistir a ventos fortes e permitir a passagem de
luz para as folhas inferiores na floresta densa e úmida. Suas folhas têm dimensões
que quando adultas podem atingir de 80 cm a 1 metro de comprimento.
Possui inflorescência e flor típica da
família Araceae, o espádice. A espádice é uma estrutura carnuda em forma de
espiga, de cor creme, onde as flores minúsculas estão inseridas (FERRI, et
al. 1918). De forma ereta, cilíndrica, com cerca de 20-25 cm de
comprimento. Já a espata é uma bráctea grande, cerosa e de cor branca cremosa
que envolvendo toda a espádice. Inicialmente fechada, abre-se durante a
floração para expor a espádice, murchando posteriormente.
Já as suas flores são hermafroditas, mas
protogínicas (os órgãos femininos amadurecem antes dos masculinos, promovendo a
polinização cruzada). São minúsculas e sésseis, cobrindo a superfície da
espádice. Já a sua disposição na base da espádice estão as flores femininas
(férteis), e acima delas estão as flores masculinas (férteis). Pode haver uma
zona estéril entre elas.
No entanto, os seus frutos são simples,
carnoso em forma de baga coalescente, formando uma infrutescência composta. O
fruto agregado tem forma semelhante a uma espiga de milho, com cerca de 20-30
cm de comprimento. Na sua maturação ao amadurecer progressivamente da base para
o ápice. A casca verde cai, revelando a polpa comestível. Essa polpa é branca,
suculenta e aromática, com um sabor que lembra uma mistura de banana, abacaxi e
manga.
Portanto, a Monstera deliciosa é uma planta da família
da Araceae. Possui folhas grandes, cordiformes, penatífidas e
perfuradas, com longos pecíolos, flores aromáticas,
em forma de espádice comestível, branco-creme, com espata
verde, e bagas amarelo-claras. É uma planta cara, porém muito
requisitadas no paisagismo urbano e em casa na urban jungles em apartamentos
e casa pequena de bom gosto.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arismatales
Família: Araceae
Gênero: Monstera
Espécie: Monstera deliciosa Liebm.
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
NOME CIENTÍFICO: Monstera deliciosa Liebm.
PSEUDÔNIMO: Costela-de-Adão,
Banana-do-Mato ou Monstera. No Brasil, os nomes Costela-de-Adão e Ceriman.
FAMÍLIA: Araceae
CICLO DE VIDA:
Perene.
ORIGEM: essa planta é nativa
das florestas tropicais húmidas da América do Norte e Central, especialmente do
sul do México até ao Panamá.
PORTE: essa planta pode apresenta
crescimento indeterminado, podendo atingir mais de 20 metros de comprimento em
habitat natural e em condições favoráveis.
RAIZES: podem serem aéreas
ou subterrâneas. Raízes Aéreas são numerosas, grossas e de cor castanha. Atuam
como órgãos de fixação, absorção (quando em contacto com húmus ou solo) e
possivelmente no transporte de água. Já as raízes subterrâneas são fibrosas, responsáveis
pela absorção primária de água e nutrientes do solo. Essa planta produz
numerosas raízes aéreas adventícias a partir dos nós. Estas raízes são
essenciais para a fixação ao suporte (raízes aderentes) e para a absorção de
nutrientes e água da atmosfera e do húmus acumulado nas fendas das árvores.
CAULE: seu caule é do tipo cilíndrico,
robusto e suculento, classificados como caule trepador ou caule volúvel.
FOLHAS: são simples, filotaxia
alternas, grandes e coriáceas (com textura de couro), pecioladas, longas e rígidas,
inserido na lâmina de forma peltada (o pecíolo prende-se no centro da lâmina, e
não na margem). Sua lâmina foliar é de forma cordiforme (de coração) quando
jovem, tornando-se progressivamente fenestrada e perfurada à medida que amadurece.
Bordas liso e suas fenestras são as incisões, orifícios ou fendas que vão da
margem em direção à nervura central, mas não a separam completamente. Essas perfurações
são os orifícios que aparecem na lâmina foliar, entre as nervuras, do qual tem
uma função adaptativa. Acredita-se que esta arquitetura foliar única permita à
planta resistir a ventos fortes e permitir a passagem de luz para as folhas
inferiores na floresta densa e úmida. Suas folhas têm dimensões que quando adultas
podem atingir de 80 cm a 1 metro de comprimento.
INFLORESCÊNCIAS:
simples indefinida do tipo espádice. A espádice é uma estrutura carnuda em
forma de espiga, de cor creme, onde as flores minúsculas estão inseridas
(FERRI, et al. 1918). De forma erecta, cilíndrica, com cerca de 20-25 cm
de comprimento. Já a espata é uma bráctea grande, cerosa e de cor branca
cremosa que envolve a espádice. Inicialmente fechada, abre-se durante a
floração para expor a espádice, murchando posteriormente.
FLORES: suas flores são hermafroditas,
mas protogínicas (os órgãos feminos amadurecem antes dos masculinos, promovendo
a polinização cruzada). São minúsculas e sésseis, cobrindo a superfície da
espádice. Já a sua disposição na base da espádice estão as flores femininas
(férteis), e acima delas estão as flores masculinas (férteis). Pode haver uma
zona estéril entre elas.
FRUTOS: os seus frutos são
simples, carnoso em forma de baga coalescente, formando uma infrutescência
composta. O fruto agregado tem forma semelhante a uma espiga de milho, com
cerca de 20-30 cm de comprimento. Na sua maturação ao amadurecer
progressivamente da base para o ápice. A casca verde cai, revelando a polpa
comestível. Essa polpa é branca, suculenta e aromática, com um sabor que lembra
uma mistura de banana, abacaxi e manga. Atenção: O fruto só é comestível quando
totalmente maduro. O fruto verde contém cristais de oxalato de cálcio, que são
altamente irritantes para a mucosa da boca e do trato digestivo, podendo causar
intensa sensação de ardor e edema.
SEMENTES:
suas sementes são pequenas, duras e de cor castanha, embutidas na polpa.
LUMINOSIDADE:
não deve ser exposto ao sol; só a meia-sombra e sol difuso.
ÁGUA: precisa de muita água
quando estivar muito seco.
CLIMA: Tropical de altitude, Subtropical, Temperado, Continental. Tolera
o frio e geadas fracas.
CULTIVO: De crescimento
rápido, gosta de solos super drenado e leve.
UTILIZAÇÃO:
planta ornamental e venenosa por possuir “oxalato de cálcio” nos seus frutos.
PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por sementes e estacas.
CATEGORIA: folhagens
HABITAT: é uma planta que cresce
no sub-bosque de florestas densas e úmida, utilizando árvores como suporte para
ascender em direção à luz.
ETIMOLGIA:
- Monstera: do latim monstrum, que
significa "monstro" ou "anomalia", numa referência às
folhas incomuns, fenestradas e perfuradas.
- deliciosa: Do latim deliciosus, que
significa "delicioso", numa referência ao sabor do seu fruto
comestível quando maduro.
ADUBAÇÃO: o
solo deverá ser fértil. A adubação deve ser feita de forma constante
com fertilizante orgânico (Compostagem; Húmus de minhocas; Estercos;
etc.).
TOXIDADE: é
uma planta tóxica para gatos porque contém cristais insolúveis de oxalato de
cálcio. A mastigação da planta pode causar
irritação na boca e garganta, levando a sintomas como salivação excessiva,
queimação, inchaço e vômitos. Embora geralmente não seja fatal, é importante
manter a planta fora do alcance dos animais, crianças, e em caso de intoxicação
deverá procurar ajuda médica e veterinária.
PRAGAS: por ser
cultivado em ambientes onde não há luz direta do sol, é comum o aparecimento de
pulgões e cochonilhas, além de ácaros e lagartas – Geralmente uso Álcool
isopropílico (uma porção de álcool e três de água).
REFERÊNCIA:
COSTA, T. A. C. et al. PLANTAS TÓXICAS ORNAMENTAIS PARA CÃES E
GATOS. JATAÍ, GO: Edição dos autores. 2002, ISBN: 978-00-40416-6. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/PLANTAS_TO%CC%81XICAS_%281%29.pdf
Acesso em 21 nov. 2025.
CROATA, T.B. et al. Revisão de Monstera (Araceae:
Monsteroideae) da América Central. Fitotaxa 656 (1): 1–197.
2024. Disponível em: https://doi.org/10.11646/phytotaxa.656.1.1 Acesso em 21 nov. 2025.
Disponível em: https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB609327
Acesso em 21 nov 2025.
FERRI, M. G. et. al. Glossário
ilustrado de botânica. São Paulo: NOBEL, 1981, p. 47.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C.
C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos.
5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.
Agradeço especial à Secretaria
de Educação e de Cultura do Estado de Roraima, Horto florestal da Cidade de Boa
Vista e a Prefeitura de Boa Vista, Roraima, Brasil.
... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com
Boa Vista, Roraima - Cidade mais bela do País!
Venha conhecer!
#BoaVistaRoraimaBrasil #RuahDeDeus!

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