Dianella tasmanica Hook.f.
é uma planta variegata, herbácea, perene, da família Asphodelaceae,
nativa da Austrália à Tasmânia e conhecida popularmente como Dionela e Lírio do
brejo.
Essa planta possui sistema de raízes composto por uma combinação
de rizomas grossos (raízes fibrosas ou levemente carnosas que ajudam na
absorção de água e nutrientes) e raízes fibrosas (fixam firmemente a planta ao
solo). Suas raízes são subterrâneas, fasciculadas e ramificadas.
Seu caule subterrâneo, cilíndrico, rizomatoso, horizontal, de
espaço em espaço liberando os folíolos entre os nós, entre nós, catafilos, gemas
e raízes. A planta cresce em forma de touceira (um denso aglomerado de brotos)
e, na verdade, não possui um caule verdadeiro.
Já as suas folhas são incompletas, sésseis, simples, paralelinérveas,
herbáceas, glabra, lineares em forma de fita, inteiro, filotaxia resetada, com
o ápice acuminado e a base truncada. A coloração da folha apresenta, um verde
intenso interno e um branco externo. Conferindo assim, a variegação dessa
planta (alterações em seu material genético, o DNA, que podem ocorrer de forma
natural ou induzida).
Com inflorescências axilar, pluriflora, completa, com ramificação
do tipo simples, indefinida formando pequenos cachos. Já as suas flores são
pedunculadas, cíclica, diclamídeas, heteroclamídea, andrógena, oligostêmones, hipóginas.
Isso significa que o ovário da flor é súpero, ou seja, está posicionado
acima do ponto de inserção das outras partes florais (sépalas, pétalas e
estames).
Seus frutos são simples, do tipo baga pequena, brilhantes e
carnudas, que amadurecem para uma cor azul ou violeta-índigo profunda e
metálica. E suas sementes são muito pequenas.
Portanto é uma planta herbácea perene e ornamental, nativa da
Tasmânia e Austrália, conhecida por sua folhagem longa, verde-vibrante (ou
variegada) em forma de "tiras", que forma touceiras densas, com
flores azuis/arroxeados e frutos azuis brilhantes, sendo muito valorizada em
paisagismo por sua rusticidade e baixa manutenção, adaptando-se bem a vasos e
jardins.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliospsida
Ordem: Asparagales
Família: Asphodelaceae
Subfamília: Hemerocallidoideae
Gênero: Dianella
Espécie: Dianella tasmanica Hook.f.
Variedade: Dianella tasmanica var. variegata C.Pynaert
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Dianella
tasmanica Hook.f.
VARIEDADE: Dianella tasmanica var. variegata C.Pynaert
PSEUDÔNIMO: Dionela
SINÔMINO:
Dianella archeri Hook.f.
Dianella densa Lindb.
Dianella hookeri Baker
Dianella tasmanica var. gigantea Schlittler
Dianella tasmanica var. variegata C.Pynaert
(este é um nome de cultivar/variedade, não um sinônimo taxonômico direto da
espécie).
FAMÍLIA: Asphodelaceae
ORIGEM: Austrália, Oceania, Tasmania
RAIZ: subterrânea e
fasciculada. A raiz fasciculada é composta por vários feixes de raízes.
CAULE: subterrâneo, cilíndrico,
rizomatoso, horizontal, de espaço em espaço liberando os folíolos entre os nós,
entre nós, catafilos, gemas e raízes. A planta cresce em forma de touceira (um
denso aglomerado de brotos) e, na verdade, não possui um caule verdadeiro.
FOLHAS: são
incompletas, sésseis, simples, paralelinérveas, herbáceas, glabra, lineares em
forma de fita, inteiro, filotaxia resetada, com o ápice acuminado e a base
truncada. A coloração da folha apresenta, um verde intenso interno e um branco
externo. Conferindo assim, a variegação dessa planta (alterações em seu
material genético, o DNA, que podem ocorrer de forma natural ou induzida).
INFLORESCÊNCIAS: axilar,
pluriflora, completa, com ramificação do tipo simples, indefinida formando
pequenos cachos.
FLORES: são
pedunculadas, cíclica, diclamídeas, heteroclamídea, andrógena, oligostêmones, hipóginas.
Isso significa que o ovário da flor é súpero, ou seja, está posicionado
acima do ponto de inserção das outras partes florais (sépalas, pétalas e
estames).
FRUTOS: são simples, do
tipo baga pequena, brilhantes e carnudas, que amadurecem para uma cor azul
ou violeta-índigo profunda e metálica. E suas sementes são muito pequenas.
PORTE: planta
herbácea, perene com porte até 30 centímetro de altura.
LUMINOSIDADE: sol
pleno ou filtrado e muita claridade.
CATEGORIA: ornamental
e invasora.
ÁGUA: precisa de água
sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.
CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.
CULTIVO: solos férteis e
com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em
solos fracos e com pouca água
UTILIZAÇÃO: planta
ornamental.
PROPAGAÇÃO: por
semente, divisão de terceiras.
FERTILIZAÇÃO: duas
vezes no ano, especialmente no verão.
CICLO DE VIDA: É
uma espécie perene.
HABITAT E ECOLOGIA: Cresce
no período chuvoso.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação
e paisagístico. Com habitat em diversos tipos de solo, preferindo áreas
ensolaradas e bem drenadas. É comum em regiões áridas e semiáridas, mas também
se desenvolve em climas mais úmidos. Já a sua reprodução ocorre por sementes e
rizomas, o que contribui para sua rápida dispersão e estabelecimento em novos
ambientes. Em regiões onde é invasora, pode alterar ecossistemas naturais,
competindo com espécies nativas e reduzindo a biodiversidade. Além disso, pode
aumentar o risco de incêndios devido ao acúmulo de biomassa seca. Em áreas onde
é considerada invasora, recomenda-se o manejo adequado, como remoção manual,
corte frequente ou controle químico, para evitar sua propagação descontrolada.
A prevenção da dispersão de sementes e a restauração de áreas invadidas com
espécies nativas são estratégias importantes para mitigar seus impactos. Essa
espécie é um exemplo de como plantas introduzidas podem ter impactos positivos
(ornamentais) e negativos (ecológicos), dependendo do contexto em que são
cultivadas.
SUBSTRATO: Para
plantas ornamentais.
POLINIZADOR: a
polinização pode ser pelo vento (Anemofilia) e insetos (Entomofilia).
FERTILIZAÇÃO: é
uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com
pouca luz.
FOTOS: Foi
fotografada na Igreja Menino Jesus, Mecejana, Boa Vista, Roraima, Brasil, jun.
2025. Comunidade Menino Jesus - @comunidademeninojesusrr -
IGREJA CATÓLICA - Paróquia @catedralcristoredentor - www.instagram.com › comunidademeninojesusrr
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://identify.plantnet.org/pt/k-world-flora/species/Dianella%20tasmanica%20Hook.f./data
Acesso em 24 dez. 2025.
FERRI, M. G. et al. GLOSSÁRIO ILUSTRADO DE BOTÂNICA.
São Paulo: Nobel, 1981.
GIL, A. S. B.; SCHNEIDER, L. J. C. Asphodelaceae in Flora
e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em:
<https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB609434>.
Acesso em: 24 dez. 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA –
Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed.
VISOÇA: UFV. 2021
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