Polyalthia longifolia (Sonn.)
Thwaites é uma planta da família Annonaceae Juss., pertencente a variedade
Polyalthia longifolia var. pendula, por apresentar as suas folhas
arqueadas. É uma árvore, perene, nativa da Ásia, especialmente da Índia, Sri
Lanka, que é conhecida popularmente como árvore mastro, pela sua exuberância e imponência
no ambiente cultivado.
Essa planta possui raízes subterrâneas, pivotante, ramificadas com
raízes secundárias monopodial. A casca pode desprender-se ocasionalmente externa,
lisa, de cor castanho-claro, o tronco interno fibroso e de coloração cremosa.
Já as suas folhas são completas, simples, pecioladas, peninérvea, coriácea,
glabra, lisa, lanceolada, bordo liso, ápice acuminado, base atenuada, filotaxia
alterna e prefoliação conduplicada.
No entanto, suas inflorescências são laterais,
uni ou pluriflora, simples, indefinida, do tipo umbela. São de cores
verde-pálido ou amarelada, pequenas e têm um formato de estrela, com seis
pétalas longas, estreitas e onduladas dispostas em duas camadas de três. Exalando
um perfume suave, especialmente durante o período de floração. A floração
ocorre por um período curto, geralmente na primavera ou início do verão (entre
março e junho no hemisfério norte). Devido ao seu tamanho e cor, a floração é
muitas vezes pouco notada visualmente, sendo a forma colunar e a folhagem da
árvore as características de maior destaque no paisagismo brasileiro e mundial.
Com flores são pequenas, discretas e
geralmente esverdeadas ou amareladas, sem grande valor ornamental.
Elas não são a característica mais notável da árvore, que é mais conhecida por
seu formato colunar imponente. Sendo assim, diclamídea (possuem cálice e
corola), heteroclamídeas (cálice 03 sépalas e corola 06 pétalas), andrógena, possuem
um androceu polistêmone (com mais de 10 estames), possuem gineceu
hipógino, isso significa que o ovário da flor é súpero, posicionado acima
do ponto de inserção das outras partes florais (sépalas, pétalas e estames) no
receptáculo floral.
Já os seus frutos são simples, carnosos,
pequenos, drupa, lenhosas de cor verde que se tornam pardas,
vermelhos ou enegrecidas quando totalmente maduros. Eles se formam em
inflorescências tipo umbela após a floração, que geralmente ocorre de forma
discreta. Com sua semente única, oval e um pouco alongado, porém pequena.
Portanto, é uma árvore, perene,
asiática, também conhecida como Árvore-mastro ou Choupala, da
família Annonaceae, famosa por suas folhas longas e estreitas, crescimento
simétrico e uso na medicina tradicional por suas propriedades antimicrobianas,
antioxidantes e anti-inflamatórias, sendo usada para febre, diabetes,
hipertensão e como barreira contra poluição sonora e do ar.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Magnólidos
Ordem: Magnólias
Família: Annonaceae Juss.
subfamília Annonoideae
Tribus: Annoneae
Gênero: Polyalthia
Espécies: Polyalthia longifolia (Sonn.) Thwaites
Variedade: Polyalthia longifolia var. pendula
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Polyalthia
longifolia (Sonn.) Thwaites
VARIEDADE: Polyalthia longifolia
var. pendula
SINONÍMIA: Uvaria
longifolia Sonn.
PSEUDÔNIMO: ÁRVORE
MASTRO
FAMÍLIA: Annonaceae
Juss.
ORIGEM: nativa da Ásia
(Índia, Sri Lanka).
RAÍZES: são subterrâneas,
pivotante, ramificadas com raízes secundárias monopodial.
CAULE: é do tipo tronco,
caracterizado por ser lenhoso, ereto e cilíndrico. A árvore ultrapassando os 20
metros de altura. Já as suas ramificações mais comuns no paisagismo (var.
pendula), o tronco é indiviso e as ramificações são curtas e densas,
crescendo para baixo (pendentes), o que confere à árvore seu formato colunar ou
piramidal característico. Sua casca é geralmente de cor cinza-acastanhada
escura, podendo ser lisa ou apresentar fissuras longitudinais conforme a
maturidade da árvore. No entanto a sua madeira é flexível, leve e de alta
durabilidade. Historicamente, devido à sua retidão e resistência, o tronco era
utilizado para a fabricação de mastros de navios, origem de um de seus
nomes populares. A casca do caule possui aplicações na medicina tradicional
(como a Ayurveda) e propriedades farmacológicas, sendo rica em compostos
bioativos com ação antioxidante e antibacteriana.
PORTE: é uma árvore
de crescimento rápido e vertical, ultrapassando os 20 metros de altura, com uma
arquitetura elegante e imponente, formando uma copa estreita e colunar, ideal
para paisagismo urbano, muros vivos e barreiras de vento, adaptando-se bem a
jardins pequenos.
LUMINOSIDADE: de sol
pleno.
CATEGORIA: ornamental
(é valorizada em paisagismo por sua folhagem densa e verdes) e uso medicinal
especialmente devido aos seus altos níveis de antioxidantes e bactericida.
ÁGUA: precisa de água
sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.
CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semiárido, Subtropical, Tropical.
CULTIVO: solos férteis e
com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em
solos fracos e com pouca água
UTILIZAÇÃO: planta
ornamental e medicinal.
PROPAGAÇÃO: pode ser
feita por sementes ou por propagação vegetativa, como enxertia e estaquia
SUBSTRATO:
adubo natural
FERTILIZAÇÃO: NPK
para frutíferas.
CICLO DE VIDA: Perene
DISPERSÃO DA SEMENTE:
ocorre principalmente através da zoocoria, ou seja, pela ação de animais,
em particular aves e morcegos que se alimentam de seus frutos. A
dispersão por gravidade (barocoria) e por ação humana (antropocoria) também
pode ocorrer.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: uso
extensivo como planta ornamental e nas suas vastas aplicações
na medicina tradicional e farmacologia. A madeira também possui alguns
usos industriais específicos.
POLINIZADOR: é por
zoocórica, o que significa que é realizada por animais, principalmente insetos,
como abelhas e, possivelmente, besouros.
FOTOS: Foto das
laterais da Floricultura CENTRO DAS PLANTAS 02, Rua João de Alencar, Cauamé,
Boa Vista, Roraima, Brasil, 06 dez. 2025. https://www.instagram.com/centrodasplantas02_/
REFERÊNCIAS:
Annonaceae in Flora
e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em:
<https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB608990>.
Acesso em: 19 dez. 2025
Disponível
em: https://identify.plantnet.org/pt/useful/species/Polyalthia%20longifolia%20(Sonn.)%20Thwaites/data
Acesso em: 18 dez. 2025.
Disponível em: https://www.sitiodamata.com.br/especies-de-plantas/arvore-mastro-polyalthia-longifolia-var-pendula.html
Acesso em: 18 dez. 2025.
JOTHY, S. L. et al. Polyalthia longifolia Sonn: um
remédio ancestral a ser explorado em busca de novos agentes terapêuticos. Março
de 2013, Revista de Pesquisa em Ciências Farmacêuticas, Biológicas e Químicas 4(1):714-30.
Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Vijayarathna-Soundararajan/publication/236125020_Polyalthia_longifolia_Sonn_an_Ancient_Remedy_to_Explore_for_Novel_Therapeutic_Agents/links/02e7e516397a190d5d000000/Polyalthia-longifolia-Sonn-an-Ancient-Remedy-to-Explore-for-Novel-Therapeutic-Agents.pdf?origin=publication_detail&_tp=eyJjb250ZXh0Ijp7ImZpcnN0UGFnZSI6InB1YmxpY2F0aW9uIiwicGFnZSI6InB1YmxpY2F0aW9uRG93bmxvYWQiLCJwcmV2aW91c1BhZ2UiOiJwdWJsaWNhdGlvbiJ9fQ&__cf_chl_tk=OB6UvjWjHcTszKvsDqoiPQR2FUtdvZgVQ5jUVMbqhjk-1766183326-1.0.1.1-gqkmLTz47YwWjEocoIgG2fwvJHUyO7bCWc2Rw.rtnds
Acesse em: 19 dez. 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA –
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