segunda-feira, 3 de março de 2025

CUCURBITA MAXIMA Duchesne ex Lam.















 

Cucurbita maxima Duchesne ex Lam. É uma planta da família botânica Curcubitaceae, nativa América do Sul, sendo cultivada em vários países dos dois hemisférios. No Brasil, é cultivada em todos os estados. Conhecida popularmente como abóbora jerimum ou moranga. Espécie amplamente cultivada no Brasil, com inúmeras variedades, suas formas silvestres ancestrais se encontram no norte da Argentina, Bolívia e Uruguai.

É uma planta herbácea de caule volúvel (trepador), cilíndrico, fistuloso, com até 10 m de comprimento, recoberto por tricomas ásperos. Suas folhas são Grandes (15–40 cm de diâmetro), alternas, simples, cordiformes na base, com margens lobadas e recortadas, pecíolo longo e fistuloso. Superfície áspera devido a tricomas rígidos. Com flores monóicas, actinomorfas, amarelas e vistosas. Flores masculinas com pedicelo longo (10–30 cm) e 5 estames; flores femininas com pedicelo curto e ovário ínfero, trilocular. Já os seus frutos são pepónio (tipo baga carnosa) de formato variável (globoso, achatado, alongado), casca lisa ou sulcada, coloração diversa (verde, alaranjada, amarela ou mesclada). Polpa espessa, doce, de cor amarela a alaranjada. E suas sementes são ovaladas, achatadas, com tegumento creme a amarronzado, embrião reto e endosperma ausente.

Portanto, é uma espécie nativa das Américas, provavelmente da região andina. Atualmente cultivada em regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo. No Brasil, é amplamente cultivada, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. Desenvolve-se melhor em climas quentes, solos bem drenados e férteis, com alta exposição solar. Sensível a geadas. Polinização realizada principalmente por abelhas. Seus frutos consumidos cozidos, assados ou em doces; sementes torradas ou utilizadas para extração de óleo. Com variedades com frutos gigantes (abóboras de Halloween) são cultivadas para decoração. Já as suas sementes têm uso tradicional como vermífugo (devido à cucurbitina). Essa espécie inclui variedades como a abóbora-moranga (frutos achatados) e a abóbora-tronco (alongada). Possui importância econômica na agricultura familiar brasileira e em festividades culturais regionais. Porém os estudos genéticos destacam sua diversidade, sendo parente silvestre de outras cucurbitáceas cultivadas.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Rosidae

Ordem: Cucubitales

Família: Cucubitaceae

Género: Cucurbita

Espécie: Cucurbita maxima Duchesne ex Lam.

 

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOCucurbita maxima Duchesne ex Lam.

SINONÍMIA

  • Cucumis rapallito Carrière
  • Cucumis zapallito Carrière
  • Cucurbita farinae Mozz. ex Naudin
  • Cucurbita maxima var. triloba Millán
  • Cucurbita maxima var. turgida L. H. Bailey
  • Cucurbita maxima var. Zapallito (Carrière) Millán
  • Cucurbita maxima var. zipinka Millán
  • Cucurbita pileiformis M.Roem.
  • Cucurbita rapallito Carrière
  • Cucurbita sulcata Blanco
  • Cucurbita turbaniformis M.Roem.
  • Cucurbita zapallito Carrière
  • Pepo maximus Peterm.
  • Pileocalyx elegans Argh.

PSEUDÔNIMO:  Abóbora, jerimum, moranga (no Brasil), abóbora-gigante. 

FAMÍLIACucubitaceae

CICLO DE VIDA: anual

ORIGEM:  Americano do Sul – Especialmente das regiões andinas.

PORTE: até 10 m de comprimento rastejante.

RAIZ: subterrânea e axial.  Raiz principal pivotante, com raízes laterais.

CAULE: aéreo, rastejante com raízes entre os nós.

GAVINHAS: apresenta gavinhas nas projeções das folhas e essa gavinhas são órgãos vegetais que ajudam a fixar as plantas em suportes, permitindo que elas cresçam vertical ou na horizontal. 

FOLHAS: suas folhas são grandes (15–40 cm de diâmetro), alternas, simples, cordiformes na base, com margens lobadas e recortadas, pecíolo longo e fistuloso. Superfície áspera devido a tricomas rígidos.

INFLORESCÊNCIA: flores laterais, uniflora, definida, cimosa, centrifuga e simples.

FLORES: flor pedunculada, cíclica, monóica, actinomorfa, amarelas e vistosas. Flores masculinas com pedicelo longo (10–30 cm) e 5 estames; flores femininas com pedicelo curto e ovário ínfero, trilocular.

FRUTOS: fruto polispérmicos, carnoso, indeiscente, tipo baga carnosa de formato variável (globoso, achatado, alongado), casca lisa ou sulcada, coloração diversa (verde, alaranjada, amarela ou mesclada). Polpa espessa, doce, de cor amarela a alaranjada.

SEMENTES: suas sementes são ovaladas, achatadas, com tegumento creme a amarronzado, embrião reto e endosperma ausente.

DISPERSÃO DE FRUTOS E SEMENTES: os animais comem os frutos e as sementes são liberadas nas fezes ou, ainda, regurgitadas por esses agentes (zoocoria).

LUMINOSIDADE: sol pleno.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos rico em material orgânico e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta comestível.

PROPAGAÇÃO: por sementes.

CRESCIMENTO: de crescimento moderado.

ETNOBOTÂNICA: Sementes têm uso tradicional como vermífugo (devido à cucurbitina). PROPRIEDADES: Estudos indicam atividade inseticida, antifúngica e antibacteriana, associadas a compostos como cucurbitina


FOTOS: Foi fotografada na Escola SESI, Avenida Eduardo Gomes, Boa Vista, Roraima, Brasil. 03 Mar./2025. #RuahDeDeus!

 

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/FichaPublicaTaxonUC/FichaPublicaTaxonUC.do?id=FB82119 Acesso em 03 mar. 2025.

 

Disponível em: https://www.gbif.org/pt/species/8315192 Acesso em 03 mar. 2025.

 

Disponível em: https://doi.org/10.1590/0034-737X201865040006 Acesso em 03 mar. 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.

 

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