Eugenia
uniflora L.
é uma planta da família botânica Myrtaceae. Nativa da América do Sul, é
conhecida popularmente como Pitanga e a pitangueira é amplamente cultivada em
regiões tropicais e subtropicais, especialmente no Brasil, por seus frutos
saborosos, afrodisíaco e atraentes.
Suas
raízes são axiais, ramificadas e subterrânea, com caule amarronzadas, tortuoso,
irregular, ramificado e avermelhado. A casca pode desprender-se
ocasionalmente. Já as suas folhas são ovais, brilhantes e aromáticas,
frequentemente utilizadas em chás com propriedades medicinais. Com fruto em
forma de uma baga globosa, com coloração que varia do verde ao vermelho ou roxo
quando madura, dependendo da variedade. Possui um sabor doce e levemente ácido,
muito apreciado in natura ou em sucos, geleias e sobremesas. Com flores
brancas e pequenas, atraindo abelhas e outros polinizadores.
Portanto,
esse arbusto, pode atingir até 10 metros de altura, mas geralmente é menor
quando cultivada. Já os seus frutos são consumidos frescos ou processados em
sucos, sorvetes e doces. Na Medicinal Tradicional as suas folhas são usadas em
chás para tratar problemas digestivos, febre e inflamações. Essa planta é
conhecida como Pitangueira. O nome "pitanga" vem do tupi-guarani,
significando "vermelho", em referência à cor do fruto maduro. A
espécie é considerada resistente e adaptável, podendo ser cultivada em
diferentes tipos de solo.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Gênero: Eugenia
uniflora L.
Espécies: Eugenia
uniflora L.
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIES:
Eugenia
uniflora L.
SINONÍMIA:
Eugenia
arechavaletae Herter; E. brunnea (O.Berg) Nied.; E. dasyblasta (O.Berg) Nied.;
E. decidua Merr.; E. diaphana Kiaersk.; E. fuscopunctata Kiaersk.; E.
gracilipes Kiaersk.; E. michelii Lam.; E. oblongifolia (O.Berg) Nied.; E.
strigosa (O.Berg) Arechav.; E. zeylanica Willd.; Luma arechavaletae (Herter)
Herter; L. costata (Cambess.) Herter; L. dasyblasta (O.Berg) Herter; L.
strigosa (O.Berg) Herter; Myrtus brasiliana L.; M. willdenowii Spreng.; Plinia
pedunculata L.f.; P. petiolata L.; P. tetrapetala L.; Stenocalyx affinis
O.Berg; S. brunneus O.Berg; S. costatus (Cambess.) O.Berg; S. dasyblastus
O.Berg; S. glaber O.Berg; S. grandifolius O.Berg; S. impunctatus O.Berg; S.
lucidus O.Berg; S. michelii (Lam.) O.Berg; S. oblongifolius O.Berg; S.
strigosus O.Berg; S. michelii (Lam.) Duthie; S. uniflorus (L.) Kausel. (Flora
do Brasil, 2017).
PSEUDÔNIMO: Pitanga
FAMÍLIA: Myrtaceae
ORIGEM: é uma espécie
nativa, porém não endêmica do Brasil, sendo encontrada também no Paraguai,
Argentina e Uruguai.
RAIZ: a raiz é pivotante,
com raízes secundárias e terciárias.
CAULE: seus caules são tortuosos, irregulares, ramificados
e avermelhados. A casca pode desprender-se ocasionalmente. Com tronco
externo liso, de cor castanho-claro e o tronco interno fibroso, de cor creme
com estrias rosadas.
FOLHAS: suas folhas são
ovais, avermelhadas quando jovens, de coloração verde-intensa posteriormente, simples,
pecioladas, quanto a nervação é peninérvea, de consistência herbácea, lisa,
ovada, ápice aguda, base acunheada e filotaxia oposta.
INFLORESCÊNCIAS: sua inflorescência é
composta por flores pequenas, brancas, perfumadas e hermafroditas. Elas
podem ser solitárias ou agrupadas em inflorescências.
FLORES: suas flores são
pequenas, brancas, perfumadas, hermafroditas, com estames longos, produzem
néctar, homoclamídea, cálice com 4 sépalas; corola com 4 pétalas, livres,
branco-creme, caducas, obovaladas, de 6-8mm de comprimento; polistêmones,
estames numerosos; ovário com 2 lóculos (bilocular), com vários óvulos (às
vezes 3), glabro, 8 saliências; estilete filiforme, com 6mm de comprimento, e
estigma capitado.
FRUTOS: possuem um fruto
simples carnoso do tipo baga globosa, deprimida nos polos, com 7-10 sulcos mais
ou menos marcados no sentido longitudinal, coroado com as sépalas persistentes.
Quando inicia o processo de maturação, o epicarpo passa do verde para o
amarelo, alaranjado, vermelho, vermelho-escuro, podendo chegar até quase o
negro. O sabor é doce e ácido, e o aroma muito intenso e característico da
espécie. Com endocarpo de coloração é rósea à vermelha.
SEMENTE: apresenta uma semente
grande ou duas ou três pequenas, globosas, achatadas sobre seus sulcos comuns.
O tegumento é bastante aderente à amêndoa, a qual tem coloração verde-clara.
PORTE: pode chegar de dois a
quatro metros de altura.
LUMINOSIDADE: de sol pleno.
CATEGORIA: frutífera,
ornamental (é valorizada em paisagismo por sua folhagem densa e frutos
coloridos) e medicinal (esta espécie pertence à família Myrtaceae que apresenta
espécies com compostos fenólicos com ação antioxidante e algumas com ação
hipoglicemiante e antirreumáticas, também utilizadas em distúrbios estomacais e
como anti-hipertensiva.
ÁGUA: precisa de água sem
encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.
CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semiárido, Subtropical, Tropical.
CULTIVO: solos férteis e com
regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos
fracos e com pouca água
UTILIZAÇÃO: planta frutífera,
ornamental e medicinal.
PROPAGAÇÃO: pode ser feita por
sementes ou por propagação vegetativa, como enxertia e estaquia
SUBSTRATO: adubo natural
FERTILIZAÇÃO: NPK para
frutíferas.
CICLO
DE VIDA: Perene
DISPERSÃO
DA SEMENTE: a dispersão das sementes da pitangueira é feita por gravidade e por
animais específicos, como algumas aves e mamíferos.
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA: aqui
na região é feito do fruto suco e geleias.
POLINIZADOR: sua polinização
se dá por mosca, abelhas, etc.
FOTOS: Foi da Maria do
Socorro, residência, Boa Vista, Roraima, Brasil. 20 março 2025.
REFERÊNCIAS:
FLORA DO
BRASIL. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível
em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/geral/ExibeFiguraFSIUC/ExibeFiguraFSIUC.do?idFigura=227006735 Acesso em 21 mar.
2025.
PELACANI,
M. G.N et al. BIOLOGIA FLORAL DA PITANGUEIRA
(Eugenia
uniflora L., MYRTACEAE) ARGUMENTO, Ano II, No 4, julho/2000
Disponível
em: https://revistas.anchieta.br/index.php/revistaargumento/article/view/490/420 Acesso em 22 março
2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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