terça-feira, 18 de março de 2025

HANDROANTHUS SERRATIFOLIUS (Vahl) S.Grose - IPÊ-AMARELO







 

Handroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose é uma planta da família Bignoniaceae, e conhecida popularmente como Ipê-amarelo, Ipê-amarelo-de-flor-de-algodão e Ipê-amarelo-da-mata. Nativa das Américas Central e do Sul. É uma espécie não é endêmica do Brasil, com registros efetuados também na Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela (FERNANDEZ & ROSA, 2019).

Essa árvore é muito valorizada por sua beleza ornamental, importância ecológica, produção de madeira usa na construção civil, sendo frequentemente plantada em paisagens urbanas, parques e jardins.

É uma planta de raiz axial, ramificada e subterrânea, com caule amarronzadas, levemente costadas, de folhas decíduas, com floração entre os meses de agosto a setembro, no final do inverno e início da primavera, essa floração pode ocorrer mais de uma vez por ano, em épocas diferentes. Já a sua frutificação pode ocorrer entre outubro e janeiro, com os frutos amadurecendo a partir de outubro.

O Ipê-rosa, possui os domínios fitogeográficos na Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica. Com os tipos de vegetação de área Antrópica, Carrasco, Cerrado, Floresta Estacional e Decidual. É uma árvore muito ramificada e florífera.

Portanto, é uma árvore, muito florífera, imponente e ramificada, com raízes axiais e ramificas, de folhas decíduas, flores brancas e aromáticas, frutos deiscentes e alados. Sua madeira tem sua importância na construção civil. O Ipê-rosa “é uma árvore notável, apreciada tanto por sua beleza quanto por seus benefícios ecológicos”. Em Boa Vista, Roraima, Brasil, é uma planta encontrada nas ruas e avenidas como símbolo de resistência e renovação a destruição do seu habitat o cerrado brasileiro.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

REINO: Pantae

DIVISÃO: Magnoliophyta

CLASSE: Magnoliopsida

ORDEM: Tubiflorae

FAMÍLIA: Bignoniaceae

GENÉRO: Handroanthus

ESPÉCIE: Handroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose Syst. Bot. 32(3): 666. 2007

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOHandroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose Syst. Bot. 32(3): 666. 2007

SINÔNIMO:

Bignonia serratifolia (1798);

Tecoma serratifolia (Vahl) G. Don (1838);

Tabebuia serratifolia G. Nicholson (1887);

Handroanthus atractocarpus (Bur. & K. Schum.). 

NOME POPULAR:    

- Acre, ipê-amarelo, pau-d’arco e pau-d’arcoamarelo;

- Alagoas, pau-d’arco e pau-d’arcoamarelo;

- Amapá, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte, pau-d’arco-amarelo;

- Amazonas, ipê, pau-d’arco e pau-d’arco-amarelo;

- Bahia, flor-de-algodão, pau-d’arco e paud’arco-amarelo;

- Ceará, ipê-amarelo, paud’arco-amarelo e pau-d’arco-de-flor-amarela;

- Espírito Santo, ipê-ovo-de-macuco e opa;

- Goiás, ipê-amarelo;

- Maranhão, ipê-amarelo, pau-d’arco e pau-d’arco-da-flor-amarela;

- Mato Grosso, ipê-amarelo, pau-d’arco e pau-de-arcoamarelo;

- Minas Gerais, ipê, ipê-amarelo, ipêda-mata, ipê-ovo-de-macuco, pau-d’arco-amarelo, piúva, piúva-amarela e tamurá-tuíra;

- Pará, ipê, ipê-amarelo, pau-d’arco, pau-d’arco-amarelo e pau-d’arco-de-flor-amarela;

- Paraíba, pau-d’arco e pau-d’arco-amarelo;

- Piauí, pau-d’arco, paud’arco-amarelo e pau-d’arco-de-flores-amarelas;

- Estado do Rio de Janeiro, ipê e ipê-amarelo;

- Roraima: ipê-amarelo;

- Estado de São Paulo, ipê-amarelo.

FAMÍLIA: BIGNONIACEAE

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Américas Central e do Sul. É uma árvore nativa do Brasil.

RAIZES: axiais e ramificadas. Deve ser cultivada em ambiente longe de residências, por causa das suas raízes, por ser muito ramificada e têm algumas na superficialidade do solo, porém a maioria das raízes são profundas. 

CAULE: aéreo, ereto, ramificado, simpodial e troco.

ÁRVORE: até 22 m de altura; ramos cilíndricos e glabros.

CASCA: A casca é cinzenta e áspera, criando um contraste marcante com as delicadas flores.

FOLHAS: As suas folhas são compostas, serrilhadas, de 05 a 07 folíolos dispostos de forma palmada. São decíduas, ou seja, a árvore perde suas folhas durante a estação seca.

INFLORESCÊNCIA: terminal, pluriflora, formando um cacho campanulado (forma de sino) das suas lindíssimas inflorescências vistosas. 

FLORES: são pedunculadas, cíclicas, homoclamídea, gamossépalas, gamopétalas, hermafroditas, com estames didínamos, inclusos; ovário liso, densamente lepidoto. Essa planta produz flores grandes e vistosas, em formato de trompete ou sino, de coloração amarela, que desabrocham em cachos. A floração ocorre normalmente no final do inverno ou início da primavera, antes do surgimento das folhas.  

FRUTOS: deiscentes, capsulados, loculicida, aproximadamente 24cm de comprimento, liso, lepidoto.

SEMENTES: aladas, dispersas pelo vento.

TAMANHO: O Ipê-branco pode atingir de 10 a 20 metros de altura, com uma copa ampla e aberta.

IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA:

- Polinizadores: as suas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas e beija-flores, essenciais para a reprodução da árvore.

- Sombra e Abrigo: esta árvore proporciona sombra e abrigo para diversas espécies da fauna na savana roraimense onde podemos encontrar.

ORNAMENTAL: devido à sua floração espetacular, o Ipê-amarelo é amplamente utilizado no paisagismo e na arborização urbana.

MADEIRA: A madeira das espécies de Tabebuia é conhecida por sua durabilidade e resistência à decomposição, sendo valorizada na construção civil e na fabricação de móveis.

STATUS DE CONSERVAÇÃO:

- Essa planta não estar na listada das plantas em extinção ou ameaçadas, o que está acontecendo é a destruição de habitats e o desmatamento representam riscos para suas populações naturais. Esforços de conservação são importantes para garantir a sobrevivência dessa espécie na natureza especialmente no cerrado brasileiro ameaçado pela devastação dos ambientes naturais por grandes incorporações do agro business brasileiro.

CLIMA: tropical, Subtropical, Equatorial. Não tolera temperaturas muito baixas.

PODA: quando necessário.

CULTIVO: em solo areno-argiloso para facilitar a drenagem. Sugestão de mistura: uma parte de terra comum de jardim, 01 parte de composto orgânico ou pó de fibra de coco, 01 parte de terra e carvão vegetal e 01 parte de areia.

FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente, aplicar de 01 a 03 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10 longe das raízes.

UTILIZAÇÃO: usada em ambientes externos, de forma isolada ou formando um maciço de plantas verdes formando uma cerca viva.

PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por sementes.

FOTOS: Fotografado na frente do Teatro Municipal de Boa Vista, Boa Vista, Roraima, Brasil.

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1140571/1/Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-5-Pau-dArco-Amarelo.pdf  Acesso em 16 fev. 2025.

 

Disponível em: https://ala-bie.sibbr.gov.br/ala-bie/species/371586 Acesso em 15 fev. 2025.

 

Disponível em: https://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/06/05/handroanthus-serratifolius-vahl-s-o-grose/ Acesso em 16 fev. 2025.

 

FERNANDEZ, E. & ROSA, P. Handroanthus serratifolius (Bignoniaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 2019, Disponível em: https://proflora.jbrj.gov.br/html/Handroanthus%20serratifolius_2019.html Acesso em 16 fev. 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.

 

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