Handroanthus
serratifolius (Vahl) S.Grose é uma planta da
família Bignoniaceae, e conhecida popularmente como Ipê-amarelo,
Ipê-amarelo-de-flor-de-algodão e Ipê-amarelo-da-mata. Nativa das Américas Central
e do Sul. É uma espécie não é endêmica do Brasil, com registros efetuados
também na Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago
e Venezuela (FERNANDEZ & ROSA, 2019).
Essa árvore é muito
valorizada por sua beleza ornamental, importância ecológica, produção de
madeira usa na construção civil, sendo frequentemente plantada em paisagens
urbanas, parques e jardins.
É uma planta de raiz
axial, ramificada e subterrânea, com caule amarronzadas, levemente costadas, de
folhas decíduas, com floração entre os meses de agosto a setembro, no final do
inverno e início da primavera, essa floração pode ocorrer mais de uma vez por
ano, em épocas diferentes. Já a sua frutificação pode ocorrer entre
outubro e janeiro, com os frutos amadurecendo a partir de outubro.
O Ipê-rosa, possui os
domínios fitogeográficos na Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica. Com os tipos de
vegetação de área Antrópica, Carrasco, Cerrado, Floresta Estacional e Decidual.
É uma árvore muito ramificada e florífera.
Portanto, é uma
árvore, muito florífera, imponente e ramificada, com raízes axiais e ramificas,
de folhas decíduas, flores brancas e aromáticas, frutos deiscentes e alados.
Sua madeira tem sua importância na construção civil. O Ipê-rosa “é uma árvore
notável, apreciada tanto por sua beleza quanto por seus benefícios ecológicos”.
Em Boa Vista, Roraima, Brasil, é uma planta encontrada nas ruas e avenidas como
símbolo de resistência e renovação a destruição do seu habitat o cerrado
brasileiro.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
REINO: Pantae
DIVISÃO:
Magnoliophyta
CLASSE: Magnoliopsida
ORDEM: Tubiflorae
FAMÍLIA: Bignoniaceae
GENÉRO: Handroanthus
ESPÉCIE: Handroanthus
serratifolius (Vahl) S.Grose Syst. Bot. 32(3): 666. 2007
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
NOME CIENTÍFICO: Handroanthus serratifolius (Vahl)
S.Grose Syst. Bot. 32(3): 666. 2007
SINÔNIMO:
Bignonia
serratifolia
(1798);
Tecoma
serratifolia
(Vahl) G. Don (1838);
Tabebuia
serratifolia
G. Nicholson (1887);
Handroanthus
atractocarpus
(Bur. & K. Schum.).
NOME POPULAR:
- Acre, ipê-amarelo,
pau-d’arco e pau-d’arcoamarelo;
- Alagoas, pau-d’arco
e pau-d’arcoamarelo;
- Amapá, em
Pernambuco e no Rio Grande do Norte, pau-d’arco-amarelo;
- Amazonas, ipê,
pau-d’arco e pau-d’arco-amarelo;
- Bahia,
flor-de-algodão, pau-d’arco e paud’arco-amarelo;
- Ceará, ipê-amarelo,
paud’arco-amarelo e pau-d’arco-de-flor-amarela;
- Espírito Santo,
ipê-ovo-de-macuco e opa;
- Goiás, ipê-amarelo;
- Maranhão,
ipê-amarelo, pau-d’arco e pau-d’arco-da-flor-amarela;
- Mato Grosso,
ipê-amarelo, pau-d’arco e pau-de-arcoamarelo;
- Minas Gerais, ipê,
ipê-amarelo, ipêda-mata, ipê-ovo-de-macuco, pau-d’arco-amarelo, piúva,
piúva-amarela e tamurá-tuíra;
- Pará, ipê,
ipê-amarelo, pau-d’arco, pau-d’arco-amarelo e pau-d’arco-de-flor-amarela;
- Paraíba, pau-d’arco
e pau-d’arco-amarelo;
- Piauí, pau-d’arco,
paud’arco-amarelo e pau-d’arco-de-flores-amarelas;
- Estado do Rio de
Janeiro, ipê e ipê-amarelo;
- Roraima:
ipê-amarelo;
- Estado de São
Paulo, ipê-amarelo.
FAMÍLIA: BIGNONIACEAE
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Américas Central e do Sul. É uma
árvore nativa do Brasil.
RAIZES: axiais e ramificadas. Deve ser
cultivada em ambiente longe de residências, por causa das suas raízes, por ser
muito ramificada e têm algumas na superficialidade do solo, porém a maioria das
raízes são profundas.
CAULE: aéreo, ereto, ramificado, simpodial e
troco.
ÁRVORE: até 22 m de altura; ramos cilíndricos
e glabros.
CASCA: A casca é cinzenta e áspera, criando
um contraste marcante com as delicadas flores.
FOLHAS: As suas folhas são compostas, serrilhadas,
de 05 a 07 folíolos dispostos de forma palmada. São decíduas, ou seja, a árvore
perde suas folhas durante a estação seca.
INFLORESCÊNCIA: terminal, pluriflora, formando um
cacho campanulado (forma de sino) das suas lindíssimas inflorescências
vistosas.
FLORES: são pedunculadas, cíclicas,
homoclamídea, gamossépalas, gamopétalas, hermafroditas, com
estames didínamos, inclusos; ovário liso, densamente lepidoto. Essa
planta produz flores grandes e vistosas, em formato de trompete ou sino, de
coloração amarela, que desabrocham em cachos. A floração ocorre normalmente no
final do inverno ou início da primavera, antes do surgimento das
folhas.
FRUTOS: deiscentes, capsulados,
loculicida, aproximadamente 24cm de comprimento, liso, lepidoto.
SEMENTES: aladas, dispersas pelo vento.
TAMANHO: O Ipê-branco pode atingir de 10 a 20
metros de altura, com uma copa ampla e aberta.
IMPORTÂNCIA
ECOLÓGICA:
- Polinizadores: as
suas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas e beija-flores,
essenciais para a reprodução da árvore.
- Sombra e Abrigo:
esta árvore proporciona sombra e abrigo para diversas espécies da fauna na
savana roraimense onde podemos encontrar.
ORNAMENTAL: devido à sua floração espetacular, o
Ipê-amarelo é amplamente utilizado no paisagismo e na arborização urbana.
MADEIRA: A madeira das espécies de Tabebuia é
conhecida por sua durabilidade e resistência à decomposição, sendo valorizada
na construção civil e na fabricação de móveis.
STATUS DE
CONSERVAÇÃO:
- Essa planta não
estar na listada das plantas em extinção ou ameaçadas, o que está acontecendo é
a destruição de habitats e o desmatamento representam riscos para suas
populações naturais. Esforços de conservação são importantes para garantir a
sobrevivência dessa espécie na natureza especialmente no cerrado brasileiro
ameaçado pela devastação dos ambientes naturais por grandes incorporações do
agro business brasileiro.
CLIMA: tropical, Subtropical,
Equatorial. Não tolera temperaturas muito baixas.
PODA: quando necessário.
CULTIVO: em solo areno-argiloso para facilitar
a drenagem. Sugestão de mistura: uma parte de terra comum de jardim, 01 parte
de composto orgânico ou pó de fibra de coco, 01 parte de terra e carvão
vegetal e 01 parte de areia.
FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente, aplicar de 01 a
03 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10 longe das raízes.
UTILIZAÇÃO: usada em ambientes externos, de forma
isolada ou formando um maciço de plantas verdes formando uma cerca viva.
PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por
sementes.
FOTOS: Fotografado na frente do Teatro
Municipal de Boa Vista, Boa Vista, Roraima, Brasil.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1140571/1/Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-5-Pau-dArco-Amarelo.pdf Acesso
em 16 fev. 2025.
Disponível em: https://ala-bie.sibbr.gov.br/ala-bie/species/371586 Acesso em 15 fev. 2025.
Disponível em: https://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/06/05/handroanthus-serratifolius-vahl-s-o-grose/ Acesso em 16 fev. 2025.
FERNANDEZ, E. &
ROSA, P. Handroanthus serratifolius (Bignoniaceae). Lista
Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 2019, Disponível em: https://proflora.jbrj.gov.br/html/Handroanthus%20serratifolius_2019.html Acesso em 16 fev. 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL,
M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.
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