Cenchrus
setaceum
(Forssk.) Morrone, é uma planta da família botânica Poaceae, conhecida
popularmente como capim-do-texa, capim-rabo-de-gato ou penisetum. É uma espécie
nativa da África e do Oriente Médio, mas foi amplamente introduzida em outras
regiões do mundo como planta ornamental. No entanto, em muitos lugares,
incluindo o Brasil, tornou-se uma espécie invasora, competindo com a vegetação
nativa e causando impactos ecológicos em todos os biomas brasileiro.
É uma
planta herbácea, perene, que pode crescer até 1,5 metros de altura. Suas folhas
são longas, estreitas e arqueadas, com coloração verde ou avermelhada,
dependendo da variedade ou da intensidade solar. Já suas inflorescências
apresentam em forma de espigas cilíndricas e densas, semelhantes ao ‘rabo-de-gato’,
com coloração que varia do rosa ao roxo. Com sistema radicular rizomatoso, o
que facilita sua propagação e sobrevivência em condições adversas.
Portanto,
é uma gramínea de folhagem densa e inflorescências muito ornamentais. As folhas
são afiladas e longas, podendo ser verdes, avermelhadas ou roxas de acordo com
a cultivar. As flores são reunidas em inflorescências cilíndricas, com aspecto
de pluma, com cores que acompanham os tons da folhagem, sendo esbranquiçadas
nas de folhas verdes e rosadas nas de folhas vermelhas e roxas. Essa planta adapta-se
a diversos tipos de solo, preferindo áreas ensolaradas e bem drenadas. É comum
em regiões áridas e semiáridas, mas também se desenvolve em climas mais úmidos.
Já a sua reprodução ocorre por sementes e rizomas, o que contribui para sua
rápida dispersão e estabelecimento em novos ambientes. Como uma planta
invasora, ter cuidado com o impacto ecológico causado. Observa-se que em
regiões onde é invasora, pode alterar ecossistemas naturais, competindo com
espécies nativas e reduzindo a biodiversidade. Além disso, pode aumentar o
risco de incêndios devido ao acúmulo de biomassa seca.
DESCRIÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Gênero: Cenchrus
Espécie: Cenchrus
setaceum (Forssk.) Morrone
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Cenchrus setaceum (Forssk.) Morrone
SINONÍMIA:
Pennisetum erythraeum Chiov.
Pennisetum
numidicum Paris
Pennisetum
parisii (Trab.)
Trab.
Pennisetum
phalaroides Schult.
Pennisetum
ruppellii Steud.
Pennisetum
scoparium Chiov.
Pennisetum
setaceum (Forssk.)
Chiov.
Pennisetum
spectabile Fig.
& De Not.
Pennisetum
tiberiadis Boiss.
Phalaris
setacea Forssk.
PSEUDÔNIMO: capim-do-texa,
capim-rabo-de-gato ou penisetum
FAMÍLIA: Poaceae
ORIGEM: África Oriental,
África tropical, Oriente Médio, Sudoeste da Ásia.
RAIZ: subterrânea e fasciculada.
A raiz fasciculada é composta por vários feixes de raízes.
CAULE: planta apresenta um
caule aéreo, em forma de colmo, volúvel no início, como em
outras espécies, o caule mantém-se flexível quando verde, depois, a haste
torna-se castanho e mais resistentes.
FOLHAS: folhas invaginantes,
longas, estreitas, paralelinérvea, linear, serrilhado, com o ápice acumulado e
a base truncada, filotaxia rosulada e arqueadas, com coloração verde ou
avermelhada.
INFLORESCÊNCIAS: terminal, plurifloral, espiciformes de
coloração púrpuras ou rosadas, tornando-se esbranquiçadas à medida que se
desenvolvem, de aspeto plumoso devido às sedas que rodeiam as espiguetas e em condições
secas e solarengas as inflorescências têm tendência para apresentar cores mais
variáveis.
FLORES: suas flores reunidas
em espigas largas, plumosas e vistosas e com coloração que varia do rosa ao
roxo.
FRUTOS: são frutos secos,
indeiscentes (não abrem), a semente está presa ao pericarpo (endocarpo,
mesocarpo e epicarpo) do fruto, monospérmico, o pericarpo está unido à semente
em toda a sua extensão e a emente está soldada ao pericarpo.
PORTE: planta herbácea,
perene, que pode crescer até 1,5 metros de altura.
LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado
e muita claridade
CATEGORIA: ornamental e
invasora.
ÁGUA: precisa de água sem
encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.
CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.
CULTIVO: solos férteis e com
regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos
fracos e com pouca água
UTILIZAÇÃO: planta ornamental.
PROPAGAÇÃO: por semente, estacas
do caule.
FERTILIZAÇÃO: duas vezes no
ano, especialmente no verão.
CICLO
DE VIDA: É
uma espécie perene.
HABITAT
E ECOLOGIA: Cresce
no período chuvoso.
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA: ornamentação
e paisagístico. Com habitat em diversos tipos de solo, preferindo áreas
ensolaradas e bem drenadas. É comum em regiões áridas e semiáridas, mas também
se desenvolve em climas mais úmidos. Já a sua reprodução ocorre por sementes e
rizomas, o que contribui para sua rápida dispersão e estabelecimento em novos
ambientes. Em regiões onde é invasora, pode alterar ecossistemas naturais,
competindo com espécies nativas e reduzindo a biodiversidade. Além disso, pode
aumentar o risco de incêndios devido ao acúmulo de biomassa seca. Em áreas onde
é considerada invasora, recomenda-se o manejo adequado, como remoção manual,
corte frequente ou controle químico, para evitar sua propagação descontrolada.
A prevenção da dispersão de sementes e a restauração de áreas invadidas com
espécies nativas são estratégias importantes para mitigar seus impactos. Essa
espécie é um exemplo de como plantas introduzidas podem ter impactos positivos
(ornamentais) e negativos (ecológicos), dependendo do contexto em que são
cultivadas.
SUBSTRATO: Para plantas
ornamentais.
POLINIZADOR: a polinização
pode ser pelo vento (Anemofilia) e insetos (Entomofilia).
FERTILIZAÇÃO: é uma planta
muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com pouca luz.
FOTOS: Foi fotografada no
Centro da Cidade, Próxima a Escola Monteiro Lobato, Boa Vista, Roraima, Brasil.
05 Mar./2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: https://identify.plantnet.org/pt-br/k-world-flora/species/Cenchrus%20setaceus%20(Forssk.)%20Morrone/data Acesso em 05 mar.
2025.
Disponível
em: https://invasoras.pt/pt/planta-invasora/pennisetum-setaceum Acesso em 05 mar.
2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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