domingo, 23 de março de 2025

ACMELLA OLERACEA (L.) R.K.Jansen




 

Acmella oleracea (L.) R.K.Jansen é uma planta da família Asteraceae, conhecida popularmente como Jambu aqui em Boa Vista, Roraima, Brasil. É uma planta herbácea, anual, de pequeno porte, crescendo até cerca de 20-40 cm de altura. Essa planta é rica em compostos bioativos, como flavonoides, taninos e saponinas, que conferem propriedades medicinais. Já na culinária é uma planta muito utilizado na culinária da região Norte do Brasil, especialmente em pratos como o tacacá e o pato no tucupi.

Suas raízes são axiais, ramificadas, adaptadas à ambiente úmido e alagado. Já o seu caule é aéreo, rastejantes, adaptado ao ambiente aquático de coloração verde e avermelhado.  Com folhas são simples, opostas, ovais a lanceoladas, com margens serrilhadas, com textura suave, membranosa e coloração verde. As suas inflorescências laterais, pluriflora, racemosa do tipo capitulo, com pequenas e amarelas, dotadas de um disco central proeminente. Já nas suas flores contém espilantol, uma espécie de alcaloide responsável pela sensação de formigamento ou dormência quando as folhas ou flores são mastigadas.

Portanto, é uma planta herbácea, anual, semiereta e ramificada. Atinge em torno de 20-40 cm de altura. Já as suas lindas flores são amarelas, pequenas e dispostas em capítulos. Prefere clima quente e úmido. Temperaturas abaixo de 15ºC prejudicam a planta, sendo ideal temperatura acima de 26ºC. Pode ser cultivado o ano todo em regiões de climas quentes, e durante a primavera e o verão em outras regiões. Pode permanecer em locais com luminosidade direta ou em meia-sombra. Gosta de solo bem drenado, leve e rico em matéria orgânica. É considerada uma Planta Alimentícia não Convencional (PANC) rica em compostos bioativos, como flavonoides, taninos e saponinas, que conferem propriedades medicinais. 

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Asteróides

Ordem: Asterales

Família: Asteraceae

Sub-família: Asteroideae

Gênero: Acmella

Espécie: Acmella oleracea

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOAcmella oleracea (L.) R.K.Jansen

SINÔNIMO:

Spilanthes oleracea L.

Bidens fervida Hort. ex Colla

Bidens fusca Lam.

PSEUDÔNIMO: Jumbu, agrião-do-pará, abecedária, erva-dentária.

FAMÍLIA: Asteraceae

CICLO DE VIDA: Anual

ORIGEM: encontrada em regiões tropicais próximas à linha do Equador na África, Ásia e América do Sul. A ausência de grandes populações selvagens indica que esta planta não é nativa do Brasil, sendo encontrada apenas na forma domesticada. 

PORTE: pode atingir até 40 centímetro de altura. 

FOLHAS: folha completa, peciolada, simples, pequena, lanceoladas, com margens serrilhadas, com textura suave, membranosa e coloração verde, filotaxia oposta.

INFLORESCÊNCIAS: quanto a posição oposta, pluriflora, flores tipo indefinida do tipo capítulo.  

FLORES: flores de coloração amarela, brácteas de coloração amarelas clara, apresenta pedúnculo e cíclica. Suas flores de formato oval e pontiagudo, com uma cor amarela.

CAULE: planta apresenta um caule rastejante, de coloração verde a vermelho.    

LUMINOSIDADE: Sol pleno e difuso.

ÁGUA: precisa de muita água.

CLIMA: Tropical de altitude, Subtropical, Temperado, Continental. Não tolera o frio e geadas fracas.

CULTIVO: De crescimento rápido, gosta de solos super encharcado.

UTILIZAÇÃO: planta alimentícia, ornamental e medicinal.

PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por sementes e estacas.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação, paisagístico, alimentação, produção de óleo e medicação.

SUBSTRATO: Para plantas ornamentais em vasos, é só planta na terra do jardim, que as sementes germinam com facilidade.

ALIMENTAÇÃO: essa planta é usada em pratos como: pato no tucupi, maniçoba, tacacá, arroz com jambu, etc..

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros (ornitofilia).

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e sol pleno, na germinação, Depois, é só deixar, que ela se desenvolve muito bem. Pode usar o MPK – 10, 10, 10. O plantio da semente deverá ser no período chuvoso. 

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: encontrada na região amazônica, especialmente em canteiro e jardinagem, mas atualmente cultivada em várias partes do mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais.   

 

FOTOS: Fotografado no março da feira do Passarão em Boa Vista, Roraima, Brasil.

 

 

REFERÊNCIAS:

Disponível em: https://herbariomfs.uepa.br/colecao-biocultural/jambu-exsicata/ Acesso em 23 março 2025.

 

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=5&genero=Acmella&especie=oleracea&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 23 março 2025.

Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1131142/1/Extrato-etanolico.pdf Acesso em 23 março 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

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sábado, 22 de março de 2025

EUGENIA UNIFLORA L. - PITANGA





 

Eugenia uniflora L. é uma planta da família botânica Myrtaceae. Nativa da América do Sul, é conhecida popularmente como Pitanga e a pitangueira é amplamente cultivada em regiões tropicais e subtropicais, especialmente no Brasil, por seus frutos saborosos, afrodisíaco e atraentes.

Suas raízes são axiais, ramificadas e subterrânea, com caule amarronzadas, tortuoso, irregular, ramificado e avermelhado. A casca pode desprender-se ocasionalmente. Já as suas folhas são ovais, brilhantes e aromáticas, frequentemente utilizadas em chás com propriedades medicinais. Com fruto em forma de uma baga globosa, com coloração que varia do verde ao vermelho ou roxo quando madura, dependendo da variedade. Possui um sabor doce e levemente ácido, muito apreciado in natura ou em sucos, geleias e sobremesas. Com flores brancas e pequenas, atraindo abelhas e outros polinizadores.

Portanto, esse arbusto, pode atingir até 10 metros de altura, mas geralmente é menor quando cultivada. Já os seus frutos são consumidos frescos ou processados em sucos, sorvetes e doces. Na Medicinal Tradicional as suas folhas são usadas em chás para tratar problemas digestivos, febre e inflamações. Essa planta é conhecida como Pitangueira. O nome "pitanga" vem do tupi-guarani, significando "vermelho", em referência à cor do fruto maduro. A espécie é considerada resistente e adaptável, podendo ser cultivada em diferentes tipos de solo.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Myrtales

Família: Myrtaceae

Gênero: Eugenia uniflora L.

Espécies: Eugenia uniflora L.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIES: Eugenia uniflora L.

SINONÍMIA:  

Eugenia arechavaletae Herter; E. brunnea (O.Berg) Nied.; E. dasyblasta (O.Berg) Nied.; E. decidua Merr.; E. diaphana Kiaersk.; E. fuscopunctata Kiaersk.; E. gracilipes Kiaersk.; E. michelii Lam.; E. oblongifolia (O.Berg) Nied.; E. strigosa (O.Berg) Arechav.; E. zeylanica Willd.; Luma arechavaletae (Herter) Herter; L. costata (Cambess.) Herter; L. dasyblasta (O.Berg) Herter; L. strigosa (O.Berg) Herter; Myrtus brasiliana L.; M. willdenowii Spreng.; Plinia pedunculata L.f.; P. petiolata L.; P. tetrapetala L.; Stenocalyx affinis O.Berg; S. brunneus O.Berg; S. costatus (Cambess.) O.Berg; S. dasyblastus O.Berg; S. glaber O.Berg; S. grandifolius O.Berg; S. impunctatus O.Berg; S. lucidus O.Berg; S. michelii (Lam.) O.Berg; S. oblongifolius O.Berg; S. strigosus O.Berg; S. michelii (Lam.) Duthie; S. uniflorus (L.) Kausel. (Flora do Brasil, 2017).

PSEUDÔNIMO: Pitanga

FAMÍLIAMyrtaceae

ORIGEM: é uma espécie nativa, porém não endêmica do Brasil, sendo encontrada também no Paraguai, Argentina e Uruguai.

RAIZ: a raiz é pivotante, com raízes secundárias e terciárias.

CAULE: seus caules são tortuosos, irregulares, ramificados e avermelhados. A casca pode desprender-se ocasionalmente. Com tronco externo liso, de cor castanho-claro e o tronco interno fibroso, de cor creme com estrias rosadas.

FOLHAS: suas folhas são ovais, avermelhadas quando jovens, de coloração verde-intensa posteriormente, simples, pecioladas, quanto a nervação é peninérvea, de consistência herbácea, lisa, ovada, ápice aguda, base acunheada e filotaxia oposta.   

INFLORESCÊNCIAS: sua inflorescência é composta por flores pequenas, brancas, perfumadas e hermafroditas. Elas podem ser solitárias ou agrupadas em inflorescências.

FLORES: suas flores são pequenas, brancas, perfumadas, hermafroditas, com estames longos, produzem néctar, homoclamídea, cálice com 4 sépalas; corola com 4 pétalas, livres, branco-creme, caducas, obovaladas, de 6-8mm de comprimento; polistêmones, estames numerosos; ovário com 2 lóculos (bilocular), com vários óvulos (às vezes 3), glabro, 8 saliências; estilete filiforme, com 6mm de comprimento, e estigma capitado.

FRUTOS: possuem um fruto simples carnoso do tipo baga globosa, deprimida nos polos, com 7-10 sulcos mais ou menos marcados no sentido longitudinal, coroado com as sépalas persistentes. Quando inicia o processo de maturação, o epicarpo passa do verde para o amarelo, alaranjado, vermelho, vermelho-escuro, podendo chegar até quase o negro. O sabor é doce e ácido, e o aroma muito intenso e característico da espécie. Com endocarpo de coloração é rósea à vermelha.

SEMENTE: apresenta uma semente grande ou duas ou três pequenas, globosas, achatadas sobre seus sulcos comuns. O tegumento é bastante aderente à amêndoa, a qual tem coloração verde-clara.

PORTE: pode chegar de dois a quatro metros de altura.

LUMINOSIDADE: de sol pleno.

CATEGORIA: frutífera, ornamental (é valorizada em paisagismo por sua folhagem densa e frutos coloridos) e medicinal (esta espécie pertence à família Myrtaceae que apresenta espécies com compostos fenólicos com ação antioxidante e algumas com ação hipoglicemiante e antirreumáticas, também utilizadas em distúrbios estomacais e como anti-hipertensiva.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semiárido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta frutífera, ornamental e medicinal.

PROPAGAÇÃO: pode ser feita por sementes ou por propagação vegetativa, como enxertia e estaquia

SUBSTRATO:  adubo natural

FERTILIZAÇÃO: NPK para frutíferas.

CICLO DE VIDA: Perene

DISPERSÃO DA SEMENTE: a dispersão das sementes da pitangueira é feita por gravidade e por animais específicos, como algumas aves e mamíferos.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: aqui na região é feito do fruto suco e geleias.

POLINIZADOR: sua polinização se dá por mosca, abelhas, etc.

 

FOTOS: Foi da Maria do Socorro, residência, Boa Vista, Roraima, Brasil. 20 março 2025. 

 

REFERÊNCIAS:

 

FLORA DO BRASIL. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/geral/ExibeFiguraFSIUC/ExibeFiguraFSIUC.do?idFigura=227006735 Acesso em 21 mar. 2025.

 

PELACANI, M. G.N et al. BIOLOGIA FLORAL DA PITANGUEIRA

(Eugenia uniflora L., MYRTACEAE) ARGUMENTO, Ano II, No 4, julho/2000

Disponível em: https://revistas.anchieta.br/index.php/revistaargumento/article/view/490/420 Acesso em 22 março 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

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PALESTRA COM O TEMA SÍNDROME DE DAWN, NA ESCOLA ESTADUAL ANA LIBORIA

 



Nessa quinta-feira, dia 20 de março, à tarde, na Escola Estadual Ana Liboria, Boa Vista, Roraima, Brasil, tivemos uma palestra da síndrome de Down. A síndrome de Dawn é uma condição genética causada pela presença de um cromossomo extra no par 21. As pessoas com Síndrome de Dawn merecem todo respeito, reconhecimento e inclusão na sociedade. Uma homenagem a eles deve celebrar suas capacidades, conquistas e a riqueza que trazem o respeito à diversidade humana.

Foi assistido um documentário e depois falamos aos pontos importantes para uma homenagem significativa a Síndrome de Dawn. Nessa palestra procuramos enfatizar a visibilidade, conscientização, a data histórica, as superações, os desafios, seja na educação, trabalho, esporte ou arte, as campanhas, a inclusão social da pessoas de Síndrome de Dawn na Escola e na sociedade.

Portanto, acreditamos que a pessoa com Síndrome de Dawn deveria ser incluído em políticas públicas e práticas que garantam acesso à educação, saúde, emprego, respeito, individualidade, arte, cultura, família, apoio social e psicossocial.



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terça-feira, 18 de março de 2025

HANDROANTHUS SERRATIFOLIUS (Vahl) S.Grose - IPÊ-AMARELO







 

Handroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose é uma planta da família Bignoniaceae, e conhecida popularmente como Ipê-amarelo, Ipê-amarelo-de-flor-de-algodão e Ipê-amarelo-da-mata. Nativa das Américas Central e do Sul. É uma espécie não é endêmica do Brasil, com registros efetuados também na Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela (FERNANDEZ & ROSA, 2019).

Essa árvore é muito valorizada por sua beleza ornamental, importância ecológica, produção de madeira usa na construção civil, sendo frequentemente plantada em paisagens urbanas, parques e jardins.

É uma planta de raiz axial, ramificada e subterrânea, com caule amarronzadas, levemente costadas, de folhas decíduas, com floração entre os meses de agosto a setembro, no final do inverno e início da primavera, essa floração pode ocorrer mais de uma vez por ano, em épocas diferentes. Já a sua frutificação pode ocorrer entre outubro e janeiro, com os frutos amadurecendo a partir de outubro.

O Ipê-rosa, possui os domínios fitogeográficos na Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica. Com os tipos de vegetação de área Antrópica, Carrasco, Cerrado, Floresta Estacional e Decidual. É uma árvore muito ramificada e florífera.

Portanto, é uma árvore, muito florífera, imponente e ramificada, com raízes axiais e ramificas, de folhas decíduas, flores brancas e aromáticas, frutos deiscentes e alados. Sua madeira tem sua importância na construção civil. O Ipê-rosa “é uma árvore notável, apreciada tanto por sua beleza quanto por seus benefícios ecológicos”. Em Boa Vista, Roraima, Brasil, é uma planta encontrada nas ruas e avenidas como símbolo de resistência e renovação a destruição do seu habitat o cerrado brasileiro.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

REINO: Pantae

DIVISÃO: Magnoliophyta

CLASSE: Magnoliopsida

ORDEM: Tubiflorae

FAMÍLIA: Bignoniaceae

GENÉRO: Handroanthus

ESPÉCIE: Handroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose Syst. Bot. 32(3): 666. 2007

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOHandroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose Syst. Bot. 32(3): 666. 2007

SINÔNIMO:

Bignonia serratifolia (1798);

Tecoma serratifolia (Vahl) G. Don (1838);

Tabebuia serratifolia G. Nicholson (1887);

Handroanthus atractocarpus (Bur. & K. Schum.). 

NOME POPULAR:    

- Acre, ipê-amarelo, pau-d’arco e pau-d’arcoamarelo;

- Alagoas, pau-d’arco e pau-d’arcoamarelo;

- Amapá, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte, pau-d’arco-amarelo;

- Amazonas, ipê, pau-d’arco e pau-d’arco-amarelo;

- Bahia, flor-de-algodão, pau-d’arco e paud’arco-amarelo;

- Ceará, ipê-amarelo, paud’arco-amarelo e pau-d’arco-de-flor-amarela;

- Espírito Santo, ipê-ovo-de-macuco e opa;

- Goiás, ipê-amarelo;

- Maranhão, ipê-amarelo, pau-d’arco e pau-d’arco-da-flor-amarela;

- Mato Grosso, ipê-amarelo, pau-d’arco e pau-de-arcoamarelo;

- Minas Gerais, ipê, ipê-amarelo, ipêda-mata, ipê-ovo-de-macuco, pau-d’arco-amarelo, piúva, piúva-amarela e tamurá-tuíra;

- Pará, ipê, ipê-amarelo, pau-d’arco, pau-d’arco-amarelo e pau-d’arco-de-flor-amarela;

- Paraíba, pau-d’arco e pau-d’arco-amarelo;

- Piauí, pau-d’arco, paud’arco-amarelo e pau-d’arco-de-flores-amarelas;

- Estado do Rio de Janeiro, ipê e ipê-amarelo;

- Roraima: ipê-amarelo;

- Estado de São Paulo, ipê-amarelo.

FAMÍLIA: BIGNONIACEAE

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Américas Central e do Sul. É uma árvore nativa do Brasil.

RAIZES: axiais e ramificadas. Deve ser cultivada em ambiente longe de residências, por causa das suas raízes, por ser muito ramificada e têm algumas na superficialidade do solo, porém a maioria das raízes são profundas. 

CAULE: aéreo, ereto, ramificado, simpodial e troco.

ÁRVORE: até 22 m de altura; ramos cilíndricos e glabros.

CASCA: A casca é cinzenta e áspera, criando um contraste marcante com as delicadas flores.

FOLHAS: As suas folhas são compostas, serrilhadas, de 05 a 07 folíolos dispostos de forma palmada. São decíduas, ou seja, a árvore perde suas folhas durante a estação seca.

INFLORESCÊNCIA: terminal, pluriflora, formando um cacho campanulado (forma de sino) das suas lindíssimas inflorescências vistosas. 

FLORES: são pedunculadas, cíclicas, homoclamídea, gamossépalas, gamopétalas, hermafroditas, com estames didínamos, inclusos; ovário liso, densamente lepidoto. Essa planta produz flores grandes e vistosas, em formato de trompete ou sino, de coloração amarela, que desabrocham em cachos. A floração ocorre normalmente no final do inverno ou início da primavera, antes do surgimento das folhas.  

FRUTOS: deiscentes, capsulados, loculicida, aproximadamente 24cm de comprimento, liso, lepidoto.

SEMENTES: aladas, dispersas pelo vento.

TAMANHO: O Ipê-branco pode atingir de 10 a 20 metros de altura, com uma copa ampla e aberta.

IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA:

- Polinizadores: as suas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas e beija-flores, essenciais para a reprodução da árvore.

- Sombra e Abrigo: esta árvore proporciona sombra e abrigo para diversas espécies da fauna na savana roraimense onde podemos encontrar.

ORNAMENTAL: devido à sua floração espetacular, o Ipê-amarelo é amplamente utilizado no paisagismo e na arborização urbana.

MADEIRA: A madeira das espécies de Tabebuia é conhecida por sua durabilidade e resistência à decomposição, sendo valorizada na construção civil e na fabricação de móveis.

STATUS DE CONSERVAÇÃO:

- Essa planta não estar na listada das plantas em extinção ou ameaçadas, o que está acontecendo é a destruição de habitats e o desmatamento representam riscos para suas populações naturais. Esforços de conservação são importantes para garantir a sobrevivência dessa espécie na natureza especialmente no cerrado brasileiro ameaçado pela devastação dos ambientes naturais por grandes incorporações do agro business brasileiro.

CLIMA: tropical, Subtropical, Equatorial. Não tolera temperaturas muito baixas.

PODA: quando necessário.

CULTIVO: em solo areno-argiloso para facilitar a drenagem. Sugestão de mistura: uma parte de terra comum de jardim, 01 parte de composto orgânico ou pó de fibra de coco, 01 parte de terra e carvão vegetal e 01 parte de areia.

FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente, aplicar de 01 a 03 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10 longe das raízes.

UTILIZAÇÃO: usada em ambientes externos, de forma isolada ou formando um maciço de plantas verdes formando uma cerca viva.

PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por sementes.

FOTOS: Fotografado na frente do Teatro Municipal de Boa Vista, Boa Vista, Roraima, Brasil.

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1140571/1/Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-5-Pau-dArco-Amarelo.pdf  Acesso em 16 fev. 2025.

 

Disponível em: https://ala-bie.sibbr.gov.br/ala-bie/species/371586 Acesso em 15 fev. 2025.

 

Disponível em: https://www.arvoresdobiomacerrado.com.br/site/2017/06/05/handroanthus-serratifolius-vahl-s-o-grose/ Acesso em 16 fev. 2025.

 

FERNANDEZ, E. & ROSA, P. Handroanthus serratifolius (Bignoniaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 2019, Disponível em: https://proflora.jbrj.gov.br/html/Handroanthus%20serratifolius_2019.html Acesso em 16 fev. 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.

 

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domingo, 16 de março de 2025

À PROFESSORA REGINA PORTO

 

Cada professor(a) deixa uma marca na vida dos(as) seus(as) alunos(as), dos(as) colegas e dos(as) companheiros(as) de caminhada. Minha querida amiga, irmã, parceira de caminhada e de componente curricular.

Regina, você nos ensinou valores, compromissos, habilidades e competências que vamos levar para toda a vida. Aqui na Escola Estadual Ana Liboria, a senhora me ensinou muito, e daí o nosso agradecimento, admiração e respeito por seu profissionalismo nessa grande caminhada.

Nesse caminho, encontramos muitos empecilhos, mas você fez a diferença. Com a sua dedicação e paciência transformaram a minha jornada educacional em uma experiência inesquecível, agradeço por me inspirar todos os dias.

Por acreditar na Educação, incentivar e alcançar meus sonhos. Por toda uma grande geração, a minha eterna gratidão!

A gratidão que temos pelos seus ensinamentos é imensa, pois são eles que nos guiam e preparam para um futuro promissor. Sua paciência e dedicação transformam cada desafio numa oportunidade de aprendizado e crescimento. Muito obrigado pelo papel fundamental desempenhado na nossa jornada pedagógica.

Portanto, a senhora foi uma artista que mudou e encantou muita gente que passou na sua vida, agradecemos a Deus por ter conhecido e convivido com você e sua linda família. O nosso eterno obrigado! Você fez a diferença na Educação de Roraima, do Brasil e do mundo. Por sua dedicação, paixão e compromisso com a educação. Acredito que seu legado permanecerá vivo no coração de todos que tiveram o privilégio de aprender com você. Com gratidão eterna. Affonso Queiroz



... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com

REUNÍÃO PEDAGÓGICA POR ÁREA NA ESCOLA ESTADUAL ANA LIBORIA, BOA VISTA, RORAIMA, BRASIL.










 

Esta semana tivemos uma reunião pedagógica por áreas, foi um encontro organizado entre professores, coordenadores pedagógicos e gestores escolares, no qual, os participantes são agrupados de acordo com suas áreas de conhecimento como as Ciências da Natureza e o pessoal das Linguagens. O objetivo principal é discutir, planejar e alinhar estratégias pedagógicas específicas para cada área, visando melhorar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos da conceituada Escola.

Na área das Ciências da Natureza focamos nos conhecimentos, nas suas particularidades, desafios e metodologias. A reunião permitiu que os professores se aprofundem em questões específicas dos componentes curriculares. Compartilhamos práticas pedagógicas, experiências e discutimos os desafios comuns e as soluções colaborativas.

Portanto, as reuniões pedagógicas, são importantes balizadoras para o aspecto pedagógico da escola. Contudo, o espaço é riquíssimo também para a equipe gestora. Por isso, ouvir as demandas dos professores, compreender, de fato, como estão ocorrendo os processos, significa obter valiosas informações. A reunião pedagógica por áreas é um encontro organizado entre professores, coordenadores pedagógicos e, às vezes, gestores escolares, no qual os participantes são agrupados de acordo com suas áreas de conhecimento (como Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens, Matemática, etc.). O objetivo principal é discutir, planejar e alinhar estratégias pedagógicas específicas para a área das ciências da natureza, visando melhorar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos na sociedade e na sua vida. Procuramos focalizar as especificidades das áreas de conhecimentos como também os componentes curriculares, as trocas de experiências de cada professor, o alinhamento do planejamento das ações na Escola, análise os dados comuns de cada componente curricular, procuramos fazer uma integração entre os componentes curriculares e alinhamos de acordo com Projeto Político-Pedagógico (PPP) da Escola Estadual Ana Liboria.



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ANGELONIA ANGUSTIFOLIA - Flor-do-espírito-santo

 












Angelonia angustifólia Bento, 1846 é uma planta da família botânica Plantaginaceae, conhecida popularmente como angelônia ou flor-do-espírito-santo, é uma espécie de planta herbácea, originária do México e da América Central, é amplamente cultivada como ornamental devido à sua beleza e resistência.

É uma planta herbácea, perene, com altura variando entre 30 e 60 cm. Suas folhas são lanceoladas, estreitas, de cor verde brilhante e textura ligeiramente serrilhada. Já as suas flores são pequenas, tubulares, com cinco pétalas, dispostas em inflorescências terminais. As cores variam entre branco, rosa, roxo, azul e lilás. Seu fruto é capsulado, pequeno contendo numerosas sementes.

Portanto é A angelônia é uma planta florífera, de textura herbácea e ramagem ereta. Suas folhas são lanceoladas, acuminadas e com margens denteadas. As inflorescências em espigas eretas, carregam numerosas florzinhas semelhantes às de boca-de-leão. As flores apresentam aroma frutado, que lembra maçã e uva, e são de cores variadas, sendo que as mais comuns são brancas, rósea, azul, roxa e salmão, além de flores mescladas. O florescimento ocorre na primavera e verão. É uma planta de flores delicadas e abundantes é perfeita para a formação de maciços coloridos e bordaduras. Essa planta pode ser plantada em vasos e jardineiras e fica excelente quando combinada com forrações verdes e pendentes. Presta-se também para o uso como flor-de-corte, na confecção de arranjos florais e buquês bastante duráveis.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Lamiales 

Família: Plantaginaceae 

Gênero: Angelonia angustifolia 

Espécies: Angelonia angustifolia 

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIES: Angelonia angustifolia Bento, 1846

SINONÍMIA: Angelonia minor Fisch. & C.A.Mey.

PSEUDÔNIMO: angelônia ou flor-do-espírito-santo

FAMÍLIAPlantaginaceae

ORIGEM: América do Central - México.

RAIZ: subterrânea e axial.  Raiz principal pivotante e profunda.

CAULE: aéreo, ereto, ramificado e de textura herbácea a semi-lenhosa, dependendo da fase de crescimento. Ele apresenta uma estrutura quadrangular (em forma de "quadrado" ao corte transversal), o que é uma característica marcante da família Plantaginaceae.

FOLHAS:  são lanceoladas (em forma de lança) peninérvea, estreitas, com bordas serrilhadas ou denteadas, membranosa, brilhantes, de coloração verde-escura e oposta.  

Quando esfregadas, suas folhas podem liberar um leve aroma frutado, embora não seja tão marcante quanto em outras planta.

INFLORESCÊNCIAS: quanto a posição terminal, pluriflora, racemosa, em forma de cacho.

FLORES: são gamossépalas, gamopétalas, anuais e têm uma variedade de cores, como branco, rosa, roxo, azul e salmão. Elas têm um aroma frutado, semelhante a maçã e uva. 

FRUTOS: é um fruto tipo simples, deiscente, capsulado.

SEMENTES: suas sementes são globosas, de coloração marrom ou bege.

PORTE: chega atingir mais de 03 a 60 centímetros de altura.

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com pouca luz.

LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado e muita claridade.

CATEGORIA: ornamental.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e aromática.

PROPAGAÇÃO: por sementes, estaquia ou mergulhia.

SUBSTRATO: tem os prontos para suculentas ou para plantas ornamentais com muito pedaços de carvão vegetal, a base de turfa e casca de pinus moída, isso se estiver em vasos. Em solo, é só plantar e aguardar o desenvolvimento da planta.

CICLO DE VIDA: É uma espécie anual.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação e paisagístico.

SUBSTRATO: Para plantas ornamentais.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros (ornitofilia).

 

FOTOS: Fotografado na avenida próxima ao Teatro municipal de Boa Vista, Roraima, Brasil. 01/03/2025.

 

 

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/consulta/ficha.html?idDadosListaBrasil=102267 Acesso em 16 mar. 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

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... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com