quarta-feira, 5 de março de 2025

CENCHRUS SETACEUM (Forssk.) Morrone

 








Cenchrus setaceum (Forssk.) Morrone, é uma planta da família botânica Poaceae, conhecida popularmente como capim-do-texa, capim-rabo-de-gato ou penisetum. É uma espécie nativa da África e do Oriente Médio, mas foi amplamente introduzida em outras regiões do mundo como planta ornamental. No entanto, em muitos lugares, incluindo o Brasil, tornou-se uma espécie invasora, competindo com a vegetação nativa e causando impactos ecológicos em todos os biomas brasileiro.

É uma planta herbácea, perene, que pode crescer até 1,5 metros de altura. Suas folhas são longas, estreitas e arqueadas, com coloração verde ou avermelhada, dependendo da variedade ou da intensidade solar. Já suas inflorescências apresentam em forma de espigas cilíndricas e densas, semelhantes ao ‘rabo-de-gato’, com coloração que varia do rosa ao roxo. Com sistema radicular rizomatoso, o que facilita sua propagação e sobrevivência em condições adversas.   

Portanto, é uma gramínea de folhagem densa e inflorescências muito ornamentais. As folhas são afiladas e longas, podendo ser verdes, avermelhadas ou roxas de acordo com a cultivar. As flores são reunidas em inflorescências cilíndricas, com aspecto de pluma, com cores que acompanham os tons da folhagem, sendo esbranquiçadas nas de folhas verdes e rosadas nas de folhas vermelhas e roxas. Essa planta adapta-se a diversos tipos de solo, preferindo áreas ensolaradas e bem drenadas. É comum em regiões áridas e semiáridas, mas também se desenvolve em climas mais úmidos. Já a sua reprodução ocorre por sementes e rizomas, o que contribui para sua rápida dispersão e estabelecimento em novos ambientes. Como uma planta invasora, ter cuidado com o impacto ecológico causado. Observa-se que em regiões onde é invasora, pode alterar ecossistemas naturais, competindo com espécies nativas e reduzindo a biodiversidade. Além disso, pode aumentar o risco de incêndios devido ao acúmulo de biomassa seca. 

 

 

DESCRIÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae 

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida 

Ordem: Poales 

Família: Poaceae 

Gênero: Cenchrus 

Espécie: Cenchrus setaceum (Forssk.) Morrone

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIES: Cenchrus setaceum (Forssk.) Morrone

SINONÍMIA
Pennisetum erythraeum
 Chiov.

Pennisetum numidicum Paris

Pennisetum parisii (Trab.) Trab.

Pennisetum phalaroides Schult.

Pennisetum ruppellii Steud.

Pennisetum scoparium Chiov.

Pennisetum setaceum (Forssk.) Chiov.

Pennisetum spectabile Fig. & De Not.

Pennisetum tiberiadis Boiss.

Phalaris setacea Forssk.

PSEUDÔNIMO: capim-do-texa, capim-rabo-de-gato ou penisetum

FAMÍLIAPoaceae 

ORIGEM: África Oriental, África tropical, Oriente Médio, Sudoeste da Ásia. 

RAIZ: subterrânea e fasciculada. A raiz fasciculada é composta por vários feixes de raízes.

CAULE: planta apresenta um caule aéreo, em forma de colmo, volúvel no início, como em outras espécies, o caule mantém-se flexível quando verde, depois, a haste torna-se castanho e mais resistentes.   

FOLHAS: folhas invaginantes, longas, estreitas, paralelinérvea, linear, serrilhado, com o ápice acumulado e a base truncada, filotaxia rosulada e arqueadas, com coloração verde ou avermelhada.

INFLORESCÊNCIAS: terminal, plurifloral, espiciformes de coloração púrpuras ou rosadas, tornando-se esbranquiçadas à medida que se desenvolvem, de aspeto plumoso devido às sedas que rodeiam as espiguetas e em condições secas e solarengas as inflorescências têm tendência para apresentar cores mais variáveis.

FLORES: suas flores reunidas em espigas largas, plumosas e vistosas e com coloração que varia do rosa ao roxo.

FRUTOS: são frutos secos, indeiscentes (não abrem), a semente está presa ao pericarpo (endocarpo, mesocarpo e epicarpo) do fruto, monospérmico, o pericarpo está unido à semente em toda a sua extensão e a emente está soldada ao pericarpo.

PORTE: planta herbácea, perene, que pode crescer até 1,5 metros de altura.

LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado e muita claridade

CATEGORIA: ornamental e invasora.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta ornamental.

PROPAGAÇÃO: por semente, estacas do caule.

FERTILIZAÇÃO: duas vezes no ano, especialmente no verão.

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação e paisagístico. Com habitat em diversos tipos de solo, preferindo áreas ensolaradas e bem drenadas. É comum em regiões áridas e semiáridas, mas também se desenvolve em climas mais úmidos. Já a sua reprodução ocorre por sementes e rizomas, o que contribui para sua rápida dispersão e estabelecimento em novos ambientes. Em regiões onde é invasora, pode alterar ecossistemas naturais, competindo com espécies nativas e reduzindo a biodiversidade. Além disso, pode aumentar o risco de incêndios devido ao acúmulo de biomassa seca. Em áreas onde é considerada invasora, recomenda-se o manejo adequado, como remoção manual, corte frequente ou controle químico, para evitar sua propagação descontrolada. A prevenção da dispersão de sementes e a restauração de áreas invadidas com espécies nativas são estratégias importantes para mitigar seus impactos. Essa espécie é um exemplo de como plantas introduzidas podem ter impactos positivos (ornamentais) e negativos (ecológicos), dependendo do contexto em que são cultivadas.

SUBSTRATO: Para plantas ornamentais.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia) e insetos (Entomofilia).

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com pouca luz.

 

 

FOTOS: Foi fotografada no Centro da Cidade, Próxima a Escola Monteiro Lobato, Boa Vista, Roraima, Brasil. 05 Mar./2025.

 

 

 

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://identify.plantnet.org/pt-br/k-world-flora/species/Cenchrus%20setaceus%20(Forssk.)%20Morrone/data Acesso em 05 mar. 2025.

 

Disponível em: https://invasoras.pt/pt/planta-invasora/pennisetum-setaceum Acesso em 05 mar. 2025.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 

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EUPHORBIA LEUCOCEPHALA Lotsy.


 










Euphorbia leucocephala Lotsy. é uma planta da família botânica da Euphorbiaceae, gênero Euphorbia. Esse vegetal consiste em ser um arbusto perene de até 03 metros de altura, bastante ramificado, com longos ramos irregulares, de caule verde claro ou marrom, desprovidos de espinhos. Conhecida popularmente como cabeça-branca, neve-da-montanha e flor-de-criança. Essa planta é nativa do México e da América Central, mas é amplamente cultivada em regiões tropicais e subtropicais devido ao seu valor ornamental.

Essa planta pode ser um arbusto que pode atingir de 02 a 03 metros de altura. Com folhas pequenas, estreitas, de coloração verde e podem adquirir tons avermelhados em temperaturas mais baixas. Já as suas flores verdadeiras são diminutas e pouco vistosas, mas são cercadas por brácteas brancas e vistosas que formam densos cachos, dando à planta uma aparência de ‘flocos de neve’. Com caule que produz látex leitoso, característico de muitas espécies do gênero Euphorbia, que pode ser irritante para a pele e mucosas. Com floração ocorre principalmente no início do inverno, tornando-a uma planta popular para decorações natalinas.

Portanto, é um arbusto perene de cerca de três metros de altura e copa arredondada que possui a característica de se cobrir por flores brancas após o verão, ficando com uma curiosa aparência de uma cabeça coberta por cabelo branco, ou de uma montanha coberta de neve. Já suas folhas são elípticas, verdes e decíduas. É uma planta belíssima, que apresenta um grau de toxidade em suas folhas, assim sendo deve-se evitá-la por quem possui animais domésticos ou crianças que podem ingeri-la. É uma planta resistente a falta de água e sol, para que ela tenha uma boa floração é imprescindível que receba muita luz e regas diárias.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Magnoliidae

Ordem: Malpighiales

Família: Euphorbiaceae

Género: Euphorbia

Espécie: Euphorbia leucocephala Lotsy.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOEuphorbia leucocephala Lotsy.

PSEUDÔNIMO: cabeça-branca, neve-da-montanha e flor-de-criança.

FAMÍLIA: Euphorbiaceae

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: é nativa do México e da América Central.

PORTE: essa planta poderá atingir 02 a 03 metros de altura se estiver no solo.

RAIZ: subterrânea e axial.  

CAULE: Presente, aéreo, ramificado, simpodial, de erva a subarbusto, de consistência sublenhosa.

FOLHAS: Suas folhas são elípticas, verdes, decíduas, as folhas são pequenas, estreitas, de coloração verde e podem adquirir tons avermelhados em temperaturas mais baixas.

INFLORESCÊNCIAS: quanto a posição terminal, pluriflora, ramificação indefinida do tipo umbela.   

FLORES: com flores brancas em forma de estrela circundadas por brácteas vistosas, de coloração branco-creme, perfumadas, pediculada, acíclica, heteroclamídea, andrógena, isostêmones, hipógena, flor completa, brácteas brancas em forma de estrela, dialissépala, dialipétala, pentâmero, assimétrica, caduca e outras.

FRUTOS: é um indumento e as sementes são carúnculas, polispérmicos, carnoso e deiscentes.

LUMINOSIDADE: Meia-sombra e sol pleno.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento.

CLIMA: é amplamente cultivada em regiões tropicais e subtropicais.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e isolada ou junto ao muro.

CATEGORIA: ornamental e nativa.

PROPAGAÇÃO: por estacas no período chuvoso ou no inverno.

HABITAT E ECOLOGIA: é uma planta em ambiente de pouca água, se adaptou muito bem a savana roraimense.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação e paisagístico.

SUBSTRATO: solo drenado e pobre em nutriente.

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais seco e com muita luz.

 

FOTOS: Foi fotografada na Floricultura Pátio, Avenida Venezuela, Boa Vista, Roraima, Brasil. Fev./2025. 

 

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REFERENCIAS:

 

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/ConsultaPublicoHVUC/ConsultaPublicoHVUC.do?idTestemunho=3259186 Acesso em 05 mar. 2025.

 

Disponível em:  Acesso em: https://portal.cybertaxonomy.org/flora-de-cuba-en-linea/cdm_dataportal/taxon/213c6896-5c14-445f-910f-ce2e47637cfd Acesso em 05 mar. 2025.

 

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 


terça-feira, 4 de março de 2025

ALLAMANDA BLANCHETII A.DC.

 




Allamanda blanchetii A.DC. é uma planta da família Apocynaceae, nativa da América do Sul, especialmente da caatinga da brasileira. É uma planta belíssima, tóxica e ornamental, adapta-se especialmente nos canteiros, cerca viva e como planta trepadeira em muros, arvores e qualquer tipo de suporte ou tutores.

É uma planta trepadeira, arbustiva e latescente. Suas folhas são verticiladas, coriáceas, oblongas ou ovadas, acuminadas terminando com um ápice agudo e glabras e quanto as nervuras peninérveas.

As flores são hermafroditas e a corola gamopétala, com cinco pétalas de coloração rosa púrpura escura, é infundibuliforme, apresentando plataforma de pouso (cada pétala) com uma média de 30 mm. Porém seu fruto é do tipo cápsula bivalve, contendo poucas sementes, deiscentes liberando as suas sementes.

Portanto é uma espécie de planta pertencente à família Apocynaceae, nativa dos biomas Caatinga e Mata Atlântica, Brasil. É um arbusto semi-lenhoso, trepador ou escandente, podendo atingir até três metros de altura. Cultivada em jardins tropicais e subtropicais devido ao seu valor ornamental. Porém, todas as partes da planta são consideradas tóxicas se ingeridas, devido à presença de látex irritante.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Asteriideas

Ordem: Gentianales

Família: Apocynaceae

Gênero: Allamanda

Espécies: Allamanda blanchetii A.DC.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIES: Allamanda blanchetii A.DC.

PSEUDÔNIMO: Alamanda roxa.

FAMÍLIA: Apocynaceae

ORIGEM: América do Sul, especialmente do Nordeste brasileiro (caatinga da Depressão Sertaneja Setentrional).

RAIZ: subterrânea e axial.  Raiz principal pivotante e profunda.

CAULE: planta apresenta um caule aéreo, trepador, volúvel no início, como em outras espécies, o caule mantém-se flexível quando verde, depois, a haste torna-se castanho e não flexível.   

FOLHAS: folhas simples, pequena, de consistência coriácea, pilosa, bordo liso, pequeno pecíolo, de coloração verde intenso, base da folha atenuada e o ápice da folha acuminada, nervura paralelinérvea, filotaxia verticilada formando uma estrutura espessa e forma de quatros folhas inseridas no mesmo ponto ou nó.

INFLORESCÊNCIAS: quanto a posição terminal, uniflora, flores isoladas.  

FLORES: pedunculada. Cíclica, diclamídea, hermafrodita, polistêmone, epígena, flor completa, dobradas, de coloração variadas (roxo escuro ou claro, rosa claro ou amarelo palha), com 05 sépalas verde, 05 pétalas livres, estames geralmente numerosos, forma de trombeta. ovário ínfero e fruto cápsula com deiscência longitudinal ou transversal. Ótima para decoração de jardim e pergolado.

FRUTOS: no início, os frutos são verdes, depois que amadurece fica amarelo palhas escuro, globosos e revestidos por estruturas pontiagudas, como um pequeno ouriço. Quanto ao número de sementes são polispérmicos, seco, deiscente, sincárpico, simples, sâmara, capsulado septífraga. 

PORTE: chega atingir mais de 10 metros de altura.

LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado e muita claridade

CATEGORIA: Trepadeira, cerca-viva.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta ornamental.

PROPAGAÇÃO: por semente, estacas do caule, alporquia e mergulha.

SUBSTRATO: tem os prontos para suculentas ou para plantas ornamentais com muito pedaços de carvão vegetal, a base de turfa e casca de pinus moída, isso se estiver em vasos. Em solo, é só plantar e aguardar o desenvolvimento da planta.

FERTILIZAÇÃO: duas vezes no ano, especialmente no verão.

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação e paisagístico.

SUBSTRATO: Para plantas ornamentais.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros (ornitofilia).

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com pouca luz.

TOXIDADE: esta planta apresenta toxina terríveis como a saponinas em sua composição, especialmente presentes em toda folhagem. Sua seiva leitosa pode irritar a pele e causar demartite. A ingestão das saponinas pode causar uma porção de sintomas como enjoos e dores intestinais. Por isso, é preciso ter cuidado ao lidar com a planta e manter longe do alcance de crianças e animais domésticos.

 

 

FOTOS: Foi fotografada na Escola SESI, Avenida Eduardo Gomes, Boa Vista, Roraima, Brasil. 03 Mar./2025. 

 

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=&familia=null&genero=&especie=&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=Allamanda+blanchetii&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 04 mar. 2025.

 

Disponível em:  https://identify.plantnet.org/pt-br/k-world-flora/species/Allamanda%20blanchetii%20A.DC./data Acesso em 04 mar. 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 

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GMELINA PHILIPPENSIS CHAM.

 
















Gmelina philippensis Cham. é uma planta da família botânica Lamiaceae e nativa do Sudeste Asiático Filipinas, Tailândia, Vietnã) e partes do subcontinente indiano, é conhecida como bico-de-papagaio, "bulakan" (Filipinas) ou "yemane". 

Essa planta é um arbusto trepador, com crescimento de 02 a 05 metros de altura, com ramos espinhosos (espinhos frequentemente curtos e curvados). Suas folhas são simples, opostas, formato oval a elíptico (4–10 cm de comprimento), margem inteira ou levemente ondulada, cor verde-clara. Já suas inflorescências vistosas, paniculadas, com flores amarelas ou alaranjadas, tubulares e bilabiadas. Com a floração ocorre em estações específicas, dependendo da região. Já seus frutos simples, drupa pequena (cerca de 1 cm), globosa, inicialmente verde e tornando-se preta quando madura.

Portanto, é uma planta arbórea, de nome popular gemelina ou gamelina, é uma árvore da qual se extrai a celulose, matéria-prima para a fabricação do papel. Na medicina tradicional, considera-se que a casca aumenta o apetite, combate dores abdominais, é laxante e antihelmíntica.  Com habitat preferencialmente pelas áreas semiáridas, bordas de florestas e terrenos perturbados. Adapta-se a solos pobres. Com uso na medicina tradicional, partes da planta são usadas para tratar inflamações, dores e infecções, além de ser cultivadas para uso ornamental pelas suas lindas flores vistosas e folhagem densa, adaptando-se ao ambiente externos de casas, praças e avenidas. 

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Asterales

Família: Lamiaceae

Gênero: Gmelina

Espécies: Gmelina philippensis Cham.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOGmelina philippensis Cham

SINONÍMIA

- Gmelina inermis Blanco

- Gmelina bracteata Burck

- Gmelina hystrix Schult. ex Kurz

- Gmelina szechwanensis K.Yao

- Gmelina thothathriana A.Rajendran & P.Daniel

PSEUDÔNIMO: bico-de-papagaio.

FAMÍLIA: Lamiaceae

CICLO DE VIDA: perene.

ORIGEM: sua origem é do Sudeste Asiático (Filipinas, Tailândia, Vietnã) e partes do subcontinente indiano.

PORTE: um arbusto trepador que pode chegar de 02 a 05 metros de altura.

RAIZ: subterrânea e axial.  Raiz principal pivotante, com raízes laterais.

CAULE: aéreo, trepador, rastejante, volúvel e dicásio.

FOLHAS: folhas pecioladas, simples, membranosas, lanceolada, lisa, peninérvea, filotaxia oposta.

INFLORESCÊNCIA: suas inflorescências vistosas, paniculadas, com flores amarelas ou alaranjadas, tubulares e bilabiadas. A floração ocorre em estações específicas, dependendo da região. 

FLORES: são sésseis, cíclica, monoclamídea, andrógenas, oligostêmones, hipógena. Essa flor é incompleta.  

FRUTOS: polispérmicos, carnoso, sincárpico, múltiplos, drupa amarela em forma de gota, com cerca de 3 cm de comprimento.

SEMENTES: isoladas e brancas.

DISPERSÃO DE FRUTOS E SEMENTES: os animais comem os frutos e as sementes são liberadas nas fezes ou, ainda, regurgitadas por esses agentes (zoocoria).

LUMINOSIDADE: sol pleno.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos rico em material orgânico e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e medicinal.

PROPAGAÇÃO: por sementes e estacas.

CRESCIMENTO: de crescimento moderado.

ETNOBOTÂNICA: na medicina tradicional, partes da planta são usadas para tratar inflamações, dores e infecções.

ECOLOGIA: essa planta atrai polinizadores como abelhas (entomofilia), borboletas (psicofilia), pássaros (ornitofilia) e vento (anemofilia). 

 

 

FOTOS: Foi fotografada na Escola SESI, Avenida Eduardo Gomes, Boa Vista, Roraima, Brasil. 03 Mar./2025. #RuahDeDeus!

 

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/ConsultaPublicoHVUC/BemVindoConsultaPublicaHVConsultar.do;jsessionid=762AB553BB8A05E1603C7B24DEFABEAA?https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/ConsultaPublicoHVUC/BemVindoConsultaPublicaHVConsultar.do;jsessionid=grauMaxLon=&quantidadeResultado=20&genero=Gmelina&d-16544-p=2&d-16544-t=testemunhos&modoConsulta=LISTAGEM Acesso em 04 mar. 2025.

 

Disponível em: https://identify.plantnet.org/pt-br/aft/observations/1007822047 Acesso em 03 mar. 2025.

 

Disponível em: https://www.gbif.org/pt/species/6410769 Acesso em 03 mar. 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.

 

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#BoaVistaRoraimaBrasil