Dracaena
aubryana Brongn. ex E.Morren é uma planta da família Asparagaceae,
conhecida popularmente com dracena-leque. Nativa das florestas tropicais da
África Central e Ocidental. Com sua distribuição geográfica abrange a
região equatorial do continente africano, onde encontra condições ideais de
clima úmido e quente. A planta foi posteriormente introduzida em outras
regiões como planta ornamental.
É
um arbusto perene, com crescimento de altura, com raízes subterrânea, pivotante
e ramificadas. Com caules eretos herbáceo, silicoso, cilíndrico, com nós e
entrenós. Com folhas dispostas em duas fileiras verticais (dísticas),
assimétricas, ovadas a estreitamente ovadas, com 10–60 cm de comprimento e
1,5–15 cm de largura. Base arredondada ou cuneada, ápice agudo a cuspidado.
Pecíolo de 5–100 cm de comprimento. Com inflorescência em espiga ou panícula
ereta, simples ou com poucos ramos basais. Já as suas flores agrupadas em
conjuntos de 1–7, cada uma com uma bráctea triangular em pedicelos, são brancas
ou esverdeadas, muitas vezes com uma faixa central púrpura-avermelhada nos
lóbulos. Seus frutos são simples carnosos, do tipo baga e de coloração laranja
brilhante, profundamente lobados e ovóides. Sementes branco-sujas, ovóides e larguras.
Portanto,
é uma espécie de planta pertencente à família Asparagaceae. É um gênero de
plantas ornamentais conhecido por suas folhas atraentes e caules
lenhosos. A espécie é encontrada em regiões tropicais da África, sendo
cultivada em diversas partes do mundo como planta ornamental.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTIFICA
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Liliopsida
Ordem:
Asparagales
Família:
Asparagaceae
Subfamília:
Nolinoideae
Gênero: Dracaena
Espécie: Dracaena
aubryana Brongn. ex E.Morren
Nome
binomial: Dracaena aubryana Brongn. ex E.Morren
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
NOME
CIENTÍFICO: Dracaena aubryana Brongn. ex E.Morren
SINÔNIMOS:
Dracaena
humilis
D.
thalioides
Pleomele
humilis
NOME
POPULAR: Dracena-leque.
FAMÍLIA: ASPARAGACEAE
CICLO
DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Continente
africano. África Ocidental e Central (Serra Leoa até Angola, incluindo Congo,
Gabão e RDC).
PORTE: até 03
metros.
RAIZ: com raízes
subterrânea, pivotante e ramificadas.
CAULE: com caules
eretos herbáceo, silicoso, cilíndrico, com nós e entrenós.
FOLHAS: de
coloração verde escuro, brilhante, de forma lanceolada, simples, pecioladas, coriácea,
quanto ao bordo do limbo lisa, paralelinérvea, filotaxia alterna formando uma
roseta disposta em espiral no caule.
INFLORESCÊNCIA: sem valor
ornamental e coloração esbranquiçada. Com inflorescência em espiga ou panícula
ereta, simples ou com poucos ramos basais.
FLORES: com suas
flores agrupadas em conjuntos de 1–7, cada uma com uma bráctea triangular em
pedicelos, são brancas ou esverdeadas, muitas vezes com uma faixa central
púrpura-avermelhada nos lóbulos.
FRUTOS: seus frutos
são simples carnosos, do tipo baga e de coloração laranja brilhante,
profundamente lobados e ovóides.
SEMENTES: Sementes
branco-sujas, ovóides e larguras.
LUMINOSIDADE: meia sombra
e sol filtrado.
ÁGUA: com solo
úmido, mas não encharcado. Durante os meses mais frios do ano e em ambientes
internos reduza a quantidade.
CLIMA:
tropical, Subtropical, Equatorial. Não tolera baixas temperaturas.
PODA: retira
apenas as folhas secas.
CULTIVO: em solo
areno-argiloso para facilitar a drenagem. Sugestão de mistura: uma parte de
terra comum de jardim, 01 parte de composto orgânico ou pó de fibra de
coco, 01 parte de terra e carvão vegetal e 01 parte de areia.
FERTILIZAÇÃO: Não é muito
exigente, aplicar de 01 a 03 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10 longe
das raízes.
UTILIZAÇÃO: usada em
ambientes internos e externos, de forma isolada, em grupos, em vasos, na
sombra.
PROPAGAÇÃO:
Por estaquia.
PROBLEMAS
COMUNS:
Pragas:
com cochonilhas (Dactylopius coccus), ácaros (Acaridae) e pulgões (Rhopalosiphum
maidis).
Doenças:
Fungos por excesso de água
Sintomas
de estresse*: Queda de folhas (por frio, seca ou mudanças bruscas de
ambiente).
USOS:
Medicinal:
utilizada no tratamento de doenças venéreas (parte da planta não
especificada).
Alimentício:
as suas raízes são fermentadas para produzir uma bebida alcoólica
estimulante.
Ornamental:
Cultivada como planta decorativa devido à sua folhagem vistosa, inclusive em
vasos em climas temperados.
FOTOS: Foi
fotografada na Igreja Menino Jesus, Mecejana, Boa Vista, Roraima, Brasil, jun.
2025. Comunidade Menino Jesus - @comunidademeninojesusrr -
IGREJA CATÓLICA - Paróquia @catedralcristoredentor - www.instagram.com › comunidademeninojesusrr
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: https://identify.plantnet.org/pt-br/useful/species/Dracaena%20aubryana%20Brongn.%20ex%20E.Morren/data#galleries-habit Acesso em 20
julho 2025.
Disponível
em: https://www.gbif.org/pt/species/9465753 Acesso em 20
julho 2025.
Disponível
em: https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Dracaena+aubryana Acesso em 20
julho 2025.
Disponível
em: http://www.westafricanplants.senckenberg.de/root/index.php?page_id=14&species=3939 Acesso em 20
julho 2025.
VIDAL,
W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
Boa
Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!
#BoaVistaRoraimaBrasil
#RuahDeDeus!
...
por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com
#PlantaÉCultura
Nenhum comentário:
Postar um comentário