Montrichardia
arborescens (L.) Schott é uma planta da família Araceae, conhecida
popularmente como aninga ou tajá, é uma espécie monoica, o que significa
que a mesma planta possui flores masculinas e femininas.
Essa
planta possui raízes suas raízes são subterrâneas e aéreas. As raízes
subterrâneas são fasciculadas e ramificadas. Já as raízes aéreas servem mais de
suporte para a espécie. Com caule superfície, textura lisa e aculeado. Folha
simples, pecioladas, glabra, coriácea, sagitada a cordiforme, ápice é acuminada
e a base cordiforme, pecíolo com bainha e lígula e filotaxia alterna. Com suas inflorescências axilares, pluriflora,
simples indefinida em forma de espádice, a espata é lanceolada, verde com tons
vermelho-violeta. Já a espádice é amarela, cilíndrica, com aroma suave. Já as
suas flores minúsculas, andrógenas que estão agrupadas ao longo da espádice.
Cada flor possui ovário com um carpelo, anteras com quatro estruturas
produtoras de pólen, estigma receptivo durante a fase feminina da antese,
seguido pela liberação de pólen na fase masculina. Com seus frutos são simples
carnosos em forma de bagas ovóides.
Portanto,
é uma planta monoica, perene, com habitat em florestas tropicais úmidas, campinarana,
floresta ciliar ou galeria, floresta de várzea e vegetação aquática. Com polinização
do tipo xenogamia e com adaptação para as áreas alagáveis como margens de rios
e igapós. Já a sua importância se manifesta em diversos aspectos,
incluindo a estabilização de solos, a oferta de abrigo e alimento para a fauna
e a influência no ciclo hidrológico.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Alismatales
Família:
Araceae Juss.
Gênero: Montrichardia
Crueg.
Espécie: Montrichardia
arborescens (L.) Schott
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Montrichardia
arborescens (L.) Schott
SINONÍMIA:
Arum
aculeatum (G.Mey.) Steud.
Arum
arborescens L.
Caladium
aculeatum G.Mey.
Caladium
arborescens (L.) Vent.
Caladium
arboreum Kunth
Montrichardia
aculeatum (G.Mey.) Crueg.
Montrichardia
arborea (Kunth) Schott
Montrichardia
arborescens var. aculeata (G.Mey.) Engl.
Montrichardia
fendleri Schott
Montrichardia
splitgerberi Schott
Philodendron
arborescens (L.) Kunth
Philodendron
arboreum (Kunth) Kunth
Pleurospa
reticulata Raf
PSEUDÔNIMO: conhecido
como aninga ou tajá.
FAMÍLIA: Araceae
Juss.
ORIGEM: é uma
planta nativa de regiões tropicais das Américas, ocorrendo desde a Guatemala
até partes da América do Sul, incluindo o Brasil. Ela é facilmente
encontrada em ambientes aquáticos, como margens de rios e pântanos.
TIPO
DE VEGETAÇÃO ENCONTRADA: Campinarana, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta de Várzea,
Vegetação Aquática.
RAIZ: suas raízes
são subterrâneas e aéreas. As raízes subterrâneas são fasciculadas e
ramificadas. Já as raízes aéreas servem mais de suporte para a espécie.
CAULE: Seu caule é
aéreo, ereto, longo e espesso, de hábito terrestre, geralmente recoberto por
catáfilos (brácteas protetoras) secos e fibrosos à medida que a planta
envelhece, com nós e entre nós bem evidente.
FOLHAS: com a
sua folha completa, peciolada, nervação peninérvea, coriácea, glabra, quanto a
forma do limbo cordiforme, quanto ao bordo inteiro, ápice do limbo agudo e a
base cordada e filotaxia alterna.
INFLORESCÊNCIAS: Suas
inflorescências são axilares, pluriflora, simples indefinida em forma de
espádice, a espata é lanceolada, verde com tons vermelho violeta. Já a espádice
é amarela, cilíndrica, com aroma suave.
FLORES: om suas
flores minúsculas, hermafroditas que estão agrupadas ao longo da espádice. Cada
flor possui ovário com um carpelo, anteras com quatro estruturas produtoras de
pólen, estigma receptivo durante a fase feminina da antese, seguido pela
liberação de pólen na fase masculina.
FRUTOS: Com seus
frutos são simples carnosos em forma de bagas ovóides.
PORTE: é
uma planta que dependendo da região pode ultrapassar os 05 metros de altura em
plantas adultas, mas pode ficar parcialmente oculto pelas bases foliares densas
e diâmetro de espessura de mais de 10 centímetros, com entrenós curtos,
especialmente em plantas jovens.
LUMINOSIDADE: luz
abundante de forma indireta.
CATEGORIA: planta
ornamental e vegetação aquática.
ÁGUA: essa planta
deve ser manter o substrato minimamente húmido durante o verão e alagado no período
chuvoso.
CLIMA: tropica
e neotropical.
CULTIVO: essa planta
prefere luz direta, solo encharcado, ambiente aquático e terrícola.
UTILIZAÇÃO: planta
ornamental e mata ciliar de igarapés.
PROPAGAÇÃO: sementes e
por estaca.
SUBSTRATO: por terrícola.
CICLO
DE VIDA: perene
HABITAT: encontradas
em florestas tropicais úmidas, campinarana, floresta ciliar ou galeria, floresta
de várzea, vegetação aquática.
ECOLOGIA: especialmente
em áreas alagáveis como margens de rios e igapós. Já a sua importância se
manifesta em diversos aspectos, incluindo a estabilização de solos, a oferta de
abrigo e alimento para a fauna e a influência no ciclo hidrológico.
POLINIZADOR: à polinização
entre flores de plantas diferentes da mesma espécie. É um tipo de
reprodução cruzada que promove a diversidade genética, ao contrário da
autogamia, que ocorre dentro da mesma planta. A xenogamia é importante
para a adaptação das plantas a ambientes variáveis e para a manutenção da
biodiversidade.
O
polinizador atua na reprodução sexuada da espécie garantindo a reprodução e a
diversidade de espécies, aumenta a produção de frutos, evita a redução da
biodiversidade impactando o equilíbrio ecológico de um ecossistema. Os
principais polinizadores desta planta são insetos e morcegos.
TOXIDADE: é uma planta
tóxica, especialmente em relação ao seu consumo por animais. Embora a
espádice frutífera seja comestível (quando maduro), e as sementes possam ser
cozidas ou torradas, o consumo de outras partes da planta, como folhas e
frutos, pode ser prejudicial devido aos altos teores de manganês e baixo valor
proteico, segundo estudos.
FOTOS: Fotografado
ao lado do @centro_das_plantas – André Paisagismo,
em um igarapé. Essa foto só foi possível pois, o pessoal da Eletronorte fez uma
poda na mata ciliar que fica entre os fios de alta tensão da citada concessionária.
Caumé, Boa Vista, Roraima, Brasil, 14 julho 2025.
REFERÊNCIAS:
CASTRO,
A. C. R. et al. ANTÚRIO, editores técnicos – Brasília, Distrito Federal:
Embrapa, 2012. 163 p. ISBN: 978-85-7035-060-2. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/951782/1/CLV12024.pdf Acesso
em 07 julho 2025.
JUNQUEIRA,
C. N. et al. Biologia floral e visitantes de Montrichardia
arborescens (L.) Schott (Araceae) na Floresta Nacional de Caxiuanã, região
amazônica, Brasil. 2021 Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi -
Ciências Naturais. Disponível em: https://boletimcn.museu-goeldi.br/bcnaturais/article/view/506
Acesso em 15 julho 2025.
VIDAL,
W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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