Griffinia
liboniana Morren é uma planta da família Amaryllidaceae, e conhecido
popularmente como amarílis-azul ou grifínia. É uma planta bulbosa, florífera,
nativa da Mata Atlântica brasileira, com suas flores são belíssimas, de cores
atraentes e inflorescências em forma de umbela (várias flores se originam de um
ponto central).
É
uma planta perene, bulbosa tunicada e raízes fasciculada em forma de cabeleira.
Seu caule é um bulbo subterrâneo. Já as suas folhas são pseudo pecioladas de forma
lâminar, elíptica e estreitamente elíptica, de nervação paralelinérvea, coriácea,
glabra, ápice acuminado e base trucada e filotaxia rosulada. Já as suas inflorescências
apresentam em escapo inteiro sólido, com brácteas liberando as flores, em
um tipo de umbela fundindo em um eixo principal. Suas flores são pedunculadas, tubulares-campanuladas,
levemente zigomorfas (assimétricas), de coloração azul-violeta intenso,
raramente branca, com manchas mais escuras na região da garganta; com tépalas
(cálice e corola fundida na base, formando um tubo curto); com 6 estames; com
filetes brancos e anteras dorsifixas; ovário ínfero, trilocular, com estilete
filiforme e estigma capitado. Já os seus frutos são simples seco e capsulados
do tipo loculicida, verde quando jovem, tornando-se marrom quando madura. Com sementes
de cor preta e achatada para serem dispersadas por vento ou água.
Portanto,
é uma planta bulbosa perene, nativa do Brasil, conhecida por suas folhas largas
e exuberantes e flores azuis ou brancas em forma de umbela. Essa espécie aprecia
ambientes úmidos e sombreados, com solo fértil e bem drenado.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales,
Link
Família: Amaryllidaceae
J. St.-Hil.
Gênero: Griffinia
Ker Gawl.
Espécies: Griffinia
liboniana Morren
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
NOME
CIENTÍFICO: Griffinia liboniana Morren
SINONÍMIA:
Griffinia espiritensis
var.
baiana K.D.Preuss & Meerow
Griffinia espiritensis
var.
ituberae K.D.Preuss & Meerow
Libonia
bicolor Lem.
PSEUDÔNIMO: amarílis-azul
e grifínia.
FAMÍLIA: Amaryllidaceae
J. St. - Hil.
CICLO DE VIDA: Perene
ORIGEM: é uma
espécie nativa do Brasil, mais especificamente da Mata Atlântica, um
ecossistema rico em biodiversidade. Ela é endêmica do Brasil, o que
significa que só é encontrada naturalmente neste país.
PORTE: erva
RAIZ:
fasciculada.
BULBO: planta
apresenta um bulbo tunicado subterrâneo.
FOLHAS: folhas
simples, grande, de consistência membranosa e lisa, sem pecíolo, bordo
liso, de coloração avermelhada intenso e brilhante, base da folha truncada e o
ápice da folha acuminada, folha do tipo espatulada, nervura paralelinérvea,
filotaxia oposta rosetada.
INFLORESCÊNCIA: sua
inflorescência é espetacular, formando uma grande umbela esférica com algumas
flores de tamanho médio e coloração azul.
FLORES: suas flores
são pedunculadas, cíclica, tubulares-campanuladas, levemente zigomorfas
(assimétricas), de coloração azul-violeta intenso, raramente branca, com
manchas mais escuras na região da garganta; com tépalas (cálice e corola fundida
na base, formando um tubo curto); com 6 estames; com filetes brancos e anteras
dorsifixas; ovário ínfero, trilocular, com estilete filiforme e estigma
capitado.
FRUTOS: simples, seco
e capsulados do tipo loculicida, verde quando jovem, tornando-se marrom quando
madura.
SEMENTES: de cor preta
e achatada para serem dispersadas por vento ou água.
LUMINOSIDADE: Sou pleno,
meia-sombra e sol difuso.
ÁGUA: precisa de
água quando estivar muito seco.
CLIMA: Tropical
de altitude, Subtropical, Temperado, Continental.
CULTIVO: De
crescimento rápido, gosta de solos super drenado e rico em material orgânico.
UTILIZAÇÃO: planta
ornamental e pelas suas flores.
PROPAGAÇÃO: Multiplica-se
pelo Bulbo e sementes.
CATEGORIA: ornamental.
CICLO DE
VIDA: É
uma espécie perene.
HABITAT E
ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso.
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA: ornamentação e paisagístico.
SUBSTRATO: Para
plantas ornamentais.
POLINIZADOR: a
polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e
pássaros (ornitofilia).
FERTILIZAÇÃO: é uma
planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos, drenado e
com pouca luz.
FOTOS: Fotografado
no @centro_das_plantas – André Paisagismo,
defronte ao Shopping Pátio, Caumé, Boa Vista, Roraima, Brasil,
14 junho 2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/consulta/ficha.html?idDadosListaBrasil=15456
Acesso em 15 julho 2025.
Disponível
em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/geral/ExibeFiguraFSIUC/ExibeFiguraFSIUC.do?idFigura=228275987
Acesso em 15 julho 2025.
VIDAL, W. N.;
VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.
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... por
AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com
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