Beaucarnea recurvata (K.Koch & Fintelm.)
Lem. é uma planta da família botânica Asparagaceae, conhecida popularmente como
pata-de-elefante, nativa do Golfo, Nordeste e Sudeste do México. Pode ser uma
árvore que possui caudex e cresce principalmente no deserto ou bioma de
arbustos secos.
A
pata-de-elefante é uma planta arbustiva que pode transformar em uma árvore
com caudex, de textura semi-lenhosa e aspecto escultural. Apesar de se
assemelhar com as palmeiras, más não é. Ela é considerada um arbusto, arvoreta
ou árvore de caudex, que pode alcançar cerca de 06 (seis) metros de altura
quando adulta. Seu tronco é muito ornamental, geralmente único com a base
dilatada, para o armazenamento de água. Uma adaptação para sobreviver por
longos períodos de estiagem no ambiente natural.
A
pata-de-elefante tem sido muito utilizada tanto em ambientes internos (em
vasos) como em áreas externas. É uma planta semi-lenhosa, arbustiva, de tronco
geralmente ramificado ou não, dependendo onde se encontra, vasos ou no chão.
Essa planta possui inflorescências brancas de
pouco valor ornamental que surgem eventualmente no outono. Tem preferência a temperaturas
de médias a altas, e baixa umidade do ar, mas é tolerante a baixas temperaturas,
geralmente encontra-se em dormência durante o inverno, aqui em Boa Vista, essa
dormência no período chuvoso do nosso Estado.
Portanto,
a Beaucarnea recurvata (K.Koch & Fintelm.)
Lem. é uma planta perene, amplamente cultivada como planta ornamental, tanto em
ambientes internos quanto externos, devido ao seu aspecto exótico, de fácil
manutenção, é uma suculenta de crescimento lento.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Subclasse:
Magnoliidae
Ordem:
Asparagales
Família:
Asparagaceae
Gênero: Beaucarnea
Espécie: Beaucarnea recurvata (K.Koch & Fintelm.) Lem.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
NOME
CIENTÍFICO: Beaucarnea recurvata (K.Koch & Fintelm.) Lem.
SINÔNIMO:
Dasylirion recurvatum (K.Koch & Fintelm.)
JFMacbr. em Contr. Erva Cinzenta. 56: 17 (1918)
Nolina recurvata (K.Koch & Fintelm.)
Hemsl. em Biol. Cent.-Amer., Bot. 3: 372 (1884)
Pincenectia recurvata K.Koch &
Fintelm. em Wochenschr. Gärtnerei Pflazenk. 2: 112 (1859)
Beaucarnea inermis (S.Watson) Rose em Contr.
Nacional dos EUA. Erva. 10: 88 (1906)
Beaucarnea tuberculata (Lem.) Hurst em Gard.
Chron., ns, 2: 738 (1874)
Dasylirion inerme S.Watson em Proc. Amer. Acad.
Artes 26: 157 (1891)
Pincenectia linifolia K.Koch &
Fintelm. em Wochenschr. Gärtnerei Pflazenk. 2: 112 (1859)
Pincenectia tuberculata K.Koch &
Fintelm. em Wochenschr. Gärtnerei Pflazenk. 2: 112 (1859)
NOME
POPULAR: Beucarnea, Nolina
e Pata-de-elefante.
FAMÍLIA: ASPARAGACEAE
CICLO
DE VIDA:
Perene.
ORIGEM: México (Oaxaca,
Puebla, San Luis Potosí, Tamaulipas, Veracruz).
CATEGORIA: Arbustos,
Arbustos Tropicais, Bonsai, Plantas Esculturais.
PLANTA: É uma planta de
crescimento lento, dióica (tem plantas fêmeas e plantas machos)
perenifólia (de crescimento curto), com folhas finas, muito longas e recurvadas
em seu ápice. Seu tronco tem aparência rugosa e é maior na parte inferior
(Caudex), onde armazena água. Por conta dessa característica é uma planta que
resiste à estiagem e calor intenso.
RAIZES: subterrânea,
fasciculada, ramificadas, fibrosa, com algumas na superfície do solo, porém,
espalhada lateralmente para captar água e nutrientes de forma eficiente. Essa
captura se dá no período chuvoso. Também, as raízes centrais procuram-se
aprofundar para capturar água em solo mais profundo. A raiz, junto com o caule inchado, ajuda a
planta a sobreviver em ambientes áridos, onde a água é escassa formando o
caudex.
Portanto
o sistema radicular não é agressivo, o que significa que a planta pode ser
cultivada em vasos sem risco de ser danificado as suas estruturas próximas. No
entanto, em ambientes abertos, as raízes podem se espalhar consideravelmente.
CAUDEX: o caudex, passa a ser
uma adaptação à seca. Como isso ocorre? O caule engrossado (que armazena água),
as raízes também são adaptadas para sobreviver em condições de escassez
hídrica. Elas são eficientes em absorver e reter água rapidamente durante as
chuvas.
CAULE: aéreo, ereto,
ramificado, monopodial e troco.
ÁRVORE: até 06 metros de
altura e ramificados.
FOLHAS: as suas folhas são
longas, estreitas, recurvadas (curvadas para baixo) e dispostas em roseta no
ápice do caule. São de cor verde brilhante e podem atingir até 1,5 metros de
comprimento.
INFLORESCÊNCIA: terminal (as flores
surgem no topo da planta), pluriflora, formando um cacho, com flores de coloração
branca ou cremes, como aspecto plumoso.
FLORES: paniculadas, com
pequenas flores brancas ou cremes. No entanto, a floração é rara em cultivos
domésticos.
FRUTOS: são pequenos, abundantes
e têm tons rosados a amarelados.
SEMENTES: sementes
produzidas apenas nas plantas fêmeas.
REPRODUZIR: multiplica-se
por meio de sementes produzidas nas plantas femininas, mas raramente
florescerão em casa. Comprar novas mudas de viveiros ainda é a melhor opção.
TAMANHO: A pata de elefante
pode atingir até 6 metros de altura em seu habitat natural, mas em cultivo
geralmente fica menor.
IMPORTÂNCIA
ECOLÓGICA:
LUMINOSIDADE: Meia Sombra e Sol
Pleno. Se adapta bem a lugares bem iluminados, onde receba luz solar direta por
cerca de 04 horas e indireta o resto do tempo. Também se adapta a jardins
quando rustificadas, onde receba sol pleno durante uma parte do dia e no
restante fique à meia-sombra.
CLIMA:
tropical, Subtropical, Equatorial. Não tolera temperaturas muito baixas.
ORNAMENTAL: devido às suas folhas,
formas, seu caudex, por sua aparência exótica e baixa manutenção.
TÓXICA: não é tóxica para
humanos ou animais.
CULTIVO:
- Prefere
climas quentes e úmidos, mas é resistente a períodos de seca.
- Requer
solos bem drenados e regas moderadas.
-
Propagação por sementes ou brotações laterais (estacas ou filhotes).
PODA: quando necessário.
Deve-se retirar as folhas secas quando necessário, mantendo a planta limpa e
saudável.
CULTIVO: em solo
areno-argiloso para facilitar a drenagem. Sugestão de mistura: uma parte de
terra comum de jardim, 01 parte de composto orgânico ou pó de fibra de
coco, 01 parte de terra e carvão vegetal e 01 parte de areia.
FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente,
aplicar de 01 a 03 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10 longe das raízes.
UTILIZAÇÃO: usada em ambientes
externos, de forma isolada ou formando um maciço de plantas verdes formando uma
cerca viva.
PROPAGAÇÃO: Multiplica-se
facilmente por brotos e sementes.
FOTOS: Fotografado na
frente do Teatro Municipal de Boa Vista, Boa Vista, Roraima, Brasil.
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: https://powo.science.kew.org/taxon/urn:lsid:ipni.org:names:531735-1 Acesso em 15 fev.
2025.
Disponível
em: https://veiling.com.br/produtos/beaucarnea-recurvata-p11/ Acesso em 15
fev. 2025.
Disponível
em: https://www.isa.ulisboa.pt/pbta/colecao-botanica/beaucarnea-recurvata Acesso em 15 fev.
2025.
Disponível
em: https://ornamentalhorticulture.com.br/rbho/article/view/414 Acesso em 15 fev.
2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.
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