Tabebuia
roseoalba
(Ridley) Sandwith 1954, é uma planta da família Bignoniaceae, e
conhecida popularmente como Ipê-branco, Ipê-do-cerrado e Ipê-rosa. Nativa
da América do Sul, é encontrada principalmente no Brasil, Argentina e Paraguai.
Essa árvore é muito valorizada por sua beleza ornamental, importância
ecológica, produção de madeira usa na construção civil, sendo frequentemente
plantada em paisagens urbanas, parques e jardins.
É uma
planta de raiz axial, ramificada e subterrânea, com caule amarronzadas,
levemente costadas, de folhas decíduas, com floração entre os meses de agosto a
setembro, no final do inverno e início da primavera, essa floração pode ocorrer
mais de uma vez por ano, em épocas diferentes. Já a sua frutificação pode
ocorrer entre outubro e janeiro, com os frutos amadurecendo a partir de
outubro.
O
Ipê-branco, possui os domínios fitogeográficos na Caatinga, Cerrado, Mata
Atlântica. Com os tipos de vegetação de área Antrópica, Carrasco, Cerrado,
Floresta Estacional e Decidual. É uma árvore muito ramificada e florífera.
Portanto,
é uma árvore, muito florífera, imponente e ramificada, com raízes axiais e
ramificas, de folhas decíduas, flores brancas e aromáticas, frutos deiscentes e
alados. Sua madeira tem sua importância na construção civil. O Ipê-branco “é
uma árvore notável, apreciada tanto por sua beleza quanto por seus benefícios
ecológicos”. “No Brasil, é um símbolo de resistência e renovação”,
especialmente durante sua floração, que anuncia a chegada da primavera.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
REINO:
Pantae
DIVISÃO:
Magnoliophyta
CLASSE:
Magnoliopsida
ORDEM:
Tubiflorae
FAMÍLIA:
Bignoniaceae
GENÉRO: Tabebuia
ESPÉCIE: Tabebuia
roseoalba (Ridley) Sandwith 1954
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
NOME
CIENTÍFICO:
Tabebuia roseoalba (Ridley) Sandwith 1954
SINÔNIMO:
Handroanthus
odontodiscus (Bureau
& K.Schum.) Mattos
Handroanthus
odontodiscus var.
violascens (Toledo) Mattos
Handroanthus
piutinga
(Pilg.) Mattos
Sparattosperma
neurocalyx
Bureau & K.Schum.
Tabebuia
odontodiscus
(Bureau & K.Schum.) Toledo
Tabebuia
odontodiscus
var. violascens Toledo
Tabebuia
papyrophloios
(Bureau & K.Schum.) Melch.
Tabebuia
piutinga
(Pilg.) Sandwith
Tecoma
mattogrossensis
Kraenzl.
Tecoma
odontodiscus
Bureau & K.Schum.
Tecoma
odontodiscus
var. paraguaiensis Hassl.
Tecoma
papyrophloios
Bureau & K.Schum.
Tecoma
piutinga
Pilg.
Tecoma
schumanni
Kraenzl.
Bignonia
roseo-alba
Ridl.
Handroanthus
roseo-albus
(Ridl.) Mattos
NOME
POPULAR: Ipê-branco,
ipê-do-cerrado, caraíba, caraibeira, craibeira, pau-d'arco e Sambaíba.
FAMÍLIA: BIGNONIACEAE
CICLO
DE VIDA:
Perene.
ORIGEM: Sul da América do
Norte, Central e Sul.
RAIZES: axiais e ramificadas.
Deve ser cultivada em ambiente longe de residências, por causa das suas raízes,
por ser muito ramificada e têm algumas na superficialidade do solo, porém a
maioria das raízes são profundas.
CAULE: aéreo, ereto,
ramificado, simpodial e troco.
ÁRVORE: até 22 m de altura;
ramos cilíndricos e glabros.
CASCA: A casca é cinzenta e
áspera, criando um contraste marcante com as delicadas flores.
FOLHAS: As suas folhas são
compostas, serradas, com cinco folíolos dispostos de forma palmada. São
decíduas, ou seja, a árvore perde suas folhas durante a estação seca.
INFLORESCÊNCIA: terminal, pluriflora,
formando um cacho campanulado (forma de sino) das suas lindíssimas
inflorescências vistosas.
FLORES: são pedunculadas,
cíclicas, homoclamídea, gamossépalas, gamopétalas, hermafroditas, com
estames didínamos, inclusos; ovário liso, densamente lepidoto. Essa planta produz
flores grandes e vistosas, em formato de trompete ou sino, geralmente brancas
ou rosadas, que desabrocham em cachos. A floração ocorre normalmente no final
do inverno ou início da primavera, antes do surgimento das folhas.
FRUTOS: deiscentes, capsulados, loculicida, aproximadamente 24cm de
comprimento, liso, lepidoto.
SEMENTES: aladas, dispersas pelo vento.
TAMANHO: O Ipê-branco pode
atingir de 10 a 20 metros de altura, com uma copa ampla e aberta.
IMPORTÂNCIA
ECOLÓGICA:
-
Polinizadores: as suas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas e
beija-flores, essenciais para a reprodução da árvore.
- Sombra
e Abrigo: esta árvore proporciona sombra e abrigo para diversas espécies da
fauna na savana roraimense onde podemos encontrar.
ORNAMENTAL: devido à sua floração
espetacular, o Ipê-branco é amplamente utilizado no paisagismo e na arborização
urbana.
MADEIRA: A madeira das
espécies de Tabebuia é conhecida por sua durabilidade e resistência à
decomposição, sendo valorizada na construção civil e na fabricação de móveis.
STATUS
DE CONSERVAÇÃO:
- Essa
planta não estar na listada das plantas em extinção ou ameaçadas, o que está
acontecendo é a destruição de habitats e o desmatamento representam riscos para
suas populações naturais. Esforços de conservação são importantes para garantir
a sobrevivência dessa espécie na natureza especialmente no cerrado brasileiro
ameaçado pela devastação dos ambientes naturais por grandes incorporações do
agro business brasileiro.
CLIMA:
tropical, Subtropical, Equatorial. Não tolera temperaturas muito baixas.
PODA: quando necessário.
CULTIVO: em solo
areno-argiloso para facilitar a drenagem. Sugestão de mistura: uma parte de
terra comum de jardim, 01 parte de composto orgânico ou pó de fibra de
coco, 01 parte de terra e carvão vegetal e 01 parte de areia.
FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente,
aplicar de 01 a 03 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10 longe das raízes.
UTILIZAÇÃO: usada em ambientes
externos, de forma isolada ou formando um maciço de plantas verdes formando uma
cerca viva.
PROPAGAÇÃO: Multiplica-se
facilmente por sementes.
FOTOS: Fotografado no
centro antigo, da Cidade de Boa Vista, próximo ao Bombonzão, Boa Vista, Roraima,
Brasil.
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: https://doi.org/10.1590/S0102-33062010000300026 Acesso em 14 fev.
2025.
Disponível
em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1139933/1/Doc-375.pdf Acesso em 14 fev.
2025.
Disponível
em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/geral/ExibeFiguraFSIUC/ExibeFiguraFSIUC.do?idFigura=197447777 Acesso em 14 fev.
2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.
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