sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

TABEBUIA ROSEOALBA (Ridley) Sandwith 1954









 

Tabebuia roseoalba (Ridley) Sandwith 1954, é uma planta da família Bignoniaceae, e conhecida popularmente como Ipê-branco, Ipê-do-cerrado e Ipê-rosa. Nativa da América do Sul, é encontrada principalmente no Brasil, Argentina e Paraguai. Essa árvore é muito valorizada por sua beleza ornamental, importância ecológica, produção de madeira usa na construção civil, sendo frequentemente plantada em paisagens urbanas, parques e jardins.

É uma planta de raiz axial, ramificada e subterrânea, com caule amarronzadas, levemente costadas, de folhas decíduas, com floração entre os meses de agosto a setembro, no final do inverno e início da primavera, essa floração pode ocorrer mais de uma vez por ano, em épocas diferentes. Já a sua frutificação pode ocorrer entre outubro e janeiro, com os frutos amadurecendo a partir de outubro.

O Ipê-branco, possui os domínios fitogeográficos na Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica. Com os tipos de vegetação de área Antrópica, Carrasco, Cerrado, Floresta Estacional e Decidual. É uma árvore muito ramificada e florífera.

Portanto, é uma árvore, muito florífera, imponente e ramificada, com raízes axiais e ramificas, de folhas decíduas, flores brancas e aromáticas, frutos deiscentes e alados. Sua madeira tem sua importância na construção civil. O Ipê-branco “é uma árvore notável, apreciada tanto por sua beleza quanto por seus benefícios ecológicos”. “No Brasil, é um símbolo de resistência e renovação”, especialmente durante sua floração, que anuncia a chegada da primavera.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

 

REINO: Pantae

DIVISÃO: Magnoliophyta

CLASSE: Magnoliopsida

ORDEM: Tubiflorae

FAMÍLIA: Bignoniaceae

GENÉRO: Tabebuia

ESPÉCIE: Tabebuia roseoalba (Ridley) Sandwith 1954

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

 

NOME CIENTÍFICO: Tabebuia roseoalba (Ridley) Sandwith 1954

SINÔNIMO:

Handroanthus odontodiscus (Bureau & K.Schum.) Mattos

Handroanthus odontodiscus  var. violascens  (Toledo) Mattos

Handroanthus piutinga (Pilg.) Mattos

Sparattosperma neurocalyx Bureau & K.Schum.

Tabebuia odontodiscus (Bureau & K.Schum.) Toledo

Tabebuia odontodiscus  var. violascens  Toledo

Tabebuia papyrophloios (Bureau & K.Schum.) Melch.

Tabebuia piutinga (Pilg.) Sandwith

Tecoma mattogrossensis Kraenzl.

Tecoma odontodiscus Bureau & K.Schum.

Tecoma odontodiscus var. paraguaiensis  Hassl.

Tecoma papyrophloios Bureau & K.Schum.

Tecoma piutinga Pilg.

Tecoma schumanni Kraenzl.

Bignonia roseo-alba Ridl.

Handroanthus roseo-albus (Ridl.) Mattos

NOME POPULAR: Ipê-branco, ipê-do-cerrado, caraíba, caraibeira, craibeira, pau-d'arco e Sambaíba.   

FAMÍLIA: BIGNONIACEAE

CICLO DE VIDA: Perene.

ORIGEM: Sul da América do Norte, Central e Sul.

RAIZES: axiais e ramificadas. Deve ser cultivada em ambiente longe de residências, por causa das suas raízes, por ser muito ramificada e têm algumas na superficialidade do solo, porém a maioria das raízes são profundas. 

CAULE: aéreo, ereto, ramificado, simpodial e troco.

ÁRVORE: até 22 m de altura; ramos cilíndricos e glabros.

CASCA: A casca é cinzenta e áspera, criando um contraste marcante com as delicadas flores.

FOLHAS: As suas folhas são compostas, serradas, com cinco folíolos dispostos de forma palmada. São decíduas, ou seja, a árvore perde suas folhas durante a estação seca.

INFLORESCÊNCIA: terminal, pluriflora, formando um cacho campanulado (forma de sino) das suas lindíssimas inflorescências vistosas. 

FLORES: são pedunculadas, cíclicas, homoclamídea, gamossépalas, gamopétalas, hermafroditas, com estames didínamos, inclusos; ovário liso, densamente lepidoto. Essa planta produz flores grandes e vistosas, em formato de trompete ou sino, geralmente brancas ou rosadas, que desabrocham em cachos. A floração ocorre normalmente no final do inverno ou início da primavera, antes do surgimento das folhas.  

FRUTOS: deiscentes, capsulados, loculicida, aproximadamente 24cm de comprimento, liso, lepidoto.

SEMENTES: aladas, dispersas pelo vento.

TAMANHO: O Ipê-branco pode atingir de 10 a 20 metros de altura, com uma copa ampla e aberta.

IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA:

- Polinizadores: as suas flores atraem diversos polinizadores, como abelhas e beija-flores, essenciais para a reprodução da árvore.

- Sombra e Abrigo: esta árvore proporciona sombra e abrigo para diversas espécies da fauna na savana roraimense onde podemos encontrar.

ORNAMENTAL: devido à sua floração espetacular, o Ipê-branco é amplamente utilizado no paisagismo e na arborização urbana.

MADEIRA: A madeira das espécies de Tabebuia é conhecida por sua durabilidade e resistência à decomposição, sendo valorizada na construção civil e na fabricação de móveis.

STATUS DE CONSERVAÇÃO:

- Essa planta não estar na listada das plantas em extinção ou ameaçadas, o que está acontecendo é a destruição de habitats e o desmatamento representam riscos para suas populações naturais. Esforços de conservação são importantes para garantir a sobrevivência dessa espécie na natureza especialmente no cerrado brasileiro ameaçado pela devastação dos ambientes naturais por grandes incorporações do agro business brasileiro.

CLIMA: tropical, Subtropical, Equatorial. Não tolera temperaturas muito baixas.

PODA: quando necessário.

CULTIVO: em solo areno-argiloso para facilitar a drenagem. Sugestão de mistura: uma parte de terra comum de jardim, 01 parte de composto orgânico ou pó de fibra de coco, 01 parte de terra e carvão vegetal e 01 parte de areia.

FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente, aplicar de 01 a 03 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10 longe das raízes.

UTILIZAÇÃO: usada em ambientes externos, de forma isolada ou formando um maciço de plantas verdes formando uma cerca viva.

PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por sementes.

FOTOS: Fotografado no centro antigo, da Cidade de Boa Vista, próximo ao Bombonzão, Boa Vista, Roraima, Brasil.

 

REFERÊNCIAS:

Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-33062010000300026 Acesso em 14 fev. 2025.

 

Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1139933/1/Doc-375.pdf Acesso em 14 fev. 2025.

 

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/geral/ExibeFiguraFSIUC/ExibeFiguraFSIUC.do?idFigura=197447777 Acesso em 14 fev. 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.

 

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