Crinum
latifolium L.
é uma espécie de planta bulbosa, pertencente à família Amaryllidaceae e
conhecida popularmente por lírio-trompete-rosa-estriado por ter uma faixa rosa
horizontal nas pétalas.
Suas
folhas são simples, largas, lanceoladas (em forma de lança), com nervuras
proeminentes e dispostas em roseta. Podem atingir até um metro de comprimento e
são de coloração verde intenso e brilhante, consistência membranosa (fina e
delicada), nervura paralelinérvea, superfície glabra, bordo ondulado e liso,
com o ápice cuspidado e base trucada.
Já a sua
inflorescência é espetacular, formando uma grande umbela esférica com numerosas
flores grandes, geralmente de cor brancas com uma faixa horizontal, no centro
das pétalas e no seu ápice rosa. Cada inflorescência pode ter até 10 flores e é
sustentada por um caule robusto e ereto.
Com bulbo
subterrâneo, que armazena nutrientes e permite a sobrevivência em períodos de
dormência da planta.
Portanto
é uma planta nativa da Índia ao sul da China e Indochina. É uma geófita bulbosa
e cresce principalmente no bioma tropical úmido. É uma planta herbácea perene
que floresce, pertencente à família das amarilidáceas. No Brasil é
conhecida como açucena ou amarílis, dependendo da região. É muito
confundida com o amarílis porque pertence à mesma família e produz bulbos nas
raízes.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales,
Link
Família: Amaryllidaceae
Sub
família: Amaryllidoideae
Gênero: Crinum
Espécies: Crinum
latifolium L.
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
NOME
CIENTÍFICO: Crinum
latifolium L.
SINONÍMIA:
- Amaryllis littoralis Salisb. em Prodr. Mexa.
Rachar. Allerton: 230 (1796), nom. superfl.
- Crinum ornatum subvar. acuior Erva. em Amaryllidaceae:
264 (1837), nom. superfl.
- Crinum ornatum var. latifolium (L.)
Erva. em Amaryllidaceae: 263 (1837), nom. superfl.
- Amaryllis insignis Ker Gawl. em Bot. Reg.
7: t. 579 (1821)
- Amaryllis moluccana Ker Gawl. em J. Sci.
Artes (Londres) 3: 109 (1817)
- Crinum careyanum Erva. em Bot. Mag. 51: t. 2466
(1824)
- Crinum cochinchinense M.Roem. na família. Nat.
Sin. Monograma. 4: 71 (1847)
- Crinum esquirolii H.Lév. em Mem.
Pontífice. Academia. Romana Nuovi Lincei 24: 343 (1906)
- Crinum insigne (Ker Gawl.) Doce em Hort.
Brit.: 405 (1826)
- Crinum jemenicum Dammann em Gartenflora 1892: 26
(1892)
- Crinum jemense Dammann em Gard. Cron., ser. 3,
13: 658 (1893), orth. var.
- Crinum latifolium var. crilae Tram &
Khánh em J. Biol. (Vietnã) 34(2): 193 (2012), sem tipo.
- Erva Crinum longistylum . ex
Steud. em Nomecl. Bot., ed. 2, 1: 440 (1840), pro syn.
- Crinum moluccanum Roxb. ex-Ker-Gawl. em J.
Sci. Artes (Londres) 3: 109 (1817)
- Crinum ornatum var. careyanum (erva.)
Erva. em Amaryllidaceae: 264 (1837)
- Crinum ornatum var. insigne (Ker Gawl.)
Erva. em Amaryllidaceae: 265 (1837)
- Crinum ornatum var. erva longistylum . em Amaryllidaceae:
264 (1837)
- Crinum ornatum var. moluccanum (Roxb. ex
Ker-Gawl.) Erva. em Amaryllidaceae: 264 (1837)
- Crinum ornatum var. Speciosum Erva. em Amaryllidaceae:
264 (1837)
- Erva Crinum speciosum . em Bot. Mag. 48: t.
2217 (1821), nom. ilegal.
PSEUDÔNIMO: lírio-trompete-rosa-estriado
FAMÍLIA: Amaryllidaceae
CICLO
DE VIDA:
Perene
ORIGEM: das regiões
tropicais e subtropicais da Índia ao sul da China e Indochina. Adaptada e
encontrada na Praça do Garimpeiro em Boa Vista, Roraima, Brasil.
PORTE: da base do bulbo até
o ápice da folha chegando até um metro de altura, dependendo das condições de
cultivo da planta.
FOLHAS: folhas
simples, grande, de consistência membranosa e lisa, sem pecíolo, bordo
liso, de coloração verde intenso e brilhante, base da folha truncada e o ápice
da folha acuminada, folha do tipo espatulada, nervura paralelinérvea, filotaxia
oposta rosetada.
INFLORESCÊNCIA: sua inflorescência é
espetacular, formando uma grande umbela esférica com algumas flores de tamanho
médio, geralmente de cor branca com faixa ou partes apical da pétala rosa. Cada
inflorescência pode ter até 10 flores e é sustentada por um caule robusto e
ereto de coloração verde.
FLORES: pedunculada. Cíclica,
diclamídea, heteroclamídea, hermafrodita (andrógena), isostêmone, epígena, flor
completa, de coloração branca e rosa, com 5 sépalas verde, 05 pétalas branca
e rosa. Ótima para decoração de jardim e floreiras. É muito atraente para
abelhas, borboletas e pássaros.
FRUTOS: simples, carnoso do
tipo baga assimétrica.
BULBO: planta apresenta um
bulbo tunicado subterrâneo.
RAIZ: fasciculada.
LUMINOSIDADE: Sou pleno,
meia-sombra e sol difuso.
ÁGUA: precisa de água
quando estivar muito seco.
CLIMA: Tropical de
altitude, Subtropical, Temperado, Continental. Não tolera o frio e geadas
(entra em dormência).
CULTIVO: De crescimento
rápido, gosta de solos super drenado e rico em material orgânico.
UTILIZAÇÃO: planta ornamental e
pelas suas flores.
PROPAGAÇÃO: Multiplica-se
pelo Bulbo e sementes.
CATEGORIA: ornamental.
CICLO
DE VIDA: É
uma espécie perene.
HABITAT
E ECOLOGIA: Cresce
no período chuvoso da savana roraimense.
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA: ornamentação
e paisagístico.
SUBSTRATO: Para plantas
ornamentais.
POLINIZADOR: a polinização
pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros
(ornitofilia).
FERTILIZAÇÃO: é uma planta
muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com pouca luz.
FOTOS: Fotografado na
praça do Garimpeiro, Boa Vista, Roraima.
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: https://powo.science.kew.org/taxon/urn:lsid:ipni.org:names:63951-1
Acesso em 02 Fev. 2025.
Disponível
em: https://identify.plantnet.org/pt-br/k-world-flora/species/Crinum%20latifolium%20L./data#section-altitudes
Acesso em 02 Fev. 2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.
Boa Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!
#BoaVistaRoraimaBrasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário