domingo, 2 de fevereiro de 2025

CRINUM LATIFOLIUM L.











Crinum latifolium L. é uma espécie de planta bulbosa, pertencente à família Amaryllidaceae e conhecida popularmente por lírio-trompete-rosa-estriado por ter uma faixa rosa horizontal nas pétalas.

Suas folhas são simples, largas, lanceoladas (em forma de lança), com nervuras proeminentes e dispostas em roseta. Podem atingir até um metro de comprimento e são de coloração verde intenso e brilhante, consistência membranosa (fina e delicada), nervura paralelinérvea, superfície glabra, bordo ondulado e liso, com o ápice cuspidado e base trucada.

Já a sua inflorescência é espetacular, formando uma grande umbela esférica com numerosas flores grandes, geralmente de cor brancas com uma faixa horizontal, no centro das pétalas e no seu ápice rosa. Cada inflorescência pode ter até 10 flores e é sustentada por um caule robusto e ereto.

Com bulbo subterrâneo, que armazena nutrientes e permite a sobrevivência em períodos de dormência da planta.

Portanto é uma planta nativa da Índia ao sul da China e Indochina. É uma geófita bulbosa e cresce principalmente no bioma tropical úmido. É uma planta herbácea perene que floresce, pertencente à família das amarilidáceas. No Brasil é conhecida como açucena ou amarílis, dependendo da região. É muito confundida com o amarílis porque pertence à mesma família e produz bulbos nas raízes. 

 

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Asparagales, Link

Família: Amaryllidaceae

Sub família: Amaryllidoideae

Gênero: Crinum

Espécies: Crinum latifolium L.

 

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICOCrinum latifolium L.

SINONÍMIA

- Amaryllis littoralis Salisb. em Prodr. Mexa. Rachar. Allerton: 230 (1796), nom. superfl.

- Crinum ornatum subvar. acuior Erva. em Amaryllidaceae: 264 (1837), nom. superfl.

- Crinum ornatum var. latifolium (L.) Erva. em Amaryllidaceae: 263 (1837), nom. superfl.

- Amaryllis insignis Ker Gawl. em Bot. Reg. 7: t. 579 (1821)

- Amaryllis moluccana Ker Gawl. em J. Sci. Artes (Londres) 3: 109 (1817)

- Crinum careyanum Erva. em Bot. Mag. 51: t. 2466 (1824)

- Crinum cochinchinense M.Roem. na família. Nat. Sin. Monograma. 4: 71 (1847)

- Crinum esquirolii H.Lév. em Mem. Pontífice. Academia. Romana Nuovi Lincei 24: 343 (1906)

- Crinum insigne (Ker Gawl.) Doce em Hort. Brit.: 405 (1826)

- Crinum jemenicum Dammann em Gartenflora 1892: 26 (1892)

- Crinum jemense Dammann em Gard. Cron., ser. 3, 13: 658 (1893), orth. var.

- Crinum latifolium var. crilae Tram & Khánh em J. Biol. (Vietnã) 34(2): 193 (2012), sem tipo.

- Erva Crinum longistylum . ex Steud. em Nomecl. Bot., ed. 2, 1: 440 (1840), pro syn.

- Crinum moluccanum Roxb. ex-Ker-Gawl. em J. Sci. Artes (Londres) 3: 109 (1817)

- Crinum ornatum var. careyanum (erva.) Erva. em Amaryllidaceae: 264 (1837)

- Crinum ornatum var. insigne (Ker Gawl.) Erva. em Amaryllidaceae: 265 (1837)

- Crinum ornatum var. erva longistylum . em Amaryllidaceae: 264 (1837)

- Crinum ornatum var. moluccanum (Roxb. ex Ker-Gawl.) Erva. em Amaryllidaceae: 264 (1837)

- Crinum ornatum var. Speciosum Erva. em Amaryllidaceae: 264 (1837)

- Erva Crinum speciosum . em Bot. Mag. 48: t. 2217 (1821), nom. ilegal.


PSEUDÔNIMO: lírio-trompete-rosa-estriado

FAMÍLIA: Amaryllidaceae

CICLO DE VIDA: Perene

ORIGEM: das regiões tropicais e subtropicais da Índia ao sul da China e Indochina. Adaptada e encontrada na Praça do Garimpeiro em Boa Vista, Roraima, Brasil.

PORTE: da base do bulbo até o ápice da folha chegando até um metro de altura, dependendo das condições de cultivo da planta.

FOLHAS: folhas simples, grande, de consistência membranosa e lisa, sem pecíolo, bordo liso, de coloração verde intenso e brilhante, base da folha truncada e o ápice da folha acuminada, folha do tipo espatulada, nervura paralelinérvea, filotaxia oposta rosetada.

INFLORESCÊNCIA: sua inflorescência é espetacular, formando uma grande umbela esférica com algumas flores de tamanho médio, geralmente de cor branca com faixa ou partes apical da pétala rosa. Cada inflorescência pode ter até 10 flores e é sustentada por um caule robusto e ereto de coloração verde.

FLORES: pedunculada. Cíclica, diclamídea, heteroclamídea, hermafrodita (andrógena), isostêmone, epígena, flor completa, de coloração branca e rosa, com 5 sépalas verde, 05 pétalas branca e rosa. Ótima para decoração de jardim e floreiras. É muito atraente para abelhas, borboletas e pássaros.

FRUTOS: simples, carnoso do tipo baga assimétrica.

BULBO: planta apresenta um bulbo tunicado subterrâneo. 

RAIZ: fasciculada.   

LUMINOSIDADE: Sou pleno, meia-sombra e sol difuso.

ÁGUA: precisa de água quando estivar muito seco.

CLIMA: Tropical de altitude, Subtropical, Temperado, Continental. Não tolera o frio e geadas (entra em dormência).

CULTIVO: De crescimento rápido, gosta de solos super drenado e rico em material orgânico.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e pelas suas flores.

PROPAGAÇÃO: Multiplica-se pelo Bulbo e sementes.

CATEGORIA: ornamental.

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso da savana roraimense.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação e paisagístico.

SUBSTRATO: Para plantas ornamentais.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros (ornitofilia).

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com pouca luz.

 

FOTOS: Fotografado na praça do Garimpeiro, Boa Vista, Roraima.

 

REFERÊNCIAS:

Disponível em: https://powo.science.kew.org/taxon/urn:lsid:ipni.org:names:63951-1 Acesso em 02 Fev. 2025.

 

Disponível em: https://identify.plantnet.org/pt-br/k-world-flora/species/Crinum%20latifolium%20L./data#section-altitudes Acesso em 02 Fev. 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.

 

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