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Momordica
charantia, é
uma planta da família Cucurbitaceae, nativa de regiões tropicais e
subtropicais, como Ásia, África e Caribe, conhecida popularmente como
melão-de-são-caetano, é uma planta trepadeira.
Essa
planta apresenta a descrição morfológica bem destinta, com raiz normal axial,
ramificada e subterrânea; caule aéreo, rastejante, trepadores, não volúveis e
apresenta gavinhas para a fixação em suporte; folhas simples, alternadas,
lobadas (3 a 7 lóbulos), com margens serrilhadas e superfície áspera; flores de
coloração amarelas, unissexuais, pentâmera; flores masculinas e femininas
ocorrem na mesma planta (monoica); fruto alongado, de superfície rugosa e
verrugosa, verde quando imaturo e amarelo-alaranjado quando maduro. No seu interior
contém sementes vermelhas e uma polpa esponjosa; suas sementes são achatadas,
envoltas por um arilo vermelho e suculento quando maduras.
Essa
planta é de climas quentes e úmidos, preferindo solos bem drenados e ricos em
matéria orgânica. Sendo assim, cultivada em hortas domésticas e comerciais em
regiões tropicais. O seu fruto é consumido como vegetal em diversos pratos
tradicionais, especialmente na culinária asiática. Já sendo utilizada na medicina
tradicional para o controle da glicemia, tratamento de infecções e problemas
digestivos.
Portanto,
é uma planta trepadeira da família Cucurbitaceae. É originária do sul da
China e do leste da Índia, mas é encontrada em regiões tropicais e subtropicais
do mundo. Conhecida popularmente como melão de São Caetano é conhecido por suas
propriedades medicinais e por ser usado na medicina popular para tratar
diabetes. Com características morfológicas de trepadeira, flores
amarelas isoladas nas axilas das folhas, Fruto comestível, Sabor amargo. Têm propriedades
anti-hiperglicêmica, antibacteriana, antiviral, antitumoral, imunomoduladora, antioxidante
e anti-inflamatória. Porem, tem as suas precauções com o consumo deve ser feito
com cautela durante a gravidez, pacientes com doença hepática devem ter cuidado,
e é preciso ter cuidado com crianças pequenas, pois pode causar convulsões e
coma hipoglicêmico. Essa planta atrai muitos polinizadores e é usada em
sistemas agroflorestais.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA
Reino:
Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem:
Cucurbitales
Família:
Cucurbitaceae
Gênero: Momordica
Espécies: Momordica
charantia
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
NOME
CIENTÍFICO: Momordica
charantia
PSEUDÔNIMO: Melão-de-são-caetano,
Abobrinha-de-são-caetano, Balsamina-longa, Careteira, Erva-de-são-caetano,
Erva-de-são-vicente, Erva-de-lavadeira, Erva-lavadeira, Fruto-de-cobra,
Fruto-negro, Melão-amargo, Melão-de-cobra, Melão-de-são-caetano,
Melão-de-são-vicente, Melãozinho, Pepineiro-amargo, Quiabeiro-de-angola,
Sancaetano.
SINONÍMIA:
Cucumis
agricanus,
Melothria
pendula,
Momordica
anthelminthica,
Momordica
elegans, Momordica
operculata,
Momordica
muricata
Momordica
senegalensis.
FAMÍLIA: Cucurbitaceae
CICLO
DE VIDA:
Anual
ORIGEM: nativo das
regiões tropicais do mundo e no Brasil é encontrada em todos os Estados da
federação.
DOMÍNIOS
FITOGEOGRÁFICOS:
Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.
PORTE: Chega atingir 03 a 04
metros de altura.
RAIZ: apresenta o sistema radicular
fibroso, superficial e profundo, ramificada e axial, adaptadas para absorver
água rapidamente no período chuvoso das regiões seca do país.
CAULE: aéreo, liana,
herbácea, sarmentoso ou trepadeira e delgados.
FOLHAS: folha completa,
simples, longa, membranosa, pilosa, lisa, membranosas, alternas, nervação
peninérvea, com margens e limbo de coloração verde, sua forma é cordiforme e
heterofilia (sendo profundamente lobadas e subdividindo-se em três a sete
lóbulos).
FLOR: Flores com hipanto
verde, pétalas amarelas. Flores estaminadas axilares; pedicelo 6,5–7,5 cm
compr., esparso-pubescente; hipanto estreito campanulado, 0,4 × 0,3 cm,
pubescente; sépalas ovadas a lanceoladas, agudas no ápice, pétalas
oblongo-obovadas, arredondadas no ápice, 2 × 1,2 cm; estames-3, filetes
glabros, 0,4 cm compr., anteras sigmóides, conatas, 0,3 cm compr. Flores
pistiladas solitárias, axilares; porção superior do hipanto e perianto
similares aos das flores estaminadas, porção inferior do hipanto 0,8–1 × 0,3
cm, tuberculado, piloso; estilete glabro; estigma 3, bilobados.
ECOLOGIA
DA FLOR:
as flores são ricas em néctar e atraem principalmente beija-flores e abelhas,
que são seus principais polinizadores desta planta. Atrai polinizadores e é
usada em sistemas agroflorestais.
FRUTOS: são alongados, de
superfície rugosa e verrugosa, verde quando imaturo e amarelo-alaranjado quando
maduro. O interior contém sementes vermelhas e uma polpa esponjosa. É um fruto
simples, carnoso e baga peponídeo.
SEMENTES:
suas sementes são achatadas, envoltas por um arilo vermelho e suculento quando
maduras.
LUMINOSIDADE: Sou pleno,
meia-sombra e sol difuso.
ÁGUA: precisa de água
quando estivar muito seco e suporta o clima árido.
CLIMA: Árido,
Semiárido, Subtropical e Tropical.
CULTIVO: De crescimento
rápido, gosta de solos super rico em material orgânico.
UTILIZAÇÃO: planta invasora,
medicinal e PANC.
PANC: é
uma das plantas mais comuns, consagrada por seus usos medicinais, podendo ser
consumida cozida ou crua. Os seus frutos são consumidos como vegetal em
diversos pratos tradicionais, especialmente na culinária asiática. Na medicinal
é utilizada na medicina tradicional para o controle da glicemia, tratamento de
infecções e problemas digestivos. O sabor amargo do fruto é atribuído a
compostos como a momordicina.
rica em
ômega, recomendada para problemas cardiovasculares, apresenta propriedades
diuréticas, analgésicas e anti-glicêmicas.
PROPAGAÇÃO: Por meio de sementes.
CATEGORIA: - É considerada
uma planta invasora em algumas regiões devido ao seu crescimento vigoroso.
ASPECTO
ECOLÓGICO:
Planta invasora trepadeira bastante comum em pomares, cafezais e pastagens.
Pode ocorrer nas beiradas dos cultivos anuais e em terrenos baldios. Por ter
hábito trepador, dificulta a colheita manual do café, além de competir por
luz.
FOTOS: Fotografado no centro
da Cidade de Boa Vista, próximo ao Bombonzão, Boa Vista, Roraima, Brasil.
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.fag.edu.br/upload/revista/seagro/5b4735d6ba994.pdf
Acesso em 08 fev. 2025
Disponível
em: https://www.scielo.br/j/rbpm/a/7qM9jQ6zwZSFVQXTbqcT9nk/ Acesso em 08 fev.
2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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