Cenostigma
tocantinum Ducke,
é uma planta pertencente à família Fabaceae, subfamília Caesalpinioideae. É
nativa do Brasil, sendo encontrada principalmente na região do Tocantins, que
faz parte do bioma Cerrado. A espécie foi descrita pelo botânico Adolpho Ducke
(1926), um renomado pesquisador da flora amazônica e brasileira.
Essa
planta é uma árvore ou arbusto de pequeno a médio porte, típica de regiões de
Cerrado. Com folhas compostas, bipinadas, com folíolos pequenos e numerosos, de
disposição alternada. A superfície pode ser glabra (sem pelos) ou pubescente,
dependendo da fase de desenvolvimento. Já as suas flores possuem
inflorescências em racemos ou panículas, com flores pequenas e vistosas, de
coloração amarelas. Seus frutos são vagens, secos, deiscentes, contendo
sementes ovóides a oblongas. Com caule rugosa ou fissurada, típica de espécies
adaptadas a ambientes secos como o Cerrado e raízes axiais.
Essa espécie,
como muitas do Cerrado desempenha um papel importante na manutenção da
biodiversidade e na conservação do solo. Já que o Cerrado é um dos biomas mais
ameaçados de extinção no Brasil. Essa espécie é de fundamental importância para
a preservação desse ecossistema. Apesar de sua importância, muitas espécies do
Cerrado, incluindo possivelmente Cenostigma tocantinum, enfrentam
ameaças devido ao desmatamento e à expansão agrícola e o agrobusiness. A
conservação dessas espécies é crucial para manter a integridade do bioma e dos
seres vivos presentes no cerrado.
Portanto,
precisar de mais informações sobre essa espécie ou sobre a flora do Cerrado, é
possível consultar herbários e instituições de pesquisa no Brasil, como o
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) ou o Jardim Botânico do Rio
de Janeiro. É uma planta endêmica do Brasil, com ocorrência no estado do
Tocantins.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
FAMÍLIA: Fabaceae
SUBFAMÍLIA:
Caesalpinioideae
Gênero: Cenostigma
Espécie: Cenostigma
tocantinum Ducke
FICHA
TÉCNICA
NOME
CIENTÍFICO: Cenostigma
tocantinum Ducke
NOME
POPULAR: Pau-preto
FAMÍLIA: Fabaceae
CATEGORIA: planta
ornamental encontrada em Praças e Jardins da Cidade de Boa Vista, Roraima,
Brasil.
CLIMA: Equatorial,
Subtropical e Tropical.
FOLHAS: compostas, com
bainha, peciolada, de consistência membranosa, de forma ovada, quanto ao boldo
da folha é inteira, com o ápice obtuso, penada, paripenada, nervura peninérvea
e filotaxia alterna.
FLORES: As flores são
amarelas, lindíssimas e muito delicada. Suas flores apresentam pedúnculo que
pode ultrapassar mais de 10 centímetros, sépalas verdes escuros, pétalas
amarelas, diclamídea, heteroclamídea, andrógena, isostêmone e ovário
supero.
INFLORECÊNCIA: suas flores tem
ocorrência na primavera e no verão. Com flores amarelas, delicadas e belas.
FRUTOS: vagens
subterrâneas, sem importância comercial, mais com um papel na adubação verde,
fornecendo nutrientes e biomassa para o solo. Seus frutos são legumes do tipo
vagem, secos, deiscentes, contendo sementes ovóides a oblongas
ORIGEM: originária do
Cerrado do brasileiro, Brasil, América do Sul.
OCORRÊNCIAS: em Tocantins e
hoje encontrado em todo o país.
DISTRIBUIÇÃO
GEOGRÁFICA:
- Endemismo:
Brasil, especificamente no estado do Tocantins.
- Bioma:
Cerrado, em áreas de savana ou transição para mata seca.
ALTURA: com crescimento
de 08 a 35 metros de altura.
LUMINOSIDADE
IDEAL: Sol
Pleno
CICLO
DE VIDA: É
uma espécie perene que precisa de um grande espaço na jardinagem e no campo
para se desenvolver e enfeirar, modificando assim, o aspecto ambiental com
muito verde e flores amarelas lindíssimas.
HABITAT
E ECOLOGIA: uma
espécie florestal perenifólia, heliófila ou de luz difusa, seletiva higrófita e
secundária. As árvores de Cenostigma tocantinum florescem o ano todo, com maior
frequência no período menos chuvoso. As sementes são produzidas em grande
quantidade no período seco e, por serem ortodoxas, podem ser armazenadas,
permanecendo viáveis com baixo teor de umidade. Esta espécie é plantada em
ambientes com as condições mínimas de estabelecimento e recebe os tratos
silviculturais recomendados, a exemplo das podas, a árvore pode expressar
melhor sua capacidade de desenvolvimento e oferecer os benefícios que se espera
na arborização urbano.
CLIMA: Árido,
Subtropical e Tropical.
IMPORTÂNCIA
ECONOMICA:
espécies nativas da Flora
Brasileira de valor econômico atual ou potencial para o futuro.
CULTIVO: De crescimento
rápido, pouco exigente no solo, solo sempre em lugares com pouca água.
UTILIZAÇÃO: ornamental.
PROPAGAÇÃO: Por sementes.
REGAS: Só quando o solo
estiver muito seco.
SUBSTRATO: Para plantas
frutífera e ornamental que se adaptou muito bem ao solo no Brasil e se desejar
cultivar em vasos recomendamos uma terra solta com um pouco de turfa, carvão
vegetal, casca de pinus moída, solo e adubo orgânico.
POLINIZADOR: entomofilia –
polinizado por insetos.
FERTILIZAÇÃO: é uma planta
muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais áridos e com água
suficiente para se desenvolver. Geralmente usada para enriquecer o solo com
nitrogênio, fosforo e potássio. Um adubo natural e uma linda pastagem para
animais.
FOTOS: Fotografado no
jardim da Escola Estadual Ana Liboria, Mecejana, Boa Vista - Roraima -
Brasil.
#BoaVistaCidadeMaravilhosa!
#BoaVistaCidadeDaPaz!
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: https://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_periodicos/per065170/per065170_1973_1977_20.pdf em 22 fev. 2025.
Disponívem
em: https://ala-bie.sibbr.gov.br/ala-bie/species/280114#overview Acesso em 20 fev.
2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.
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