segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

CAESALPINIA ECHINATA Lamarck; Dict. 1:461, 1785 - PAU BRASIL
















Caesalpinia echinata Lamarck; Dict. 1:461, 1785 é uma planta da família Caesalpiniaceae (Leguminosae Caesalpinioideae) conhecida popularmente como Pau-Brasil é uma espécie arbórea com até 12 m de altura e 40-70 cm de diâmetro. Relatos da literatura indicam que no passado chegava a ter 30 m de altura. Planta espinhenta com folhas compostas bipinadas de 10-15 cm de comprimento, 5-6 pares de pinas de 8-14 cm de comprimento; folíolos em número de 6-10 pares por pina, com 1-2 cm de comprimento.

Sua ocorrência distribui-se no litoral brasileiro, entre os Estados do Ceará ao Rio de Janeiro, na floresta pluvial Atlântica, sendo particularmente frequente no sul da Bahia.

O pau-brasil em Floresta Tropical do Bioma Mata Atlântica. Forma florestal, com caule alongado e fuste com mais de 15 m de altura. Abaixo detalhe do acúleo, que é facilmente destacado e deixa uma cicatriz no caule.

O PAU-BRASIL é indicadas para ações de reflorestamento, preservação ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.

Portanto, é uma árvore de grande porte, de madeira pesada, dura, compacta, bastante resistente, de textura fina, incorruptível, com alburno pouco espesso e diferenciado do cerne. É uma planta semidecídua característica da floresta pluvial atlântica. Ocorre preferencialmente em terrenos secos e inexiste na cordilheira marítima. É típica do interior da floresta primária densa, sendo rara nas formações secundárias. Floresce a partir do final do mês de setembro, prolongando-se até meados de outubro. A maturação dos frutos ocorre nos meses de novembro-janeiro. As suas mudas são indicadas para o reflorestamento de planta nativas por se adaptar melhor ao ambiente e ao bioma brasileiro.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA: de acordo com o Sistema de Classificação de Cronquist, a taxonomia de Caesalpinia echinata obedece à seguinte hierarquia:

REINO: Plantae

DIVISÃO: Magnoliophyta (Angiospermae)

CLASSE: Magnoliopsida (Dicotiledonae)

ORDEM: Fabales

FAMÍLIA: Caesalpiniaceae (Leguminosae Caesalpinioideae)

ESPÉCIE: Caesalpinia echinata Lamarck; Dict. 1:461, 1785.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

NOME CIENTÍFICO: Caesalpinia echinata Lamarck; Dict. 1:461, 1785.

SINONÍMIA

- Guillandina echinata (Lam.) Spreng.

PSEUDÔNIMO:

- Arabutã e brasilete, na Bahia;

- árvore-do-brasil; ibirapitanga, na Bahia e no Estado do Rio de Janeiro;

- ibiripitinga; imirá-piranga; muirapiranga; orabutã; pau-pernambuco; pau-rosado; pau-vermelho; pau-de-pernambuco e sapão.

- brazil-wood e pernambuco wood na Europa.

FAMÍLIA: Caesalpiniaceae (Leguminosae Caesalpinioideae)

CICLO DE VIDA: Perene

ORIGEM: da mata atlântica brasileira.

PORTE: no passado ultrapassava os 30 metros de altura, já na contemporaneidade chaga a 15 metros de altura.

RAIZ: subterrânea e axial.  

CAULE: Tronco, aéreo, ereto, geralmente curto, tortuoso e aculeado. Fuste geralmente curto, atingindo excepcionalmente 15 m de comprimento na floresta primária, com pequenas sapopemas na base. Com ramificação dicotômica e irregular. Copa aberta, ampla, com folhagem verde-escura brilhante característica e com os ramos aculeados. Casca: com espessura de até 10 mm. A casca externa é pardo-acinzentada ou pardo-rosada nos locais onde descamou, rugosa devido à presença de muitas lenticelas verruciformes, que se desprendem sob a forma de placas providas de grossos acúleos. A casca interna é vermelho-escura.

FOLHAS: compostas, alternas, com 6 a 10 pares de pinas alternas, com 10 a 20 folíolos sésseis e presença de espinhos abaixo da ráquis.

INFLORESCÊNCIA: sua inflorescência apical, simples ou indefinida, formando cacho. Com mais de 10 flores por cacho. 

FLORES: as flores são amarelo-douradas, perfumadas, a pétala maior com mancha vermelho-escura no centro, reunidas em panículas terminais. Pedunculada, acíclica, diclamídea, andrógena, polistêmone, hipógea (ovário súpero) e alongado. É uma flor completa. É muito atraente para abelhas, borboletas e pássaros.

FRUTOS: fruto seco, vagem capsula septada (ao longo do septo) , de coloração pardo-avermelhada, que medem 5 a 8 centímetro de comprimento por 2,5 cm de largura, coberta externamente de múltiplas cerdas curtas e rígidas, com deiscência explosiva e 1 a 2 sementes. 

DISPERSÃO DE FRUTOS E SEMENTES: autocórica; principalmente barocórica, apresentando deiscência explosiva.

LUMINOSIDADE: Sou pleno.

ÁGUA: precisa de água quando estivar muito seco.

CLIMA: Tropical de altitude, Subtropical, Temperado, Continental. Não tolera o frio e geadas.

CULTIVO: De crescimento rápido, gosta de solos super drenado e rico em material orgânico.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental e pelas suas flores.

PROPAGAÇÃO: Multiplica-se por sementes.

CATEGORIA: ornamental e nativa.

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso na mata atlântica.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação e paisagístico.

SUBSTRATO: solo drenado e pobre em nutriente.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros (ornitofilia).

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais seco e com muita luz.

FOTOS: Fotografado no Shopping Pátio, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil. 03/02/2025.

 

REFERÊNCIAS:

Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1140103/1/Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-1-Pau-Brasil.pdf Acesso em 03 Fev. 2025.

 

Disponível em: https://www.ibflorestas.org.br/lista-de-especies-nativas/pau-brasil?utm_source=google-ads&utm_medium=cpc&utm_campaign=nativas-desmembrado&keyword=arvore%20pau%20brasil&creative=609155955495&gad_source=1&gclid=CjwKCAiA74G9BhAEEiwA8kNfpQuLy7shRkPqsC7i0Teb-dXdjKJE0ojq_HX1ozaeRa_H1yhU3tJ_WBoC84AQAvD_BwE Acesso em 03 Fev. 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.

 

Boa Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!

#BoaVistaRoraimaBrasil

 

 

Nenhum comentário: