Caesalpinia
echinata Lamarck; Dict. 1:461, 1785 é uma planta da família Caesalpiniaceae
(Leguminosae Caesalpinioideae) conhecida popularmente como Pau-Brasil é uma
espécie arbórea com até 12 m de altura e 40-70 cm de diâmetro. Relatos da
literatura indicam que no passado chegava a ter 30 m de altura. Planta
espinhenta com folhas compostas bipinadas de 10-15 cm de comprimento, 5-6 pares
de pinas de 8-14 cm de comprimento; folíolos em número de 6-10 pares por pina,
com 1-2 cm de comprimento.
Sua ocorrência
distribui-se no litoral brasileiro, entre os Estados do Ceará ao Rio de Janeiro,
na floresta pluvial Atlântica, sendo particularmente frequente no sul da Bahia.
O pau-brasil
em Floresta Tropical do Bioma Mata Atlântica. Forma florestal, com caule
alongado e fuste com mais de 15 m de altura. Abaixo detalhe do acúleo, que é
facilmente destacado e deixa uma cicatriz no caule.
O PAU-BRASIL
é indicadas para ações de reflorestamento, preservação ambiental, arborização
urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo,
corresponde a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja
pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.
Portanto,
é uma árvore de grande porte, de madeira pesada, dura, compacta, bastante
resistente, de textura fina, incorruptível, com alburno pouco espesso e
diferenciado do cerne. É uma planta semidecídua característica da floresta
pluvial atlântica. Ocorre preferencialmente em terrenos secos e inexiste na
cordilheira marítima. É típica do interior da floresta primária densa, sendo
rara nas formações secundárias. Floresce a partir do final do mês de setembro,
prolongando-se até meados de outubro. A maturação dos frutos ocorre nos meses
de novembro-janeiro. As suas mudas são indicadas para o reflorestamento de
planta nativas por se adaptar melhor ao ambiente e ao bioma brasileiro.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
de acordo com o Sistema de Classificação de Cronquist, a taxonomia de
Caesalpinia echinata obedece à seguinte hierarquia:
REINO: Plantae
DIVISÃO: Magnoliophyta
(Angiospermae)
CLASSE: Magnoliopsida
(Dicotiledonae)
ORDEM: Fabales
FAMÍLIA: Caesalpiniaceae
(Leguminosae Caesalpinioideae)
ESPÉCIE: Caesalpinia echinata
Lamarck; Dict. 1:461, 1785.
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
NOME
CIENTÍFICO: Caesalpinia
echinata Lamarck; Dict. 1:461, 1785.
SINONÍMIA:
-
Guillandina echinata (Lam.) Spreng.
PSEUDÔNIMO:
- Arabutã
e brasilete, na Bahia;
-
árvore-do-brasil; ibirapitanga, na Bahia e no Estado do Rio de Janeiro;
-
ibiripitinga; imirá-piranga; muirapiranga; orabutã; pau-pernambuco; pau-rosado;
pau-vermelho; pau-de-pernambuco e sapão.
-
brazil-wood e pernambuco wood na Europa.
FAMÍLIA: Caesalpiniaceae
(Leguminosae Caesalpinioideae)
CICLO
DE VIDA:
Perene
ORIGEM: da mata
atlântica brasileira.
PORTE: no passado
ultrapassava os 30 metros de altura, já na contemporaneidade chaga a 15 metros
de altura.
RAIZ: subterrânea e axial.
CAULE: Tronco, aéreo, ereto,
geralmente curto, tortuoso e aculeado. Fuste geralmente curto, atingindo
excepcionalmente 15 m de comprimento na floresta primária, com pequenas
sapopemas na base. Com ramificação dicotômica e irregular. Copa aberta, ampla,
com folhagem verde-escura brilhante característica e com os ramos aculeados.
Casca: com espessura de até 10 mm. A casca externa é pardo-acinzentada ou
pardo-rosada nos locais onde descamou, rugosa devido à presença de muitas
lenticelas verruciformes, que se desprendem sob a forma de placas providas de
grossos acúleos. A casca interna é vermelho-escura.
FOLHAS: compostas,
alternas, com 6 a 10 pares de pinas alternas, com 10 a 20 folíolos sésseis e
presença de espinhos abaixo da ráquis.
INFLORESCÊNCIA: sua inflorescência apical,
simples ou indefinida, formando cacho. Com mais de 10 flores por cacho.
FLORES: as flores são
amarelo-douradas, perfumadas, a pétala maior com mancha vermelho-escura no
centro, reunidas em panículas terminais. Pedunculada, acíclica, diclamídea,
andrógena, polistêmone, hipógea (ovário súpero) e alongado. É uma flor
completa. É muito atraente para abelhas, borboletas e pássaros.
FRUTOS: fruto seco, vagem
capsula septada (ao longo do septo) , de coloração pardo-avermelhada, que medem
5 a 8 centímetro de comprimento por 2,5 cm de largura, coberta externamente de
múltiplas cerdas curtas e rígidas, com deiscência explosiva e 1 a 2
sementes.
DISPERSÃO
DE FRUTOS E SEMENTES:
autocórica; principalmente barocórica, apresentando deiscência explosiva.
LUMINOSIDADE: Sou pleno.
ÁGUA: precisa de água
quando estivar muito seco.
CLIMA: Tropical de
altitude, Subtropical, Temperado, Continental. Não tolera o frio e geadas.
CULTIVO: De crescimento
rápido, gosta de solos super drenado e rico em material orgânico.
UTILIZAÇÃO: planta ornamental e
pelas suas flores.
PROPAGAÇÃO: Multiplica-se por
sementes.
CATEGORIA: ornamental e
nativa.
CICLO
DE VIDA: É
uma espécie perene.
HABITAT
E ECOLOGIA: Cresce
no período chuvoso na mata atlântica.
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA: ornamentação
e paisagístico.
SUBSTRATO: solo drenado e
pobre em nutriente.
POLINIZADOR: a polinização
pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros
(ornitofilia).
FERTILIZAÇÃO: é uma planta
muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais seco e com muita luz.
FOTOS: Fotografado no
Shopping Pátio, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil. 03/02/2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1140103/1/Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-1-Pau-Brasil.pdf
Acesso em 03 Fev. 2025.
Disponível
em: https://www.ibflorestas.org.br/lista-de-especies-nativas/pau-brasil?utm_source=google-ads&utm_medium=cpc&utm_campaign=nativas-desmembrado&keyword=arvore%20pau%20brasil&creative=609155955495&gad_source=1&gclid=CjwKCAiA74G9BhAEEiwA8kNfpQuLy7shRkPqsC7i0Teb-dXdjKJE0ojq_HX1ozaeRa_H1yhU3tJ_WBoC84AQAvD_BwE Acesso em 03 Fev.
2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.
Boa
Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!
#BoaVistaRoraimaBrasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário