Terminalia
catappa L.,
é uma planta pertencente à família Combretaceae, conhecida popularmente como
castanheira, castanhola, castanholeira, chapéu-de-sol e sete-copas, é uma
árvore originária da Índia, com cerca de 25 a 45 m de altura e 50 a 150 cm de
diâmetro, com tronco de retilíneo a tortuoso, crescimento monopodial e ramos de
disposição plagiotrópica.
Suas
raízes axiais, com caule aéreo, ereto, que cresce de 12 a 35 metros de altura e
casca pardacenta, áspera e fissurada. Sua copa é incomum, formada por uma
ramagem horizontal, agrupada a espaços regulares no tronco da árvore. Já as
suas folhas são oblanceoladas a obovadas, coriáceas, alterno-espiraladas,
medindo cerca de 30 centímetros de comprimento, nervação camptódromo(s) broquidódroma(s);
pilosos com duas na base da folha.
Já as suas
inflorescências são do tipo espigas; forma alongada(s); posição axilar(es); padrão
das flores hermafroditas. Seus frutos são arredondados.
Portanto,
é uma é uma árvore de grandes dimensões que pode atingir 35 metros de altura. É
típica de regiões tropicais. Nativa da Índia e na Nova Guiné. A
amendoeira-da-Praia está em quase todo o litoral brasileiro, por ser uma planta
que tolera grandes temperaturas e muita água ser exigência de salinidade.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTIFICA
Reino:
Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Myrtales
Família: COMBRETACEAE
Gênero: Terminalia
Espécie: Terminalia
catappa L.
Nome
binomial: Terminalia catappa L.
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
NOME
CIENTÍFICO:
Terminalia catappa L.
SINÔNIMO: Juglans catappa (L.) Lour.
NOMES
POPULARES: amêndoa,
amendoeira, castanheira, anoz, árvore-de-anoz, castanholeira, coração-de-nego,
castanhola, sete-copas, chapéu-de-sol, guarda-sol, terminália,
figueira-da-índia (em Angola) e caroceiro (em São Tomé e Príncipe)
FAMÍLIA: COMBRETACEAE
PLANTA: É uma planta de
crescimento lento, monoica (hermafrodita) perenifólia (de crescimento curto),
com folhas finas e grandes. Seu tronco tem aparência rugosa e é linear.
RAIZES: subterrânea,
fasciculada, ramificadas, fibrosa, com algumas na superfície do solo, porém,
espalhada lateralmente para captar água e nutrientes de forma eficiente. Essa
captura se dá no período chuvoso. Também, as raízes centrais procuram-se
aprofundar para capturar água em solo mais profundo.
Portanto
o sistema radicular é agressivo, o que significa que a planta tem que ser cultivada
em um local com espaço para o seu desenvolvimento.
CAULE: aéreo, ereto,
ramificado, simpodial e troco.
ÁRVORE: pode ultrapassar os
35 metros de altura e muito ramificados na copa.
FOLHAS: as suas folhas são
longas, largas e dispostas em roseta no ápice do caule. São de cor verde
brilhante e podem atingir até 30 centímetros de comprimento.
INFLORESCÊNCIA: terminal (as flores
surgem no topo da planta), pluriflora, formando uma espiga, com flores de
coloração amarela claro ou cremes, como aspecto monocásio escorpioides.
FLORES: pedunculadas, com
pequenas flores amarelas claras ou cremes, cíclica, diclamídea, andrógena,
oligostêmones e perígina.
FRUTOS: são pequenos,
abundantes e têm tons verdes, rosados a amarelados.
SEMENTES: sementes
produzidas apenas uma semente (monospérmicos), carnosa, indeiscentes,
monocárpico e simples.
REPRODUZIR: multiplica-se
por meio de sementes, por alporquia e mergulhia.
CATEGORIA: árvore
CLIMA: Equatorial,
Subtropical, Tropical.
ORIGEM: Especula-se que
sua origem esteja na Índia e na Nova Guiné, porém se adaptou-se muito bem aqui
no Brasil.
ALTURA: pode até
ultrapassar os 35 metros de altura.
LUMINOSIDADE: Sol Pleno
CICLO
DE VIDA: Perene
CUIDADOS: é uma árvore que
requer cuidados como regas regulares, luz solar plena e solo bem drenado.
USO NA
MEDICINA POPULAR:
A Terminalia
catappa L., também conhecida como sete-copas, castanhola ou amendoeira da
praia, tem várias propriedades medicinais:
- Folhas
- Possuem ação antimicrobiana,
cicatrizante e fungicida
- Protegem o fígado
e os rins contra danos causados por medicamentos químicos
- São usadas em
infusões e decocções para tratar diarreia
- São usadas para
controlar larvas de Aedes aegypti
- Frutos
- São fibrosos,
nutritivos e têm acidez, perfume e ligeira doçura
- A amêndoa da
castanhola é rica em fibra e ácidos graxos insaturados
- Cascas
e raízes
- São usadas para
tratar diarreia, febres gástricas e biliares e vermes intestinais
- Compostos
fenólicos
- Ajudam a reduzir o
estresse e a aumentar o sistema imune
- Estudos
- O extrato bruto da
Terminalia catappa possui atividades biológicas importantes, tais
como antioxidante, anticancerígena, antifúngica, antimicrobiana,
anti-inflamatória, antidiabética
PROPAGAÇÃO: multiplica-se
por sementes, mas o meio mais recomendado é através do plantio de estacas de
ramos ou por alporquia (Você terá sucesso).
IMPORTANCIA
ECOLOGICA:
é uma espécie exótica que pode ter impactos ecológicos negativos.
- Impactos
negativos
- Invasão de
ecossistemas: A amendoeira-da-praia pode invadir ecossistemas de
restinga, competindo com a vegetação nativa.
- Danos à
pavimentação: As raízes profundas e alargadas da amendoeira-da-praia
podem danificar a pavimentação.
- Entupimento de
bueiros: Os frutos da amendoeira-da-praia contribuem para o
entupimento de bueiros.
- Impactos
positivos
- Controle de larvas
- As
folhas verdes da amendoeira-da-praia podem ser usadas para controlar larvas do
Aedes aegypti.
- Alimento funcional
- A
amêndoa da castanhola é um alimento com alto valor nutricional, rico em fibra e
ácidos graxos insaturados.
- Medicamentos
tradicionais
- As
folhas e a casca da amendoeira-da-praia são usadas em vários medicamentos
tradicionais.
ORNAMENTAL: uma árvore tropical
muito utilizada como planta ornamental e de sombra.
PODA: quando necessário.
CULTIVO: em solo
areno-argiloso para facilitar a drenagem. Sugestão de mistura: uma parte de
terra comum de jardim, 01 parte de composto orgânico ou pó de fibra de
coco, 01 parte de terra e carvão vegetal e 01 parte de areia.
FERTILIZAÇÃO: Não é muito exigente,
aplicar de 01 a 03 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10 longe das raízes.
UTILIZAÇÃO: plantada em ambientes
externos, de forma isolada.
POLINIZADOR: entomofilia –
polinizado por insetos.
FOTOS: FOTOS: Fotografado
no jardim da Escola Estadual Ana Liboria, Mecejana, Boa Vista - Roraima -
Brasil.
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: https://doi.org/10.1590/S0100-29452008000200043 Acesso em 20 fev.
2025.
Disponível
em: https://www.scielo.br/j/rbf/a/TtSbKR4GW5dmR8CxpMRDh8h/?lang=pt Acesso em 23 fev.
2025.
Disponível
em: https://tede2.ufma.br/jspui/handle/tede/4802 Acesso em 23 fev.
2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.
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