quarta-feira, 16 de abril de 2025

MARANTA LEUCONEURA É.Morren





Maranta leuconeura É. Morren é uma planta herbácea, pertencente a família Marantaceae, como o nome popular de maranta-pena-de-pavão e maranta-barriga-de-sapo. Nativa da América central e do sul.

É uma planta herbácea, rizomatosa, excelente como forração em áreas semissombreada. Com raízes subterrâneas, ramificada e adventícias. Já o seu caule é subterrâneo, rizomatoso e ramificado. Já as suas folhas são completa, peciolada, peninérvea, coriácea, pilosa, oblonga, inteiro, ápice do limbo cuspidado e a base obtusa, filotaxia alterna. Com inflorescência simples, indefinida em brácteas espigais. Suas flores são pecioladas, acíclica, aclamídea, heteroclamídea, andrógena, hipógina, dialissépalas, gamopétala, zigomorfa, papilionácea (pétalas desiguais), labiada e prefloração imbricada coclear vexilar.      

O seu fruto simples, seco, indeiscentes, aquênio de forma obovado com estrias roxas.

Portanto, é uma planta herbácea, rizomatosa, com excelente forração em áreas semissombreada. Com folhas ornamentais são ovais com manchas escuras e com o verso sem manchas. Pode ser cultivada em vasos ou não, mais sempre a meia-sombra, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica mantido úmido. Em geral é uma planta rústica, mas é sensível à falta de água. Não é tolerante a geadas. Pode ser cultivada em todo o país. Multiplica-se por divisão da planta, desde que cada muda seja completa, isto é, com folhas, rizoma e raízes.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem:  Zingiberales

Família: Marantaceae R. Brown

Gênero: Maranta Plum. ex L.

Espécie: Maranta leuconeura É. Morren

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIE: Maranta leuconeura É. Morren

PSEUDÔNIMO: maranta-pena-de-pavão e maranta-barriga-de-sapo.

FAMÍLIAMarantaceae R. Brown

ORIGEM: nativa América central e do sul. No Brasil, região Amazônica.

RAIZ: com raízes subterrâneas, ramificada e adventícias.

CAULE:  o seu caule é subterrâneo, rizomatoso e ramificado.

FOLHAS: folhas são completa, peciolada, peninérvea, coriácea, pilosa, oblonga, inteiro, ápice do limbo cuspidado e a base obtusa, filotaxia alterna.

INFLORESCÊNCIAS: Com inflorescência simples, indefinida em brácteas espigais.

FLORES: suas flores são pecioladas, acíclica, aclamídea, heteroclamídea, andrógena, hipógina, dialissépalas, gamopétala, zigomorfa, papilionácea (pétalas desiguais), labiada e prefloração imbricada coclear vexilar.      

FRUTOS: o seu fruto simples, seco, indeiscentes, aquênio de forma obovado com estrias roxas.

PORTE: de 20 a 40 centímetros

LUMINOSIDADE: sol pleno

CATEGORIA: plantas ornamentais.

ÁGUA: precisa de água e não tolera solo seco.

CLIMA: tropical e neotropical.

CULTIVO: de crescimento muito rápido, gosta de água e solos rico em matéria orgânica, porém não suporta muito vento.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental.

PROPAGAÇÃO: Por touceiras e rizomas.

SUBSTRATO: para plantas ornamentais.

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais com muita umidade e luz.

CICLO DE VIDA: perene

HABITAT E ECOLOGIA: 

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação e paisagístico.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros (ornitofilia).

TOXIDADE: não tóxica para animais de estimação, como cães e gatos. 

FOTOS:  Foi fotografada na Floricultura Pátio, Avenida Venezuela, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.   

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://veiling.com.br/produtos/maranta-leuconeura-kerchoveana-c18/ Acesso em 04 mar. 2025.

 

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=5&genero=Maranta&especie=leuconeura&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 04 mar. 2025.

 

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 

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ACALYPHA WILKESIANA Müll.Arg.

 







Acalypha wilkesiana Müll.Arg. é uma planta da família Euphorbiaceae, nativa das ilhas do Pacífico, mas é muito utilizada como ornamental no Brasil e conhecida popularmente como folha-de-cobre, casaco-de-Jacó ou flamengueira.

É um arbusto perene, vibrante, apreciado por sua folhagem marcante e valor ornamental belíssima. É uma planta que tem raízes são subterrâneas, axiais e ramificada. Com caule é aéreo, ereto lenhoso, ramificado e dística. Com folhas completa, peciolada, peninérvea, membranosa, glabra, simples, largas, em forma de coração (cordiforme), com margens serrilhadas, coloração variam do verde-acobreado ao vermelho, roxo, amarelo ou variegado, dependendo da cultivar. Já a sua inflorescência é axilar, pluriflora, simples, indefinida do tipo amento. Suas flores são pequenas e discretas, com flores masculinas (espigas longas e pendentes) e femininas (espigas curtas) separadas na mesma planta (monóica). Já os seus frutos são simples, seco, deiscente, capsulado e semente globosa.   

Portanto é uma planta ornamental, arbustiva, que atua como equilíbrio entre o homem e a natureza criando um ambiente confortável. A coloração das folhas é um elemento importante a considerar no paisagismo, pois influencia a estética do jardim e a forma como as pessoas percebem o espaço. É uma planta adaptada ao clima neotropical, perene e exuberante. Com belíssimas folhas e inflorescência em amento caindo e deixando o ambiente mais alegre e deslumbrante.

 

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Filo: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Magnoliidae

Ordem: Malpighiales

Família: Euphorbiaceae

Gênero: Acalypha

Espécie: Acalypha wilkesiana Müll.Arg. 

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIE: Acalypha wilkesiana Müll.Arg. 

SINONÍMIA:  

PSEUDÔNIMO: conhecida popularmente como folha-de-cobre, casaco-de-Jacó e flamengueira.

FAMÍLIAEuphorbiaceae

ORIGEM: nativa do Arquipélago de Bismarck, Fiji, Ilhas Salomão, Tuvalu, Vanuatu.

RAIZ: suas raízes são subterrâneas, axiais e ramificada.

CAULE: seu caule é aéreo, ereto lenhoso ou trepador volúvel, ramificado e dística

FOLHAS: suas folhas são completa, peciolada, peninérvea, membranosa, glabra, largas, cordiforme, com margens serrilhadas. As cores variam do verde-acobreado ao vermelho, roxo, amarelo ou variegado, dependendo da cultivar.

INFLORESCÊNCIAS:  sua inflorescência é axilar, pluriflora, simples, indefinida do tipo amento.

FLORES: Suas flores são pequenas e discretas, com flores masculinas (espigas longas e pendentes) e femininas (espigas curtas) separadas na mesma planta (monóica).

FRUTOS: Já os seus frutos são simples, seco, deiscente, capsulado e semente globosa.  

PORTE: é uma planta que chega até 03 metros de altura.

LUMINOSIDADE: sol pleno

CATEGORIA: plantas ornamentais

ÁGUA: precisa sem encharcamento.

CLIMA: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semiárido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta ornamental, muito utilizada no paisagismo brasileiro.

PROPAGAÇÃO: por estacas e sementes.

SUBSTRATO: terra de jardim, casca de pinus, croquete de coco, perlita, terra rica em nutrientes, carvão vegetal e pedaços de troncos. É uma planta que se adapta muito bem ao solo, no vaso tem rendimento reduzido.

FERTILIZAÇÃO: pode ser feita com uma mistura de solo bem drenante, que combine terra vegetal, areia e composto. 

CICLO DE VIDA: Perene

HABITAT: essa planta também conhecida como crista-de-peru ou acalifa, é uma planta tropical e subtropical que cresce em ilhas do Pacífico. Ela é rústica, perene e intolerante a geadas. Tem seu habitat prefere solos bem drenados e com boa luminosidade, pode ser plantada em posição protegida e sombreada, não tolera geadas e necessita de uma temperatura mínima de 10°C e é uma planta muito rustica.

ECOLOGIA: é uma espécie tropical, perene e rústica, intolerante a geadas, deve ser evitada em áreas com invernos muito frios, como o sul do Brasil e a Serra da Mantiqueira, é uma planta ornamental belíssima, muito utilizada em jardins públicos e residenciais.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: é uma planta ornamental muito utilizada em jardins e parques das cidades. Usada no paisagismo urbano.

POLINIZADOR: os principais polinizadores são os insetos como abelhas e borboletas. 

TOXIDADE: é uma planta tóxica para os seres humanos e animais. Essa planta pode causar reações prejudiciais como após a ingestão causando náuseas, vômitos e diarreia. O contato com a seiva pode causar dermatite e irritação e pode causar riscos, em crianças e animais doméstico.   

 

FOTOS: Foi fotografada na Floricultura Pátio, Avenida Venezuela, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.   

 

REFERÊNCIAS:

 

 

Disponível em: https://powo.science.kew.org/taxon/urn:lsid:ipni.org:names:337939-1 Acesso em 04 mar. 2025.

 

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/ConsultaPublicoHVUC/BemVindoConsultaPublicaHVConsultar.do?modoConsulta=LISTAGEM&quantidadeResultado=20&genero=Acalypha&especie=wilkesiana Acesso em 04 mar. 2025.

 

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/geral/ExibeFiguraFSIUC/ExibeFiguraFSIUC.do?idFigura=284835912 Acesso em 04 mar. 2025.

 

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 

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terça-feira, 15 de abril de 2025

MONSTERA ADANSONII Schott




 

Monstera adansonii Schott é uma planta da família botânica Araceae, com o nome popular costela-de-adão e monstera ceriman. É uma planta semi-herbácea, rizomatosa. Originária do México. Possui folhas grandes, recortadas perfuradas chamada de fenestras (servem para que as folhas que ficam na parte de cima da planta permitam que a luz passe por elas e chegue nas folhas mais baixas) e com coloração verde escura e muito brilhante. De grande valor ornamental nos jardins internos e externos.

Essa planta possui raízes aéreas e subterrânea; caule aéreo, trepador e volúvel; folhas de textura fina, flexível, rígida, delicada e de coloração verde-brilhante quando jovens, ficando mais escuras com a idade. Com sues bordos inteiros (sem divisões profundas), a menos que a planta esteja muito madura. Com inflorescências do tipo espádice que abriga as pequenas flores e os frutos são alongados, parecido com uma pequena espiga de milho verde, de casca composta por escamas hexagonais, como uma "pele" dura. Já sua polpa quando madura, é macio e comestível (mas só se estiver totalmente maduro, pois contém cristais de oxalato de cálcio que podem causar irritação na boca e garganta se consumido verde). O seu sabor é descrito como doce e tropical, semelhante a uma mistura de banana, abacaxi e manga.

Portanto é uma planta neotropical, perene, que apresenta fenestra nas folhas, sua inflorescência apresenta como uma espiga, o fruto poderá ser consumido apenas que estiver maduro. Essa planta não é comum frutificar em vaso. Deverá ser cultivada à meia-sombra. É bastante tolerante a baixas temperaturas. Com regas moderadas, podendo regar duas vezes por semana, sem encharcar o substrato.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Arismatales

Família: Araceae

Gênero: Monstera

Espécies: Monstera adansonii

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIE: Monstera adansonii

SINONÍMIA:  

Dracontium pertusum L. (basônimo) 

Monstera pertusa (L.) de Vriese 

PSEUDÔNIMO: planta queijo suíço, costela-de-adão mini, monstera janela, filodendro-monstera, monstera-do-amazonas, imbé-furado e folha-de-macaco.

FAMÍLIAAraceae

ORIGEM: nativa das florestas tropicais da América Central e do Sul (Brasil, Costa Rica, Panamá, Peru).

RAIZ: as raízes podem serem:

raízes subterrânea, fasciculada e ramificada;

raízes aéreas adventícias, que auxiliam na fixação a suportes (como árvores na natureza. 

CAULE: do tipo aéreo, trepador, volúvel, cilíndrico, esverdeado e com entrenós longos.   

FOLHAS: as folhas são simples, completas, pecioladas, possui fenestras, quanto a nervação paralelinérvea, de consistência coriácea, ovalada (oval e alongada), o ápice é truncada e a base é cordada, bordo inteiro, filotaxia alterna e de cloração verde-brilhante quando jovens, ficando mais escuras com a idade.

FOLHAS TÓXICAS: A mastigação ou ingestão das folhas pode causar irritação de mucosas, edema de lábios e garganta, náuseas e vômitos.

INFLORESCÊNCIAS: suas inflorescências do tipo espádice.

FLORES: flores muito pequenas.

FRUTOS: os frutos são simples, carnosos, do tipo baga, alongados, parecido com uma pequena espiga de milho verde, de casca composta por escamas hexagonais. O fruto verde é toxico.

PORTE: essa planta pode chegar até 20 metros de altura.

LUMINOSIDADE: meia sombra.

CATEGORIA: ornamental.

ÁGUA: o necessário sem encharcamento.

CLIMA: tropical e neotropical

CULTIVO: pode ser propagada facilmente por meio de estacas de caule. Basta cortar um pedaço do caule da planta com algumas folhas e colocá-las em um copo de água. Quando as raízes começarem a crescer, à estaca pode ser plantada em solo úmido e bem drenado.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental, paisagismo e jardins internos e externo sombreado e sol filtrado.

PROPAGAÇÃO:  por estacas e sementes.

PODA: pode-se fazer uma poda de contenção para limitar seu crescimento. Retire sempre as folhas velhas e secas a fim de conservar a planta limpa e saudável.

MÉTODO DE PROPAGAÇÃO OU REPLANTE: Multiplica-se por estacas obtidas por divisão de caule ascendente e espesso.

SUBSTRATO: terra de jardim, casca de pinus, croquete de coco, perlita, terra rica em nutrientes, carvão vegetal e pedaços de troncos.

FERTILIZAÇÃO: pode ser feita com uma mistura de solo bem drenante, que combine terra vegetal, areia e composto. 

CICLO DE VIDA: Perene.

HABITAT E ECOLOGIA: - Epífita ou hemiepífita, crescendo sob luz filtrada no sub-bosque. 

ADAPTAÇÕES: as fenestrações nas folhas podem otimizar a captação de luz e resistência a ventos fortes. 

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: é uma planta ornamental muito utilizada em jardins e pergolado, não é tolerante ao sal pleno ou sejam tem que ser filtrado, podendo ser cultivada em jardins interno e externo. Como também em árvores.

POLINIZAÇÃO: provavelmente por besouros – entomofilia.  

TOXIDADE: a fruta verde possui cristais de oxalato de cálcio que podem causar irritação na boca e garganta se consumido verde.

FOTOS: Foi fotografada na Floricultura Pátio, Avenida Venezuela, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.  

 

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=&familia=null&genero=&especie=&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=Monstera+adansonii&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 04 mar. 2025.

 

Disponível em: https://www.jardineiro.net/plantas/monstera-adansonii.html Acesso em 04 mar. 2025.

 

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 

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segunda-feira, 14 de abril de 2025

NEOREGELIA MARMORATA (Baker) L.B.Sm.

 



Bordo ligeiramente serrilhado

Neoregelia marmorata (Baker) L.B.Sm

Neoregelia marmorata (Baker) L.B.Sm. é uma planta da família botânica Bromeliaceae, conhecida popularmente como bromélia, originária da Mata Atlântica brasileira, especialmente dos Estados do Rio de Janeiro e Espirito Santo. Plantas geralmente epífitas, por vezes associadas a rochas ou terrestres, heliófilas ou ciófitas, propagando-se por estolão ou rizoma.

Suas raízes são normais, adventícias, aéreas, são aderentes (para fixação ao substrato); com seu caule aéreo, ereto, curto, encoberto pelas folhas em roseta ou mais raramente caule desenvolvido e o estolão algumas vezes presente. Já suas folhas são incompletas, sésseis, quanto a nervação paralelinérvea, de consistências coriácea, glabra, em forma de roseta aberta e achatada, forma do limbo linear, base trucada e ápice mucronada, filotaxia alterna. De coloração verde-clara com marmoreios vermelhos ou arroxeados, intensificados sob luz forte. Na sua superfície foliar apresenta tricomas absorventes (escamas epidérmicas típicas da família Bromeliaceae). Sua inflorescência é terminal, pluriflora, racemosa e do tipo espiga. Já as suas flores são sésseis, inseridas no centro da roseta (brácteas geralmente vermelhas). Suas flores são pequenas, tubulosas, de cor branca a lilás, pouco vistosas. A planta floresce uma vez na vida (monocárpica), morrendo após a floração. Seus frutos são simples, carnosos e baga.

Portanto, é uma bromélia, perene, epífita, lindíssima, imponente, elegante, e nativa do Brasil, que cresce em regiões tropicais úmidas. Possui folhas largas, inflorescências formam-se numa depressão no centro da planta, formando um receptáculo para recolher água, suas folhas que rodeiam as inflorescências são brilhantes, coloridas e cresce principalmente no bioma tropical úmido. Devido à sua beleza de suas folhagens e inflorescências, algumas espécies de Neoregelia e seus híbridos são cultivadas como plantas ornamentais.

    

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino:

Divisão:

Classe:

Subclasse:

Ordem:

Família: Bromeliaceae

Subfamília: Bromelioideae

Gênero: Neoregelia

Espécies: Neoregelia marmorata (Baker) L.B.Sm.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIE: Neoregelia marmorata (Baker) L.B.Sm.

SINONÍMIA:  Nidularium marmoratum Baker (nome anterior). 

ETIMOLOGIA: Neoregelia em homenagem ao botânico russo Eduard von Regel. Já marmorata vem do latim marmoratus (marmorizado), referente ao padrão das folhas. 

PSEUDÔNIMO: bromélia marmorizada  

FAMÍLIABromeliaceae

ORIGEM: Brasil (Mata Atlântica, principalmente estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo) 

RAIZ: suas raízes são normais, adventícias, aéreas, são aderentes (para fixação ao substrato).

CAULE: seu caule aéreo, ereto, curto, encoberto pelas folhas em roseta ou mais raramente caule desenvolvido e o estolão algumas vezes presente.

FOLHAS: Já suas folhas são incompletas, sésseis, quanto a nervação paralelinérvea, de consistências coriácea, glabra, em forma de roseta aberta e achatada, forma do limbo linear, seu bordo é ligeiramente serrilhado, base trucada e ápice mucronada, filotaxia alterna. De coloração verde-clara com marmoreios vermelhos ou arroxeados, intensificados sob luz forte. Na sua superfície foliar apresenta tricomas absorventes (escamas epidérmicas típicas da família Bromeliaceae).

INFLORESCÊNCIAS: com sua inflorescência terminal, pluriflora, racemosa e do tipo espiga.   

FLORES: já as suas flores são sésseis, inseridas no centro da roseta (brácteas geralmente vermelhas). Suas flores são pequenas, tubulosas, de cor branca a lilás, pouco vistosas. A planta floresce uma vez na vida (monocárpica), morrendo após a floração.

FRUTOS: seus frutos são simples, carnosos e baga.

PORTE: chegando aproximadamente até um metro e meio das raízes até o ápice da inflorescência da bromélia.

LUMINOSIDADE: sol difuso ou indireto.

CATEGORIA: planta ornamental.

ÁGUA: o necessário sem encharcamento.

CLIMA: tropical e neotropical

CULTIVO: terrestre ou raramente epífita.

UTILIZAÇÃO: planta ornamental, paisagismo e jardins internos e externo sombreado e sol filtrado.

PROPAGAÇÃO: por sementes ou estolhos (hastes laterais) que geram filhotes para propagação assexuada. 

SUBSTRATO: casca de pinus, croquete de coco, perlita, terra rica em nutrientes, carvão vegetal e pedaços de troncos.

FERTILIZAÇÃO: pode ser feita com uma mistura de solo bem drenante, que combine terra vegetal, areia e composto. 

CICLO DE VIDA: perene

HABITAT: é uma planta tropical, encontrada nos países da América Central e Sul, especialmente no Brasil. No Brasil, mais de 74% das espécies de bromélias só existem na Mata Atlântica e a família Bromeliaceae é a maior família de angiospermas neotropicais.

ECOLOGIA: a inserção de bromélias em florestas é importante para a recuperação dos processos ecológicos. As bromélias são conhecidas pela beleza de suas formas, cores e inflorescências.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: é uma planta ornamental muito utilizada em jardins e pergolado, não é tolerante ao sal pleno ou sejam tem que ser filtrado, podendo ser cultivada em jardins interno e externo.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros (ornitofilia). 

OBSERVAÇÃO: as bromélias não são criadouros preferenciais do mosquito da dengue, segundo o Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Por que as bromélias não são criadouros do mosquito da dengue? O acúmulo de água nas folhas da bromélia não favorece a reprodução do mosquito; o "suco" biológico resultante do acúmulo de água nas folhas da planta não favorece a reprodução do inseto; os estudos mostram que as bromélias não representam microhabitats para o desenvolvimento dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

O que são os principais criadouros do mosquito da dengue? São: baldes, pneus, caixas d'água abertas, garrafas, calhas, principalmente quando obstruídas que represam água, piscinas descobertas e não tratadas, sacolas plásticas e bebedouros de animais de estimação.

Para evitar a aproximação do mosquito, pode-se adicionar: Palha de madeira, Fibra de coco fina nos tanques das bromélias, triturado de restos de poda.

FOTOS: Foi fotografada na Floricultura Pátio, Avenida Venezuela, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.  

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/bromelias-nao-sao-focos-para-vetores-da-dengue  Acesso em 04 mar. 2025.

 

Disponível em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/institutodebotanica/wp-content/uploads/sites/235/2016/02/Bromeliaceae.pdf Acesso em 04 mar. 2025.

 

Disponível em: https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/511/Documentos/APAM_LC/APAMLC_Restinga.pdf Acesso em 04 mar. 2025.

 

FREITAS, L. Demografia populacional, variação genética e biologia reprodutiva de duas espécies raras e ameaçadas de extinção de Neoregelia (Bromeliaceae). Revista Botânica da Sociedade Linneana , Volume 192, Edição 4, abril de 2020, Páginas 787–802, https://doi.org/10.1093/botlinnean/boz110

 

STEFANINI, L. Morfologia da semente e desenvolvimento pós-seminal em cinco espécies de Bromeliaceae. Jaboticabal, Dissertação (mestrado) Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2013

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 

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