terça-feira, 29 de abril de 2025
domingo, 27 de abril de 2025
ALOCASIA CUCULLATA (Lour.) G. Don
Alocasia cucullata (Lour.) G. Don é uma planta herbácea da
família Araceae, nativa do Sudeste Asiático e se adaptou muito bem aqui no país
neotropical. Conhecida popularmente como orelha-de-elefante, máscara-africana, taro-ornamental.
É uma planta herbácea,
perene, de crescimento moderado, atingindo geralmente entre 40 cm a 1,5 metro de
altura. Raízes subterrânea, no início fasciculada e depois tuberosa e robusta,
responsável pelo armazenamento de nutrientes e propagação vegetativa do vegetal.
Caule aéreo, ereto, do tipo rizomatoso que armazena substancias nutritivas e
ramificado entre os nós.
Suas folhas são completas,
com pecíolo longo, ereto, suculento, no pecíolo também apresenta bainha, limbo cordiformes
a sagitadas, com ápice pontiagudo e a base cordiforme, bordo inteiro, coriáceas
e superfície brilhante. Com coloração verde-escura, com nervuras primárias e
secundárias bem marcadas por padrão peninérvea.
Inflorescência axilar,
pluriflora, racemosa do tipo espádice (estrutura carnosa central) envolvido por
uma espata foliácea, de coloração esverdeada a esbranquiçada. Com flores minúsculas,
unissexuais: flores femininas na base da espádice e masculinas na região
superior. Polinização geralmente por insetos. Apresenta fruto simples carnoso
do tipo bagas globosas, inicialmente verdes, tornando-se alaranjadas ou
vermelhas quando maduras. Contêm várias sementes.
Portanto é uma planta herbácea,
ornamental, tóxica contendo oxalato de cálcio e nativa do sudeste da Ásia. Trata-se
de uma planta de aspecto curioso e incomum, cultivada em regiões neotropicais, tropicais
e subtropicais. Pode ser cultivada em grupos formando maciços à meia-sombra,
bem como para jardineiras e vasos para interiores bem iluminados. Essa planta
não tolera geadas, contudo é capaz de rebrotar a partir dos rizomas.
Multiplica-se pelos rizomas tuberosos.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arismatales
Família: Araceae
Gênero: Alocasia
Espécie: Alocasia
cucullata (Lour.) G.Don
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIE: Alocasia cucullata (Lour.) G.Don
SINONÍMIA:
Arum cucullatum
Alocasia rugosa
Caladium cucullatum
Caladium rugosum
Colocasia cochleata
Colocasia cucullata
Colocasia rugosa
Panzhuyuia omeiensis
PSEUDÔNIMO: inhame-deformado, orelha-de-elefante
e máscara-africana.
FAMÍLIA: Araceae
ORIGEM: Sudeste asiático.
RAIZ: Raízes subterrânea, no início
fasciculada e depois tuberosa e robusta, responsável pelo armazenamento de
nutrientes e propagação vegetativa do vegetal.
CAULE: Caule aéreo, ereto, do tipo rizomatoso
que armazena substancias nutritivas e ramificado entre os nós.
FOLHAS: Suas folhas são completas, com pecíolo
longo, ereto, suculento, no pecíolo também apresenta bainha, limbo cordiformes
a sagitadas, com ápice pontiagudo e a base cordiforme, bordo inteiro, coriáceas
e superfície brilhante. Com coloração verde-escura, com nervuras primárias e
secundárias bem marcadas por padrão peninérvea.
INFLORESCÊNCIAS: Inflorescência axilar, pluriflora,
racemosa do tipo espádice (estrutura carnosa central) envolvido por uma espata
foliácea, de coloração esverdeada a esbranquiçada.
FLORES: Com flores minúsculas, unissexuais: flores
femininas na base da espádice e masculinas na região superior.
FRUTOS: fruto simples carnoso do tipo bagas
globosas, inicialmente verdes, tornando-se alaranjadas ou vermelhas quando
maduras. Contêm várias sementes.
PORTE: é uma planta herbácea perene, com
folhas grandes e decorativas, que pode atingir até 1,5 metro de altura.
LUMINOSIDADE: meia sombra.
CATEGORIA: plantas ornamentais.
ÁGUA: muita água
CLIMA: neotropical, tropical e
subtropical.
CULTIVO: é uma planta de fácil cultivo que
adora ambientes úmidos e luz indireta, mas não direta. O solo deve ser bem
drenado e rico em matéria orgânica, e a rega deve ser moderada, mantendo o
substrato úmido, mas sem encharcar.
UTILIZAÇÃO: é uma planta ornamental popularmente
utilizada na decoração de ambientes internos e externos, especialmente em
jardins sombreados.
PROPAGAÇÃO: através da divisão dos rizomas ou por estacas,
sendo a divisão de rizomas a forma mais comum. A divisão de rizomas é
ideal para a primavera e outono, e envolve separar as partes do rizoma com uma
faca ou pá e replantar em locais diferentes. As estacas, por outro lado,
podem ser feitas com folhas maduras e um pedaço do caule, que devem ser
cultivadas em vasos ou canteiros.
SUBSTRATO: solo fértil, rico em matéria
orgânica. Adubação: NPK, rico em P (fósforo). Ter cuidados com as folhas velhas
e amareladas devem ser retiradas para que não haja propagação de fungos e
bactérias.
FERTILIZAÇÃO: deve ser feita mensalmente durante a
estação de crescimento, preferencialmente com um fertilizante rico em
nitrogênio, diluído pela metade.
CICLO DE VIDA: perene
HABITAT: ela se desenvolve bem em solo úmido e
bem drenado, com luz indireta e brilhante.
ECOLOGIA: é uma erva e pode ser cultivadas
em vasos e aglomerado de terra.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: reside principalmente na sua
utilização como planta ornamental, sendo apreciada pela sua beleza e
exuberância, especialmente em jardins com sombra. No entanto, a planta
também é considerada valiosa para jardins que atraem polinizadores, devido às
suas flores incomuns que atraem insetos benéficos.
POLINIZADOR: Já as suas flores estão na espádice
e têm a capacidade de aquecer, liberando uma fragrância que atrai insetos
benéficos para polinizar a planta.
TOXIDADE: é tóxica para animais e
humanos. A ingestão ou o contato com a planta podem causar irritação,
coceira e, em casos mais graves, dificuldade para respirar e outros problemas
de saúde. A planta contém cristais de oxalato de cálcio, que podem causar
irritação na pele e mucosas.
FOTOS: Foto da Floricultura Pátio, Rua
João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/FichaPublicaTaxonUC/FichaPublicaTaxonUC.do?id=FB609319 Acesso em 04 mar. 2025.
Disponível em: https://www.nparks.gov.sg/florafaunaweb/flora/1/6/1632
Acesso em 04 mar. 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R.
R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados
de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
Boa Vista, Roraima -
Cidade mais bela do País! Venha conhecer!
#BoaVistaRoraimaBrasil
#RuahDeDeus!
... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com
sábado, 26 de abril de 2025
AECHMEA FASCIATA (Lindl.) Baker
Aechmea fasciata (Lindl.) Baker é uma planta epífita da
família Bromeliaceae, nativa do Brasil. Conhecida popularmente como
Bromélia-prateada ou Vaso-prateado devido às suas folhas características e de
coloração verde prata.
É uma planta herbácea,
perene, com crescimento em roseta, com raízes são aéreas, ramificadas,
pequenas, são fortes e resistentes, auxiliando na fixação da planta no
substrato. A principal função das raízes é a fixação, enquanto a absorção
de água e nutrientes ocorre principalmente pelas folhas. No entanto,
estudos recentes indicam que as raízes também podem contribuir para a absorção
de água e nutrientes, auxiliando no crescimento e desenvolvimento da planta.
Com o caule é herbáceo, aéreo, ereto, cilíndrico, com nós e entre nós e
ramificados (brotos laterais). Já as suas folhas são incompletas, sésseis,
paralelinérvea, coriácea, glabra, de forma linear, quanto ao bordo serrilhada,
com o ápice mucronado e a base truncada, rosulada formando uma roseta longas,
rígidas, arqueadas, de cor verde-acinzentada com listras prateadas e formando um
copo central que acumula água. Já a sua inflorescência terminal uniflora,
simples indefinida, formando espiga ereta e vistosa, com brácteas
rosa-arroxeadas e flores pequenas de cor azul ou rosa, que mudam para vermelho
conforme amadurecem. Sua floração ocorre uma vez na vida (planta monocárpica),
geralmente após 3–5 anos de crescimento. Com frutos carnoso, pequenas em forma
de bagas.
Portato, é uma planta
herbácea, perene, com crescimento em roseta. Folhas longas, prateadas e margens
serrilhadas. Formam um copo central que acumula água. Segundo o Instituto
Oswaldo Cruz (2023), a água que se acumula nas bromélias não é um bom ambiente
para o desenvolvimento de larvas do mosquito Aedes aegypti, que transmite a
dengue. Embora as bromélias possam reter água, essa água não é ideal para
o desenvolvimento do mosquito, pois possui um pH ácido e abriga outros
organismos que competem com as larvas.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Bromeliaceae
Gênero: Aechmea
Espécies: Aechmea
fasciata (Lindl.) Baker
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Aechmea fasciata (Lindl.) Baker
SINONÍMIA:
Aechmea fasciata var. flavivittata Reitz
Aechmea fasciata var. pruinosa Reitz
Aechmea fasciata var. purpurea (Guillon)
Mez
Aechmea hamata Mez
Aechmea leopoldii Baker
Billbergia
fasciata Lindl.
Billbergia
glazioviana Regel
Billbergia
rhodocyanea Lem.
Billbergia rhodocyanea var. purpurea Guillon
Hohenbergia
fasciata (Lindl.) Schult.
& Schult.f.
Hoplophytum
fasciatum (Lindl.)
Cerveja
Platyaechmea
fasciata (Lindl.)
LBSm. & WJKress
Tillandsia
bracteata Vell.
PSEUDÔNIMO: bromélia prateada.
FAMÍLIA: Bromeliaceae
ORIGEM: Mata atlântica do Rio de Janeiro,
Brasil.
RAIZ: as raízes são aéreas, pequenas, são
fortes e resistentes, auxiliando na fixação da planta no substrato. A
principal função das raízes é a fixação, enquanto a absorção de água e
nutrientes ocorre principalmente pelas folhas. No entanto, estudos
recentes indicam que as raízes também podem contribuir para a absorção de água
e nutrientes, auxiliando no crescimento e desenvolvimento da planta.
CAULE: com o caule é herbáceo, aéreo,
ereto, cilíndrico, com nós e entre nós e ramificados (brotos laterais).
FOLHAS: suas folhas são rosetadas,
infundibuliforme(s); com bainha foliar bem desenvolvidas, coriácea(s);
margens serreadas e ápice arredondados e base apiculados.
INFLORESCÊNCIAS: com suas inflorescências do tipo de
espiciforme, disposição da inflorescência excedendo a roseta foliar, posição do
pedúnculo na antese ereto, bráctea envolvendo o pedúnculo completamente e
raque densamente congesta.
FLORES: sua flor com pedicelo ausente, com
disposição das espiralada, sépalas parcialmente conatas, coloração das sépalas
rosa, simetria das sépalas assimétrica, ápices das sépalas mucronados, forma
das pétalas espatuladas, de coloração azulada.
FRUTOS: com frutos carnoso, pequenas em forma
de bagas e sementes são pequenas.
PORTE: chega até 40 centímetros.
LUMINOSIDADE: luz filtrada.
CATEGORIA: ornamental e tóxica.
ÁGUA: tome cuidado também com as regas
excessivas com a planta em locais de baixa luminosidade, para que a mesma não
pegue fungos ou chegue a apodrecer.
CLIMA: essa planta prospera em climas
tropicais e subtropicais.
CULTIVO: é uma planta fácil de cultivar, que se
adapta bem a ambientes internos e externos com boa luminosidade indireta e
irrigação moderada. Prefere substrato leve e bem drenado, e pode ser
fertilizada a cada dois meses.
UTILIZAÇÃO: usada como planta ornamental, seja em
ambientes interiores ou exteriores.
PROPAGAÇÃO: pode ser propagada através de
sementes e, em menor medida, através de mudas que surgem espontaneamente na
base da planta mãe ou de filhotes que se desenvolvem nas folhas. A
germinação das sementes exige luz e temperatura adequada, e o cuidado com a
umidade do substrato é fundamental.
SUBSTRATO: ideal é uma mistura que
ofereça boa drenagem e retenção de água e nutrientes. Uma combinação de
casca de pinus, areia de construção e húmus de minhoca é uma ótima
opção. Essa planta tem preferência a ambientes com boa luminosidade, mas
não sol forte, e aprecia umidade.
FERTILIZAÇÃO: ela precisa de fertilização para
crescer saudável. A fertilização deve ser feita a cada três meses com um
fertilizante universal ou para folhas verdes, especialmente durante a primavera
e outono. A planta também pode se beneficiar de fertilização
orgânica.
CICLO DE VIDA: tem um ciclo de vida monocárpico,
ou seja, floresce apenas uma vez e morre após a floração. No entanto,
antes de morrer completamente, a planta-mãe produz filhotes na base, que podem
ser removidos e replantados para continuar a espécie.
HABITAT E ECOLOGIA: é uma espécie endêmica do Estado
do Rio de Janeiro, e é epífita nativa do Brasil, especificamente da Mata
Atlântica, onde habita florestas pluviais. Cresce sobre outros vegetais,
utilizando-os como suporte, sem parasitá-los. A planta forma uma roseta
com folhas largas e listradas, que acumulam água, servindo como fonte de
alimento para alguns animais.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: as suas flores e os seus frutos
podem serem usados na produção de doces, geléias, sorvetes ou sucos, ou como
cerca-viva em áreas rurais.
POLINIZADOR: podem ser polinizadas pelo vento
(anemofilia) e animais (zoofilia), especialmente os morcegos
(quiropterofilia).
TOXIDADE: não é considerada tóxica para os seres
humanos ou animais domésticos.
FOTO: Foto da Floricultura Pátio, Rua João
de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://www.ioc.fiocruz.br/noticias/estudo-indica-que-bromelias-nao-constituem-focos-preferenciais-do-mosquito-da-dengue Acesso em 26 abril 2025.
Disponível em: https://images.cria.org.br/viewer/RBR00022021 Acesso em 26 abril 2025.
NEVES, B. et al.
Aechmea e gêneros relacionados (Bromelioideae, Bromeliaceae) no Parque Nacional
da Serra dos Órgãos, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 66 Jun 2015.
Disponíveis em https://doi.org/10.1590/2175-7860201566220 Acesso em 26 abril 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R.
R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados
de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com
TILLANDSIA USNEOIDES (L.) L.
Tillandsia usneoides (L.) L. é uma planta da família Bromeliaceae
e subfamília Tillandsioideae, com o nome popular de barba-de-pau,
musgo-espanhol, cabelo-de-velho, barba-de-velho.
É uma planta epífita,
aérea, não parasitária, com crescimento pendente, formando longas cortinas de
até 6 metros de comprimento. Com um sistema radicular ausente, suas raízes são
aéreas, tem função de suportes para galhos de árvores e outros substratos, são grampiformes,
curtos, ramificados e resistentes. Já seu caule é aéreo, fino, alongado,
ramificado, filiforme, ou seja, fino e semelhante a um fio, que permite à
planta se pendurar em ramos de árvores. Este caule é flexível e pode ter
até 50 cm de comprimento, com entrenós amplamente espaçados. Com folhas
incompleta, séssil, quanto a nervação paralelinérvea, coriácea, alternas, seu
bordo é liso, o ápice é acuminado e a base truncada, filiformes (em forma de
fio), curvadas, com até 6 cm de comprimento, na sua superfície recoberta por
tricomas peltados, especializados em absorver água e nutrientes da atmosfera. Inflorescências,
terminal, uniflora e racemosa do tipo espiga. Com flores pequenas (1–1,5 cm),
solitárias, de cor verde-amarelada ou azulada pálida, com três pétalas, florescendo
esporadicamente, principalmente na primavera ou verão, com aroma suave. Frutos
tipo seco, deiscentes, do tipo cápsulas alongadas, contendo sementes pequenas
com papus (estruturas plumosas) para dispersão pelo vento.
Essa planta tem sua fisiologia
e adaptações diferenciada para sobreviver em um ambiente hostil. Seu metabolismo
realiza o CAM (Metabolismo Ácido das Crassuláceas), adaptação que permite
absorver CO₂ à noite
para minimizar a perda de água. Possui tricomas que atuam como esponjas,
captando umidade do ar, orvalho e chuva, além de filtrar partículas de
nutrientes. Já a sua resistência é tolerante a secas temporárias, mas sensível
a poluição atmosférica e água salobra.
Portanto é uma planta
herbácea, segundo Instituto de Botânica de São Paulo (2015) a bromélia
epífita Tillandsia usneoides vem sendo utilizada como
bioindicadora universal por acumular altas concentrações de metais e apresentar
alterações nas escamas foliares quando expostas a ambientes poluídos.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Bromeliaceae
Subfamília: Tillandsioideae
Gênero: Tillandsia
Espécies: Tillandsia
usneoides (L.) L.
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Tillandsia usneoides (L.) L.
SINONÍMIA:
Renealmia usneoides L.
Tillandsia crinita Willd. ex Beer
Tillandsia filiformis Lodd. Cat. ex Schult.f.
Tillandsia trichoides Kunth
Tillandsia usneoides var. cretácea (Mez) Mez
Tillandsia usneoides var. ferrugínea (André) A.Cast.
Dendropogon usneoides (L.) Raf.
Strepsia usneoides (L.) Nutt. ex Steud.
PSEUDÔNIMO: barba-de-pau, musgo-espanhol,
cabelo-de-velho, barba-de-velho.
FAMÍLIA: Bromeliaceae
SUBFAMÍLIA: Tillandsioideae
ORIGEM: das regiões das Américas do sudeste
dos Estados Unidos (Virgínia ao Texas) até a Argentina.
RAIZ: suas raízes são aéreas, tem função de
suportes para galhos de árvores e outros substratos, são grampiformes, curtos,
ramificados e resistentes.
CAULE: aéreo, flexível e pode ter até 50 cm
de comprimento, com entrenós amplamente espaçados.
FOLHAS: com folhas incompleta, séssil,
quanto a nervação paralelinérvea, coriácea, alternas, seu bordo é liso, o ápice
é acuminado e a base truncada, filiformes (em forma de fio), curvadas, com até
6 cm de comprimento, na sua superfície recoberta por tricomas peltados,
especializados em absorver água e nutrientes da atmosfera.
INFLORESCÊNCIAS: terminal, uniflora e racemosa do tipo
espiga.
FLORES: flores pequenas, solitárias, de cor
amarelada, com três pétalas, florescendo esporadicamente, principalmente na
primavera ou verão, com aroma suave
FRUTOS: tipo seco, deiscentes, do tipo
cápsulas alongadas, contendo sementes pequenas com papus (estruturas
plumosas) para dispersão pelo vento.
PORTE: pendente pode chegar até metros de
altura. Planta herbácea anual, de pequeno porte (10–30 cm de altura), com
hábito suculento e crescimento prostrado a ereto.
LUMINOSIDADE: mantenha em local com boa
claridade, mas sem sol direto.
CATEGORIA: bioindicadora, ornamental
ÁGUA: tome cuidado também com as regas
excessivas com a planta em locais de baixa luminosidade, para que a mesma não
pegue fungos ou chegue a apodrecer.
CLIMA: essa planta prospera em climas
tropicais e subtropicais.
CULTIVO: é uma planta angiospérmica que cresce
sobre grandes árvores e em casa deve colocar em um suporte e ele se desenvolve
só. É cultivada em locais com boa luminosidade, mas sem luz solar direta, e
necessita de umidade regular, através de pulverizações ou imersões em
água. A planta também pode ser usada em decoração, como musgo natural para
orquídeas, ou para manter a umidade do ambiente.
UTILIZAÇÃO: para ornamentação e bioindicadores
biológico de poluição do ar.
PROPAGAÇÃO: é feita principalmente por divisão da
planta mãe ou por brotação. A planta também pode se propagar naturalmente,
com as sementes sendo levadas pelo vento e se alojando em outras árvores.
CICLO DE VIDA: anual
HABITAT E ECOLOGIA: é comum em locais úmidos e
sombreados, como sub-bosques, jardins, fendas de calçadas e vasos. Cresce em
solos ricos em matéria orgânica, muitas vezes como planta ruderal (espontânea
em ambientes antropizados). É uma bromélia epífita que se destaca pela sua
ecologia única. Ela não precisa de solo para crescer, absorvendo água e
nutrientes do ar através de suas folhas. A sua presença em árvores, rochas
ou outros suportes não a torna parasita, mas sim epífita, ou seja, ela se
beneficia da altura e do suporte, sem prejudicar a planta hospedeira.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: é uma planta com valor econômico
significativo devido ao seu uso ornamental, produção de fibras e potencial para
o biomonitoramento ambiental. Apesar de ter usos medicinais tradicionais,
a sua importância econômica está mais relacionada à sua beleza e
versatilidade.
POLINIZADOR: pelo vento e por animais (borboletas,
besouros, moscas e abelhas) servem como polinizadores.
TOXIDADE: é não tóxico para gatos e cães,
tornando-o uma escolha amigável para decoração de interiores. Esta planta
resistente prefere luz indireta e condições úmidas, prosperando em vários
ambientes internos.
FOTOS: Foto da Floricultura Pátio, Rua
João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev.,
2025.
REFERÊNCIAS:
Escamas anômalas em Tillandsia
usneoides (L.) L. (Bromeliaceae) expostas na Região Metropolitana de
Campinas, SP, Brasil, como marcadoras da poluição aérea. São Paulo:
Instituto de Pesquisas Ambientais, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2236-8906-18/RAD/2015 Acesso em 26 abril 2025.
Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/geral/ExibeFiguraFSIUC/ExibeFiguraFSIUC.do?idFigura=283952766 Acesso em março 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R.
R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados
de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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quinta-feira, 24 de abril de 2025
quarta-feira, 23 de abril de 2025
terça-feira, 22 de abril de 2025
AGLAONEMA ‘TROPICS LUCKIEST ROTUNDUM’
Aglaonema ‘tropics
Luckiest Rotundum’ é uma planta cultivar da espécie Aglaonema
commutatum, pertencente à família botânica Araceae. Essa variedade é
especialmente apreciada por sua folhagem ornamental e adaptabilidade a
ambientes internos.
É uma planta herbácea,
perene, de crescimento moderado, atingindo geralmente entre 30 cm e 60 cm de
altura. Com suas folhas alongadas, lanceoladas ou ovais, com padrões variegados
de cores que incluem verde, amarelo, rosa avermelhado e creme. A superfície é
brilhante, textura é coriácea e nervuras peninérveas de cor rosa. A cultivar
'Pseudobracteatum' destaca-se por suas brácteas (estruturas semelhantes a
folhas) que podem ser confundidas com folhas verdadeiras.
Com inflorescência em
espádices nas partes apicais da planta, envolvidos por uma espata, geralmente
de cor esverdeada ou branca. Já as suas flores são pequenas, discretas e pouco
vistosas, localizadas na espádice da inflorescência. Os seus frutos apresentam
em forma de Bagas que podem variar de cor conforme amadurecem, mas raramente
são produzidas em cultivo.
Portanto, o seu nome 'Pseudobracteatum'
refere-se às brácteas falsas que podem ser confundidas com folhas, uma
característica marcante dessa cultivar. É uma planta tóxica e se ingerida,
devido à presença de cristais de oxalato de cálcio, que podem causar irritação
na boca e no trato do sistema digestório. Sendo uma planta do bem, muito
popular para purificação do ar em ambientes internos, pois ajuda a remover
toxinas como formaldeído e benzeno.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arismatales
Família: Araceae
Gênero: Aglaonema
Espécie: Aglaonema
commutatum
CULTIVAR: Aglaonema
‘tropics Luckiest Rotundum’
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
NOME DO CULTIVAR: Aglaonema commutatum
'Pseudobracteatum'
PSEUDÔNIMO: Aglaonema, Café-de-salão-dourado.
FAMÍLIA: Araceae
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Sudeste Asiático (cultivar
desenvolvida para fins ornamentais).
PORTE: pode atingir até mais de 70 centímetros
de altura.
RAIZ: suas raízes são subterrâneas e
fasciculadas.
CAULE: são herbáceos, aéreo, ereto e
haste.
FOLHAS: as folhas são simples, alongadas,
lanceoladas ou ovais, filotaxia alterna, com padrões variegados de cores que
incluem verde, rosa, amarelo, branco e creme. A superfície é brilhante, textura
é coriácea e nervuras penimerveas cor de rosa. A cultivar 'Pseudobracteatum'
destaca-se por suas brácteas que podem ser confundidas com folhas verdadeiras,
brilhantes e no ápice. Suas folhas formam um verde escuro, roseta lindíssima de
coloração que vai do verde ao vermelho intenso.
INFLORESCÊNCIA: Suas inflorescências são axilares,
pluriflora, simples indefinidas com forma de
espata e espádice de coloração verde brilhante e tem importância
ornamental.
FLORES: são discretas, com uma folha
modificada que envolve um tipo de espiga. Nessa formação alongada estão as
várias florzinhas.
FRUTOS: são monospérmicos, carnoso, bagas e
hesperídeo (cítrico) que podem variar de cor conforme amadurecem, mas raramente
são produzidas em cultivo.
LUMINOSIDADE: deve ser exposto ao sol, meia-sombra e
sol difuso.
ÁGUA: precisa de água quando estivar muito
seco.
CLIMA: Tropical de altitude, Subtropical
e Temperado.
CULTIVO: no cultivo, deve observar a
luz indireta ou sombra parcial. Evitar exposição direta ao sol, que pode
queimar as folhas. Aceita uma temperatura entre 18°C e 25°C. Não tolera
temperaturas abaixo de 15°C. Já as suas regas devem manter o solo úmido, mas
sem encharcamento. Reduzir a rega no inverno. E a umidade preferencialmente
alta, com umidade relativa do ar, sendo ideal para banheiros ou ambientes com
umidificadores. O seu solo deverá ser bem drenado, rico em matéria orgânica
(por exemplo, mistura de turfa, perlita e composto).
CRESCIMENTO: planta de crescimento rápido, gosta de
solos super drenado.
UTILIZAÇÃO: planta ornamental.
PROPAGAÇÃO: Multiplica-se facilmente por
sementes e eventualmente por separação de brotações laterais, ocasionais do
caule e estacas.
CATEGORIA: folhagens.
OBSERVAÇÃO: É UMA PLANTA TÓXICA - Todas as
partes da planta são venenosas se ingeridas. O contato com folhas e seiva pode
causar irritação da pele e dos olhos ou reação alérgica.
FOTOS: Foto da Floricultura Pátio, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://www.gajagarden.com.br/aglaonema-tropics-luckiest-rotundum-p15-rara-planta-natural/?srsltid=AfmBOoo6aBOPtCL19QN3rp1fTCFfSPq4SIeSGdiQTopx952i1tGVjRLB
Acesso em 01 março 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R.
R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados
de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.
Boa Vista, Roraima -
Cidade mais bela do País! Venha conhecer!
#BoaVistaRoraimaBrasil
....por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com