Monstera
adansonii Schott é uma planta da família botânica Araceae, com o nome popular
costela-de-adão e monstera ceriman. É uma planta semi-herbácea, rizomatosa.
Originária do México. Possui folhas grandes, recortadas perfuradas chamada de
fenestras (servem para que as folhas que ficam na parte de cima da planta
permitam que a luz passe por elas e chegue nas folhas mais baixas) e com
coloração verde escura e muito brilhante. De grande valor ornamental nos
jardins internos e externos.
Essa
planta possui raízes aéreas e subterrânea; caule aéreo, trepador e volúvel;
folhas de textura fina, flexível, rígida, delicada e de coloração
verde-brilhante quando jovens, ficando mais escuras com a idade. Com sues
bordos inteiros (sem divisões profundas), a menos que a planta esteja muito
madura. Com inflorescências do tipo espádice que abriga as pequenas flores e os
frutos são alongados, parecido com uma pequena espiga de milho verde, de casca
composta por escamas hexagonais, como uma "pele" dura. Já sua polpa
quando madura, é macio e comestível (mas só se estiver totalmente maduro,
pois contém cristais de oxalato de cálcio que podem causar irritação na boca e
garganta se consumido verde). O seu sabor é descrito como doce e
tropical, semelhante a uma mistura de banana, abacaxi e manga.
Portanto
é uma planta neotropical, perene, que apresenta fenestra nas folhas, sua
inflorescência apresenta como uma espiga, o fruto poderá ser consumido apenas
que estiver maduro. Essa planta não é comum frutificar em vaso. Deverá ser
cultivada à meia-sombra. É bastante tolerante a baixas temperaturas. Com regas moderadas,
podendo regar duas vezes por semana, sem encharcar o substrato.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arismatales
Família: Araceae
Gênero: Monstera
Espécies: Monstera
adansonii
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIE: Monstera
adansonii
SINONÍMIA:
Dracontium
pertusum
L. (basônimo)
Monstera
pertusa
(L.) de Vriese
PSEUDÔNIMO: planta queijo
suíço, costela-de-adão mini, monstera janela, filodendro-monstera,
monstera-do-amazonas, imbé-furado e folha-de-macaco.
FAMÍLIA: Araceae
ORIGEM: nativa das
florestas tropicais da América Central e do Sul (Brasil, Costa Rica, Panamá,
Peru).
RAIZ: as raízes podem
serem:
raízes
subterrânea, fasciculada e ramificada;
raízes
aéreas adventícias, que auxiliam na fixação a suportes (como árvores na
natureza.
CAULE: do tipo aéreo,
trepador, volúvel, cilíndrico, esverdeado e com entrenós longos.
FOLHAS: as folhas são
simples, completas, pecioladas, possui fenestras, quanto a nervação
paralelinérvea, de consistência coriácea, ovalada (oval e alongada), o ápice é
truncada e a base é cordada, bordo inteiro, filotaxia alterna e de cloração
verde-brilhante quando jovens, ficando mais escuras com a idade.
FOLHAS
TÓXICAS: A
mastigação ou ingestão das folhas pode causar irritação de mucosas, edema de
lábios e garganta, náuseas e vômitos.
INFLORESCÊNCIAS: suas inflorescências
do tipo espádice.
FLORES: flores muito
pequenas.
FRUTOS: os frutos são
simples, carnosos, do tipo baga, alongados, parecido com uma pequena espiga de
milho verde, de casca composta por escamas hexagonais. O fruto verde é toxico.
PORTE: essa planta pode
chegar até 20 metros de altura.
LUMINOSIDADE: meia sombra.
CATEGORIA: ornamental.
ÁGUA: o necessário sem
encharcamento.
CLIMA: tropical e
neotropical
CULTIVO: pode ser propagada
facilmente por meio de estacas de caule. Basta cortar um pedaço do caule da
planta com algumas folhas e colocá-las em um copo de água. Quando as raízes
começarem a crescer, à estaca pode ser plantada em solo úmido e bem drenado.
UTILIZAÇÃO: planta ornamental,
paisagismo e jardins internos e externo sombreado e sol filtrado.
PROPAGAÇÃO: por estacas e sementes.
PODA: pode-se fazer
uma poda de contenção para limitar seu crescimento. Retire sempre as folhas
velhas e secas a fim de conservar a planta limpa e saudável.
MÉTODO
DE PROPAGAÇÃO OU REPLANTE: Multiplica-se por estacas obtidas por divisão de
caule ascendente e espesso.
SUBSTRATO: terra de jardim,
casca de pinus, croquete de coco, perlita, terra rica em nutrientes, carvão
vegetal e pedaços de troncos.
FERTILIZAÇÃO: pode ser feita
com uma mistura de solo bem drenante, que combine terra vegetal, areia e composto.
CICLO
DE VIDA: Perene.
HABITAT
E ECOLOGIA: -
Epífita ou hemiepífita, crescendo sob luz filtrada no sub-bosque.
ADAPTAÇÕES: as fenestrações nas
folhas podem otimizar a captação de luz e resistência a ventos fortes.
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA: é
uma planta ornamental muito utilizada em jardins e pergolado, não é tolerante
ao sal pleno ou sejam tem que ser filtrado, podendo ser cultivada em jardins
interno e externo. Como também em árvores.
POLINIZAÇÃO: provavelmente por
besouros – entomofilia.
TOXIDADE: a fruta verde possui
cristais de oxalato de cálcio que podem causar irritação na boca e garganta se
consumido verde.
FOTOS: Foto da Floricultura Pátio, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: https://www.jardineiro.net/plantas/monstera-adansonii.html Acesso em 04 mar.
2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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