Tetradenia
riparia
(Hochst.) Codd é uma planta da família Lamiaceae, arbusto da Botswana. É
conhecida popularmente no Brasil como pluma-de-névoa ou falsa mirra (por causa
de suas flores minúsculas, que recobrem totalmente o galho da floração) ou
pau-de-incenso, (por causa de seu perfume, o que a faz ser confundida com a
mirra (Commiphora myrrha).
É um arbusto
ou subarbusto aromático, podendo atingir até 3 metros de altura. Possui raízes
subterrânea, axial e ramificada. Com seu caule aéreo, haste ou lenhoso, ramificado,
com textura fibrosa e recoberto por tricomas (pelos) glandulares que conferem
aroma característico. Já as suas folhas são simples, opostas, formato ovado a
cordado (em forma de coração), margem serrilhada, superfície pubescente e
coloração verde-clara. Com inflorescência simples indefinida, axilar e apical,
pluriflora e do tipo racemo. Suas flores são pequenas, tubulares, dispostas em
inflorescências terminais densas (cachos). Corola branca, rosada ou lilás, com
estames longos e vistosos. Florescem no inverno e início da primavera. Com fruto
simples, seco, indeiscente, do tipo aquênios pequenos, contendo sementes
diminutas.
Portanto,
é uma planta nativa da África Austral e Oriental (África do Sul, Botswana, Moçambique
e Madagascar). Tem preferência por margens de rios, encostas úmidas e áreas de
savana. Adapta-se a solos bem drenados e climas tropicais/subtropicais. É polinizado por abelhas e borboletas. Muito
resistente a secas após estabelecida, sendo útil para controle de erosão. Usada
na medicina tradicional na infusão das suas folhas e raízes, sendo indicada
para tratar febre, tosse, diarreia, dores de estômago e infecções
respiratórias. Em Moçambique, é empregada contra malária, por possui propriedades
antimicrobiana, anti-inflamatória, antifúngica e inseticida (devido a óleos
essenciais como fenchona, limoneno e cubebeno). É uma
planta rica em óleos essenciais, diterpenos (ripariol), flavonoides e taninos,
propagando-se por sementes ou estacas.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiliales
Família: Lamiaceae
Subfamília:
Nepetoideae
Gênero: Tetradenia
Espécies:
Tetradenia riparia (Hochst.) Codd
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
NOME
CIENTÍFICO: Tetradenia
riparia (Hochst.) Codd
PSEUDÔNIMO: pluma-de-névoa
ou falsa mirra e mirra.
FAMÍLIA: Lamiaceae
CICLO
DE VIDA:
perene.
RAIZ: suas raízes são
subterrâneas, axiais e ramificadas.
CAULE: caule aéreo, haste ou
lenhoso, ramificado, com textura fibrosa e recoberto por tricomas (pelos)
glandulares que conferem aroma característico.
FOLHAS: folhas
pecioladas, simples, suculentas, lanceolada, dentada a cremada, peninérvea,
filotaxia oposta e muitos tricomas na face superior e inferior.
INFLORESCÊNCIAS: inflorescência
simples indefinida, axilar e apical, pluriflora e do tipo racemo.
FLORES: Suas flores são
pequenas, tubulares, dispostas em inflorescências terminais densas (cachos).
Corola branca, rosada ou lilás, com estames longos e vistosos. Florescem no
inverno e início da primavera.
FRUTOS: com seus frutos
simples, seco, indeiscente, do tipo aquênios pequenos, contendo sementes
diminutas.
ORIGEM: continente Africano
especialmente os países como África do Sul, Botswana, Moçambique e Madagascar.
PORTE: chega atingir 04
metros de altura.
LUMINOSIDADE: sol pleno,
Meia-sombra e sol difuso.
ÁGUA: precisa de água
quando estivar muito seco.
CLIMA: subtropical, tropical
e semiárido.
CULTIVO: de crescimento
rápido, gosta de solos super drenado.
UTILIZAÇÃO: suculenta ornamental
e medicinal.
PROPAGAÇÃO: por estacas e
sementes.
CATEGORIA: suculentas, folhagens
e medicinal.
SUBSTRATO: substrato para
plantas ornamentais. E se plantar no jardim é só misturar com terra de jardim.
As suas sementes germinam com facilidade nos jardins.
FERTILIZAÇÃO: é uma planta
muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e sol pleno, na
germinação, Depois, é só deixar, que ela se desenvolve muito bem. Pode usar o
MPK – 10, 10, 10. O plantio da semente deverá ser no período chuvoso.
HABITAT
E ECOLOGIA: essa
planta cresce em áreas ripárias (margens de rios e córregos), encostas de
colinas, florestas secas e savanas com clima estacional, onde há períodos de
chuva e seca bem definidos. É sensível a geadas, preferindo locais sem frio
intenso. Essa planta é uma espécie ecologicamente e culturalmente
significativa, com adaptações que a tornam versátil em diferentes ambientes. No
entanto, seu potencial invasivo requer manejo cuidadoso em regiões não
nativas.
REPRODUÇÃO:
Sexuada é
uma espécie dioica (com flores masculinas e outros com flores. femininas)
ESTRATÉGIAS
DE PROPAGAÇÃO:
Reprodução
rápida: cresce até 80 cm por ano e pode florescer no primeiro ano de vida.
Mecanismos
de dispersão: propaga-se facilmente por estacas (enraízam rapidamente) e
sementes, o que a torna potencialmente invasiva em regiões não nativas, como
partes do Brasil.
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA:
Essa
planta possui relevância econômica em diversos setores, tanto pela sua
versatilidade ornamental quanto pelas propriedades medicinais e industriais
encontrada nela. Abaixo estão os principais aspectos econômicos associados a
esta espécie, como: uso ornamental e paisagismo (jardins e parques), adaptação
climática pelo seu rápido crescimento e tolera solos secos, sendo ideal para
jardins xerófilos (pouca necessidade de água) e regiões subtropicais,
aplicações medicinais e farmacêuticas, contribuição para a agricultura
sustentável, biopesticidas, polinização e um grande potencial na indústria de
perfumaria e conservação de alimentos.
POLINIZADOR: suas flores
atraem abelhas nativas como a jataí, promovendo a polinização de culturas e
fortalecendo ecossistemas agrícolas.
TOXIDADE: não é toxica e tem
propriedades repelentes ou bioinseticida.
FOTOS: Foi fotografada
na Floricultura Pátio, Avenida Venezuela, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev.
2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: https://dev-fitoterapia.pantheonsite.io/etnobotanica?combine=Tetradenia%20riparia Acesso em 04 mar. 2025.
Disponível
em: https://herbariomfs.uepa.br/colecao-biocultural/mirra-exsicata Acesso em 04 mar.
2025.
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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