sábado, 26 de abril de 2025

AECHMEA FASCIATA (Lindl.) Baker







 

Aechmea fasciata (Lindl.) Baker é uma planta epífita da família Bromeliaceae, nativa do Brasil. Conhecida popularmente como Bromélia-prateada ou Vaso-prateado devido às suas folhas características e de coloração verde prata.

É uma planta herbácea, perene, com crescimento em roseta, com raízes são aéreas, ramificadas, pequenas, são fortes e resistentes, auxiliando na fixação da planta no substrato. A principal função das raízes é a fixação, enquanto a absorção de água e nutrientes ocorre principalmente pelas folhas. No entanto, estudos recentes indicam que as raízes também podem contribuir para a absorção de água e nutrientes, auxiliando no crescimento e desenvolvimento da planta. Com o caule é herbáceo, aéreo, ereto, cilíndrico, com nós e entre nós e ramificados (brotos laterais). Já as suas folhas são incompletas, sésseis, paralelinérvea, coriácea, glabra, de forma linear, quanto ao bordo serrilhada, com o ápice mucronado e a base truncada, rosulada formando uma roseta longas, rígidas, arqueadas, de cor verde-acinzentada com listras prateadas e formando um copo central que acumula água. Já a sua inflorescência terminal uniflora, simples indefinida, formando espiga ereta e vistosa, com brácteas rosa-arroxeadas e flores pequenas de cor azul ou rosa, que mudam para vermelho conforme amadurecem. Sua floração ocorre uma vez na vida (planta monocárpica), geralmente após 3–5 anos de crescimento. Com frutos carnoso, pequenas em forma de bagas.

Portato, é uma planta herbácea, perene, com crescimento em roseta. Folhas longas, prateadas e margens serrilhadas. Formam um copo central que acumula água. Segundo o Instituto Oswaldo Cruz (2023), a água que se acumula nas bromélias não é um bom ambiente para o desenvolvimento de larvas do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue. Embora as bromélias possam reter água, essa água não é ideal para o desenvolvimento do mosquito, pois possui um pH ácido e abriga outros organismos que competem com as larvas. 

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Poales

Família: Bromeliaceae

Gênero: Aechmea

Espécies: Aechmea fasciata (Lindl.) Baker

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIES: Aechmea fasciata (Lindl.) Baker

SINONÍMIA:  

Aechmea fasciata var. flavivittata Reitz

Aechmea fasciata var. pruinosa Reitz

Aechmea fasciata var. purpurea (Guillon) Mez

Aechmea hamata Mez

Aechmea leopoldii Baker

Billbergia fasciata Lindl.

Billbergia glazioviana Regel

Billbergia rhodocyanea Lem.

Billbergia rhodocyanea var. purpurea Guillon

Hohenbergia fasciata (Lindl.) Schult. & Schult.f.

Hoplophytum fasciatum (Lindl.) Cerveja

Platyaechmea fasciata (Lindl.) LBSm. & WJKress

Tillandsia bracteata Vell.

PSEUDÔNIMO: bromélia prateada.

FAMÍLIABromeliaceae

ORIGEM: Mata atlântica do Rio de Janeiro, Brasil.

RAIZ: as raízes são aéreas, pequenas, são fortes e resistentes, auxiliando na fixação da planta no substrato. A principal função das raízes é a fixação, enquanto a absorção de água e nutrientes ocorre principalmente pelas folhas. No entanto, estudos recentes indicam que as raízes também podem contribuir para a absorção de água e nutrientes, auxiliando no crescimento e desenvolvimento da planta. 

CAULE:  com o caule é herbáceo, aéreo, ereto, cilíndrico, com nós e entre nós e ramificados (brotos laterais).  

FOLHAS: suas folhas são rosetadas, infundibuliforme(s); com bainha foliar bem desenvolvidas, coriácea(s); margens serreadas e ápice arredondados e base apiculados.

INFLORESCÊNCIAS: com suas inflorescências do tipo de espiciforme, disposição da inflorescência excedendo a roseta foliar, posição do pedúnculo na antese ereto, bráctea envolvendo o pedúnculo completamente e raque densamente congesta.

FLORES: sua flor com pedicelo ausente, com disposição das espiralada, sépalas parcialmente conatas, coloração das sépalas rosa, simetria das sépalas assimétrica, ápices das sépalas mucronados, forma das pétalas espatuladas, de coloração azulada.

FRUTOS: com frutos carnoso, pequenas em forma de bagas e sementes são pequenas.  

PORTE: chega até 40 centímetros.

LUMINOSIDADE: luz filtrada.

CATEGORIA: ornamental e tóxica.

ÁGUA: tome cuidado também com as regas excessivas com a planta em locais de baixa luminosidade, para que a mesma não pegue fungos ou chegue a apodrecer.

CLIMA: essa planta prospera em climas tropicais e subtropicais. 

CULTIVO: é uma planta fácil de cultivar, que se adapta bem a ambientes internos e externos com boa luminosidade indireta e irrigação moderada. Prefere substrato leve e bem drenado, e pode ser fertilizada a cada dois meses. 

UTILIZAÇÃO: usada como planta ornamental, seja em ambientes interiores ou exteriores.

PROPAGAÇÃO:  pode ser propagada através de sementes e, em menor medida, através de mudas que surgem espontaneamente na base da planta mãe ou de filhotes que se desenvolvem nas folhas. A germinação das sementes exige luz e temperatura adequada, e o cuidado com a umidade do substrato é fundamental. 

SUBSTRATO: ideal é uma mistura que ofereça boa drenagem e retenção de água e nutrientes. Uma combinação de casca de pinus, areia de construção e húmus de minhoca é uma ótima opção. Essa planta tem preferência a ambientes com boa luminosidade, mas não sol forte, e aprecia umidade. 

FERTILIZAÇÃO: ela precisa de fertilização para crescer saudável. A fertilização deve ser feita a cada três meses com um fertilizante universal ou para folhas verdes, especialmente durante a primavera e outono. A planta também pode se beneficiar de fertilização orgânica.  

CICLO DE VIDA: tem um ciclo de vida monocárpico, ou seja, floresce apenas uma vez e morre após a floração. No entanto, antes de morrer completamente, a planta-mãe produz filhotes na base, que podem ser removidos e replantados para continuar a espécie.

HABITAT E ECOLOGIA: é uma espécie endêmica do Estado do Rio de Janeiro, e é epífita nativa do Brasil, especificamente da Mata Atlântica, onde habita florestas pluviais. Cresce sobre outros vegetais, utilizando-os como suporte, sem parasitá-los. A planta forma uma roseta com folhas largas e listradas, que acumulam água, servindo como fonte de alimento para alguns animais. 

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: as suas flores e os seus frutos podem serem usados na produção de doces, geléias, sorvetes ou sucos, ou como cerca-viva em áreas rurais. 

POLINIZADOR:  podem ser polinizadas pelo vento (anemofilia) e animais (zoofilia), especialmente os morcegos (quiropterofilia). 

TOXIDADE: não é considerada tóxica para os seres humanos ou animais domésticos.

 

FOTO: Foto da Floricultura Pátio, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil.

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://www.ioc.fiocruz.br/noticias/estudo-indica-que-bromelias-nao-constituem-focos-preferenciais-do-mosquito-da-dengue Acesso em 26 abril 2025.

 

Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=5&genero=Aechmea&especie=fasciata&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 26 abril 2025.

 

Disponível em: https://images.cria.org.br/viewer/RBR00022021  Acesso em 26 abril 2025.

 

NEVES, B. et al. Aechmea e gêneros relacionados (Bromelioideae, Bromeliaceae) no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 66 Jun 2015. Disponíveis em https://doi.org/10.1590/2175-7860201566220 Acesso em 26 abril 2025.

 

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 

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... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com

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