Clusia weddelliana Planch. & Triana é uma planta da família Clusiaceae, conhecida popularmente como Clusia, e nativa da região neotropical que vai da Florida (USA) até o extremo sul do Rio Grande do Sul no Brasil. Segundo o INHOTIM, encontra-se também nos “Biomas Amazonia e Cerrado”.
É uma planta de raízes
aéreas e subterrânea do tipo ramificada, pivotantes e adventícia (raízes
que surgem em partes da planta que não são normalmente associadas à produção de
raízes, como os caules ou as folhas). Seu caule aéreo, lenhoso ou herbáceo e ramificado.
Já as suas folhas são completas, apresentam pecíolos, nervura peninérvea, de
consistência suculenta, glabra, lisa, obovada, coriácea, apresentam canais secretores
inconspícuos e alterna. Com inflorescência axilar e terminal, uniflora, simples
indefinidas, formando cacho. E as flores são pedunculadas, cíclicas,
diclamídea, andrógena, polistêmones, hipógena, dialissépala, persistente,
actinomorfa, dialipétala, pentâmera, persistente, actinomorfa, rosácea e
prefloração valvar reduplicada. Segundo BARROSO et al (1999:125) seus
frutos são persistentes, fruto seco, deiscentes, cápsula septada, com cinco
sementes ariladas.
Portanto,
a Clusia weddelliana é uma planta perene, nativa das regiões
neotropicais e apresenta folhas rígidas, brilhantes e em forma de gota, flores
vermelhas e listras brancas, é uma planta dióica, ou seja, apresenta plantas
macho e fêmea separada, pode apresentar um porte de arbusto ou arvoreta,
podendo atingir seis metros de altura se não for podada, deve ser cultivada sob
sol pleno ou meia-sombra, com solo fértil e leve, regas periódicas e adubação
rica em nitrogênio.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Clusiaceae
Gênero: Clusia
Espécies: Clusia
weddelliana Planch. & Triana
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Clusia weddelliana Planch. & Triana
VARIEDADES:
Clusia weddelliana Planch. & Triana
Clusia weddelliana
variegatus
PSEUDÔNIMO: Clusia
FAMÍLIA: Clusiaceae
ORIGEM: região neotropical
RAIZ: de raízes aéreas e subterrânea do tipo
ramificada, pivotantes e adventícia. Tem raízes agressivas, portanto não é
recomendado que seja plantada próximo a encanamentos, fossas, paredes, muros e
calçadas.
CAULE: caule aéreo, lenhoso ou herbáceo e
ramificado.
FOLHAS: suas folhas são completas,
apresentam pecíolos, nervura peninérvea, de consistência suculenta, glabra,
lisa, obovada, coriácea, apresentam canais secretores inconspícuos e alterna.
Coloração verde e parte branca devido a sua variegação (Clusia weddelliana
variegatus).
INFLORESCÊNCIAS: é axilar ou terminal, uniflora,
simples indefinidas, formando cacho.
FLORES: são pedunculadas, cíclicas,
diclamídea, andrógena, polistêmones, hipógena, dialissépala, persistente,
actinomorfa, dialipétala, pentâmera, persistente, actinomorfa, rosácea e
prefloração valvar reduplicada.
FRUTOS: segundo BARROSO et al
(1999:125) seus frutos são persistentes, fruto seco, deiscentes, cápsula
septada, com cinco sementes ariladas.
PORTE: pode atingir até 6 metros de altura,
dependendo do cultivo e da poda.
LUMINOSIDADE: sol pleno ou sol filtrado.
CATEGORIA: ornamental e paisagismo no Brasil
e no mundo.
ÁGUA: só quando estiver muto seca.
CLIMA: tropical e subtropical.
CULTIVO: em solo areno-argiloso para facilitar
a drenagem. Sugestão de mistura: uma parte de terra comum de jardim, 01 parte
de composto orgânico ou pó de fibra de coco, 01 parte de terra e carvão
vegetal e 01 parte de areia.
UTILIZAÇÃO:
PROPAGAÇÃO: por sementes e estacas (é o melhor
método para essa planta)
SUBSTRATO: pode usar substrato para suculentas
ou para plantas ornamentais com muito pedaços de carvão vegetal, a base de
turfa e casca de pinus moída, isso se estiver em vasos. Em solo, é só plantar e
aguardar o desenvolvimento da planta.
FERTILIZAÇÃO: não é muito exigente, aplicar de
01 a 03 colheres de sopa de NPK, fórmula 10-10-10 longe das raízes.
CICLO DE VIDA: perene
HABITAT: área de restingas, litoral, jardins,
praças e parques.
ECOLOGIA: é uma planta que armazenam água
nas folhas para sobreviver à seca; têm uma seiva de cor creme amarelada; são
plantas enfermeiras, ou seja, abrigam outras plantas em seus galhos, ramos e
troncos e podem crescer na água, onde as raízes se adaptam e desenvolvem raízes
aquáticas.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA:
POLINIZADOR: na sua polinização, atraem
diversos polinizadores, como abelhas, baratas, besouros e moscas, que visitam
as espécies em busca de resina, pólen ou néctar.
CUIDANDOS: deve receber uma boa iluminação terra úmida,
mas sem encharcar e adubada frequentemente, principalmente após o inverno.
TOXIDADE: é uma planta tóxica, especialmente
para animais de estimação. As folhas e outras partes da planta contêm
substâncias que podem causar irritação gastrointestinal nos animais e crianças.
FOTOS: Foto da Floricultura Pátio, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.
REFERÊNCIAS:
BARROSO, G. M. et al.
FRUTOS E SEMENTES – MORFOLOGIA APLICADA À SISTEMÁTICA DE DICOTILEDÔNEA. Viçosa:
UFV, 1999, p. 125.
Disponível em: https://ala-bie.sibbr.gov.br/ala-bie/species/284059#classification Acesso em 04 mar. 2025.
Disponível em: https://www.inhotim.org.br/territorios-tematicos/ser-do-cerrado/especies/clusia/ Acesso em 04 mar. 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R.
R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados
de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
Boa Vista, Roraima -
Cidade mais bela do País! Venha conhecer!
#BoaVistaRoraimaBrasil
#RuahDeDeus!
... por AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário