Costus amazonicus (Loes.) J.F.Macbr. é uma espécie
herbácea com distribuição neotropical pertencente à família botânica Costaceae.
Trata-se de uma planta perene, que nasce e cresce em touceiras ou tufos, ou que
tem vários caules saindo da mesma raiz.
Essa planta possui raízes
subterrânea, tuberosa e ramificada. Com seu caule ereto, espiralado que cresce
em forma de espiral (helicoidal), carnoso e suculento que armazena água, sendo
adaptado a ambientes úmidos, podendo atingir de 01 a 02 metros de altura. Já as
suas folhas são inteiras, simples, invaginantes, peninérvea, coriácea, pilosa,
alternas espiraladas e coloração verde esmeralda a verde jade. Com
inflorescência terminal, com brácteas imbricadas, nectário linear, pluriflora,
simples, indefinidas formando uma espiga de brácteas imbricada. Com suas flores
são diferentes, adaptadas, possui nectários no ovário. No entanto, os seus
frutos são simples, seco, deiscentes, pequenos, capsulados e sementes pequenas
e numerosas.
Portanto, é uma espécie de
planta pertencente à família Costaceae, também conhecida como família
dos gengibres ornamentais. De ocorrência em áreas pouco sombreadas e a pleno
sol, em solos seco ou úmido, sem excesso de água. Já os seus habitats, com os
domínios fitogeográficos da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e
Pantanal. Habita também as vegetações de floresta ciliar, floresta de terra
firma, floresta estacional semidecidual, floresta ombrófila, palmeiral,
restinga e savana amazônica. Conhecida popularmente pela sua utilidade na
medicina popular amazônica. A infusão das folhas é usada como diurética, contra
anemia, amenorreias, inflamação dos rins, diabete, cálculo renal e catarro
vesical e da bexiga.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Lilipsida
Ordem: Gingiberales
Família: Costaceae
Gênero: Costus
L., 1753
Espécies: Costus
amazonicus (Loes.) J.F.Macbr.
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Costus amazonicus (Loes.) J.F.Macbr.
PSEUDÔNIMO: cana-de-macaco ou cana-do-brejo.
FAMÍLIA: Costaceae
ORIGEM: encontrada na floresta Amazônica,
América do Sul (Brasil e Peru), e Sudeste Asiático.
RAIZ: suas raízes são rizomatosas e possuem
propriedades terapêuticas tradicionalmente utilizadas na medicina popular. Possui rizomas carnudos que armazenam
nutrientes e compostos bioativos usados na medicina para tratamento de
inflamações, infecções e problemas digestivos. Com aroma e sabor levemente aromático.
CAULE: seu caule é ereto, espiralado que
cresce em forma de espiral (helicoidal), carnoso e suculento que armazena água,
sendo adaptado a ambientes úmidos, podendo atingir de 01 a 02 metros de altura,
dependendo das condições de cultivo da planta, de coloração verde brilhante e
textura levemente pubescente ou lisa.
FOLHAS: as folhas são inteiras, simples,
invaginantes, peninérvea, coriácea, pilosa, alternas espiraladas e coloração
verde esmeralda a verde jade. Também apresenta folhas dispostas em espiral
que surgem ao longo do caule, com formato lanceolado (alongado e pontiagudo) e
com suas brácteas vistosas.
INFLORESCÊNCIAS: inflorescência terminal, com
brácteas imbricadas, nectário linear, pluriflora, simples, indefinidas formando
uma espiga de brácteas imbricada.
FLORES: suas flores são diferentes, adaptadas,
possui nectários no ovário, sésseis, acíclica, monoclamídea, andrógena, de coloração
róseas com brácteas vermelho-escuras.
FRUTOS: os seus frutos são simples, seco, deiscentes,
pequenos, capsulados que se desenvolvem após a polinização das flores. É uma
cápsula trivalvar (abrem-se em três partes valvas para liberar as sementes) de
formato ovoide a oblongo, alongados, de coloração amarronzados ou alaranjados na
sua maturidade e superfície lisa ou levemente rugosa.
SEMENTES: suas sementes são pequenas e numerosas.
Cada fruto contém múltiplas sementes pretas ou marrom-escuras, envoltas em um
arilo fibroso.
DISPERSÃO: as suas sementes são liberadas quando
o fruto se abre, sendo espalhadas por anemocoria ou zoocoria.
PORTE: de 01 a 02 metros de altura.
LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado
CATEGORIA: planta ornamental, paisagística e
medicinal.
ÁGUA: precisa de água com ou sem
encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.
CLIMA: tropical a neotropical.
CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas,
mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca
água.
UTILIZAÇÃO: é uma planta ornamental e medicinal.
PROPAGAÇÃO: por rizomas e sementes.
SUBSTRATO: para plantas ornamentais em
vasos, é só planta na terra do jardim. Essa planta nasce e cresce em touceiras
ou tufos, ou que tem vários caules saindo da mesma raiz.
FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica
e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e sol pleno. Depois, é só
deixar, que ela se desenvolve muito bem. Pode usar o MPK – 10, 10, 10 ou restos
de folhagens e adubo orgânico.
CICLO DE VIDA: perene
HABITAT E ECOLOGIA: - é uma planta nativa da região
Amazônica, América do Sul e Sudeste Asiático. Adapta-se a climas tropicais e
subtropicais, sendo comum em jardins brasileiros como planta ornamental. Essa
planta encontra-se em vegetações como florestas de terra firme na Amazônia.
Sendo muito valorizada como planta ornamental devido à folhagem decorativa e
flores vistosas.
Sua importância ecológica
está na rede trófica que esta planta sustenta populações de polinizadores, que
são vitais para a biodiversidade amazônica e na sua reprodução. Sem esses
polinizadores, a produção de frutos e sementes seria comprometida.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: essa planta tem seu potencial
econômico vinculado à biodiversidade amazônica, especialmente em nichos de
medicina natural, ornamentação e biotecnologia.
POLINIZADOR: suas flores adaptadas à
polinização por animais. Seus principais polinizadores na natureza incluem: o
beija-flores (Trochilidae), as abelhas (Hymenoptera) e borboletas
(Lepidoptera).
CURIOSIDADE: Algumas espécies de Costus são
autocompatíveis, mas a polinização cruzada (por animais) aumenta a diversidade
genética desse grupo de vegetais.
FOTOS: Foto da Floricultura Pátio, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://veggybanana.wordpress.com/2019/05/21/cana-do-brejo/ Acesso
em 04 mar. 2025.
Disponível em: https://www.nparks.gov.sg/florafaunaweb/flora/1/8/1862 Acesso em 04 mar. 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R.
R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados
de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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