Anthurium crystallinum Linden & André é uma planta da família
Araceae Juss., perene e herbácea, conhecida por suas folhas verde-escuras e
aveludadas. É nativa da América Central e do Sul, que vai do Panama ao
Peru.
É um subarbusto epífito ou terrestre, perene, com caule curto (até 25 cm) e raízes grossas. Suas raízes são subterrâneas e aéreas. As raízes subterrâneas são fasciculadas e ramificadas. Já as raízes aéreas servem mais de suporte para a espécie. Seu caule é aéreo, ereto, curto e espesso, de hábito semi-epífita ou terrestre, geralmente recoberto por catáfilos (brácteas protetoras) secos e fibrosos à medida que a planta envelhece.
Com folhas completa, pecíolo normal, nervação peninérvea, coriácea,
pilosa, quanto a forma do limbo cordiforme, quanto ao bordo inteiro com bordas
brancas, ápice do limbo agudo e a base cordada e filotaxia alterna.
As folhas do Anthurium crystallinum apresentam coloração verde escura com
aspecto aveludado. As nervuras das folhas são verdes claras ao longo das
nervuras principais, com a superfície inferior de um verde muito mais claro do
que o topo da lâmina.
A superfície da folha
apresenta uma textura aveludada, verde-escura com veias branco-prateadas
contrastantes. Já o sinus (marcas) geralmente aberto, mas algumas formas
apresentam sinus. Na face inferior é mais clara, com manchas avermelhadas.
Suas inflorescências são
axilares, pluriflora, simples indefinida em forma de espádice, a espata é lanceolada,
verde com tons vermelho-violeta, 7–9 cm de comprimento. Já a espádice é amarela,
cilíndrico, 9–12 cm, com aroma suave durante a antese. Com suas flores minúsculas,
hermafroditas que estão agrupadas ao longo da espádice. Cada flor possui ovário
com um carpelo, anteras com quatro estruturas produtoras de pólen, estigma receptivo
durante a fase feminina da antese, seguido pela liberação de pólen na fase
masculina.
Com seus frutos são
simples carnosos em forma de bagas ovóides, brancas com tons violeta, até 1 cm
de comprimento.
Portanto, é uma planta herbácea,
perene, com folhas decorativa, nativo do América Central e do sul, encontrado
no Brasil das regiões nordeste até o sul do Brasil, na Mata Atlântica. É uma
planta espetacular que cresce naturalmente como epífita e que é imperdível para
colecionadores.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Alismatales
Família: Araceae Juss.
Gênero: Anthurium Schott
Espécie: Anthurium
crystallinum Linden & André
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Anthurium crystallinum Linden
& André
SINONÍMIA: Anthurium killipianum e A.
crystallinum f. peltifolium.
PSEUDÔNIMO: conhecido como antúrio.
FAMÍLIA: Araceae Juss.
ORIGEM: nativa da América Central e do
Sul.
RAIZ: suas raízes são subterrâneas e aéreas.
As raízes subterrâneas são fasciculadas e ramificadas. Já as raízes aéreas servem
mais de suporte para a espécie.
CAULE: Seu caule é aéreo, ereto, curto e
espesso, de hábito semi-epífita ou terrestre, geralmente recoberto por
catáfilos (brácteas protetoras) secos e fibrosos à medida que a planta
envelhece.
FOLHAS: com a sua folha completa,
peciolada, nervação peninérvea, coriácea, pilosa, quanto a forma do limbo
cordiforme, quanto ao bordo inteiro com bordas brancas, ápice do limbo agudo e
a base cordada e filotaxia alterna.
INFLORESCÊNCIAS: Suas inflorescências são axilares,
pluriflora, simples indefinida em forma de espádice, a espata é lanceolada,
verde com tons vermelho-violeta, 7–9 cm de comprimento. Já a espádice é amarela,
cilíndrico, 9–12 cm, com aroma suave durante a antese.
FLORES: om suas flores minúsculas,
hermafroditas que estão agrupadas ao longo da espádice. Cada flor possui ovário
com um carpelo, anteras com quatro estruturas produtoras de pólen, estigma receptivo
durante a fase feminina da antese, seguido pela liberação de pólen na fase
masculina.
FRUTOS: Com seus frutos são simples carnosos
em forma de bagas ovóides, brancas com tons violeta, até 1 cm de comprimento.
PORTE: é uma planta que possui comprimento de até 30
centímetro de altura em plantas adultas, mas pode ficar parcialmente oculto
pelas bases foliares densas e diâmetro de espessura de 02–03 centímetros, com
entrenós curtos, especialmente em plantas jovens.
LUMINOSIDADE: luz abundante de forma indireta.
CATEGORIA: planta ornamental e etnobotânica.
ÁGUA: essa planta deve ser manter o
substrato minimamente húmido durante a primavera-verão (altura de crescimento).
Deixar o substrato secar entre regas durante o outono-inverno.
CLIMA: tropica e neotropical.
CULTIVO: essa planta prefere luz difusa,
substrato bem drenado (mistura de turfa, perlita e casca de coco) e alta
umidade. Sensível a seca e poluição do ar.
UTILIZAÇÃO: planta ornamental, paisagismo e
jardins internos e externo sombreado e sol filtrado.
PROPAGAÇÃO: por estacas e sementes.
SUBSTRATO: casca de pinus, croquete de coco,
perlita, terra rica em nutrientes, carvão vegetal e pedaços de troncos.
FERTILIZAÇÃO: pode ser feita com uma mistura de
solo bem drenante, que combine terra vegetal, areia e composto.
CICLO DE VIDA: perene
HABITAT: encontradas em florestas tropicais
úmidas, como epífito em árvores ou sobre rochas.
ECOLOGIA: para a melhoria da qualidade do
ar, pois remove toxinas ambientais e aumenta a umidade do ambiente.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: é uma planta ornamental muito
popular na decoração de interiores, mas com importância econômica para os
colecionadores e vendedores.
IMPORTÂNCIA
ORNAMENTAL: as suas grandes folhas com veias prateadas e o seu requinte fazem
dela uma planta muito atraente por sua beleza e resistência tornam-na uma
escolha popular para quem quer adicionar um toque de exotismo à sua casa.
POLINIZADOR: o polinizador atua na reprodução
sexuada da espécie garantindo a reprodução e a diversidade de espécies, aumenta
a produção de frutos, evita a redução da biodiversidade impactando o equilíbrio
ecológico de um ecossistema. Os principais polinizadores desta planta são insetos
e morcegos.
TOXIDADE: é uma planta tóxica para humanos e
animais se ingerida. Em caso de intoxicação deverá procurar o médico e se
for o animal deverá procurar o veterinário.
ETNOBOTÂNICA: na medicina tradicional, suas raízes
são empregadas para alívio de dores articulares, embora estudos científicos
sejam limitados para essa planta.
FOTOS: Foto da Floricultura Pátio, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/geral/ExibeFiguraFSIUC/ExibeFiguraFSIUC.do?idFigura=97307431
Acesso em 04 mar. 2025.
Disponível em: https://powo.science.kew.org/results?
Acesso em 04 mar. 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R.
R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados
de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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