Neoregelia marmorata (Baker) L.B.Sm
Neoregelia marmorata (Baker) L.B.Sm. é uma planta da
família botânica Bromeliaceae, conhecida popularmente como bromélia,
originária da Mata Atlântica brasileira, especialmente dos Estados do Rio de
Janeiro e Espirito Santo. Plantas geralmente epífitas, por vezes associadas a
rochas ou terrestres, heliófilas ou ciófitas, propagando-se por estolão ou
rizoma.
Suas raízes são normais,
adventícias, aéreas, são aderentes (para fixação ao substrato); com seu caule aéreo,
ereto, curto, encoberto pelas folhas em roseta ou mais raramente caule
desenvolvido e o estolão algumas vezes presente. Já suas folhas são incompletas,
sésseis, quanto a nervação paralelinérvea, de consistências coriácea, glabra,
em forma de roseta aberta e achatada, forma do limbo linear, base trucada e
ápice mucronada, filotaxia alterna. De coloração verde-clara com marmoreios
vermelhos ou arroxeados, intensificados sob luz forte. Na sua superfície foliar
apresenta tricomas absorventes (escamas epidérmicas típicas da família Bromeliaceae).
Sua inflorescência é terminal, pluriflora, racemosa e do tipo espiga. Já as
suas flores são sésseis, inseridas no centro da roseta (brácteas geralmente
vermelhas). Suas flores são pequenas, tubulosas, de cor branca a lilás, pouco
vistosas. A planta floresce uma vez na vida (monocárpica), morrendo após a
floração. Seus frutos são simples, carnosos e baga.
Portanto,
é uma bromélia, perene, epífita, lindíssima, imponente, elegante, e nativa do
Brasil, que cresce em regiões tropicais úmidas. Possui folhas largas, inflorescências
formam-se numa depressão no centro da planta, formando um receptáculo para
recolher água, suas folhas que rodeiam as inflorescências são brilhantes, coloridas
e cresce principalmente no bioma tropical úmido. Devido à sua beleza de suas
folhagens e inflorescências, algumas espécies de Neoregelia e seus
híbridos são cultivadas como plantas ornamentais.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Bromeliaceae
Subfamília: Bromelioideae
Gênero: Neoregelia
Espécies: Neoregelia
marmorata (Baker) L.B.Sm.
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIE: Neoregelia marmorata (Baker) L.B.Sm.
SINONÍMIA: Nidularium marmoratum Baker
(nome anterior).
ETIMOLOGIA: Neoregelia em homenagem ao
botânico russo Eduard von Regel. Já marmorata vem do latim marmoratus
(marmorizado), referente ao padrão das folhas.
PSEUDÔNIMO: bromélia marmorizada
FAMÍLIA: Bromeliaceae
ORIGEM: Brasil (Mata Atlântica,
principalmente estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo)
RAIZ: suas raízes são normais, adventícias,
aéreas, são aderentes (para fixação ao substrato).
CAULE: seu caule aéreo, ereto, curto,
encoberto pelas folhas em roseta ou mais raramente caule desenvolvido e o estolão
algumas vezes presente.
FOLHAS: Já suas folhas são incompletas,
sésseis, quanto a nervação paralelinérvea, de consistências coriácea, glabra,
em forma de roseta aberta e achatada, forma do limbo linear, seu bordo é
ligeiramente serrilhado, base trucada e ápice mucronada, filotaxia alterna. De
coloração verde-clara com marmoreios vermelhos ou arroxeados, intensificados
sob luz forte. Na sua superfície foliar apresenta tricomas absorventes (escamas
epidérmicas típicas da família Bromeliaceae).
INFLORESCÊNCIAS: com sua inflorescência terminal,
pluriflora, racemosa e do tipo espiga.
FLORES: já as suas flores são sésseis,
inseridas no centro da roseta (brácteas geralmente vermelhas). Suas flores são pequenas,
tubulosas, de cor branca a lilás, pouco vistosas. A planta floresce uma vez na
vida (monocárpica), morrendo após a floração.
FRUTOS: seus frutos são simples, carnosos e
baga.
PORTE: chegando aproximadamente até um metro
e meio das raízes até o ápice da inflorescência da bromélia.
LUMINOSIDADE: sol difuso ou indireto.
CATEGORIA: planta ornamental.
ÁGUA: o necessário sem encharcamento.
CLIMA: tropical e neotropical
CULTIVO: terrestre ou raramente epífita.
UTILIZAÇÃO: planta ornamental, paisagismo e
jardins internos e externo sombreado e sol filtrado.
PROPAGAÇÃO: por sementes ou estolhos (hastes
laterais) que geram filhotes para propagação assexuada.
SUBSTRATO: casca de pinus, croquete de coco,
perlita, terra rica em nutrientes, carvão vegetal e pedaços de troncos.
FERTILIZAÇÃO: pode ser feita com uma mistura de
solo bem drenante, que combine terra vegetal, areia e composto.
CICLO DE VIDA: perene
HABITAT: é uma planta tropical, encontrada nos
países da América Central e Sul, especialmente no Brasil. No Brasil, mais de
74% das espécies de bromélias só existem na Mata Atlântica e a família
Bromeliaceae é a maior família de angiospermas neotropicais.
ECOLOGIA: a inserção de bromélias em
florestas é importante para a recuperação dos processos ecológicos. As
bromélias são conhecidas pela beleza de suas formas, cores e inflorescências.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: é uma planta ornamental muito
utilizada em jardins e pergolado, não é tolerante ao sal pleno ou sejam tem que
ser filtrado, podendo ser cultivada em jardins interno e externo.
POLINIZADOR: a polinização pode ser
pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros
(ornitofilia).
OBSERVAÇÃO:
as bromélias não são criadouros preferenciais do mosquito da dengue, segundo o
Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Por que as bromélias não são criadouros do
mosquito da dengue? O acúmulo de água nas folhas da bromélia não favorece a
reprodução do mosquito; o "suco" biológico resultante do acúmulo de
água nas folhas da planta não favorece a reprodução do inseto; os estudos
mostram que as bromélias não representam microhabitats para o desenvolvimento
dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
O que são
os principais criadouros do mosquito da dengue? São: baldes, pneus, caixas
d'água abertas, garrafas, calhas, principalmente quando obstruídas que represam
água, piscinas descobertas e não tratadas, sacolas plásticas e bebedouros de
animais de estimação.
Para evitar a aproximação do
mosquito, pode-se adicionar: Palha de madeira, Fibra de coco fina nos
tanques das bromélias, triturado de restos de poda.
FOTOS: Foto da Floricultura Pátio, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/bromelias-nao-sao-focos-para-vetores-da-dengue Acesso em 04 mar. 2025.
Disponível em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/institutodebotanica/wp-content/uploads/sites/235/2016/02/Bromeliaceae.pdf Acesso em 04 mar. 2025.
Disponível em: https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/511/Documentos/APAM_LC/APAMLC_Restinga.pdf Acesso em 04 mar. 2025.
FREITAS, L. Demografia
populacional, variação genética e biologia reprodutiva de duas espécies raras e
ameaçadas de extinção de Neoregelia (Bromeliaceae). Revista
Botânica da Sociedade Linneana , Volume 192, Edição 4, abril de 2020,
Páginas 787–802, https://doi.org/10.1093/botlinnean/boz110
STEFANINI, L. Morfologia
da semente e desenvolvimento pós-seminal em cinco espécies de Bromeliaceae.
Jaboticabal, Dissertação (mestrado) Universidade Estadual Paulista, Faculdade
de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2013
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R.
R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados
de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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