sexta-feira, 18 de abril de 2025

CALADIUM CLAVATUM var. RUBICUNDUM

 





Caladium clavatum ‘Rubicundum’ é uma variedade do Caladium bicolor var. Rubicundum Engler é uma planta da família Araceae, originária da região neotropical da Floresta Amazônica que inclui os países como Brasil, Suriname, Equador, Colômbia e Venezuela.

O Caladium clavatum ‘Rubicundum’ é uma planta exótica com raiz subterrânea e ramificada, O cormo é uma estrutura subterrânea arredondada, semelhante a um bulbo, responsável pelo armazenamento de nutrientes permite que a planta sobreviva em condições adversas (como seca ou frio), entrando em dormência e rebrotando quando as condições melhoram. Durante o crescimento ativo, as raízes fibrosas sustentam a folhagem exuberante da cultivar ‘Rubicundum’, conhecida por suas cores vibrantes. Já suas folhas grandes, completa, peciolada, bainha na base do pecíolo, forma de cordiformes ou sagitada, nervuras paralelinérveas, limbo inteiro, apresentam manchas rosa-choque nas folhas verde-escuras à roxa e nervuras do limbo roxas. Pecíolo, longo, ereto, emergindo diretamente do cormo (órgão de armazenamento subterrâneo). Já a sua inflorescência é típica das Araceae, com uma espádice (estrutura floral central) envolto por uma espata (bráctea colorida), porém as flores são geralmente insignificantes comparadas à folhagem.

Por fim é uma planta herbácea, tóxica, das regiões neotropical, conhecido popularmente como caládio, com uma inflorescência em espádice (estrutura floral central) envolto por uma espata (bráctea colorida), porém as flores são geralmente insignificantes comparadas à folhagem linda e deslumbrantes.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae 

Divisão: Magnoliophyta 

Classe: Liliopsida  

Ordem: Alismatales 

Família: Araceae 

Gênero: Caladium 

Espécie: Caladium clavatum 

Cultivar: ‘Rubicundum 

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIE: Caladium clavatum 

CULTIVAR: ‘Rubicundum   

PSEUDÔNIMO: Caládio  

FAMÍLIAAraceae

ORIGEM: gênero Caladium é nativo de regiões tropicais das Américas, especialmente da Bacia Amazônica (Brasil, Colômbia, etc.). 

RAIZ: suas raízes são subterrâneas e ramificadas.

CAULE: o cormo é uma estrutura subterrânea arredondada, semelhante a um bulbo, responsável pelo armazenamento de nutrientes permite que a planta sobreviva em condições adversas (como seca ou frio), entrando em dormência e rebrotando quando as condições melhoram. Durante o crescimento ativo, as raízes fibrosas sustentam a folhagem exuberante da cultivar ‘Rubicundum’, conhecida por suas cores vibrantes.

FOLHAS: já as suas folhas são grandes, completa, peciolada, com bainha na base do pecíolo, forma de cordiformes ou sagitada, nervuras paralelinérveas, limbo inteiro, apresentam manchas rosa-choque nas folhas verde-escuras à roxa e nervuras do limbo roxas. Pecíolo, longo, ereto, emergindo diretamente do cormo (órgão de armazenamento subterrâneo).

INFLORESCÊNCIAS: a inflorescência é típica das Araceae, apical, pluriflora, simples indefinida, do tipo espádice (estrutura floral central) envolto por uma espata (bráctea colorida), porém as flores são geralmente insignificantes comparadas à folhagem.

FLORES: suas flores são sésseis, acíclica, aclamídea e monoicas com flores distintas: 

Flores femininas: localizada na base da espádice. Com ovário súpero, unicarpelar ou trilocular. Já o estigma sésseis, discoides ou ligeiramente lobados, com superfície úmida para captura de pólen. Ocorrendo ausência de perianto (flores desprovidas de pétalas ou sépalas).

Flores masculinas: estão situadas no ápice das femininas. Com estames fusionados formando sinandrios (fusão dos estamos de 3–8 estames). Anteras poricidas, liberando grãos de pólen por poros. Já a sua floração ocorre principalmente no verão ou em períodos quentes e úmidos. Essa inflorescência dura de 02 a 03 dias, com a espata abrindo parcialmente durante a noite para expor as flores femininas e, posteriormente, as masculinas. A planta faz isso, para evitar a autofecundação.

PORTE: depende do cultivo, geralmente cresce até 50 centímetros.

LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado.

CATEGORIA: folhagens e planta ornamental 

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento.

CLIMA: neotropical, tropical.

CULTIVO: de crescimento rápido, gosta de solos super drenado.

UTILIZAÇÃO: é uma planta ornamental e toxica.

PROPAGAÇÃO: multiplica-se facilmente por sementes e eventualmente por separação de tubérculos.

SUBSTRATO: para plantas ornamentais, rico em material orgânico e superdrenado.

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente desenvolvem-se em ambiente com muita umidade.

CICLO DE VIDA: perene

HABITAT E ECOLOGIA:  é uma planta perene, originárias das florestas tropicais e subtropicais da América do Sul (floresta amazônica). Ele prefere ambiente com bastante umidade e claridade, mas sem sol forte direto.  Preferem calor, umidade e luz solar por poucas horas durante o dia. Podem ser cultivados em ambientes externos, evitando sol forte diretamente na planta.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: O cormo permite que a planta sobreviva em condições adversas (como seca ou frio), entrando em dormência e rebrotando quando as condições melhoram. 

Durante o crescimento ativo, as raízes fibrosas sustentam a folhagem exuberante da cultivar ‘Rubicundum’, conhecida por suas cores vibrantes.  A vendo dos caladiuns são antes da dormência.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia), insetos (Entomofilia) e pássaros (ornitofilia).

 

PLANTIO: o córneo deve ser enterrado a mais ou menos 08 cm de profundidade, com as gemas voltadas para cima. 

PODRIDÃO: é um cultivar sensível a excesso de água; o solo deve ser drenável para evitar apodrecimento. 

MULTIPLICAÇÃO: a multiplicação deverá ser dividido o córneo (com pelo menos uma gema por segmento) no fim do período de dormência. 

TOXIDADE: é uma planta tóxica. Ela contém oxalato de cálcio, um composto químico que pode causar reações adversas no organismo. 

FOTOS: Foto da Floricultura Pátio, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.   


REFERÊNCIAS:

 

TEIXEIRA, M.L  e VENDRUSCOLO, A.C. ANÁLISE DA TOXICIDADE DE CALADIUM BICOLOR DURANTE O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DE GALLUS GALLUS POR MEIO DO HET-CAM Disponível em: https://publicacoes.ifc.edu.br/index.php/micti/article/download/3628/2973/11084  Acesso em 04 mar. 2025.

 

Disponível em: https://powo.science.kew.org/taxon/urn:lsid:ipni.org:names:77135975-1 Acesso em 04 mar. 2025.

 

Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=&idsFilhosAlgas=&idsFilhosFungos=&lingua=&grupo=&familia=null&genero=&especie=&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=Caladium+bicolor+var.+pictum+Kunth&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica Acesso em 04 mar. 2025.

 

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

 

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